D11: PORTUGUÊS - 9° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL
D11: Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
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(P.D - SEDUC-GO).
Leio o texto abaixo e, a seguir, responda.
O XÁ DO BLA-BLÁ-BLÁ
Era uma vez, no país de Alefbey, uma triste cidade, a mais triste das cidades, uma cidade tão arrasadoramente triste que tinha esquecido até seu próprio nome. Ficava à margem de um mar sombrio, cheio de peixosos — peixes queixosos e pesarosos, tão horríveis de se comer que faziam as pessoas arrotarem de pura melancolia, mesmo quando o céu estava azul.
Ao norte dessa cidade triste havia poderosas fábricas nas quais a tristeza (assim me disseram) era literalmente fabricada, e depois embalada e enviada para o mundo inteiro, que parecia sempre querer mais. Das chaminés das fábricas de tristeza saía aos borbotões uma fumaça negra, que pairava sobre a cidade como uma má notícia.
RUSHDIE, Salman. Haroun e o Mar de Histórias. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
O trecho do texto que indica uma consequência é:
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(P.D - SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
Moradores de "ilha dos gatos" pedem ajuda para comprar ração
Na ilha de Aoshima, conhecida como a “ilha dos gatos”, ao sul do Japão, quem manda são os felinos. Lá, os bichanos são seis vezes mais numerosos que pessoas — e a população (humana) do local é inteiramente responsável pelos cuidados, saúde e bem-estar dos animais. Foi então que uma notícia terrível se espalhou: por conta de condições climáticas desfavoráveis, a entrega de ração teve que ser suspendida. Como conta o BoredPanda, a ilha não possui lojas de ração ou comida — todas as compras são feitas por barco, dependendo da necessidade dos cidadãos — e, com o clima ruim, os moradores se viram em uma sinuca.
A solução, claro, estava na internet. Ao perceberem que as reservas de ração estavam baixando drasticamente, os moradores de Aoshima começaram a fazer pedidos pelo Twitter, para que pessoas colaborassem enviando pacotes de ração para a ilha. Poucos dias depois, a cidade estava abarrotada de doações. Os tweets que se seguiram mandavam a mensagem oposta: a ilha pede que os internautas parem de enviar ração, pois já eram suficientes até abril e não havia mais lugar para guardar tantas doações.
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/ noticia/2016/03/moradores-de-ilha-dos-gatos -pedem-ajuda-para-comprar-racao- e-internet-respondeu-altura.html>. Acesso em: 25 mar.2016.
De acordo com o texto, a entrega de ração na ilha de Aoshima teve que ser suspensa porque
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(P.D - SEDUC-GO).
Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
O Leão e o Ratinho
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra boa de uma árvore.
Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou. Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu debaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que ele fosse embora.
Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguindo se soltar, fazia a floresta inteira tremer com seus uivos de raiva.
Então apareceu o ratinho, que, com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.
Moral da história: Uma boa ação ganha outra.
Disponível em: http://clairmazzutti.blogspot.com .br/2013/02/atividades-variadascom-textos-e.html. Acesso em 01/04/2015.
O leão fazia a floresta inteira tremer com seus uivos de raiva porque
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(P.D - SEDUC-GO).
Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
A moda do futuro
Ninguém pode prever se vamos continuar a usar jeans ou se vai aparecer uma nova moda viral por aí. Mas dá para apostar que as roupas do futuro vão ser funcionais.
É possível que as calças jeans não tenham mais tamanhos pré-definidos. A empresa londrina Bodymetrics já escaneia o corpo do cliente e faz o jeans perfeito para ele. Sua calça também poderá esquentar sozinha quando estiver frio. Ou realizar truques tecnológicos. Quer um exemplo? Japoneses já lançaram um tecido que transforma você em um homem invisível. A ideia até que é simples. Do lado de trás, ele é feito de microcâmeras. Na frente, é uma tela. As câmeras enviam a imagem que está atrás da pessoa para a tela que está na frente, tornando-a "transparente". Quem sabe a invisibilidade se torne o novo pretinho básico.
Superinteressante , julho de 2009.
É possível que as calças jeans não tenham mais tamanho pré-definidos, porque
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(P.D - SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
Despreparo para o clima
São claras e visíveis as tendências de agravamento dos eventos climáticos, com concentração de chuvas em elevado volume e longos períodos de estiagem.
