QUIZ 05: PORTUGUÊS 7° ANO
(SEDUCE-GO - 1ª P.D - 2017). Leia o texto e, a seguir, responda as questões 02, 03, 04, 05 e 06.
Inscrita em concurso, criança precisa de doações para viagem
Aluna da APAE Aparecida foi selecionada para o 10º Festival Nacional Nossa Arte. Mas a família não possui o dinheiro necessário, cerca de R$ 7,5
Uma criança de 9 anos, diagnosticada com epilepsia refratária, concorre ao 10º Festival Nacional Nossa Arte. O evento é organizado pela Federação Nacional dos Pais e Amigos do Excepcionais (Fenapaes) e acontecerá em Pernambuco (PE). Sem condições para pagar a viagem, os tutores e pais da criança esperam por doações.
Enquanto isso, ela alimenta o sonho. Lápis de cor, tesoura e cola. É assim que Rafaela Moura Campela gosta de estar rodeada. Ela é a filha mais nova da dona de casa, Renata Oliveira de Moura, 37, que veio de Santa Maria do Pará (PA) para Goiás, há oito anos, em busca de tratamento para a filha, isso, após ela desenvolver a doença, uma desordem cerebral em que a pessoa tem convulsões repetidas ao longo de um período de tempo, provocando mudanças na atenção e no comportamento.
Devido ao dom com desenhos, em junho deste ano a associação inscreveu Rafaela no 10º Festival Estadual Nossa Arte, no qual a criança levou o primeiro lugar após desenvolver desenhos inspirados na poesia de autores goianos. Agora ela concorre ao prêmio nacional, que vai acontecer no próximo dia 30 em Recife. Mas a família e os professores de Rafaela temem por não conseguir ir até a cidade. Isso porque eles não possuem condições financeiras para arcar com os custos da viagem, em torno de R$ 7,5 mil.
Há cinco anos, Rafaela frequenta a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Aparecida de Goiânia. Também é aluna da quarta série do ensino fundamental em um colégio municipal. Mas segundo a mãe foi na associação que ela descobriu a aptidão pela arte. “Ela se descobriu. Por meio disso ela se desenvolveu mais, ficou mais calma. Ela ama fazer colagens, pintar. É como se fosse uma terapia para Rafaela.”
No local, a professora Susana Elizabete Ehrhardt, de 45, não poupa elogios à criança. “Ela é muito estudiosa, concentrada. É a ajudante da sala. É a aluna que todo professor sonhou.”
Atualmente, a Apae tenta arrecadar o valor. “Não temos esse dinheiro. E se ela não for a gente não concorre. Quem puder nos ajudar com quantia pode fazer o depósito no Itaú, agência 4439, conta 29853-2”, informa a professora.
Apesar do sucesso com a arte, Rafaela Campela ainda não sabe que profissão seguir, quando crescer. Mas a mãe da menina conta que vai investir na área da arte. “Vou seguir o conselho das professoras e colocar ela em uma oficina de artes no próximo ano para aprimorar”, adianta a mãe.
(Géssica Veloso é estagiária do Grupo Jaime Câmara em convênio com a PUC-GO).
Disponível em: http://www.opopular.com.br/editorias /cidade/inscrita-em-concurso-crianca-precisa -de-adoacoes-para-viagem-1.1174256. Acesso em: 08 nov. 2016.
02
A finalidade deste texto é
(SEDUCE-GO - 1ª P.D - 2017). Leia o texto e, a seguir, responda as questões 07, 08 e 09.
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida!
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido Diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro, virei para ela e perguntei: “Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”.
É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada! Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido Diário, o nosso cão vive bem melhor do que aquele homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha?
Como pode um ser humano comer comida do lixo, e o meu cachorro comer comida limpinha? Como pode, querido Diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus pedidos. Só assim eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(Pedro Antônio Oliveira. “Gente é bicho e bicho é gente”. Diário da Tarde. Belo Horizonte. Acesso em: 16 out. 1999.) Disponível em: http://docslide.com.br/documents /trabalho-de--lingua-portuguesa -gabarito-2-bimestre.htm. Acesso em: 17 nov. 2016.
