D19: PORTUGUÊS - 9° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL
D19: Reconhecer o efeito decorrente da exploração de recursos
ortográficos e/ou morfossintáticos.
01
(P.D - SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
Primeiros Erros
Kiko Zambianchi
Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde vou
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo os meus passos no chão
[...]
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar chover
Nos primeiros erros
O meu corpo viraria sol
Minha mente viraria
Mas só chove e chove
Chove e chove.
Disponível em: https://www.letras.mus.br/ kiko-zambianchi/46827/ Acesso em: 20 maio 2016.
A repetição do verbo “chove” no texto sugere
02
(P.D - SEDUC-GO).
Leio o texto abaixo e, a seguir, responda.
O XÁ DO BLA-BLÁ-BLÁ
Era uma vez, no país de Alefbey, uma triste cidade, a mais triste das cidades, uma cidade tão arrasadoramente triste que tinha esquecido até seu próprio nome. Ficava à margem de um mar sombrio, cheio de peixosos — peixes queixosos e pesarosos, tão horríveis de se comer que faziam as pessoas arrotarem de pura melancolia, mesmo quando o céu estava azul.
Ao norte dessa cidade triste havia poderosas fábricas nas quais a tristeza (assim me disseram) era literalmente fabricada, e depois embalada e enviada para o mundo inteiro, que parecia sempre querer mais. Das chaminés das fábricas de tristeza saía aos borbotões uma fumaça negra, que pairava sobre a cidade como uma má notícia.
RUSHDIE, Salman. Haroun e o Mar de Histórias. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
"... uma cidade tão arrasadoramente triste...", o uso da palavra arrasadoramente, (1º parágrafo), sugere
03
(P.D - SEDUC-GO).
Leia o texto a seguir e responda.
Direitos da criança e do adolescente
Toda criança e o adolescente tem direito à proteção e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas.
Toda criança e o adolescente tem direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas.
Toda criança e o adolescente tem direito a ser criado e ser educado no seio de sua família.
Toda criança e o adolescente tem direito à educação. Visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa.
Toda criança e o adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos como adequados a sua faixa etária.
Texto adaptado do ECA/CEDCA-GO:2002
Usando o termo "Toda" no início de cada frase, o texto
04
(P.D - SEDUC-GO).
Leia o texto abaixo:
Poeminha do Contra
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão,
Eu passarinho!
QUINTANA, Mário. Antologia poética. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.
O uso do substantivo “passarinho” como se fosse verbo sugere
05
(P.D - SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
Galinha ao molho pardo
Fernando Sabino
Ao chegar da escola, dei com a novidade: uma galinha no quintal.
O quintal de nossa casa era grande, mas não tinha galinheiro, como quase toda casa de Belo Horizonte naquele tempo. Tinha era uma porção de árvores: um pé de manga sapatinho, outro de manga coração-de-boi, um pé de gabiroba, um pé de goiaba branca, outro de goiaba vermelha, um pé de abacate e até um pé de fruta-de-conde. [...]
Pois no fundo do quintal que eu vi a galinha, toda folgada, ciscando na caixa de areia. Havia sido comprada por minha mãe para o almoço de domingo: Dr. Junqueira ia almoçar em casa e ela resolveu fazer Galinha ao molho pardo.
Eu já tinha visto a Alzira matar galinha, uma coisa terrível. Agarrava a coitada pelo pescoço, agachava, apertava o corpo dela entre os joelhos, torcia com a mão esquerda a cabecinha assim para um lado, e com a direita, zapt! Passava o facão afiado, abrindo um talho no gogó. O sangue esguichava longe. Ela aparava logo o esguicho com uma bacia, deixando que escorresse ali dentro até acabar. E a bichinha ainda viva, estrebuchando nas mãos da malvada.
Como se fosse a coisa mais natural deste mundo, a Alzira me contou o que ia acontecer com a nova galinha.
Revoltado, resolvi salvá-la. [...]
SABINO, Fernando. O menino no espelho. Rio de Janeiro: Record, 1992.
No trecho, “E a bichinha ainda viva, estrebuchando nas mãos da malvada.”, o diminutivo empregado na palavra “bichinha” sugere
06
(Ibajara- CE).
Leia o trecho:
— As árvores se comunicam entre si, não importa a distância. Na verdade, nenhuma árvore está sozinha. Ninguém está sozinho.
Jamais. Lembre-se disso.
No trecho “Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso. “as frases curtas produzem o efeito de
07
(SAEMS).
Leia o texto abaixo e responda.
Grampo na linha
Me grampearam! A voz era cavernosa:
— Senhor Domingos?
— Sim.
— Nós grampeamos seu telefone.
— O quê? Quem está falando?
— O senhor vai receber a fita já-já.
Desligou, e eu ainda estava pensando quem poderia me passar um trote assim, tocou a campainha. Era um mototaxista, que nem tirou o capacete:
— Senhor Domingos? Para o senhor.