Como consequência, os centros urbanos sofrem cada vez mais com os efeitos da seca e dos temporais. Goiânia não foge à regra. O mais grave é que as cidades não estão se preparando adequadamente para tais fenômenos. Na verdade, caminham em direção oposta, ampliando áreas de impermeabilização, autorizando ou tolerando construções em locais impróprios, destruindo faixas verdes e ainda adiando a implantação de planos de drenagem que garantam um eficaz escoamento de água. O resultado está diante de nossos olhos sempre que o clima se manifesta com eventos drásticos. Reportagens publicadas nas edições de ontem e hoje mostram, de um lado, as consequências funestas de temporais, que se transformaram em sinônimo de medo; e de outro, os erros de planejamento fazem se multiplicar os pontos de alagamento em Goiânia.
Grande parte deles é resultado da ocupação e urbanização incorreta das margens de córregos. Assim, se multiplicam também os prejuízos materiais e as perdas humanas, essas irrecuperáveis.
Disponível em: http://www.opopular.com.br/editorias /opiniao/editorial-1.145048/despreparo -para-o-clima-1.1175808>. Acesso em: 07 nov. 2016.
No trecho “(...) os erros de planejamento fazem se multiplicar os pontos de alagamento em Goiânia.”, há uma relação de
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(SPAECE).
Leia o texto a seguir e responda.
O GRILO E A ESPERANÇA
(Fabiana)
Certo dia, a esperança foi dar um passeio no bosque. De repente aparece o grilo e a cumprimenta:
— Oi! Como vai? De onde vem?
— Venho de um lugar distante. Onde só existem animais amigos – responde a esperança.
— O que você faz por aqui? Indagou o grilo.
— Eu?
— Sim, você!
— Estou treinando para uma gincana, ver quem é que come mais rápido.
Então o grilo resolveu ajudá-la. No outro dia, eles foram se encontrar para começar o treinamento. Coitada, não teve sorte, porque no dia anterior havia comido muito e amanheceu com uma grande dor de barriga. Esta foi tão grande que ela não suportou e acabou morrendo.
A pobre da esperança não chegou a realizar seu sonho. Ela sonhava ser a vencedora da gincana. Mas seu triste fim não o permitiu. Só nos resta, agora, recordá-la.
O motivo que levou a esperança a morte foi
07
(SAEP).
Leia o texto e responda.
ÓRFÃOS DA COLHEITA
A fome e o desemprego estão obrigando meninos e meninas de quatro anos de idade a trabalhar mais de dez horas por dia como boias-frias da colheita de algodão do município de Querência do Norte, no Paraná. Eles são chamados de “órfãos da colheita” pelos demais boias-frias. Trabalham sem seguro e garantias trabalhistas e vivem pendurados nas carrocerias abertas dos caminhões.
“Eles andam apertados em caminhões, sem nenhuma segurança, conduzidos por motoristas sem carteira de habilitação e, às vezes, trabalham mais do que os próprios adultos”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura de Querência do Norte, Antônio Norberto Possi.
Os órfãos da colheita são reunidos pelos chamados “gatos”, encarregados de providenciar os trabalhadores. “Temos de levar as crianças porque as mães não têm creches onde deixar os filhos, então os meninos são obrigados a crescer nas plantações”, disse o “gato” Edvaldo Ferreira.
D.M., de seis anos, sonha em juntar dinheiro para poder ter novamente uma bicicleta. A vida de D.M. não difere da maioria dos meninos de sua região. Ele acorda às quatro horas todos os dias e segue na carroceria de um caminhão para trabalhar na colheita do algodão.
Ele acompanha a mãe, a boia-fria Marine Moura, de 35 anos. “Ele é meu protetor: chega a colher quarenta quilos de algodão por dia”, diz a mãe.
Quando tinha três anos, D.M. chegou a ter uma bicicleta. A mãe teve de vendê-la para comprar uma passagem com destino ao Paraná.
Ele não sabe o que é Natal, nunca foi à escola. Entre os poucos prazeres que conhece, está o de tomar sorvete. Ele se alimenta diariamente de arroz e batata.
Gilberto Dimenstein
De acordo com a ideia apresentada neste texto, denotam a causa e o efeito, respectivamente, os trechos
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(BPW).
Leia o texto para responder a questão abaixo:
Tatuagem
Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não proceder a manobras de ressuscitação em caso de parada cardíaca.
(Mundo Online, 4, fev., 2003)
Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42; bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.
— É bom você anotar — disse ela — porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa.
Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
— “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” — ditou ela —, “favor não proceder à ressuscitação”. Uma pausa, e ela continuou:
— “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.”
Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais tatuasse, mais ganharia.
Ela continuou falando.(...). Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a história (...). E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la.
— Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro mulheres.
Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar ali perto.
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. (...). Ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no seu próprio peito. Nada de muito artístico (...). Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor, existência.
(Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003.)
O trecho do texto que retrata a consequência após o encontro da secretária com o tatuador é
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(SADEAM).
Leia o texto abaixo.
A ONÇA DOENTE
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia de fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
— Comadre irara — disse ela — corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão.
Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rasto sainte. E desconfiou:
— Hum!... Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela...
E foi o único que se salvou.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: ed. Brasiliense, 1998.
Da leitura do texto, pode-se entender que a onça encontrava-se doente porque
10
(SAEP).
Leia o texto abaixo e responda.
O caos deu novo sinal de vida nos aeroportos brasileiros na semana passada. Os passageiros que embarcaram em São Paulo e no Rio de Janeiro enfrentaram filas, cancelamentos de voos e atrasos de até 24 horas. Tudo indica que, ao contrário das vezes anteriores, a principal causa da confusão foram as fortes chuvas que atingiram a Região Sudeste do país. O mau tempo tem contribuído para o caos aéreo.
(Revista Veja, n. 2032, 31 out. 2007, p. 60).
O trecho que indica uma consequência é:
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(Telecurso 2000).
Leia o texto abaixo e responda.
Tati, a garota
Vendo que era mesmo impossível, Tati desistiu de pegar o raio de Sol estendido no chão. Os dedos feriam a terra inutilmente: o reflexo não tinha espessura.
Seu capricho agora era com a água. Queria ver se retirava ao menos um pedacinho do tanque, mas o líquido suspenso em suas mãos vira uma coisa diferente que se desmancha logo, cintilando entre os dedinhos. E na superfície do tanque não ficava a menor cicatriz!
É a primeira vez que Tati brinca na água com intenção de agarrá-la, de sentir-lhe o mistério.
Fica tão absorta, que os apelos “Anda Tati! Larga isso, menina!”, que vêm da janela, nem chegam a serem ouvidos.
Logo depois começa a ventar. Mas, com o vento era diferente: Tati já sabia que ele nunca se deixa agarrar nem ver, embora viva sempre em toda parte dando demonstrações de sua presença. Esse vento!...
Antes de subir, joga água em si mesma, apressadamente borrifando-se no rosto e no vestido.
Chegando a noite, Manuela atira-se à cama, sem responder a algumas perguntas que lhe faz a filha, sempre intrigada com a água. Debaixo das cobertas, Tati ainda balbucia os últimos pedidos: um carrinho e um patinho igual ao que viu nas mãos de outra criança.
— Esse menino tinha patinho, não sabe, mamãe? Comia cada bombom que só você vendo!...
O papel era uma beleza! Aqui, eu acho que todo mundo come muita bala, também...
— Dorme, Tati.
— Aqui é bom.
— Dorme [...]
MACHADO, Aníbal. A morte da porta-estandarte; Tati, a garota e outras histórias. São Paulo: José Olympio, 1997. Fragmento.
O desfecho dessa narrativa ocorre quando
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(SAEPE).
Leia o texto abaixo.
Entenda o terremoto e o tsunami que atingiram o japão
Parecia um dia normal na escola quando o japonês Mokimasa Mitsui, 13, de Tóquio, sentiu a terra tremer. “Achei que o mundo fosse acabar”, conta. Apesar de já estar acostumado com tremores, o menino sentiu medo.
Não era para menos: o terremoto que aconteceu em 11 de março pegou todo o mundo de surpresa. Ele causou ondas enormes e foi o maior da história do Japão.
O desastre foi grande, mas cientistas dizem que seria pior se os japoneses não estivessem tão preparados. Ali, por exemplo, os prédios resistem aos chacoalhões.
A Terra é como um ovo cozido com a casca quebrada. Ela tem um centro líquido que vive se mexendo. Seus movimentos fazem os pedaços de casca, as placas tectônicas, se empurrarem. Tanta pressão gera o terremoto.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/ 890776-entenda-o-terremoto-e-o-tsunami- que-atingiram-o-japao.shtml. Acesso em: 20 mar. 2011.
De acordo com esse texto, as consequências do terremoto foram menores porque
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