QUIZ 07: PORTUGUÊS 6° ANO
01
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2016). o texto e, a seguir, responda.
A assembleia dos ratos
Ivana Arruda Leite
Certa vez os ratos reuniram-se em assembleia para encontrar um jeito de se livrar das garras do gato que morava na vizinhança. Foram muitas as propostas, mas nenhuma parecia resolver o problema. Até que uma ratazana esperta teve a ideia:
– E se nós amarrássemos um sino no pescoço do gato? Quando ele estiver se aproximando, nós ouviremos o sino e fugiremos a tempo.
A proposta foi aplaudidíssima por todos os presentes.
– Muito bem, agora só resta escolher quem dentre nós vai amarrar o sino no pescoço do gato.
Os ratos foram saindo de fininho, com as desculpas mais esfarrapadas:
– Eu não sei dar laço.
– Eu sou canhoto.
– Eu não enxergo muito bem.
Até que não sobrou nenhum na sala.
Moral: Falar é fácil, fazer é que são elas.
LEITE, Ivana Arruda. Fábulas de Esopo. São Paulo: Escola Educacional, 2004. P. 22.
No trecho “Os ratos foram saindo de fininho, com as desculpas mais esfarrapadas”, a palavra “esfarrapadas”, nesse contexto, significa
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda as questões 02 e 03.
Você sabia que as cobras sentem cheiros e ouvem?
Renata de Paula Orofino e Rodrigo Hidrata Willemart
Cobras são animais que despertam muita curiosidade. E não é para menos. Consegue imaginar um bicho que sente cheiro sem fazer uso do nariz e ouve sem ter orelhas? Pois elas, as cobras, conseguem!
Embora sem orelhas, sabe-se, com base no estudo de poucas espécies, que algumas cobras ouvem sons dez mil vezes mais fortes do que os sons mais fracos que nós, humanos, conseguimos captar: é o crânio que percebe o som nesses animais. Elas também podem sentir a vibração do chão, perceber quando uma presa está por perto e – zapt! – capturá-la!
O modo pelo qual as cobras sentem cheiros é também esquisito para nós: o que seria o equivalente ao nariz delas está dentro do céu da boca. É sério! Você já viu uma cobra (os lagartos também fazem isso) colocando a língua para fora e para dentro da boca repetidamente? Com esse gesto, ela está captando moléculas odoríferas e levando essas moléculas para dentro de um órgão no céu da boca, chamado órgão de Jacobson. É ele que detecta os odores como se fosse um nariz. Esse órgão é tão sensível que as cobras conseguem perseguir presas e encontrar parceiros para namorar pela mistura de cheiro e gosto que estes deixam no chão. Por isso, é comum vermos as cobras encostando a língua no solo!
A visão das cobras também merece destaque. Elas têm um par de olhos que podem auxiliar na captura da presa. Algumas espécies que cospem veneno, como algumas najas (essas não ocorrem no Brasil), têm excelente mira.
O mais incrível mesmo é que cobras pertencentes ao grupo das jararacas e das cascavéis conseguem detectar na escuridão total um predador, como uma coruja, ou uma pequena presa, como um pequeno rato, mesmo que o animal não se mexa e não faça qualquer barulho. Como? Pela temperatura corporal. Elas têm essa percepção pela fosseta loreal, um orifício bem visível entre os olhos e as narinas – estas que servem apenas para respirar, os cheiros você já sabe como são percebidos, certo?!
OROFINO, Renata de P. WELLEMART, Rodrigo H. Você sabia que as cobras sentem cheiros e ouvem? Revista Hoje das Crianças, n.258, p.19, jul. 2014.
02
Qual é o assunto principal desse texto?
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2016). Leia os texto e, a seguir, responda as questões 05 e 06.
Texto I
A importância da diversão para as crianças
A infância abrange pelo menos dez anos de nossa vida e esse é um momento muito rico em aprendizado e vivência, por isso a brincadeira é muito importante nesta fase para que a criança venha ser um adulto criativo e bem-sucedido.
