segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Quiz 7: PORTUGUÊS 8° ANO

Quiz 07: PORTUGUÊS 8° ANO
QUIZ 07: PORTUGUÊS 8° ANO

01
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2012). Leia a texto abaixo e responda:

Disponível em: http://www.google.com.br/search?hl= ptBR&biw=1152&bih=695&gbv=2&tbm=isch&sa =1&q=tirinhas+mafalda&btnG=. Acesso em 14/05/2012

A interrogação no terceiro quadrinho segure

A
B
C
D


02
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2012). Leia o texto abaixo e responda:

O Massacre da natureza

Julio José Chiavenato

   Os grandes países industriais são os mais poluídos do mundo. Em Tóquio vende-se oxigênio nas ruas centrais. É comum os japoneses comprarem uma dose e enfiarem o nariz na “garrafinha”, recuperando-se do veneno que são obrigados a respirar. Os guardas de trânsito, intoxicados pelos gases dos automóveis, têm postos de abastecimento especiais nas esquinas.

   Apesar da propaganda que apresenta o centro da Europa como um oásis verde entre enormes fábricas, quem lê jornal sabe o que acontece com o Reno: um rio totalmente morto e mortífero, carregando resíduos químicos por milhares de quilômetros, contaminando os depósitos de água potável de vários países.

   Metade da população holandesa bebe a água do Rio Reno, que é o maior esgoto do mundo e o receptor de inseticidas das fábricas alemães. Seus peixes são proibidos para o consumo, porque os detritos industriais com que se “alimentam” tornam sua carne fétida.

   E os Estados Unidos, pátria do capitalismo moderno, louvado pelo rigor de suas leis, são – e isto seus próprios técnicos afirmam – o país mais poluído do planeta. Além disso, são os maiores exportadores de poluição: 40% da contaminação da Terra é provocada por suas indústrias, segundo informação de Philip Bart, ecologista e redator da Internation Review.

O texto defende a tese de que

A
B
C
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03
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2012). Leia o texto abaixo e responda.

CACHORROS

   Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo.

   Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava.

   Já os homens descobriram que os cachorros podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo.

Disponível em: www.recreionline.com.br. Acesso: 14/05/2012

Nesse texto, o assunto tratado é a

A
B
C
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04
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2012). Leia o texto abaixo e responda.

Toque-me

   Hora do rush. A Estação da Luz parece um formigueiro humano. Todos os paulistanos correm para pegar o trem. No meio desse alvoroço, um piano chama a atenção das pessoas que se aproximam dele hipnotizadas. Uma música suave embala os trabalhadores cansados que passam por ali. Uma voz começa a cantar lindamente e me espremo para chegar mais perto. Outros curiosos também se aproximam. Para nossa surpresa, um rapaz humilde toca como um mestre e uma moça, um tanto desajeitada, solta sua voz como um pássaro canoro.

   Fico paralisado pela emoção quando percebo que os dois são cegos e que estão gerenosamente nos presenteando com aquele espetáculo.

   Olho para os rostos sofridos e sinto que estão aliviados e agradecidos. Vou saindo devagarzinho e de cabeça baixa para que não percebam que as lágrimas teimam em cair dos meus olhos.

Olimpíada de Língua Portuguesa/Orientações para seleção de textos. Cenpec: 2010.

O fato em torno do qual a narrativa se desenvolve é

A
B
C
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04
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2012). Leia o texto a seguir e responda:

Lei Seca: Começa no STF audiência preparatória do julgamento.

Luiz Orlando Carneiro, Brasília

Jornal do Brasil, 07/05/2012

   Na audiência pública iniciada nesta segunda-feira, no Supremo Tribunal Federal, preparatória do futuro julgamento de ação de inconstitucionalidade contra dispositivos da chamada Lei Seca (Lei 11.705/2008), o advogado-geral da União, Luís Inácio Lucena Adams, rebateu o argumento de que a norma instituiu um nível de restrição excessivo ao consumo de álcool. Segundo ele, o Brasil está na “média”, e não “no extremo da rigidez”, em comparação com países como o Japão, a França e os Estados Unidos, que estabelecem níveis ainda mais altos de restrição à combinação álcool-direção. (...)

