quarta-feira, 1 de março de 2017

Quiz 01: PORT. - 3ª Série (Ens. Médio)

Quiz 01: PORTUGUÊS - 3ª Série (Ens. Médio)
Quiz 01: PORTUGUÊS - 3ª Série (Ens. Médio)

01
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

É preciso fechar a torneira

Com a água cada vez mais escassa e cara, está na hora de começar a economizar

    Aquele banho gostoso e demorado, de lavar a alma, pode ter seus dias contados. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), se os altos padrões atuais de consumo de água não diminuírem, em 2025 dois terços da humanidade dificilmente terão acesso a uma água 100% saudável. À medida que a população do planeta cresce, o consumo doméstico e industrial também aumenta. Mas a água é finita: tem-se tornado um recurso raro e caro. Na contramão de suas próprias necessidades, o homem vem poluindo rios e destruindo nascentes por meio de desmatamento e queimadas.

    De acordo com a organização Mundial de Saúde (OMS), dos 3% da água potável do mundo, o homem só tem acesso a 0,007%. Pior é que nem isso pode ser totalmente usado: deve-se deixar intocada uma quantidade suficiente para sustentar os ecossistemas e suas biodiversidades, gerar energia e manter espaços livres para navegação. [...]

No Texto, no trecho “À medida que a população do planeta cresce, o consumo doméstico e industrial também aumenta.” (1° parágrafo), a expressão estabelece com a oração seguinte uma relação de

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02
(SPAECE). Leia os textos abaixo.

Texto 1

Os direitos dos animais

    O mundo animal vive uma verdadeira revolução. Não, não é uma cena de ficção [...] Trata-se, sim, de uma rebelião lenta e gradual, mas que a cada dia ganha mais adeptos humanos no mundo. Esse crescente exército luta para que os animais não sejam mais assassinados, torturados ou privados de sua liberdade só para alimentar ou divertir o homem. Sua principal arma: a lei. Batalham para que a mesma legislação que defende os direitos humanos seja aplicada aos animais, incluindo os seus parágrafos e artigos prevendo punições legais para quem desrespeitar os direitos fundamentais dos bichos.

    A questão é polêmica: enquanto uns acham que essa legislação jamais será estendida aos animais, pois eles são irracionais e nunca poderão ser comparados ao homem; outros afirmam o contrário, argumentando que são seres vivos, dotados de inteligência e sensibilidade e, como tal, não podem continuar sendo submetidos às atrocidades humanos. Discussões à parte, o fato é que hoje nem mesmo a ciência e a filosofia conseguem dar munição para ajudar o primeiro grupo a vencer essa guerra, ao contrário de alguns anos atrás.

Planeta, ag. 2009. ed. 443.


Texto 2

Combate ao tráfico de animais silvestres

    O Ibama e a Polícia Federal estão trabalhando juntos no combate ao tráfico de animais e à biopirataria. A estimativa tanto do Ibama quanto de ambientalistas com relação à preservação da fauna silvestre brasileira é a de que mais de 38 milhoes de espécimes sejam levadas do país a cada ano através de portos e aeroportos. O tráfico é um dos fatores que aumentam o risco de extinção de diversas espécies. Ao intensificar a fiscalização, a Polícia Federal anunciou a criação de delegacias especializadas em crimes contra o ambiente e patrimônio histórico nos 27 estados brasileiros. As novas delegacias contarão com agentes especializados em bloquear furto da biodiversidade do país.

VEJA, 12 nov. 2003.

A respeito da garantia de liberdade dos animais, esses textos apresentam informações

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03
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

Horóscopo – o canal certo

Data estelar: Marte ingressa no signo de Touro; Lua é quarto crescente no signo de Virgem.

    Enquanto isso, aqui na Terra a grande confusão de nossos dias não se resolve com dinheiro, mas pelo estabelecimento de bons relacionamentos, privilegiando a cooperação mútua e colaboração. Há mais vida à disposição, vida mais abundante, mas acontece que esta só se manifesta de forma harmoniosa circulando através de grupos de pessoas e não individualmente. Quanto mais as pessoas se isolam e tentam distinguir-se umas das outras, separando-se e distanciando-se, mais destrutiva seria para elas essa vida mais abundante, mais confusas se tornam suas experiências também. O estabelecimento de laços de cooperação fornece o canal adequado para essa vida mais abundante, expressando-se como bem-estar, felicidade e prosperidade.

Correio Braziliense, 31/maio/2009

A ideia defendida nesse texto é que

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04
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

Atento Rapazote

    “Eram os primeiros anos do século passado, e aquele agente dos correios, recémchegado de Maceió, foi recebido na cidade com admiração que misturava espanto e reverência, pois, de acordo com os comentários que logo correram, tratava-se de pessoa de vasto conhecimento, homem de muitas letras, um sábio. Por ser tudo isso, certamente, não foi hostilizado por seu jeito esquisito de se vestir e pela aparência amalucada que lhe davam os cabelos compridos sempre em desalinho. (...) A figura estranha trazia, também, idéias que iam muito além dos morros em redor da cidade. As discussões na casa do Pão-sem-miolo despertavam interesse cada vez maior entre a rapaziada, a maioria estudantes de um colégio recém-fundado em Viçosa, o Internato Alagoano. Muitos não chegavam a compreender as explanações do mestre, mas insistiam, iam em frente, tomavam conhecimento de Coelho Neto, Aluísio Azevedo, depois Zola, Victor Hugo. (...)