Me deixou nas mãos uma caixinha e se foi. Abri, é uma fita que começa com a voz cavernosa avisando: você vai ouvir agora trechos selecionados de algumas conversas ao telefone. Ouça bem se não são conversas com-pro-me-te-do-ras... — a voz solta amplas reticências, em seguida vêm as gravações: [...]
Conspiração
— Pellegrini?
— Não, o papa! Você não ligou pro Vaticano? Sabe que hora é?
— Certo, certo...
(Atenção — a voz cavernosa interrompe a conversa. — É claro que essa história de papa e Vaticano é uma senha, pois o assunto é grave, é coisa de sociedade secreta ou grupo terrorista! E continua a conversa... [...]
— Hein, Pellegrini? — a voz cavernosa e vitoriosa. — Quanto acha que vale essa fita? E o que acha que a gente devia fazer com ela?...
PELLEGRINI, Domingos. Ladrão que rouba ladrão e outras crônicas. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 2005. V. 33. * Adaptado:Reforma Ortográfica.
Nesse texto, a escrita da palavra “com-pro-me-te-do-ras” (9° parágrafo) sugere
08
(SARESP).
LEIA O TEXTO A SEGUIR E RESPONDA:
O MÁGICO ERRADO
Arquibaldo era um mágico. Exatamente. Um homem capaz de realizar maravilhas. Ou de maravilhar outras pessoas, se preferir. Mas havia um probleminha. E probleminha é modo de dizer, porque ele achava um proble-mão. Arquibaldo era um mágico diferente. Um mágico às avessas, sei lá como dizer.
Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não sabia. Não conseguia, por mais que se concentrasse. Ele tirava bichos da cartola e do lenço. Era capaz de passar o dia inteirinho tirando bichos. Mas, se falasse: "Vou tirar..." Pronto! Tirava tudo que era bicho, menos o bicho anunciado. Por isso, andava tristonho da vida.
Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. Embora preferisse nem lembrar. O apresentador apresentava com ar solene e voz emocionada.
— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo!
Fonte: GALDINO, Luiz. O mágico errado. São Paulo: FTD, 1996. Adaptado. Fonte: SARESP, 2010.
Observe: “— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, (último parágrafo) o maior mágico do mundo!”
A palavra grifada foi dividida em sílabas para
09
(3ª P.D – SEDUC-GO).
Leia o texto responda.
Direitos da criança e do adolescente
Toda criança e o adolescente tem direito à proteção e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas.
Toda criança e o adolescente tem direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas.
Toda criança e o adolescente tem direito a ser criado e ser educado no sei de sua família.
Toda criança e o adolescente tem direito à educação. Visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa.
Toda criança e o adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos como adequados a sua faixa etária.
Texto adaptado do ECA/CEDCA-GO 2002
Usando o termo “Toda” no início de cada frase, o texto
10
(1ª P.D – SEDUC-GO).
Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
O último poema
Manuel Bandeira
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Disponível em http://www.celipoesias.net/manuel-bandeira/poesia1.htm, acessado em 07 de novembro de 2012.
A repetição do termo "que" no 2º, 3º e 4º versos do poema, produz o efeito de
11
(Ibajara- CE).
Leia o texto e responda à questão.
Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Nas minhas andanças pelas redondezas, jamais fora além do vale. Mas nesse dia, sem nenhum cansaço, transpus a colina e cheguei ao campo. Que calma! E que desolação. Tudo aquilo — disso estava bem certa — era completamente inédito pra mim. Mas por que então o quadro se identificava, em todas as minúcias, a uma imagem semelhante lá nas profundezas da minha memória?
Voltei-me para o bosque que se estendia à minha direita. Esse bosque eu também já conhecera com sua folhagem cor de brasa dentro de uma névoa dourada. “Já vi tudo isto, já vi... Mas onde? E quando?”
Na frase “Já vi tudo isso, já vi... Mas onde?” o uso das reticências sugere
12
(SPAECE).
Leia o texto abaixo.
O burrinho pedrês
As ancas balançam, e as vagas de dorsos, das vacas e touros, batendo com as caudas, mugindo no meio, na massa embolada, com atrito de couros, estalos de guampas, estrondos e baques, e o berro queixoso do gado Junqueira, de chifre imenso, com muita tristeza, saudade dos campos, querência dos pastos de lá do sertão...
...] Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando... Dança doido, dá de duro, dá de dentro, dá direito. Vai, vem, volta, vem na vara, vai não volta, vai varando... [...]
Pouco a pouco, porém, os rostos se desempenam e os homens tomam gesto de repouso nas selas, satisfeitos. Que de trinta, trezentos ou três mil, só está quase pronta a boiada quando as alimárias se aglutinam em bicho inteiro - centopeia –, mesmo prestes assim para surpresas más.
ROSA, João Guimarães. O burrinho pedrês. In: Sagarana. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Nesse texto, a construção “... as alimárias se aglutinam em bicho inteiro – centopeia...” (último parágrafo) foi empregada para
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