QUIZ 22: PORTUGUÊS 9° Ano
01
(AVALIA-BH). Leia o texto abaixo.
Humor de adolescência
A convivência com os adolescentes é cheia de surpresas, pois esse ser mutante e complexo apresenta constantes alterações de humor. [...] São seres indecisos e carentes, mas também são rebeldes e defensivos.
A adolescência é uma fase que deixa marcas por toda uma vida. Nessa fase descobre-se a sexualidade, o desejo de ser independente, a ousadia de experimentar o diferente e, entre outras coisas, descobre-se também a beleza da liberdade e o valor do respeito.
A escola é, certamente, um dos locais em que as descobertas da adolescência ganham maior evidência, pois é ali que adolescentes relacionam-se com outros adolescentes, trocando experiências e medos.
Os comportamentos dos adolescentes, tais como rebeldia, humor alterado, arrogância e outros podem até ser explicados pela frequente metamorfose física e mental decorrente dessa fase, porém, é preciso que o adolescente aprenda a respeitar os limites. E por mais difícil que seja, professores, pais e amigos precisam lidar com essa complexa fase da vida.
A compreensão é, sem dúvida, fundamental, pois o adolescente necessita sentir-se num ambiente amigável e confiável para assim agir de forma natural, espontânea e sensata. [...]
Quando há essa resistência em relacionar-se com respeito, surgem os maiores problemas, pois os adolescentes partem para as provocações, rebeldia exagerada, descontrole e desprezo por tudo que possa contrariá-los. Nenhuma relação suporta o desrespeito contínuo, e, quando se trata de adolescente, os adultos – pais e educadores – podem encontrar grandes e verdadeiros conflitos de relacionamento pela frente.
Apesar de não haver uma receita pronta, cabe aos adultos a tarefa de educarem os mais jovens, mostrando o valor do respeito, da liberdade e da confiança, lembrando que o melhor exemplo deve ser a própria conduta do adulto.
FRANÇA, Cláudia. Disponível em: http://eaprender.ig.com.br/liquid. asp?RegSel=24&Pagina=1#materia. Acesso em: 20 abr. 2011.
No trecho “... e desprezo por tudo que possa contrariá-los.” (6° parágrafo), a palavra destacada substitui
02
(AVALIA-BH). Leia o texto abaixo.
A origem das Revespécies
Você já deve ter quebrado muito a cabeça pra responder àquela velha pergunta sobre o ovo e a galinha... Ora, convenhamos, desde que os cientistas anunciaram o parentesco entre a dita-cuja e os dinossauros, não é preciso nenhum Charles Darwin para matar essa charada...
Por um capricho da natureza, ficou decidido que os dinossauros pulariam de grandalhões para a categoria peso- pena, passariam a acordar com as galinhas e seriam bichos muito bons de bico. Daí, foi só uma tiranossauro botar um ovo com um pintinho dentro para dar início à era das galináceas no planeta. Pronto: o ovo veio primeiro.
E já que estamos falando sobre as transformações no reino animal, é bom lembrar que a evolução não é privilégio apenas das cocoriquentas. empos depois de um cavalo amarelo-malhado ter tomado chá de trepadeira e ficado com as folhas entaladas na garganta, transformou-se numa girafa. Quando um camundongo gigante cansou de levar seus filhos a tiracolo e amarrou uma bolsa na barriga, virou um canguru. Já a gelatina que teve a sorte de ser resgatada do Mar Morto por um salva-vidas, ah, virou uma água-viva!
E os reveses nas espécies não param por aí. Tem exemplos de revespécie pra dar e vender: Veja só:
Quem já era devagar quase parando virou preguiça.
Quem tinha samba no pé, virou cuíca.
Quem era bicho-papão ficou barrigudo.
Quem era cheio de pneuzinhos, borrachudo. [...]
CAMARGO, Maria Amália. Nova Escola. Edição especial. p. 13. Fragmento.
No trecho “Você já deve ter quebrado muito a cabeça...” (1° parágrafo), a expressão em destaque significa
04
(AVALIA-BH). Leia o texto abaixo.
Qual criança não adora brincar na chuva? E tirar o seu filho da piscina gostosa só porque começou um temporal de verão? Mas é preciso que você tenha atenção com ele nesses dias.