07
No trecho ‘“Mãe, aquele homem vai comer aquilo?”’, a palavra “aquilo” se refere à/ao(s)
10
(SEDUCE-GO - 1ª P.D - 2017). Leia os textos e, a seguir, responda.
Texto I
Criança é vítima de intolerância religiosa no Rio
Após pedrada, homens fizeram vários insultos e fugiram em um ônibus.
Crime aconteceu quando grupo voltava de um culto de Candomblé.
Uma menina de 11 anos foi vítima de intolerância religiosa na noite do domingo (14). Como mostrou o Bom Dia Rio desta terça (16), a criança foi atingida por uma pedra na Avenida Meriti, na Vila da Penha, Zona Norte do Rio, quando voltava de um culto de Candomblé.
Os responsáveis pelo ato foram dois homens, que estavam em um ponto de ônibus na região. Além de atirarem pedras contra o grupo de religiosos, os homens fizeram vários insultos e fugiram embarcando em um ônibus. O caso foi registrado como lesão corporal e no artigo 20, da Lei 7716 (praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional) na 38º DP (Irajá).
De acordo com a unidade policial, parentes prestaram depoimento. A menor de 11 anos foi ouvida e encaminhada a exame de corpo de delito. Os agentes realizam diligências para localizar imagens e testemunhas que possam auxiliar na identificação da autoria do crime.
Disponível em: http://g1.globo.com.riojaneiro/2015/06/crianca-e -vitima-de-intolerancia-religiosa-no-rio.html. Acesso em:17 nov.2016.
Texto II
Disponível em: http:cebiorg.br//noticias.php?noticial=5396. Acesso em: 17 nov. 2016.
Quanto ao assunto Intolerância Religiosa, os dois textos são
11
(SARESP-2011). Leia o texto abaixo.
O CARVALHO E OS JUNCOS
Um grande carvalho, ao ser arrancado do chão pela força de forte ventania, rio abaixo é arrastado pela correnteza. Levado pelas águas, ele cruza com alguns juncos, e em tom de lamento exclama:
— Gostaria de ser como vocês, que de tão esguios e frágeis, não são de modo algum afetados por estes fortes ventos.
E eles responderam:
— Você lutou e competiu com o vento, por isso mesmo foi destruído. Nós ao contrário, nos curvamos, mesmo diante do mais leve sopro da brisa, e por esta razão permanecemos inteiros e a salvo.
(ESOPO. O Carvalho e os Juncos. Disponível em: http://sitededicas.uol.com.br/fabula16a.htm. Acesso ago. 2008)
Assinale a alternativa que reproduz corretamente a sequência dos acontecimentos da narrativa.
12
(SARESP). Um mistério à solta no ar
Marcelo Bortoloti
Revista Veja – 25/04/2007
Nada mais organizado e aparentemente tranquilo do que uma colmeia. Por isso mesmo, o fenômeno parece ainda mais assombroso. As abelhas domesticadas da América do Norte e da Europa estão desaparecendo de uma hora para outra, sem nenhum motivo aparente. Enxames inteiros somem de repente, como por encanto, e seus criadores encontram a caixa usada para a criação apenas com a abelha rainha e pouquíssimas operárias à sua volta. Na rotina diária à procura de alimento, as abelhas se afastam até 3 quilômetros de sua colônia. Ocorre que não estão voltando para casa. Também não são encontradas mortas no solo próximo às colmeias. Os cientistas acreditam que elas morram pelo caminho algum tempo depois, pois uma colônia não consegue sobreviver sem sua rainha.
Fonte: Disponível em: http://planetasustentavel.abril.com.br/ noticia/ambiente/conteudo_229901.shtml. Acesso em: 29 mai 2012. Adaptado. Com cortes.
O assunto da notícia é
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