    Um dos mais atentos ouvintes de Mario Venâncio era um rapazote de 12 anos chamado Graciliano Ramos.”

(Em, Audálio Dantas, O Chão de Graciliano. Tempo d’Imagem, 2007. In: Revista: Discutindo Literatura – Ano 3, nº 18. p. 36.

O “Atento Rapazote” de que fala o título desse texto é

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05
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

Patativa, profissão: poeta

    Patativa bodejava poesia. Dava um jeito de ficar longe dos outros agricultores para poder se concentrar melhor e assim brotava poesia, à medida que trabalhava a terra, na mais íntima integração entre natureza e cultura, aqui entendida como atitudes complementares e nunca como oposição que se procurou estabelecer.

    Ele imaginava o poema como se fosse um quadro e depois ia constituindo verso a verso, guardando na memória privilegiada, acumulando como se fossem camadas da Terra. Seu trabalho com as palavras era braçal e ao mesmo tempo elas brotavam como as sementes da terra fértil que ele cultivou até os 70 anos.

Revista Cult, 2002

Em “...elas brotavam como as sementes...”, a palavra destacada estabelece a idéia de

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06
(SPAECE). Leia os textos abaixo.

Texto I

    “A água evapora dos oceanos, cai sobre a terra, aflui para os rios e escorre de volta para o mar – e parece, assim, ser um recurso ilimitado. Mas apenas 2,5 % da água do planeta é doce e a maior parte dela está congelada nos pólos. Assim, de toda a água doce existente, apenas 0,6 % pode ser utilizada. Para piorar, mudanças climáticas podem alterar a distribuição dos locais e dos períodos de cheias, e a elevação do nível dos mares pode tornar salobra a água doce dos litorais.[... ]

    Cada pessoa necessita de pelo menos meio metro cúbico de água limpa por dia, para beber, cozinhar e manter a higiene pessoal. Mas um sexto da população mundial tem de se contentar com menos do que isso.

O fantasma da sede. National Geographic Brasil.n.12.Abril, 2001.v.1

Texto II

Planeta água

(Guilherme Arantes)

  Água que nasce na fonte serena no mundo

  E que abre um profundo grotão

  Água que faz inocente riacho e deságua

  Na corrente do ribeirão

  Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão

  Águas que banham aldeias e matam a sede da população

  Águas que caem das pedras no véu das cascatas,

  Ronco de trovão

  E depois dormem tranqüilas no leito dos lagos,

  No leito dos lagos

  Águas dos igarapés, onde Iara, a mãe d´água

  É misteriosa canção

  Água que evapora, pro céu vai embora,

  Virar nuvem de algodão

  Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação

  Gotas de água da chuva, tão triste, são lágrimas na inundação

  Águas que movem moinhos são as mesmas águas que

  Encharcam o chão

  E sempre voltam humildes pro fundo da terra,

  Pro fundo da terra

  Terra, planeta água....

Fonte: planetaagua.guilhermearantes .letrasdemusicas.com.br

Esses dois textos se assemelham, quanto ao

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07
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

A morte do jangadeiro

  Ao sopro do terral abrindo a vela,

  Na esteira azul das águas arrastada,

  Segue veloz a intrépida jangada

  Entre os uivos do mar que se encapela.


  Prudente, o jangadeiro se acautela

  Contra os mil acidentes da jornada;

  Fazem-lhe, entanto, guerra encarniçada

  O vento, a chuva, os raios, a procela.


  Súbito, um raio o prostra e, furioso,

  Da jangada o despeja na água escura;

  E, em brancos véus de espuma, o desditoso.


  Envolve e traga a onda intumescida,

  Dando-lhe, assim, mortalha e sepultura

  O mesmo mar que o pão lhe dera em vida.

Padre Antonio Tomás.

Infere-se desse poema que os perigos oferecidos pelo mar são

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08
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

  É preciso casar João,

  é preciso suportar, Antônio,

  é preciso odiar Melquíades

  é preciso substituir nós todos.


  É preciso salvar o país,

  é preciso crer em Deus,

  é preciso pagar as dívidas,

  é preciso comprar um rádio,

  é preciso esquecer fulana.


  É preciso viver com os homens

  é preciso não assassiná-los,

  é preciso ter mãos pálidas

  e anunciar O FIM DO MUNDO.

Carlos Drummond de Andrade. www.angelfire.com/celeb /olobo/necessidaded.html

Nesse texto, a repetição sugere

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09
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

POLUIÇÃO DA ÁGUA

    O papel de chiclete jogado ali, a garrafa de plástico aqui, a lata de refrigerante acolá. No primeiro temporal, as chuvas levam esse lixo para bueiros e depois para algum rio que atravessa a cidade. Quem não viu um monte dessas coisas flutuando na água?

