quarta-feira, 1 de março de 2017

Quiz 11: PORT. - 3ª Série (Ens. Médio)

Quiz 11: PORTUGUÊS - 3ª Série (Ens. Médio)
Quiz 11: PORTUGUÊS - 3ª Série (Ens. Médio)

01
(SIMAVE). Leia o texto abaixo e responda.

    A reunião se estendeu pela tarde inteira. Amontoados no quarto de Cris, os meninos não chegavam a um acordo sobre quem faria o quê na peça. Foi preciso muita conversa (e até alguns beliscões) para que a maioria se conformasse com a distribuição dos papéis. Júnior era o mais forte do grupo e por isso ganhou o direito de segurar o esqueleto. A Ique caberia a tarefa de mover os ossos do braço, fazendo os gestos necessários para acompanhar a fala de Valfrido. E a voz, rouca e tenebrosa, Biel treinou durante toda a manhã.

    Apesar dos protestos, as meninas se sujeitaram a permanecer na retaguarda, de olho na casa do Bola e nas esquinas da rua, prontas a avisar os garotos caso surgisse um imprevisto.

    – E eu? E eu? – Cisco perguntou, após assoar ferozmente o nariz. – Dão tem babel bra bim?

KLEIN, Sérgio. Tremendo de Coragem. São Paulo: Fundamento Educacional, 2001. p. 57.

A frase “Dão tem babel bra bim?” permite afirmar que

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02
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

A melhor amiga do homem

Diogo Schelp

    Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.

    O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]

    A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.

Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento.

No trecho, “Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.” (3° parágrafo), a expressão destacada tem o sentido de um fato

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03
(ENEM). Leia o texto a seguir e responda.

Disponível em: http://www.ccsp.com.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).

O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o seguinte mote: “Mude sua embalagem”. A estratégia que o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, com vistas a

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04
(SADEAM). Leia o texto abaixo e responda.

Quando o mar não está para peixe

Por que o mar fica agitado e pode causar estragos nesta época do ano?

    Quem mora em cidade com praia já deve ter notado: quando chega o inverno, o mar costuma ficar mais bravo e com ondas enormes! Isso acontece porque é justamente nessa época do ano que se intensificam os ventos causadores das “ressacas”, nome que se costuma dar a esse movimento rápido e violento das ondas do mar.

    Quanto mais velozes forem esses ventos, maiores serão as ondas, e mais forte será a ressaca. “No inverno, a frequência e os riscos de ressacas são maiores. Isso porque há um maior encontro das massas de ar quente com as massas de ar frio, gerando diferenças de pressão atmosférica que originam os ventos formadores das ressacas.”, explica o oceanógrafo David Zee, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

    Outro fator que pode aumentar a força das ressacas são as marés. “O impacto das ondas e ressacas depende das marés, pois elas elevam o nível do mar e, portanto, permitem que as ondas cheguem a regiões do litoral que antes não eram alcançadas.”, diz David.

    Mas não só isso influencia a ocorrência das ressacas do mar. As alterações climáticas que nosso planeta tem sofrido nas últimas décadas também têm intensificado este fenômeno!

    “Devido ao efeito estufa, acontece um maior acúmulo de energia do Sol na atmosfera, energia esta que é transferida ao mar sob a forma de ondas”, explica o oceanógrafo.

    E essas ressacas são perigosas! Elas podem causar naufrágios, afogamentos e até mesmo derrubar construções que estejam próximas da costa. Inclusive animais e plantas podem ser afetados pela força das ondas. “As ressacas podem provocar o colapso de organismos que se fixam em costões rochosos e vegetação costeira como manguezais, restingas, etc. Peixes e mamíferos tendem a fugir e se abrigar.”, diz David Zee.

    Agora você já sabe: as ressacas podem ser muito bonitas de assistir, mas nada de ficar muito perto do mar quando ele estiver agitado!

TURINO, Fernanda. Disponível em: Mares Ressacas http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/ 2011/junho/quando-o-mar-nao-esta -para-peixe.Acesso em: 01 jul. 2011.