Veja dicas para a hora que os trovões surgirem:
– Retire as crianças da piscina, mesmo se estiverem em prédios com para-raios;
– Se o seu filho estiver na água do mar, faça o mesmo. Mas não adianta permanecer na areia, é preciso se proteger dentro do carro ou de uma casa;
– Nas fazendas, não deixe seu filho em áreas isoladas, como campos de futebol, próximo de cercas com arame farpado ou tratores.
Disponível em: http//migre.me/gHGok.. Acesso em: 10 nov. 2013. Fragmento.
Qual é o assunto desse texto?
05
(PAEBES). Leia o texto abaixo.
Quem é o inimigo?
Carboidrato pode e deve fazer parte de uma dieta saudável, pois é fonte de energia para as células do nosso corpo. “É sempre importante ter fontes de carboidrato em todas as refeições”, afirma Sônia. A nutricionista esclarece que de 50 a 60% do que se come por dia (seja adulto, criança, diabético ou obeso) precisa ser carboidrato, já que ele é fundamental para dar disposição até nas atividades rotineiras. Para os atletas, a porcentagem ideal é ainda maior. Eles chegam a ingerir 75% de alimentos que têm como fonte principal o carboidrato. O restante se divide em gordura (25%) e proteína (15%). O nadador norte-americano Michael Phelps comia pelo menos 1kg de macarrão diariamente, metade na hora do almoço e a outra parte no jantar. Era o que lhe dava energia para bater recordes e vencer as competições nas piscinas.
Cortar o carboidrato da alimentação, como fazem os seguidores de dietas “milagrosas”, pode gerar consequências gravíssimas para o organismo. O corpo começa a ficar sem massa magra, pois as células precisam consumir algo para ter fonte de energia, e isso resulta em uma falsa ideia de emagrecimento.
AQUINO, Celina. Correio Braziliense: 20 dez. 2010.
Nesse texto, a tese de que não se deve cortar carboidratos da alimentação é sustentada pelo trecho:
06
(SAEGO). Leia o texto abaixo.
A lenda da gralha azul
Há muito tempo atrás, a gralha azul era apenas uma gralha parda, semelhante às outras de sua espécie.
Um dia, a gralha azul resolveu pedir para Tupã lhe dar uma missão que a faria muito útil e importante. Tupã lhe deu um pinhão, que a gralha pegou com seu bico com toda força e cuidado. Abriu o fruto e comeu a parte mais fina. A outra parte mais gordinha resolveu guardar para depois, enterrando-a no solo. Porém, alguns dias depois ela havia esquecido o local onde havia enterrado o restante do pinhão. A gralha procurou muito, mas não encontrou aquela outra parte do fruto.
Porém, ela percebeu que havia nascido na área onde havia enterrado a semente uma pequena araucária. Então, toda feliz, a gralha azul cuidou daquela árvore com todo amor e carinho. Quando o pinheiro cresceu e começou a dar frutos, ela começou a comer uma parte dos pinhões e enterrar a parte mais gordinha (semente), dando origem a novas araucárias.
Em pouco tempo, conseguiu cobrir grande parte do estado do Paraná com milhares de pinheiros, dando origem à floresta de araucária. Quando Tupã viu o trabalho da gralha azul, resolveu dar um prêmio a ela: pintou suas penas da cor do céu, para que as pessoas pudessem reconhecer aquele pássaro, seu esforço e sua dedicação. Assim, a gralha, que era parda, tornou-se azul.
Disponível em: http://zip.net/bmghi5. Acesso em: 11 fev. 2015.
Essa história termina quando
07
(SAEPB). Leia o texto abaixo.
Quando chorar
25 de Novembro de 1967.
Há um tipo de choro bom e há outro ruim. O ruim é aquele em que as lágrimas correm sem parar e, no entanto, não dão alívio. Só esgotam e exaurem. Uma amiga perguntou-me, então, se não seria esse choro como o de uma criança com a angústia da fome. Era. Quando se está perto desse tipo de choro, é melhor procurar conter-se: não vai adiantar. É melhor tentar fazer-se de forte, e enfrentar. É difícil, mas ainda menos do que ir-se tornando exangue a ponto de empalidecer.
Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respeitar a nossa fraqueza. Então, são lágrimas suaves, de uma tristeza legítima à qual temos direito. Elas correm devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, límpido, produto de nossa dor profunda.
Homem chorar comove. Ele, o lutador, reconheceu sua luta às vezes inútil. Respeito muito o homem que chora. Eu já vi homem chorar.
LISPECTOR, Clarice. Pequenas descobertas do mundo. 1ª edição. Rio Janeiro, Rocco, 2003. p.11.
Esse texto apresenta, predominantemente, a linguagem
08
(AVALIA-BH). Leia o texto abaixo.
Como os golfinhos dormem?
Os pesquisadores não têm certeza de como funciona o sono dos golfinhos. Uma das hipóteses é que eles nunca dormem totalmente e uma parte de seu cérebro permanece ativa, enquanto outra repousa, pois precisam subir à superfície para respirar. É possível também que eles tirem apenas cochilos para descansar. Há ainda a possibilidade de revezarem o descanso com os companheiros de grupo para evitar o ataque de predadores.
Recreio. n. 517. 4 fev. 2010. p. 5.
No trecho “... pois precisam subir à superfície para respirar.”, o termo destacado indica
09
(SAEMS). Leia o texto abaixo.
Por que às vezes nosso espirro “foge”?
Simples! Porque a vontade passa. Mas, para entender por que ela passa, é preciso, antes, saber que o espirro é um mecanismo de defesa do nosso nariz contra partículas ou substâncias que causem irritação na mucosa nasal – da mesma forma que a tosse é um mecanismo de defesa dos nossos pulmões. Poeira, pólen, pelo de animais, ácaros ou substâncias voláteis, como perfumes e produtos de limpeza, são alguns dos agentes causadores do espirro.
Quando essas substâncias entram em contato com a mucosa do nariz, provocam irritação e acionam no organismo um mecanismo de defesa para expulsá-las. “Ao espirrar, estamos mandando-as para fora de nosso corpo. Mas, às vezes, o espirro some, pois a necessidade ou a irritação passa”, explica o otorrinolaringologista Manoel de Nóbrega, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Outras vezes, fica aquele vai e vem até que o espirro aconteça ou desapareça de vez – isso porque os causadores do espirro já foram expelidos. [...]
Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br /saude/vezes-nosso-espirro -foge-611510.shtml. Acesso em: 5 dez. 2010. Fragmento.
No título desse texto “Por que às vezes nosso espirro “foge”?”, a palavra destacada está entre aspas
10
(AVALIA-BH). Leia o texto abaixo.
O gafanhoto
Era uma vez, numa noite bonita e quente de verão. O gafanhoto apanhou seu violino e sentou-se sobre uma pedra, à margem do riacho. Depois de afinar seu instrumento, começou a tocar. Era uma música lenta e muito bonita. Sempre que esta canção soava, fazia-se silêncio na floresta. Os animais formavam um círculo em volta do talentoso músico e escutavam admirados e quietinhos os acordes da música.
Mas, uma noite, a música não foi tocada e ninguém soube explicar por que o gafanhoto havia desaparecido. Mas o ouriço havia observado que um menino pegara o pequeno músico e o colocara dentro de uma caixa. Os animais saíram da floresta e o ouriço levou-os até a casa onde o menino morava. A caixa aberta estava junto da janela. O gafanhoto, porém, sentado tristemente dentro dela, não mais queria tocar o seu violino. A floresta e os outros animais faziam-lhe falta.
A raposa entrou silenciosamente na casa e libertou o gafanhoto da prisão, carregando-o sobre as costas para fora. Os dois retornaram à floresta, com todos os seus amigos. Lá chegando, o gafanhoto tocou seu violino até o amanhecer. Ele estava tão feliz, que tocava com muita perfeição, como nunca antes havia tocado, e todos os animais ouviam encantados.
Uma história por dia. São Paulo: Todolivro, s/d. p. 114.
Nesse texto, a expressão “Era uma vez,...” (1° parágrafo) foi utilizada para
11
(SAEGO). Leia o texto abaixo.
De bem com a vida
Filó, a joaninha, acordou cedo.
– Que lindo dia! Vou aproveitar para visitar minha tia.