    Mas essa é a poluição que enxergamos. A que não vemos é causada pelo esgoto das residências, que lança nos rios, além de dejetos, restos de comida e um tipo de bactéria que deles se alimenta: são as chamadas bactérias aeróbicas, que consomem oxigênio e acabam com a vida aquática, além de causarem problemas de saúde se ingeridas.

    Outro problema são as indústrias localizadas nas margens dos rios e lagos. Só recentemente foram criadas leis para obrigá-las a tratar o esgoto industrial, a fim de diminuir a quantidade de poluentes químicos que elas despejam nas águas e que foram responsáveis pela “morte de muitos rios e lagos de todo o mundo”.

Poluição Ambiental – Revista da Lição de Casa. In: O Estado de S. Paulo, encarte 5, p. 4-5 – adaptado.

No trecho “A que não vemos é causada pelo esgoto das residências,“, a palavra destacada refere-se à

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10
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

A TORRE EIFFEL DE UM BRASILEIRO

    Inaugurada em 1889 como parte da Exposição Mundial de Paris, a Torre Eiffel, com 324 metros de altura, se tornou um dos principais símbolos da capital francesa.

    A cada ano, ela recebe quase 7 milhões de visitantes. Um deles, o empresário Edson Ferrarin, se apaixonou pela estrutura a ponto de construir uma réplica. A obra custou R$ 180 mil e reproduz as formas da torre original, mas com apenas 10% de seu tamanho, o que equivale a um prédio de 11 andares. Foram usadas mais de 2 mil peças de ferro, que somam 30.000 quilos (contra 10.000 toneladas da verdadeira). A torre de Umuarama já está aberta para visitação.

ÉPOCA, 14 de agosto de 2008.

O tema desse texto é a

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11
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

    [...] O celular destruiu um dos grandes prazeres do século passado: prosear ao telefone.

    Hoje, por culpa deles somos obrigados a atender chamadas o dia todo. Viramos uma espécie de telefonistas de nós mesmos: desviamos chamadas, pegamos e anotamos recados...

    Depois de um dia inteiro bombardeado por ligações curtas, urgentes e na maioria das vezes irrelevantes, quem vai sentir prazer numa simples conversa telefônica? O telefone, que era um momento de relax na vida da gente, virou um objeto de trabalho.

    O equivalente urbano da velha enxada do trabalhador rural. Carregamos o celular ao longo do dia como uma bola de ferro fixada no corpo, uma prova material do trabalho escravo.

    O celular banalizou o ritual de conversa à distância. No mundo pré-celular, havia na sala uma poltrona e uma mesinha exclusivas para a arte de telefonar. Hoje, tomamos como num transe, andamos pelas ruas, restaurantes, escritórios e até banheiros públicos berrando sem escrúpulos num pedaço de plástico colorido.

    Misteriosamente, uma pessoa ao celular ignora a presença das outras. Conta segredos de alcova dentro do elevador lotado. É uma insanidade. Ainda não denunciada pelos jornalistas, nem, estudada com o devido cuidado pelos médicos. Aliás, duas das classes mais afetadas pelo fenômeno.

    A situação é delicada. [...]

O Estado de S. Paulo, 29/11/2004.

Qual é o argumento que sustenta a tese defendida pelo autor desse texto?

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12
(SAEMS). Leia o texto abaixo.

As formigas

    Foi a coisa mais bacana a primeira vez que as formigas conversaram com ele. Foi a que escapuliu de procissão que conversou: ele estava olhando para ver aonde que ela ia, e aí ela falou para ele não contar para o padre que ela tinha escapulido – o padre ele já tinha visto que era o formigão da frente, o maior de todos, andando posudo.

    Isso aconteceu numa manhã de muita chuva em que ele ficara no quentinho das cobertas com preguiça de se levantar, virado para o outro canto, observando as formigas descendo em fila na parede. Tinha um rachado ali perto por causa da chuva, era de lá que elas saíam, a casa delas.

    Toda manhã aquela chuva sem parar, pingando na lata velha lá fora no jardim, barulhinho gostoso que ele ficava ouvindo, enrolado no cobertor, olhando as formigas e conversando com elas, o quarto meio escuro, tudo escuro de chuva.

    A conversa ficava interessante quando ele lembrava de perguntar uma porção de coisas e elas também perguntavam pra ele. (Conversavam baixinho para os outros não escutarem.)

    [...]

    Uma tarde entrou no quarto e viu a mancha de cimento novo na parede, brutal, incompreensível.

    – Pra que que o senhor fez isso? Pra que o senhor fez assim com minhas formigas?

    O pai não entendia, e o menino chorando, chorando.

VILELA, Luiz. Contos da infância e da adolescência. 2. ed. São Paulo: Ática, 2002. Fragmento.

Nesse texto, a repetição “... chorando, chorando.”, (último parágrafo) sugere

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