Texto: Janete Tir/ Ilustração: Airon/ Adaptação: Ingrid Tanii
Diversão na infância é coisa séria. Do olhar atento às mãos, nos primeiros meses de vida, até a destreza em jogos eletrônicos, as crianças precisam passar por várias etapas de desenvolvimento para conseguir ter controle motor, saber lidar com a frustração, aprender a se colocar no lugar do outro, ter habilidades sensoriais, conviver bem com amigos, atingir um bom nível intelectual e muitos outros pontos que precisam amadurecer no momento certo.
Segundo a psicóloga Rita Calegari, do Hospital e Maternidade São Camilo, “a infância abrange pelo menos dez anos de nossa vida e esse é um momento muito rico em aprendizado e vivência, que vai estruturar toda a vida adulta de uma pessoa. Por isso, a extrema importância que pedagogos e psicólogos dão às brincadeiras”. Ocupar a infância com cursos de inglês ou espanhol, supondo que com isso vão criar futuros gênios, não é uma boa opção, pois essas matérias podem ser aprendidas na adolescência ou em qualquer outra época da vida.
Mas sentar no parquinho, subir no trepa-trepa e ter a alegria de descer num escorregador só acontecem nos primeiros anos de vida. “A maioria dos pais nem imagina o quanto essas brincadeiras contribuem para que a criança venha a ser um adulto criativo e bem-sucedido”, diz a psicóloga Elizabeth Monteiro, autora do livro Criando filhos em tempos difíceis (Editora Mercuryo). [...]
Disponível em: http://revistavivasaude.uol.com.br/familia/a- importancia-da-diversao-para-as-criancas/1372/# . Acesso em: 28 jan. 2016.
Texto II
Poema do Brincar*
(Autor Desconhecido)
“Quando me virem a montar blocos, a construir casas, cidades…
… Não digam que estou só a brincar.
Porque a brincar estou a aprender, a aprender sobre o equilíbrio e as formas.
Um dia posso vir a ser Engenheiro ou Arquitecto.
Quando me virem coberto de tinta, ou a pintar, ou a esculpir e a moldar barro…
…Não digam que estou só a brincar.
Porque a brincar estou a aprender, a aprender sobre expressar-me e a criar.
Um dia posso vir a ser Artista ou Inventor.
Quando me virem sentado, a ler para uma plateia imaginária…
… Não digam que estou só a brincar.
Porque a brincar estou a aprender, a aprender a comunicar e a interpretar.
Um dia posso vir a ser Professora ou Actriz.
Quando me virem à procura de insectos no mato ou a encher os bolsos com bugigangas…
… Não digam que estou só a brincar.
Porque a brincar estou a aprender, a prender a prestar atenção e a explorar.
Um dia posso vir a ser Cientista.
Quando me virem a pular, a saltar, a correr e a movimentar-me…
… Não digam que estou só a brincar.
Porque a brincar estou a aprender, a aprender como funciona o meu corpo.
Um dia posso vir a ser Médico, Enfermeiro ou Atleta.
Quando me perguntarem o que fiz na escola, e eu disser que brinquei…
… Não me entendam mal.
Porque a brincar estou a aprender, a aprender a trabalhar com prazer e eficiência, estou a preparar-me para o futuro.
Hoje sou Criança e o meu trabalho é Brincar” .
Disponível em: http://urgentesercrianca.blogspot.com.br/ 2010/06/poema-do-brincar.html. Acesso em: 28 jan. 2016. *O poema está escrito em Português de Portugal.
05
Os dois textos falam principalmente sobre
07
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.
Pamonha tradicional
Ingredientes
• 8 espigas de milho verde com a palha.
• 1/2 xícara (chá) de leite.
• 1 colher (sopa) de manteiga.
• 1 1/2 xícara (chá) de açúcar.
• 1 pitada de sal.
Modo de preparo
• Retire as palhas das espigas, reservando as maiores para embrulhar as pamonhas.
• Com uma faca afiada, retire os grãos de milho, reservando os sabugos, e bata no liquidificador até obter um creme.
• Reserve.
• Em uma panela, leve ao fogo médio o leite e a manteiga até derreter.
• Adicione o milho batido reservado, o açúcar, o sal e mexa bem até engrossar levemente.
• Passe as palhas reservadas em água fervente por alguns minutos.
• Separe 2 palhas para cada pamonha e dobre as laterais e a ponta, formando saquinhos.
