QUIZ 28: PORTUGUÊS 9° ANO
01
(SAEPE).
Leia o texto abaixo.
O vento e o sol
O vento e o sol começaram a discutir para saber qual dos dois era mais forte. Nisso viram um viajante andando pela estrada e combinaram que aquele que conseguisse fazer o homem tirar o casaco seria considerado o mais forte dos dois. O vento começou: deu um sopro tão forte que quase arrebentou as costuras do casaco. Mas o viajante agarrou o casaco com as duas mãos e segurou tão firme que não adiantou nada o vento continuar soprando até se cansar. Chegou a vez do sol. Primeiro, ele afastou as nuvens das redondezas, depois apontou seus raios mais ardentes para a cabeça do viajante. Em pouco tempo, frouxo de calor, o homem arrancou o casaco e correu para a primeira sombra que avistou.
Moral: Mais pode a persuasão que a força.
Fábulas de Esopo. ASH, Russel & HIGTON, Bernard. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1994, p 28.
No trecho “Primeiro, ele afastou as nuvens...”, o pronome destacado refere-se a
04
(SPAECE – 2009).
Leia o texto a seguir e responda.
A dor de crescer
Período de passagem, tempo de agitação e turbulências. Um fenômeno psicológico e social, que terá diferentes particularidades de acordo com o ambiente social e cultural. Do latim ad, que quer dizer para, e olescer, que significa crescer, mas também adoecer, enfermar.
Todas essas definições, por mais verdadeiras que sejam, foram formuladas por adultos.
"Adolescer dói" — dizem as psicanalistas [Margarete, Ana Maria e Yeda] — "porque é um período de grandes transformações. Há um sofrimento emocional com as mudanças biológicas e mentais que ocorrem nessa fase. É a morte da criança para o nascimento do adulto.
Portanto, trata-se de uma passagem de perdas e ganhos e isso nem sempre é entendido pelos adultos." Margarete, Ana Maria e Yeda decidiram criar o "Ponto de Referência" exatamente para isso.
Para facilitar a vida tanto dos adolescentes quanto das pessoas que os rodeiam, como pais e professores. "Estamos tentando resgatar o sentido da palavra diálogo" — enfatiza Yeda —"quando os dois falam, os dois ouvem sempre concordando um com o outro, nem sempre acatando. Nosso objetivo maior talvez seja o resgate da interlocução, com direito, inclusive, a interrupções." Frutos de uma educação autoritária, os pais de hoje se queixam de estar vivendo a tão alardeada ditadura dos filhos. Contrapondo o autoritarismo, muitos enveredaram pelo caminho da liberdade generalizada e essa tem sido a grande dúvida dos pais que procuram o “Ponto de Referência”: proibir ou permitir? “O que propomos aqui” — afirma Margarete — “é a consciência da liberdade. Nem o vale-tudo e nem a proibição total. Tivemos acesso a centros semelhantes ao nosso na Espanha e em Portugal, onde o setor público funciona bem e dá muito apoio a esse tipo de trabalho porque já descobriram a importância de uma adolescência vivida com um mínimo de equilíbrio. Já que o processo de passagem é inevitável, que ele seja feito com menos dor para todos os envolvidos.”
MIRTES Helena. In: Estado de Minas, 16 jun. 1996. Fonte: SPAECE, 2009
No texto, o argumento que comprova a ideia de ser a adolescência um período de passagem é
05
(Prova Paraná).
Leia o texto a seguir e responda.
Traços traçados
Era uma vez um traço. E era uma outra vez outro traço.
Os dois foram traçados por um menino que gostava muito de desenhar trecos com muitas tramas.
A transação dos traços deu uma trança.
E essa trança, trançada com outros tantos traços, deu ‘trocentos’ troços traçados! “Trocentos troços traçados fazem muitas trocas”, ele pensou, já tonto com tantos tês e ‘trs’. Então, no meio de tantos traços e tantas letras, sem travas nem trapaças, o menino fez uma descoberta transcendental!
Foi assim, entre traços entrelaçados e letras tresloucadas, que ele descobriu que é assim que se fazem...
Os livros.
ALVES, Januária Cristina. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/ fundamental-1/tracos-tracados-634207.shtml. Acesso em: 7 dez. 2009.
Qual é o trecho que mostra o momento em que essa história acontece?
07
(A.D.A - GO).
Leia o texto a seguir e responda.
Disponível em: http://www.cosecsmg.org.br /portal/index.php/component /content/article/106-campanha -contra-a-gripe-vai-vacinar- 542-milhoes-em-todo-o-pais>. Acesso em: 12 maio 2018.
No trecho “Deixe a gripe pra lá”, a expressão “pra lá” é um exemplo de linguagem
08
(A.D.A - GO).
Leia o texto a seguir e responda.
Em defesa da leitura sem vergonha
Danilo Venticinque
O sucesso de A culpa é das estrelas nos cinemas e nas livrarias é uma notícia excelente para o mercado literário.
Deveria ser comemorada por qualquer pessoa que acredite num futuro em que o hábito de ler seja mais difundido.
Mas os pessimistas de sempre não perderam a chance de se manifestar. Para alguns críticos literários e leitores elitistas, qualquer notícia é má notícia. A popularidade dos livros juvenis, em vez de ser um alento, é um desastre irremediável.