O assunto principal desse texto é

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05
(Seduc-GO). Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.

Bem aventurados os homens de boa redação.

Deles será o reino das diretorias.

    Dentro de uma grande empresa, as melhores chances de promoção pertencem aos que sabem como escrever um bom relatório, como produzir cartas e planos claros e precisos.

    No entanto, são muito poucas as pessoas que se expressam corretamente por escrito. Isto é surpreendente porque escrever bem não depende de nenhum talento especial. É simplesmente o resultado de um treinamento, como qualquer outro. Você pode receber esse treinamento inscrevendo-se no Curso Prático de Redação de Waldimas Nogueira Galvão.

    Até agora reservado a altos funcionários de algumas empresas, este curso acaba de ser editado para ensino à distância e está à sua disposição. Você pode estudar os seus 5 módulos no conforto de sua casa, nos seus momentos de folga. O próprio autor do curso acompanha a sua evolução, respondendo a perguntas, corrigindo e comentando os seus exercícios.

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Endereço: _______________


A tese defendida pelo autor do texto é:

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06
Leia o texto a seguir e responda.

UM NOVO ABC

    Aquela velha carta de ABC dava arrepios. Três faixas verticais borravam a capa, duras, antipáticas; e, fugindo a elas, encontrávamos num papel de embrulho o alfabeto, sílabas, frases soltas e afinal máximas sisudas.

    Suportávamos esses horrores como um castigo e inutilizávamos as folhas percorridas, esperando sempre que as coisas melhorassem. Engano: as letras eram pequeninas e feias; o exercício da soletração, cantado, embrutecia a gente; os provérbios, os graves conselhos morais ficavam impenetráveis, apesar dos esforços dos mestres arreliados, dos puxavantes de orelha e da palmatória.

    “A preguiça é a chave da pobreza”, afirmava-se ali. Que espécie de chave seria aquela? Aos seis anos, eu e meus companheiros de infelicidade escolar, quase todos pobres, não conhecíamos a pobreza pelo nome e tínhamos poucas chaves, de gaveta, de armários e de portas.Chave de pobreza para uma criança de seis anos é terrível.

    Nessa medonha carta, que rasgávamos com prazer, salvavam-se algumas linhas. “Paulina mastigou pimenta.” Bem. Conhecíamos pimenta e achávamos natural que a língua de Paulina estivesse ardendo. Mas que teria acontecido depois? Essa história contada em três palavras não nos satisfazia, precisávamos saber mais alguma coisa a respeito de Paulina.

    O que ofereciam, porém, à nossa curiosidade infantil eram conceitos idiotas: “Fala pouco e bem: Ter-te-ão por alguém!” Ter-te-ão? Esse Terteão para mim era um homem, e nunca pude compreender o que ele fazia na última página do odioso folheto. Éramos realmente uns pirralhos bastante desgraçados.

RAMOS, Graciliano. Linhas Tortas.13a edição, Rio de Janeiro: Record, 1986

Percebe-se que o objetivo central do texto é

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07
Leia o texto a seguir e responda.

O Quiromante

    Há muitos anos atrás, havia um rapaz cigano que, nas horas vagas, ficava lendo as linhas das mãos das pessoas.

    O pai dele, que era muito austero no que dizia respeito à tradição cigana de somente as mulheres lerem as mãos, dizia sempre para ele não fazer isso, que não era ofício de homem, que fosse fazer tachos, tocar música, comerciar cavalos.

    E o jovem cigano teimava em ser quiromante. Até que um dia ele foi ler a sorte de uma pessoa e, quando ela se virou de frente, ele viu, assustado, que ela não tinha mãos.

    A partir daí, abandonou a quiromancia.

PEREIRA, Cristina da Costa. Lendas e histórias ciganas. Rio de Janeiro: Imago, 1991.

O trecho “A partir daí, abandonou a quiromancia” (4° parágrafo) apresenta, com relação ao que foi dito no parágrafo anterior, o sentido de

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08
(Seduc-GO). Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.

