segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Quiz 14: PORTUGUÊS 8° ANO

Quiz 14: PORTUGUÊS 8° ANO
QUIZ 14: PORTUGUÊS 8° ANO

01
(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.

Disponível em: http://clubedamafalda.blogspot.com.br/ 2006_06_01_archive.html#.Vz8WZfkrJ1s . Acesso em: 12 maio 2016.

Qual é a principal finalidade deste texto?

A
B
C
D


02
(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda as questões 02 e 03.

Guerra de Troia vira jogo de futebol em novo livro

Uirá Machado

   Numa época em que aplicativos e redes sociais tornam a comunicação cada vez mais simples e rápida, como atrair a atenção das crianças para um livro como a “Ilíada”?

   Atribuído a Homero, o poema grego é um dos maiores clássicos da literatura. Porém, muitas crianças (jovens e adultos também...) nem se arriscam a lê-lo: são quase 16 mil versos (nome de cada linha de um poema). Suas traduções para o português têm pelo menos 500 páginas.

   Além disso, a linguagem costuma afastar os leitores. Afinal, é uma obra escrita há mais de 2.700 anos (a data exata não é conhecida).

   Uma solução criativa é "Futebolíada", que mistura "Ilíada" e futebol. Preservando a forma do poema (mas com tranquilos 96 versos), o livro põe o leitor em contato com alguns personagens famosos da obra, como Zeus e Aquiles.

   O enredo, no entanto, é outro. Em vez da Guerra de Troia, acompanha-se uma partida de futebol entre gregos e troianos. A ideia é engenhosa. Muitos termos das batalhas já são usados por narradores esportivos.

   Embora a história de "Futebolíada" não seja a do clássico, alguns dos temas mais importantes estão ali. Já é um bom aperitivo.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/20 14/05/1462562-guerra-de-troia-vira-jogo-de -futebol-em-novo-livro.shtm>l. Acesso em: 30 maio 2016.

O objetivo deste texto é

A
B
C
D


03
No trecho “preservando a forma do poema (mas com tranquilos 96 versos),...”, ao utilizar a palavra “tranquilos” o autor quis mostrar o quanto os versos são
A
B
C
D


04
(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.

Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/MTQ4Nw/. Acesso em: 9 jun. 2016.

No texto, ao utilizar a expressão “morrer de amor”, o autor quis

A
B
C
D


05
(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.

O vendedor de palavras

Fábio Reynol

   Ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande, "indigência lexical". Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma idéia fantástica.

   Pegou dicionário, mesa e cartolina e saiu ao mercado cavar espaço entre os camelôs.

   Entre uma banca de relógios e outra de lingerie instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina na qual se lia: "Histriônico — apenas R$ 0,50!".

   Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinquenta curiosos parasse e perguntasse.

   — O que o senhor está vendendo?

   — Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico a cinquenta centavos como diz a placa.

   — O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos.

   — O senhor sabe o significado de histriônico?

   — Não.

   — Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem.

   — Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário.

   — O senhor tem dicionário em casa?

   — Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um.

   — O senhor estava indo à biblioteca?

   — Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado.

   — Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinquenta centavos de real!

   — Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la?

   — Se o senhor não comer a alface ela acaba apodrecendo na geladeira e terá de jogá-la fora e o feijão caruncha.

   — O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras?

   — O senhor conhece Nélida Piñon?

   — Não.

   — É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui.

   — E por que o senhor não vende livros?

   — Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo.

   — E o que as pessoas vão fazer com as palavras?

   Palavras são palavras, não enchem barriga.

   — A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros.

   Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira dobrando a esquina. Com aquela carinha de dona-de-casa ela nunca me enganou. Passou por aqui sorrateira. Olhou minha placa e deu um sorrisinho maroto se mordendo de curiosidade.

   Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa.

   Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga. Suponho que para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho.

   — O senhor não acha muita pretensão? Pegar um...

   — Jactância.

   — Pegar um livro velho...

   — Alfarrábio.

   — O senhor me interrompe!

   — Profaço.

   — Está me enrolando, não é?

   — Tergiversando.

   — Quanta lenga-lenga...