   (...) Na direção oposta, falaram os advogados da Abrasel, Percival Maricato, e Rogério Taffarello, do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (Ibccrim). O primeiro atacou a falta de “maior racionalidade, proporcionalidade e equidade” na lei de 2008. Afirmou que “a Abrasel não é contra a punição do delinquente que bebe, dirige em alta velocidade e põe em risco a vida alheia”. Ressaltando que falava em nome de dois milhões de pequenos empresários e de um milhão de estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas, disse que a tolerância zero prevista na Lei 11.705 é “intolerante”, por violar os princípios constitucionais da razoabilidade, da proporcionalidade e da equidade.

   Rogério Taffarello também se pronunciou na mesma linha, sublinhando que quanto maior a fiscalização, menores serão os números de mortos e feridos em acidentes provocados por motoristas alcoolizados. Mas acrescentou que, para isso, não é necessária a “vulneração de um direito tão importante quando o de não se produzir prova contra si mesmo”. A seu ver, o Judiciário deve limitar o poder do Estado de “intervir de modo extremado na privacidade e na liberdade de consciência do cidadão”.

Disponível em: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/ 05/07/lei-seca-comeca-no-stf-audiencia- preparatoria-do-julgamento/. Acesso: 09/05/2012.

No texto, as opiniões dos advogados Percival Maricato e Rogério Taffarelo são

A
B
C
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06
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2012). Leia o texto e responda.

Esperança

Mário Quintana

   Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

   Vive uma louca chamada Esperança

   E ela pensa que quando todas as sirenas

   Todas as buzinas

   Todos os reco-recos tocarem

   Atira-se

   E

   — ó delicioso vôo!

   Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,

   Outra vez criança...

   E em torno dela indagará o povo:

   — Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?

   E ela lhes dirá

   (É preciso dizer-lhes tudo de novo!)

   Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:

   — O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Disponível em: http://www.releituras.com/mquintana_esperanca.asp. Acesso em: 15/05/2012.

No trecho “como é teu nome, meninazinha, de olhos verdes?”, a palavra sublinhada sugere

A
B
C
D


07
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2012). Leia o texto a seguir e responda.

ESCREVENDO O FUTURO

Fernando Brant

   Ler, compreender, escrever. O estudante capaz de dominar esses três momentos está pronto para desenvolver com sucesso sua vida. Essa é uma das carências de nosso país, que carrega nas costas milhões de analfabetos e outros tantos que, precariamente alfabetizados, leem mas não percebem os significados, não têm condição de usar o que apreenderam mal. Chegaram à porta do conhecimento, mas não alcançam abri-la para desfrutar as maravilhas do mundo do saber e da comunicação. Anísio Teixeira, educador perseguido por ditaduras, já dizia, em 1920, da dificuldade que tinha o Brasil de caminhar na direção do futuro se a Educação não fosse prioridade nossa. Ao longo dos anos, muita gente continua batalhando para transformar a realidade dos brasileiros.

   Foi o que pude assistir, no último fim de semana, ao participar da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Durante meses, meninos e meninas de todos os cantos do Brasil foram chamados para participar desse desafio, dessa aventura. Escreveram textos em suas Escolas municipais e estaduais. Seus escritos foram discutidos e selecionados regionalmente e, a seguir, nacionalmente. Quatro são os temas abordados: reportagem, opinião, poesia e memória. Coube-me participar da fase final da turma que escolheu a memória. Diante de mim, sozinho no palco, uma dezena de estudantes entre 11 e 15 anos viraram do avesso a minha vida, meu trabalho, minha infância, meu passado, meu presente e meu futuro.

   Esse é o ponto máximo do projeto: eles se informam de várias maneiras sobre a biografia do personagem a ser inquirido. Perguntam com uma precisão que não encontro em muito repórter adulto profissional. E, mais importante, ouvem com silêncio e atenção as respostas. Pois foram orientados assim, pois só dessa maneira poderiam escrever sobre esse simples escritor de canções.

   Finda a agradável entrevista, assistida pelos 225 brasileirinhos que participavam do certame, minha tarefa agora era esperar pelo dia seguinte, quando, entre as duas centenas de escritos, alguns seriam eleitos e lidos para a plateia e para mim. Sábado, no meio do dia, lá estou de novo, no palco. Pouco a pouco são revelados os textos em que eles, essa maravilhosa e bonita juventude do meu país, descrevem o que apreenderam das pesquisas, das músicas, das letras e da entrevista. Em primeiro lugar: tudo escrito com correção, clareza e sentimento. Ouvir aquelas palavras me emocionaram muito, me arrepiaram. Fiz força para não chorar. Não tive condição de lhes falar muito, era demais para meu coração. Só lhes disse do meu orgulho: diante deles e do que vira e ouvira, cada vez mais acredito no Brasil. Eles estão escrevendo o nosso futuro.

