segunda-feira, 20 de março de 2017

Quiz 25: PORT. - 3ª Série (Ens. Médio)

Quiz 25: PORTUGUÊS - 3ª Série - Ensino Médio
Quiz 25: PORTUGUÊS - 3ª Série - Ensino Médio

01
(SPAECE).

Leia o texto abaixo.

O rio

    O homem viu o rio e se entusiasmou pela sua beleza. O rio corria pela planície, contornando árvores e molhando grandes pedras. Refletia o sol e era margeado por grama verde e macia.

    O homem pegou o rio e o levou para casa, esperando que, lá, ele desse a mesma beleza. Mas o que aconteceu foi sua casa ser inundada e suas coisas levadas pela água.

    O homem devolveu o rio à planície. Agora quando lhe falam das belezas que antes admirava, ele diz que não se lembra. Não se lembra das planícies, das grandes pedras, dos reflexos do sol e da grama verde e macia. Lembra-se apenas de sua casa alagada e de suas coisas perdidas pela corrente.

FRANÇA JUNIOR, Oswaldo. As laranjas iguais. São Paulo: Nova Fronteira, 1985, p.13.

No trecho “... e se entusiasmou pela sua beleza.”, o termo destacado refere-se à palavra

A
B
C
D
E


02
(Seduc-GO).

Leia o texto, abaixo e responda.

Tudo vai melhorar!

    Numa feira de agropecuária, um fazendeiro do Mato Grosso do Sul encontrou-se com um fazendeiro do estado do Tocantins.

    O Fazendeiro do Mato Grosso do Sul perguntou:

    — Cumpadre! Se o senhor não se importa deu perguntar, qual é o tamanho da sua fazenda?

    O Fazendeiro do Tocantins respondeu:

    — Óia, cumpadre! Acho que deve di dar uns quatrocentos hectare, é piquinina! E a sua?

    Como o fazendeiro do Mato Grosso do Sul era do tipo meio arrogante e cheio de mania de grandeza, ele foi logo esnobando o outro fazendeiro dizendo:

    — Cumpadre! O senhor sabe que eu nunca me interessei de contá, eu só sei que eu saio de manhã bem cedinho e quando é meio dia eu ainda nem cheguei na metade da propriedade.

    — Eu sei cumpadre!...Eu sei! No começo eu também andava de carroça...Squenta não!...

    Guenta firme cumpadre! Tenho certeza que tudo vai melhorar!

    Edilson Rodrigues Silva

Disponível em: http://recantodacronica.blogspot .com/2011/01/tudo-vai-melhorar -cronicas-pequenas-e.html> Acesso em: 10 mar. 2011.

Ao final desse texto, compreende-se que o título tem um caráter

A
B
C
D


03
(SAEPE).

Leia o texto abaixo e responda.

Disponível em: http://www.google.com.br/search? q=tirinhas+do+garfield&hl=

Nesse texto, o gato mostra-se

A
B
C
D
E


04
(SAEPE).

Leia o texto abaixo e responda.

A economia da felicidade

    Vivemos em tempos de altas ansiedades. Apesar de o mundo usufruir de uma riqueza total sem precedentes, também há ampla insegurança, agitação e insatisfação. Nos Estados Unidos, uma grande maioria dos americanos acredita que o país está “no caminho errado”. O pessimismo está nas alturas. O mesmo vale para muitos outros lugares.

    Tendo essa situação como pano de fundo, chegou a hora de reconsiderar as fontes básicas de felicidade em nossa vida econômica. A busca incansável de rendas maiores vem nos levando a uma ansiedade e iniquidade sem precedentes, em vez de nos conduzir a uma maior felicidade e satisfação na vida. O progresso econômico é importante e pode melhorar a qualidade de vida, mas só se o buscarmos junto com outras metas. [...]

SACHS, Jeffrey D.. Disponível em: http://zelmar.blogspot.com/2011/08 /economia-da-felicidade.html . Acesso em: 18 nov. 2011.Fragmento.

Esse texto trata da

A
B
C
D
E


05
(BPW).

Leia o texto a seguir e responda.

Coragem de menina

    Graças à história de Valéria Polizzi, com 28 anos de idade, autora do livro Depois Daquela Viagem, muitos adolescentes deixam ou deixarão de contrair o vírus HIV. Adotado em escolas, é um trunfo da luta contra a AIDS. O livro vendeu 60 mil exemplares, foi adotado em escolas e é um sacolejo no preconceito e na prevenção da AIDS. Valéria contaminou-se aos 16 anos na primeira relação sexual. Com o livro, ela ganhou carisma e visibilidade. Nas mais de cem palestras que já deu, é assediada com pedidos de autógrafos e beijos. “Sinto-me livre ao ver que a minha história saiu do gueto. Sou reconhecida na rua, as pessoas querem passar a mão no meu cabelo”.