    Estudo realizado este ano com 600 pessoas de gênero, idade, instrução, renda e região diferentes espelha o seguinte: 81% dos entrevistados responderam que podem viver com civilidade na cidade, outros 15% disseram que não é possível e 5% não responderam. "Quem ganha 10 salários mínimos percebe a civilidade de um jeito diferente de quem recebe até um salário mínimo mensalmente", observa o professor do Departamento de Ciência Política da UFPE, Marcos Lima. "É interessante que a maioria acredite na civilidade", diz. Civilidade, para a maioria dos entrevistados, é viver com mais segurança. "Combater a violência e a criminalidade" foi a resposta de 33% deles. É também ter oportunidade de trabalho (26%).

    Melhorar a educação, saúde e saneamento são pleitos de outros 33%. "Incivilidade e crime estão atrelados, porque o criminoso geralmente não sabe o que é civilidade, tolerância e direitos básicos, pois muitas vezes nasceu à margem disso", justifica o coordenador de pós-graduação em Geografia da UFPE e organizador do estudo Geografias da Violência e do Medo, Alcindo de Sá. Na opinião de 49% dos entrevistados, a educação doméstica é que conduz à civilidade. Já a falta dela, o desemprego e a ausência de solidariedade são os principais estímulos para as incivilidades, como depredar o patrimônio público, degradar o meio ambiente e desrespeitar idosos e pessoas com deficiência. "A questão da falta de ajuda ao próximo tem a ver com o isolamento das pessoas, com a individualização", associa o pesquisador em Geografia Urbana do Departamento de Ciências Geográficas da UFPE, Jan Bittoun. Famílias e escola se comprometem nesse mesmo tabuleiro da civilidade. "Temos que formar cidadãos preocupados com causas sociais e não somente com interesses particulares. Crianças e jovens precisam aprender a gostar do lugar onde vivem e se sentirem responsáveis por ele", afirma a diretora pedagógica do Colégio Apoio. "Mas a escola não ensina tudo. A civilidade começa em família".

DIÁRIO DE PERNAMBUCO. O grande lance da civilidade. Recife, 10 mar. 2010.

Passagens do texto como “...a educação doméstica é que conduz a civilidade. Já a falta dela, o desemprego e a ausência de solidariedade são os principais estímulos para as incivilidades...”, (2° parágrafo) revelam um locutor que faz uso da linguagem predominantemente

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09
(SAERJ). Leia o texto abaixo.

O amor por entre o verde

(Fragmento)

    Não é sem freqüência que à tarde, chegando à janela, eu vejo um casalzinho de brotos que vem namorar sobre a pequenina ponte de balaustrada branca que há no parque. Ela é uma menina de uns 13 anos, o corpo elástico metido num blues jeans e num suéter folgado, os cabelos puxados para trás num rabinho de cavalo que está sempre a balançar para todos os lados; ele, um garoto de, no máximo, dezesseis, esguio, com pastas de cabelo a lhe tombar sobre a testa e um ar de quem descobriu a fórmula da vida. Uma coisa eu lhes asseguro: eles são lindos, e ficam montados, um em frente ao outro, no corrimão da colunata, os joelhos a se tocarem, os rostos a se buscarem a todo momento para pequenos segredos, pequenos carinhos, pequenos beijos. São, na sua extrema juventude, a coisa mais antiga que há no parque, incluindo as velhas árvores que por ali espaçam sua verde sombra; e as momices e brincadeiras que se fazem dariam para escrever todo um tratado sobre a arquelogia do amor, pois têm uma tal ancestralidade que nunca se há de saber a quantos milênios remontam [...]

MORAIS, Vinícius de. Para viver um grande amor – Crônicas e poemas. São Paulo, Companhia das Letras, 1991.

Nos trechos abaixo, há uma opinião em

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10
(PAEBES). Leia o texto abaixo e responda.

Disponível em: www.infoblarg.blogspot. com/2009_12_01_archive.html. Acesso em: 03 mar. 2010.

No trecho “Olhe para essas pessoas...”, o uso das reticências sugere

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11
(SEAPE). Leia o texto abaixo.