   Fernando Brant é escritor, letrista e um dos expoentes do Clube da Esquina, grupo composto por Milton Nascimento, Lô Borges, Márcio Borges, Beto Guedes, Ronaldo Bastos, Toninho Horta, entre outros. Um dos principais parceiros de Milton Nascimento, compôs Travessia, Maria, Maria. Canção da América. Nos bailes da Vida. Encontros e despedidas e outras. Publicado no jornal O Estado de Minas em 15/11/2010.

O argumento que sustenta a tese de que o Brasil é carente de estudantes capazes de ler, compreender e escrever é

A
B
C
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08
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2012). Leia o texto a seguir e responda:

Disponível em: www.brasilescola.com/charges. Acesso: 14/05/2012

O terceiro quadrinho da tirinha sugere que

A
B
C
D


09
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2012). Leia o texto a seguir e responda:

Moça Tecelã

   “[...] Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira. [...]”

COLASSANTI. Marina. Moça Tecelã. In: doze Reis e a Moça no Labirinto do vento. Global, RJ, 2000

No trecho “Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços”, a expressão destacada indica que a moça trabalhava

A
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10
(SEDUCE-GO - 2ª P.D - 2012). Leia o texto a seguir e responda:

O estresse apaga a sua memória

   O drama é velho conhecido dos estudantes – quando chega a hora da prova, dá aquele branco e nada vem à cabeça, por mais que se tenha estudado. A culpa, segundo a neurologista suíça Dominique de Quervain, da Universidade de Zurique, é do estresse. Ela e sua equipe demonstraram que lembranças de curto prazo podem ser prejudicadas pelo cortisol, um hormônio normalmente liberado em situações de tensão – como uma prova. Os cientistas chegaram a essa conclusão depois de checar a memória de dois grupos de voluntários, um dos quais tomou pílulas do hormônio antes de começar o teste. Em seguida, os participantes das duas turmas memorizaram uma lista de sessenta palavras e, no dia seguinte, tentaram escrever aquelas de que se lembravam. Não deu outra: o grupo que estava sob a ação do cortisol esqueceu mais de 60% do que tinha decorado, em comparação com apenas 30% do outro grupo. Para Dominique, esse efeito negativo do hormônio pode ser útil, no final das contas. "É que, ao afastar recordações recentes, ele ajuda o cérebro a se concentrar na busca de alívio para a situação estressante", estima a pesquisadora.

Revista superinteressante, Maio de 2000

A expressão “dá aquele branco” é uma variação da linguagem

A
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C
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11
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

Texto 1

Reinações de Narizinho

   Numa casinha branca, lá no Sítio do Picapau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se Dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz, segue seu caminho pensando:

   – Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto...

   Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das vovós, porque vive em companhia da mais encantadora das netas – Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou Narizinho como todos dizem.

LOBATO, Monteiro. Disponível em: http://www.jayrus.art.br/Apostilas/Literatura Brasileira/PreModernismo/Monteiro_Lobato_Reinacoe s_de_Narizinho.htm>. Acesso em: 31 mar. 2010. Fragmento.

Texto 2

Sítio do Picapau amarelo

   “Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo...”

   Na TV, essa era a senha para o início da diversão. O mundo mágico de Monteiro Lobato e o seu Sítio do Picapau Amarelo era presença constante nas fantasias de milhares de crianças (e muitos adultos também!). Eu adorava! Não queria perder nem a abertura – ficava fascinada com a estrada que virava arco-íris... O difícil era esperar o dia seguinte pra ver o resto!

Disponível em: http://www.infancia80.com.br/litafins/livros_sitio.htm. Acesso em: 31 mar. 2010.

Esses dois textos têm em comum

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12
(Prova Brasil). Leia os textos abaixo:

Texto I

Telenovelas empobrecem o país

   Parece que não há vida inteligente na telenovela brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou 8 horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos filmes “B” americanos. Os diálogos são péssimos. As atuações, sofríveis. Três minu¬tos em frente a qualquer novela são capazes de me deixar absolutamente entediado – nada pode ser mais previsível.

Antunes Filho. Veja, 11/mar/96.

Texto II

Novela é cultura

Veja – Novela de televisão aliena?

   Maria Aparecida – Claro que não. Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo preconceito da universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de débil mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por causa de um enredo açu¬carado. A telenovela brasileira é um produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas delas são verdadeira obras de arte.

Veja, 24/jan/96.

Com relação ao tema “telenovela”

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