quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Quiz 8: PORTUGUÊS 9° ANO

Quiz 8: PORTUGUÊS 9° ANO
QUIZ 8: PORTUGUÊS 9° ANO

01
(PAEBES). Leia o texto abaixo e responda.

AMIGOS DO PEITO

  Todo dia eu volto da escola

  com a Ana Lúcia da esquina.

  Da esquina não é sobrenome,

  é o endereço da menina.

  O irmão dela é mais velho

  e mesmo assim é meu amigo.

  Sempre depois do almoço,

  ele joga bola comigo.

  Já o Carlos Alberto, do lado,

  (do lado não é nome também)

  tem uma bicicleta legal,

  mas não empresta pra ninguém.

  O bairro onde moro é assim,

  tem gente de tudo que é jeito.

  Pessoas que são muito chatas,

  e um monte de amigos do peito:

  o Bruno do prédio da frente,

  o Ricardo do sétimo andar,

  o irmão da Lúcia da esquina,

  o filho do dono do bar.

  O nome completo deles

  eu nunca sei, ou esqueço.

  Amigo não tem sobrenome:

  amigo tem endereço.

THEBAS, Cláudio. Amigos do peito. Belo Horizonte: Formato. 1996.

Nesse texto, na visão do eu lírico

A
B
C
D


02
(PROEB). Leia o texto abaixo e responda.

O sábio

    Havia um pai que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes. Suas filhas sempre lhe faziam muitas perguntas.

    Algumas, ele sabia responder. Outras, não fazia a mínima ideia da resposta.

    Como pretendia oferecer a melhor educação para as suas filhas, as enviou para passar as férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina. Este, por sua vez, respondia a todas as perguntas, sem hesitar.

    Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder.

    Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã:

    – Dessa vez o sábio não vai saber a resposta!

    – O que você vai fazer? Perguntou a outra menina.

    – Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. Vou perguntar ao sábio se a borboleta está viva ou está morta. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e, assim, matá-la. Como consequência, qualquer resposta que o velho nos der, vai estar errada.

    As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio que se encontrava meditando sob um eucalipto na montanha. A menina aproximou-se e perguntou:

    – Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me, sábio, ela está viva ou morta?

    Calmamente, o sábio sorriu e respondeu:

    – Depende de você... Ela está em suas mãos.

Enviado por Josefa Prieto Andres. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

O pai pretendia

A
B
C
D


03
(PAEBES). Leia o texto abaixo.

O LEÃO, O URSO E A RAPOSA

    Um Leão e um Urso capturam um cervo, e em feroz luta, disputavam pelo direito de posse da presa. Após terem lutado bastante, cansados e feridos eles caíram no chão completamente exaustos. Uma raposa, que estava nas redondezas, a uma distância segura e quieta observando a tudo, vendo ambos caídos no chão e o cervo abandonado ali perto, passou correndo entre os dois, e de um bote agarrou-o com a boca e desapareceu no meio do mato.

    O Leão e o Urso vendo aquilo, mas incapazes de impedir, disseram:

    Ai de nós, que nos ferimos um ao outro apenas para garantir o jantar da Raposa!

ESOPO. Fábulas Ilustradas: o Leão, o Urso e a Raposa - © Copyright 2000-2009.

Nesse texto, qual é o trecho que apresenta uma ideia de lugar?

A
B
C
D


04
(PAEBES). Leia os textos abaixo.

Opiniões dos jovens sobre Harry Potter

Época Online

Mariana Lima, 14 anos

    “Não gosto de Harry Potter. É tudo ilusório, falta ser mais realista. Li um pedaço de Harry Potter e a Pedra Filosofal, mas não tive paciência para ler até o fim. Não me interesso em ver o Harry Potter e o Cálice de Fogo, porque independente dos personagens crescerem, a história vai ser a mesma.”

Rafael Vitelli Salvador, 16 anos

    “Gosto de Harry porque incentiva a imaginação. Você entra em um mundo que não conhece e vai descobrindo coisas que, sozinho, jamais pensaria. Harry Potter é uma viagem para um mundo de sonhos... Nos livros, além de estimular as crianças à leitura, estimula a imaginação – faz você imaginar os cenários, o rosto dos personagens e diversas outras coisas. Os filmes são bastante interessantes também, mas já vêm tudo pronto. Como não há alguns fatos, fica confuso para quem não leu o livro.