    Valéria sabe da influência que exerce sobre uma geração: “AIDS sempre foi vista como uma coisa feia. Quando me veem com um astral legal, percebem que sou como eles”, diz. Ao incentivar o uso da camisinha, afirma: “As campanhas deveriam falar mais de amor. Entrei nessa burrada porque estava apaixonadíssima”. Mas frisa: “Na vida sexual, quem manda é a gente. A liberdade e a responsabilidade são nossas. Ninguém é contaminado, a gente é que se contamina”.

Elas fazem a diferença. In: Istoé, n.º 1.536, 10/3/1999 (com adaptações)

De acordo com as ideias do texto,

A
B
C
D


06
(SARESP).

Leia o texto abaixo.

NAS PROFUNDEZAS DO MAR SEM FIM

    Globo, 16h; não recomendado para menores de 12 anos. (The Deep End of the Ocean). EUA, 1999, 105 min.

    Direção: Ulu Grosbard. Com Michelle Pfeiffer, Treat Williams, Whoopi Goldberg. O desaparecimento de um filho pequeno azeda a vida de Pfeiffer e seu marido Williams. Muitos anos depois, ela começa a suspeitar de que o rapaz que corta a grama do jardim bem poderia ser seu filho. Seria? Variante da história clássica de Martin Guerre.

(Filmes na TV. Folha de S.Paulo, São Paulo, 6 nov. 2008. Fragmento.)

Na resenha, observa-se uma relação de causa e consequência, que pode ser assim explicitada:

A
B
C
D


07
(SAEPE).

Leia o texto abaixo e responda.

Pônei glutão

    Toda criança gosta de comer alguma porcaria, né? Algumas, no entanto, exageram nos doces, frituras e guloseimas. Esse é o caso do britânico Magic, de 4 anos de idade.

    A única diferença é que Magic não é uma criança, mas sim um pônei. Magic é viciado em comer macarrão instantâneo! O vício começou quando Zoe Foulis, a dona de Magic, preparou um macarrão instantâneo de frango com cogumelos e deixou o pote no chão para esfriar.

    Não deu outra, Magic abocanhou tudinho! A partir daquele dia, o vício só aumentou. Outro vício que o pequeno pônei sustenta é tomar suco de laranja.

Disponível em: http://noticias.r7.com/ esquisitices/noticias/ponei-glutao . Acesso em: 4 jan. 2012.

No trecho “Toda criança gosta de comer alguma porcaria, né?”, o termo em destaque é um exemplo de linguagem

A
B
C
D
E


08
(SAEPE).

Leia o texto abaixo e responda.

Cultura dos sebos

    O administrador André Garcia tinha 26 anos quando abandonou uma promissora carreira na área de inteligência de mercado em operadoras de celular, no Rio. Estava farto do mundo corporativo. Na dúvida do rumo a seguir, buscou a vida acadêmica. Mas, ao procurar livros para um mestrado, notou uma lacuna no mercado que mudaria sua trajetória.

    Garcia não achava os títulos que queria em bibliotecas e livrarias, perdia-se nos sebos e na falta de oferta de usados na internet. Veio então o estalo. Em um ano, lançou o Estante Virtual, portal de compra de livros usados, que completa quatro anos com 1.670 sebos, com 22 milhões de obras reunidas.

    Aos 31 anos, Garcia comanda um negócio que vende 5 mil livros diários, em 300 mil buscas (12 buscas por segundo em horário de pico). Para ele, os sebos devem ser valorizados como agentes de democratização da leitura. “Elas têm de estimular a imaginação e a reflexão. Qualquer leitura não é leitura”, diz com autoridade conquistada pelo sucesso da iniciativa inédita de intermediação. Garcia diz ser um erro achar que só à escola cabe estimular a leitura. É desafio do país, afirma, fazê-la ser vista como prazer. O Estante Virtual quer provar que até uma iniciativa de negócio pode fazer a sua parte.

Língua Portuguesa, ano 4, nº 53, mar. 2010, p. 13. Fragmento.

Nesse texto, qual é o trecho que apresenta uma opinião a respeito dos sebos?

A
B
C
D
E


09
(PROEB).

Leia o texto abaixo.

Alívio

    Um homem sente que acordou, mas não consegue abrir os olhos. Tenta se mexer, mas descobre que está paralisado. Começa a ouvir vozes.

    — Coitado...

    — Olha a cara. Parece que está dormindo...

    Sente cheiro de velas. Será que...?

    Outras vozes:

    — É, descansou.

    — Ninguém esperava. Tão saudável.

    — Coitado...

    As vozes parecem conhecidas. Ele começa a entrar em pânico. Concentra toda a sua força em abrir os olhos. Não consegue. Tenta mexer uma das mãos. Um dedo! Nada. Meu Deus. Preciso mostrar que é um engano, que não morri. Vão enterrar um vivo. Ou será que não houve um engano.