Desafio e resposta

    “As árvores querem ficar quietas. Mas o vento as balança.” O provérbio chinês sintetiza o desafio enfrentado pelos jornais. Com o avanço da mídia eletrônica, os impressos pareciam resvalar para segundo plano na ordem dos meios de comunicação de massa. A notícia em tempo real foi vista como risco para a informação apurada, escrita com rigor e divulgada com exigências estéticas capazes de atrair o leitor. Não faltou quem anunciasse a morte dos periódicos. O papel não teria condições de competir com a rapidez e facilidades oferecidas pela internet.

    Profecias catastróficas não constituem novidade no mundo cultural. A fotografia mataria a pintura. Não matou. A televisão mataria o rádio. Não matou. O videocassete mataria o cinema. Não matou. O jornal mataria o livro. Não matou. A internet mataria o jornal. Não matou. O tempo se encarregou de provar que os agouros não passavam de vaticínios de Cassandra. A razão: ao contrário da visão míope dos que rejeitam convivências, o novo agrega, não exclui.

    Com a certeza de que as novas mídias ampliam as possibilidades do jornal, o Correio Braziliense promoveu ousada reforma editorial.

Correio Braziliense, 21 jun. 2009. Fragmento.

O uso dos períodos curtos no segundo parágrafo, em relação às ideias do primeiro parágrafo, evidencia

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12
(SPAECE). Leia os textos e responda:

TEXTO 1

Dormir fora de casa pode ser tormento

    A euforia de dormir na casa do amigo é tão comum entre algumas crianças quanto o pavor de outras de passar uma noite longe dos pais. E, ao contrário do que as famílias costumam imaginar, ter medo de dormir fora de casa não tem nada a ver com a idade.

    Assim como há crianças de três anos que tiram essas situações de letra, há pré-adolescentes que chegam a passar mal só de pensar na ideia de dormir fora, embora tenham vontade.

    Os especialistas dizem que esse medo é comum. A diferença é que algumas crianças têm mais dificuldades para lidar com ele.

    “Para o adulto, dormir fora de casa pode parecer algo muito simples, mas, para a criança, não é, porque ele tem muitos rituais, sua vida é toda organizada, ela precisa sentir que tem controle da situação”, explica o psicanalista infantil Bernardo Tanis, do Instituto Sedes Sapientiae.

    Dormir em outra casa significa deparar com outra realidade, outros costumes. “É um desafio para a criança, e novas situações geram ansiedade e angústia”, afirma. [...]


TEXTO 2

Tormento não tem idade

    – Meu fi lho, aquele seu amigo, o Jorge, telefonou.

    – O que é que ele queria?

    – Convidou você para dormir na casa dele, amanhã.

    – E o que é que você disse?

    – Disse que não sabia, mas que achava que você iria aceitar o convite.

    – Fez mal, mamãe. Você sabe que odeio dormir fora de casa.

    – Mas, meu filho, o Jorge gosta tanto de você...

    – Eu sei que ele gosta de mim. Mas eu não sou obrigado a dormir na casa dele por causa disso, sou?

    – Claro que não. Mas...

    – Mas o que, mamãe?

    – Bem, quem decide é você. Mas, que seria bom você dormir lá, seria.

    – Ah, é? E por quê?

    – Bem, em primeiro lugar, o Jorge tem um quarto novo de hóspedes e queria estrear com você. Ele disse que é um quarto muito lindo. Tem até tevê a cabo.

    – Eu não gosto de tevê.

    – O Jorge também disse que queria lhe mostrar uns desenhos que ele fez...

    – Não estou interessado nos desenhos do Jorge. [...]

    – ... amanhã eu não vou a lugar nenhum. Sabe por que, mamãe? Amanhã é meu aniversário. Você esqueceu?

    – Esqueci mesmo. Desculpe, filho.

    – Pois é. Amanhã estou fazendo 50 anos. E acho que quem faz 50 anos tem o direito de passar a noite em casa com sua mãe, não é verdade?

SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2001. p. 173-4.

Esses textos assemelham-se quanto

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