    O amadurecimento ao passar dos anos mostra a realidade que os fãs vivem. Estamos crescendo e descobrindo coisas junto com Harry Potter. Amor, ódio, inveja... tudo o que é relatado nos livros tem o seu ponto verdadeiro, fazendo com que os fãs se identifiquem ainda mais com eles. Esse amadurecimento é o que torna a história empolgante.

    Os personagens ficam mais velhos e mais desafios vão enfrentando.”

Disponível em http//revistaepoca.globo. com/Revista/Epoca0,,EDG72263_5856,00.html. Acesso em: 10 ago.2007.

Nesses textos, há duas posições dos jovens em relação à série de romances cujo personagem principal é Harry Potter. Essas posições são

A
B
C
D


05
(PAEBES). Leia o texto abaixo e responda.

A história do papel

    Os egípcios inventaram o papiro, no início da era cristã, trançando fatias finíssimas de uma planta com o mesmo nome, retiradas das margens do rio Nilo. No século II, o papiro fazia tanto sucesso entre os gregos e os romanos, que os mandatários do Egito decidiram proibir a sua exportação, temendo a escassez do produto. Isso disparou a corrida atrás de outros materiais.

    Na cidade de Pérgamo, na Antiga Grécia (hoje, Turquia), foi usado o pergaminho, obtido da parte interna da pele do carneiro. Grosso e resistente, ele era ideal para os pontiagudos instrumentos de escrita dos ocidentais que cavavam sulcos na superfície do suporte, os quais eram, depois, pacientemente preenchidos com tinta.

    O pergaminho, entretanto, não era liso e macio o suficiente para resolver o problema dos chineses, que praticavam a caligrafia com o delicado pincel de pelo, inventado por eles ainda no ano 250 a.C. – só lhes restava, assim, a solução muito menos econônica de escrever em tecidos como a seda.

    E o tecido, naqueles tempos antigos, podia sair tão caro como uma pedra preciosa.

    Provavelmente, o papel já existia na China desde o século II a. C., como indicam os restos num túmulo, na província de Shensi.

    Mas o fato é que somente no ano 105, o oficial da corte T’sai Lun anunciou ao imperador a sua invenção. Tratava-se, afinal, de um material muito mais barato que a seda, preparado sobre uma tela de pano esticada por uma armação de bambu. Nessa superfície, vertia-se uma mistura aquosa de fibras maceradas de redes de pescar e cascas de árvores. No ano 750, dois artesãos da China foram aprisionados pelos árabes, na antiga cidade de Samarkanda, aos pés das montanhas do Turquistão.

    A liberdade só lhes seria devolvida com uma condição – se eles ensinassem a fabricar o papel, que assim iniciou a sua viagem pelo mundo. No século X, foram construídos moinhos papeleiros em Córdoba, Espanha.

    Os italianos da cidade de Fabriano começaram a fabricar papel, em 1268, à base de fibras de algodão e de linho, além de cola – substância que, ao envolver as fibras, tornava-as mais resistentes às penas metálicas com que escreviam os europeus. Quanto ao preço, no entanto, papel e pergaminho empatavam, pois era muito difícil conseguir roupas velhas para extrair a celulose.

    Quando, no Renascimento, o advento da imprensa fez o consumo de papel aumentar terrivelmente, os ingleses chegaram a determinar que as pessoas só poderiam ser enterradas com trajes de lã, a fim de poupar os trapos de algodão, deixados como herança para os papeleiros. Até hoje o papel-moeda, por exemplo, não dispensa esse nobre ingrediente, que por ter fi bras longuíssimas faz um produto difícil de rasgar. O algodão demorou até ser substituído.

    Apenas em 1719, o entomologista René de Réaumur (1683-1757) sugeriu trocá-lo pela madeira. Ele observou vespas a construir ninhos com uma pasta feita a partir da mastigação de minúsculos pedaços de troncos.

Disponível em: http://www.sitedecuriosidades.com.Acesso em: 04 mar.2010.

No trecho “... os quais eram, depois, pacientemente preenchidos com tinta.” (2° parágrafo), a expressão destacada refere-se a

A
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C
D


06
(PAEBES). Leia o texto abaixo.

Golfinho também é gente

    Apesar do título acima, esclareço logo que eu não acho que golfinhos sejam “humanos”.

    Mas podem ser “pessoas”. Se considerarmos uma pessoa como um ser autônomo e ciente de sua identidade, então, os golfinhos têm todo o direito de pleitear essa distinção. Em um estudo que fiz em 2001 com minha colega Diana Reiss – Ph.D. em cognição e comportamento animal –, provamos que os golfinhos-nariz-de-garrafa reconhecem a si mesmos em espelhos. Essa é uma capacidade rara no mundo animal, um clube que, além de humanos, só havia admitido os chimpanzés-anãos. Pelo menos até onde a ciência sabia.