   — Ambages.

   — Ambages?

   — Pode ser também evasivas.

   — Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você!

   — Pusilânime.

   — O senhor é engraçadinho, não?

   — Finalmente chegamos: histriônico!

   — Adeus.

   — Ei! Vai embora sem pagar?

   — Tome seus cinquenta centavos.

   — São três reais e cinquenta.

   — Como é?

   — Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço.

   — Mas oito palavras seriam quatro reais, certo?

   — É que quem leva ambages ganha uma evasiva, entende?

   — Tem troco para cinco?

Disponível em: http://www.releituras.com/ne_freynol_vendedor.asp> Acesso em: 13 jun. 2016.

No trecho “ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras.”, a expressão “o Brasil sofria” foi utilizada para

A
B
C
D


06
(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2016). Leia os textos e, a seguir, responda.

Texto I

Mãe, para sempre

Carlos Drummond de Andrade

   Por que Deus permite

   que as mães vão-se embora?

   Mãe não tem limite,

   é tempo sem hora,

   luz que não apaga

   quando sopra o vento

   e chuva desaba,

   veludo escondido

   na pele enrugada,

   água pura, ar puro,

   puro pensamento.

   Morrer acontece

   com o que é breve e passa

   sem deixar vestígio.

   Mãe, na sua graça,

   é eternidade.

   Por que Deus se lembra

   - mistério profundo -

   de tirá-la um dia?

   Fosse eu Rei do Mundo,

   baixava uma lei:

   Mãe não morre nunca,

   mãe ficará sempre

   junto de seu filho

   e ele, velho embora,

   será pequenino

   feito grão de milho.

Disponível em: http://www.esoterikha.com/presentes /poemas-poesias-poetas-poetisas-dias-das-maes.php. Acesso em: 10 maio 2016.

Texto II

Disponível em: http://www.esoterikha.com/presentes /poemas-poesias-poetas-poetisas-dias-das-maes.php. Acesso em: 10 maio 2016.

Na comparação dos textos I e II, pode-se afirmar que

A
B
C
D


07
(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2016). Leia os textos e, a seguir, responda.

Texto I

Dieta do brasileiro é pobre em nutrientes e rica em calorias

Pesquisa do IBGE mostra que o prato mais comum ainda é o arroz com feijão e carne, mas faltam frutas e verduras

Antônio Góis e Denise Menchen

   Refrigerante é o quinto produto mais consumido; ingestão de vitaminas, cálcio e fibras é insuficiente. O brasileiro consome menos frutas, verduras, legumes, leite e alimentos com fibras do que o recomendado.

   Ao mesmo tempo, ingere excesso de biscoitos, refrigerantes e outros produtos industrializados com muitas calorias e poucos nutrientes.

   O resultado dessa dieta é que brasileiros a partir de dez anos apresentam padrões altos demais de ingestão de sódio (oriundo do sal), açúcar e gordura saturada − substâncias associadas ao desenvolvimento de hipertensão, diabetes e até câncer.

   O consumo de vitaminas A, D e E, cálcio e fibras está abaixo do recomendado.

   A constatação é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que ouviu 34 mil pessoas entre 2008 e 2009 para o primeiro estudo de abrangência nacional sobre consumo individual de alimentos.

   Foram considerados os produtos ingeridos dentro e fora de casa.

   "Embora tenha uma alimentação ainda à base de arroz e feijão, que têm teores de nutrientes bons, o brasileiro precisa melhorar o consumo de frutas, legumes e verduras e diminuir o de sódio e de açúcar", diz André Martins, técnico do IBGE e um dos responsáveis pelo estudo.

   [...]

Campanha

   Para a coordenadora geral de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Constante Jaime, os dados do estudo confirmam a "urgência" de políticas públicas para a promoção da alimentação saudável no país.

   Segundo ela, o governo está desenvolvendo um plano nacional de combate à obesidade e outro para o combate às doenças crônicas. Ambos devem ser lançados até o fim deste ano.

   O objetivo é não só conscientizar os consumidores para a necessidade de fazer escolhas mais saudáveis, mas também adotar medidas que permitam elevar a qualidade dos alimentos disponíveis para consumo.