Um artigo publicado há algumas semanas pela revista digital americana Slate sintetiza a opinião da turma do contra. o título já diz tudo: “Adultos que leem livros para crianças deveriam se envergonhar”. Ao longo do texto, a jornalista Ruth Graham lista motivos pelos quais adultos não deveriam perder seu tempo com “A culpa é das estrelas” e outras obras do gênero. Diz que os livros são inocentes demais, incentivam uma leitura acrítica e oferecem uma gratificação instantânea. Para jovens leitores em formação, seriam um mal necessário. Mas os milhões de adultos que se emocionaram com a história narrada por John Green deveriam ter vergonha disso - e procurar um livro para adultos imediatamente.
Ruth não está sozinha. Em qualquer conversa sobre literatura é possível encontrar leitores que manifestam, com ar de superioridade, opiniões semelhantes a essa.
Histórias policiais, fantásticas ou romances adolescentes são vistos como subliteratura. Seus fãs, consequentemente, são subleitores. Bom mesmo é ler autores clássicos ou, na falta deles, uma meia dúzia de contemporâneos que tentam imitá-los.
[...]
Basta olhar para as listas de mais vendidos para comprovar que as livrarias e editoras estariam em apuros sem o público conquistado por esses best-sellers supostamente inferiores. Ao dizer que romances juvenis só deveriam ser lidos por adolescentes, os críticos se esquecem do óbvio: nem todos começam a ler na adolescência. Para muitos adultos, as histórias acessíveis e cativantes contadas em romances juvenis são uma excelente introdução à literatura. Ninguém começa lendo James Joyce. Entre ler a obra completa de John Green e parar nas primeiras páginas de Ulysses, a primeira opção me parece mais saudável e promissora para quem está descobrindo a leitura.
Mesmo que os fãs de autores juvenis não abram um só livro “adulto” em todas suas vidas, ainda assim sua experiência terá sido positiva. Ler um romance juvenil pode até ser menos enriquecedor do que ler um clássico da literatura, mas é muito melhor do que não ler livro algum.
Parece bobagem, mas muitos críticos não entendem que essa escolha entre ler livros clássicos e ler livros populares não existe. Para a maioria das pessoas, a escolha é entre ler livros populares e fazer outra coisa: jogar videogame, assistir a um filme, passar a tarde no Facebook. A decisão de ler um livro, não importa o gênero, é uma vitória para a literatura.
[...]
Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas -e-blogs/danilo-venticinque/noticia /2014/07/em-defesa-da-bleitura- sem-vergonhab.html. Acesso em: 11 jun. 2018 (adaptado).
Esse texto apresenta, predominantemente,
09
(Prova Paraná).
Leia o texto a seguir e responda.
Alô... é do hospital?
Toca o telefone na recepção do hospital:
— Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre os pacientes. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou...
— Qual é o nome do paciente?
— Chama-se Maria Isabel e está no quarto 302.
— Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem... — Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?
— Gostaria de saber as condições clínicas da paciente Maria Isabel do quarto 302, por favor! — Um minuto, vou localizar o médico de plantão.
— Aqui é o Dr. Carlos plantonista. Em que posso ajudar?
— Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde de Maria Isabel que está internada há três semanas no quarto 302.
— Ok, minha senhora, vou consultar o prontuário da paciente... Um instante só! Hummm, aqui está: ela se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirada do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias.
— Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!
— Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família?!
— Não, sou a própria Maria Isabel, telefonando aqui do 302! É que todo mundo entra e sai do quarto mas ninguém me diz nada!!!
Disponível em: http://www.divertudo. com.br/historia34.html. Acesso em: 26 mar. 2014.
Esse texto é engraçado porque
10
(Prova Paraná).
Leia o texto a seguir e responda.
Cidadezinha cheia de graça
Cidadezinha cheia de graça…
Tão pequenina que até causa dó!
Com seus burricos a pastar na praça…
Sua igrejinha de uma torre só.
Nuvens que venham, nuvens e asas,
Não param nunca, nem um segundo…
E fica a torre sobre as velhas casas,
Fica cismando como é vasto o mundo!…
Eu que de longe venho perdido,
Sem pouso fixo (que triste sina!)
Ah, quem me dera ter lá nascido!
Lá toda a vida poder morar! Cidadezinha…
Tão pequenina
Que toda cabe num só olhar…
No verso “Que toda cabe num só olhar…” (último verso), a expressão em destaque foi usada para
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(P.D - GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
Primeiros Erros
Kiko Zambianchi
Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde vou
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo os meus passos no chão
[...]
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar chover Nos primeiros erros
O meu corpo viraria sol
Minha mente viraria
Mas só chove e chove
Chove e chove.
Disponível em: https://www.letras.mus.br/kiko -zambianchi/46827/Acesso em: 20 maio 2016.
A repetição do verbo “chove” no texto sugere
12
(Pipcbccurvelo).
Leia os textos a seguir e responda.
Você acredita que o jovem tem condições de mudar o país?
Texto 1
SIM
"O jovem tem um papel importante no panorama político do país. As manifestações e as movimentações estudantis, por exemplo, chamam a atenção e ganham repercussão nacional. A tomada de consciência é fundamental, já que daqui a alguns anos nós é que vamos estar no poder.”
A.S.F., 22, São Paulo, SP
Texto 2
NÃO
“O jovem é muito acomodado; a gente não faz nada para mudar o país. Pequenas manifestações ou ações individuais não adiantam, não são levadas a sério e morrem logo. A única forma de conseguir alguma coisa é por meio de uma mobilização nacional, mas o jovem não está interessado em se mexer.”
G.F.L., 19, São Paulo, SP
Folha de São Paulo – Folhateen, 5/4/1999.
Sobre os textos 1 e 2, podemos dizer que
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