MARINO, Lori. Galileu: março, 2010.

O argumento que sustenta a tese de que os golfinhos podem ser pessoas é:

A
B
C
D


07
(PROEB). Leia o texto abaixo.

Ritmo

    Na porta

    a varredeira varre o cisco

    varre o cisco

    varre o cisco


    Na pia

    a menininha escova os dentes

    escova os dentes


    No arroio

    a lavadeira bate roupa

    bate roupa

    bate roupa

    até que enfim

    se desenrola

    toda a corda


    e o mundo gira imóvel

    como um pião.

Mário Quintana. Apontamentos de história sobrenatural (1987).

Esse texto trata, principalmente,

A
B
C
D


08
(PROEB). Leia o texto abaixo.

Casa de PET e isopor

    A construção de 4 moradias é suficiente para consumir 5.000 garrafas PET e 120m³ de isopor que iriam para o lixo. Essa tecnologia, desenvolvida pelo CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, produz blocos fabricados com cimento, areia, isopor em vez de brita e garrafas de refrigerante (PET). A estrutura dos blocos dispensa ainda o uso de diversos itens na construção, como o chapisco e o reboco; gerando ainda mais economia de mão-de-obra e energia, e barateamento em cerca de 30% o custo final da obra.

Revista Semeando - Edição anual – ano 2 – 2007- pág. 38

Esse texto indica que o uso de PET e isopor em construções

A
B
C
D


09
(PROEB). Leia o texto abaixo.

SOUZA, Mauricio de. Revista Cebolinha. São Paulo: Globo. n. 89, p. 66.

De acordo com esse texto, a menina

A
B
C
D


10
(PROEB). Leia o texto abaixo.

O açúcar

  O branco açúcar que adoçará meu café

  nesta manhã de Ipanema

  não foi produzido por mim

  nem surgiu dentro do açucareiro por

  milagre.

  Vejo-o puro

  e afável ao paladar

  como beijo de moça, água

  na pele, flor

  que se dissolve na boca. Mas este açúcar

  não foi feito por mim.

  Este açúcar veio

  da mercearia da esquina e tampouco o

  fez o Oliveira

  dono da mercearia.

  Este açúcar veio

  de uma usina de açúcar em Pernambuco

  ou no Estado do Rio

  e tampouco o fez o dono da usina.

  Este açúcar era cana

  e veio dos canaviais extensos

  que não nascem por acaso

  no regaço do vale.

  Em lugares distantes, onde não há

  hospital

  nem escola,

  homens que não sabem ler e morrem de

  fome

  aos 27 anos

  plantaram e colheram a cana

  que viraria açúcar.

  Em usinas escuras,

  homens de vida amarga

  e dura

  produziram este açúcar

  branco e puro

  com que adoço meu café esta manhã em

  Ipanema.

Ferreira Gullar. Dentro da noite veloz.

No texto, o açúcar é comparado a

A
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11
(PROEB). Leia o texto abaixo e responda.

A natureza em risco: extinção

Fragmento

    Extinguir significa fazer com que uma coisa desapareça para sempre. Essa palavra, infelizmente, está sendo muito usada para descrever a triste situação de muitos animais na face da terra. Você, com certeza, já ouviu dizer que as baleias, os tigres, as onças estão correndo risco de extinção. [...]

    Muitas vezes, a extinção é causada pela introdução, em uma certa região, de um espécie que não vivia lá. Se essa espécie for agressiva poderá acabar com os outros animais da região. Por isso, não é aconselhável introduzirmos animais de um certo país em outro, sem antes sabermos quais as consequências que isso pode acarretar.

    Um exemplo de extinção é o dodô, uma ave grande que vivia na Ilha Maurício, no Oceano Índico. Com a chegada dos colonizadores europeus, as populações dessa ave começaram a diminuir.

    Ela era grande e não conseguia voar, por isso se tornou um alvo fácil para os caçadores. O homem, sem se preocupar em preservá-la, acabou eliminando essa ave preciosa. O último dodô foi visto em 1681. [...]

Bragança Jornal Diário, 29/03/2000. Suplemento infantil. Adaptado.

O dodô era um alvo fácil para os caçadores porque

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12
(SAERS). Leia o texto abaixo e responda.

Disponível em: http://www.portal.saude. gov.br/portal/saude. Acesso em: 28 mar. 10.

Nesse texto, a palavra “Previna-se” indica

A
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