    Morri mesmo. Estou ouvindo tudo, sentindo tudo, mas estou morto. Isto é horrível, isto é...

    — Um homem tão bom...

    — Grande caráter...

    — Vida exemplar...

    O homem fica mais aliviado. Pode estar num velório. Mas, definitivamente, não é o seu.

VERÍSSIMO, Luiz Fernando. A mãe de Freud. Porto Alegre: L&PM, 1977, p. 65.

No trecho “Um homem sente que acordou, mas não consegue abrir os olhos.”, o emprego da conjunção “mas” estabelece com a oração anterior uma relação de

A
B
C
D
E


10
(Ubajara – CE).

Leia o texto a seguir e responda.

Baianos homenageiam as mães com presentes à flor da pele

Tatuagem é uma forma moderna para homenagear as mães. As mães contam que primeiro vem o susto, depois o orgulho.

    No Dia das Mães, os filhos sempre procuram uma forma mais criativa de homenageá-las. Uns pensam em viagens, outros pensam em joias, porém, outros vão mais além. Eles querem fazer uma homenagem eterna. Marcar na pele é a maneira mais moderna de fazer isso. E hoje em dia não é preciso ser muito radical para manter na pele uma homenagem eterna.

    O designer Marlon Souza, de 23 anos, resolveu homenagear a mãe no ano de 2009. “A minha ideia era tatuar o nome de minha mãe, mas como eu tinha acabado de ser pai, resolvi fazer uma homenagem dupla. Tatuei o nome de minha mãe e de meu filho”, conta. Essa foi a primeira tatuagem do jovem, e a mãe ficou um pouco assustada. “Hoje em dia ela adora a tattoo. Mostra pra todo mundo. Fica toda orgulhosa dizendo que o filho tem o nome dela tatuado”.

RODRIGUES, Danutta; MACHADO, Ingrid Maria. Disponível em: http://g1.globo.com/bahia/noticia /2011/05/baianos-homenageiam-maescom -presentes-flor-da-pele.html>. Acesso em: 25 maio 2011. Fragmento.

No trecho “Hoje em dia ela adora a tattoo. [...] Fica toda orgulhosa dizendo que o filho tem o nome dela tatuado”, o uso das aspas indica

A
B
C
D
E


11
(BPW).

Leia o texto a seguir e responda.

Você não entende nada

    Quando eu chego em casa nada me consola

    Você está sempre aflita

    Com lágrimas nos olhos de cortar cebola

    Você é tão bonita

   

    Você traz coca-cola

    Eu tomo

    Você bota a mesa

    Eu como eu como eu como eu como eu como

    Você

    Não tá entendendo quase nada do que eu digo

    Eu quero é ir-me embora

    Eu quero dar o fora

    E quero que você venha comigo

   

    Eu me sento

    Eu fumo

    Eu como

    Eu não agüento

    Você está tão curtida

    Eu quero é tocar fogo nesse apartamento

    Você não acredita

    Traz meu café com suíta

    Eu tomo

    Bota a sobremesa

    Eu como eu como eu como eu como eu como

    Você

    Tem que saber que eu quero é correr mundo

    Correr perigo

    Eu quero é ir-me embora

    Eu quero dar o fora

    E quero que você venha comigo.

(VELOSO, Caetano. Literatura Comentada: Você Não Entende Nada. 2 Ed. Nova Cultura. 1998)

A repetição da expressão “eu quero”, em diversos versos, tem por objetivo

A
B
C
D
E


12
(SAEPE).

Leia o texto abaixo e responda.

Texto 1

POEMAS DE AMOR

    Este inferno de amar — como eu amo! —

    Quem mo pôs aqui n'alma... quem foi?

    Esta chama que alenta e consome,

    Que é a vida — e que a vida destrói —

    Como é que se veio a atear,

    Quando — ai quando se há-de ela apagar?

   

    Eu não sei, não me lembra: o passado,

    A outra vida que dantes vivi

    Era um sonho talvez... — foi um sonho —

    Em que paz tão serena a dormi!

    Oh! Que doce era aquele sonhar...

    Quem me veio, ai de mim! despertar?

GARRETT, Almeida. Obras de Garret. Porto: Leilo e Irmão, 1963. p.177.

Texto 2

MEUS OITO ANOS

    Oh! que saudades que tenho

    Da aurora da minha vida,

    Da minha infância querida

    Que os anos não trazem mais!

    Que amor, que sonhos, que flores,

    Naquelas tardes fagueiras

    À sombra das bananeiras,

    Debaixo dos laranjais!

ABREU, Cassimiro. In: CANDIDO, Antônio; CASTELO, José Aderaldo. Presença da literatura brasileira. Vol.2. São Paulo: Difel, 1968. p.41. Fragmento.

Em ambos os textos, o sentimento que estimula os autores é

A
B
C
D
E




Nenhum comentário:

Postar um comentário