– Alô, tia Matilde. Posso ir aí hoje?
– Venha, Filó. Vou fazer um almoço bem gostoso.
Filó colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas, passou batom cor-de-rosa, calçou os sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto e saiu pela floresta: plecht, plecht...
Andou, andou... e logo encontrou Loreta, a borboleta.
– Que lindo dia!
– E pra que esse guarda-chuva preto, Filó?
– É mesmo! – pensou a joaninha.
E foi para casa deixar seu guarda-chuva. De volta à floresta:
– Sapatinhos de verniz? Que exagero! – Disse o sapo Tatá. Hoje nem tem festa na floresta.
– É mesmo! – pensou a joaninha.
E foi para casa trocar os sapatinhos. De volta à floresta:
– Batom cor-de-rosa? Que esquisito! – disse Téo, o grilo falante. – É mesmo! – pensou a joaninha. De volta à floresta:
– Vestido amarelo com bolinhas pretas? Que feio. Por que não usa o vermelho? – disse a aranha Filomena. – É mesmo! – pensou Filó. E foi para casa trocar de vestido.
Cansada de tanto ir e voltar, Filó resmungava pelo caminho. O sol estava tão quente que a joaninha resolveu desistir do passeio.
Chegando em casa, ligou para tia Matilde.
– Titia, vou deixar a visita para outro dia.
– O que aconteceu, Filó?
– Ah! Tia Matilde! Acordei cedo, me arrumei bem bonita e saí andando pela floresta. Mas no caminho...
– Lembre-se, Filozinha... Gosto de você do jeitinho que você é. Venha amanhã, estarei te esperando com um almoço bem gostoso.
No dia seguinte, Filó acordou de bem com a vida. Colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas, amarrou a fita na cabeça, passou batom cor-de-rosa, calçou seus sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto, saiu andando apressadinha pela floresta plecht, plecht, plecht... e só parou para descansar no colo gostoso da tia Matilde.
RIBEIRO, Nye. De bem com a vida. In: Contos. Nova Escola. Edição especial. p. 51.
Nesse texto, o diminutivo na palavra “bolinhas” (5° parágrafo) reforça a ideia de
12
(SAEMS). Leia os textos abaixo.
Texto 1
Policiais usam geladeira para resgatar idosa em enchente em SP
Mulher foi retirada de casa nesta segunda na Zona Norte. Vizinhos ajudaram no resgate e relataram momentos de desespero.
Imagens registradas durante a chuva forte que atingiu a cidade de São Paulo nesta segunda-feira (21) mostram o resgate de uma idosa que ficou presa dentro de casa em Santana, na Zona Norte de São Paulo. Policiais improvisaram uma geladeira como bote para salvá-la.
Vizinhos que ajudaram no socorro relataram os momentos de desespero. “A vizinha estava gritando ‘a parede da casa desabou’. Conforme a parede caiu desabou tudo nos fundos da casa dela”, contou o mestre de obras João Paulino Filho.
Segundo os vizinhos, a idosa não teve ferimentos graves e foi para a casa de parentes em Jundiaí, a 58 km de São Paulo. [...]
Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo /noticia/2011/02/policiais-usam- geladeira-para-resgatar-idosa- em-enchente-em-sp. html. Acesso em: 5 abr. 2011. Fragmento.
Texto 2
Chuva derruba ponte e isola moradores no interior de SP
Rota alternativa aumenta o percurso em mais de 100 quilômetros. Tubulação que passava pela ponte não suportou a força da água.
A chuva forte do fim de semana deixou isolados os moradores de Vicentinópolis, distrito de Santo Antônio do Aracanguá, a 557 km de São Paulo. A principal estrada que liga o distrito ao município está interditada.
A chuva dificultou o acesso ao distrito de Vicentinópolis. A tubulação que passava pela ponte não suportou a força da água e desabou.
Os moradores estão isolados, pois só existe uma rota alternativa para chegar até o local, pela região de Araçatuba, o que aumenta o percurso em mais de 100 km.
Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia /2011/03/chuva-derruba-ponte-e-isola -moradores-no-interior-de-sp.html. Acesso em: 10 abr. 2011.
Esses textos têm em comum a informação sobre os
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