• Encha os saquinhos com o creme da pamonha e cubra com a outra palha, dobrando as laterais e a ponta.
• Amarre com barbante culinário.
• Coloque as pamonhas em uma panela com água e cubra com os sabugos reservados.
• Cozinhe por 1 hora ou até a palha ficar amarelada.
• Sirva em seguida.
Rendimento: 10 porções.
Tempo de preparo: 120 minutos.
Disponível em: https://www.comidaereceitas.com.br/ doces-e-sobremesas/pamonha-tradicional.html. Acesso em: 26 jan. 2016.
De acordo com o texto, na hora do cozimento as pamonhas são cobertas com
08
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.
Mosquitinho
O mosquitinho pede à mãe para ir ao teatro, mas ela não deixa.
Ele insiste:
– Mas, mamãe! O que isso tem de mau?
E a mãe, cedendo, recomenda:
– Está bem, você pode ir. Mas muito cuidado com as palmas!
Disponível em: https://www.facebook.com/piadasinfantis/ posts/610140832336863. Acesso em: 26 jan. 2016.
O que gera humor nesse texto?
09
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.
É tudo família!
Alexandra Maxeiner e Anke Kuhl
Como um almoço de domingo, em que sempre cabe mais um, este livro abrange a diversidade das formações familiares contemporâneas. Em ritmo de HQ, ilustra algumas possibilidades: há famílias com filhos únicos ou numerosos, famílias com pais separados que podem se dar bem ou não, famílias com padrastos ou madrastas (geralmente diferentes das personagens dos filmes), famílias com pais homossexuais ou viúvos, famílias cujas crianças são criadas pelos avós, pais adotivos ou vivem em um orfanato.
Além dos diferentes tipos de laços familiares, apresentados de forma bem-humorada e sem artificialismos, o livro dá conta também de aspectos afetivos que permeiam essas relações: sentimentos como raiva, tristeza e amor, a rotina frenética de quem tem duas casas, a dor provocada pela perda de um parente querido e até mesmo circunstâncias mais obscuras, como a violência contra crianças: “Existem pais que tratam seus filhos muito mal. Nunca os abraçam ou beijam. Só gritam com eles. Outros até batem nos filhos, embora isto seja proibido!”.
Disponível em: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2014/10/29 10-livros-infantis-que-abordam-os-direitos-humanos/. Acesso em: 26 jan. 2016.
No trecho “Só gritam com eles”, o termo “eles” substitui os
10
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.
Chapeuzinho Amarelo
Chico Buarque
[...] Mesmo assim a Chapeuzinho
tinha cada vez mais medo do medo
do medo do medo de um dia encontrar um LOBO
Um LOBO que não existia.
E Chapeuzinho amarelo,
de tanto pensar no LOBO,
de tanto sonhar com o LOBO,
de tanto esperar o LOBO,
um dia topou com ele
que era assim:
carão de LOBO,
olhão de LOBO,
jeitão de LOBO,
e principalmente um bocão
tão grande que era capaz de comer duas avós,
um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz…
e um chapéu de sobremesa. [...]
Disponível em: http://contobrasileiro.com.br/ chapeuzinho-amarelo-poema-de-chico-buarque/. Acesso em: 26 jan. 2016.
Nos versos “de tanto pensar no LOBO, de tanto sonhar com o LOBO, de tanto esperar o LOBO,”, a repetição da palavra “tanto” sugere
11
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2016). Leia o texto abaixo.
Leão do Nortes
Sou o coração do folclore nordestino
Eu sou Mateus e Bastião do Boi Bumbá
Sou um boneco do Mestre Vitalino
Dançando uma ciranda em Itamaracá
Eu sou um verso de Carlos Pena Filho
Num frevo de Capiba
Ao som da orquestra armorial
Sou Capibaribe
Num livro de João Cabral
Sou mamulengo de São Bento do Una
Vindo num baque solto de um Maracatu
Eu sou um auto de Ariano Suassuna
No meio da Feira de Caruaru [...]
Sou Luiz Gonzaga
Eu sou do mangue também
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte [...]
Disponível em: http://letras.mus.br/lenine/88967/. Acesso em: 9 jan. 2014. Fragmento.
Esse texto faz uma homenagem
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