   Exemplos dessa estratégia são acordos com a indústria para a redução dos teores de sódio dos alimentos processados e o fomento da agricultura familiar.

    Para corrigir o deficit generalizado de nutrientes, porém, a melhor receita é dar preferência a alimentos naturais e montar um prato colorido, como ensina o endocrinologista Isaac Benchimol.

Disponível em: http://www.faespsenar.com.br/geral/noticias -do-agronegocio/detalhe/dieta-do-brasileiro-e-pobre -em-nutrientes-e-ricaem-calorias/5211>. Acesso em: 08 jun. 2016.

Texto II

Falta de tempo deixa comida de verdade fora da mesa

Daniel Magnoni

Especial para a Folha

    A situação nutricional do brasileiro é compatível com as piores expectativas da atualidade, assim como observamos em outros países em desenvolvimento e do Primeiro Mundo.

   O maior tempo dedicado ao trabalho leva a um consumo crescente de alimentos industrializados, prontos e com excesso de sal, açúcar e gordura saturada, além da opção pelo fastfood.

   A manipulação dos alimentos na forma natural, principalmente frutas, legumes e verduras, está sendo relegada ao segundo plano do planejamento doméstico.

   Ao mesmo tempo, cada vez mais observamos a popularização do uso de suplementos de minerais, como cálcio, potássio e zinco, ou de vitaminas, na tentativa de suprir uma necessidade artificial, criada pela publicidade.

   É mais fácil tomar uma pílula do que comer três porções de frutas e vegetais todos os dias.

   Grupos específicos, como idosos, podem precisar dessa suplementação, em forma de produtos farmacêuticos ou de alimentos fortificados com fibras solúveis, ômega-3 etc.

   Mas o que as pesquisas mostram é a necessidade de projetos educacionais para a alimentação saudável, que ataquem tanto a desnutrição infantil quanto a obesidade.

   Seria necessário um pacto incluindo a indústria da alimentação e as esferas de governo em prol dessas ações educativas. Por que não um projeto.

Ambos os textos falam sobre a má alimentação dos brasileiros, mas apenas o texto I

A
B
C
D


08
(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.

Farol

Roseana Murray

   No meio da noite

   meu coração te chama

   como um farol solitário

   busca os contornos de um barco,

   no centro do nevoeiro

   a silhueta invisível.

   

   Quem ouvirá meu apelo,

   meu sussurro, meu grito?

   

   Em volta do silêncio

   uma borboleta de seda

   é o presságio* dos teus beijos.

*Presságio: indício de algo que está para acontecer.

Roseana Murray. In: Recados do corpo e da alma. São Paulo: FTD, 2003. p. 37.

Nos versos “Quem ouvirá meu apelo, meu sussurro, meu grito?”, a ordem das palavras “apelo”, “sussurro” e “grito” sugere

A
B
C
D


09
(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.

Ingenuidade

Elias José

   Na boca da caverna

   Gritei, vibrando:

   − TE AMO!

       TE AMO!

         TE AMO!

   E o eco respondeu,

   Lá dentro da caverna:

   − TE AMO!

       TE AMO!

         TE AMO!

   E eu, ingênuo, acreditei...

Elias José. In: Amor adolescente. São Paulo: Atual, 1999.

No trecho “Na boca da caverna/ gritei, vibrando: /−TE Amo!/TE Amo! /TE Amo!”, a repetição dos versos “TE Amo!”/ “TE Amo!”/ “TE Amo!” foi utilizada para

A
B
C
D


10
(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.

Um país de diletantes

Diogo Mainardi

   [...]

   (...) essa é a característica geral do país: camuflamos nosso mercenarismo com singelos diminutivos. O policial, para manter as aparências, nunca cobra um suborno, mas uma “cervejinha”. O fiscal da prefeitura leva uma “caixinha”. O político dá uma “azeitadinha”. Ninguém se corrompe de forma direta, metódica, profissional. A gente é impreciso e diletante* até para se vender.

MAINARDI, Diogo. Um país de diletantes. Veja, ano 35, ed. 1737, n. 5, p. 107, 6 fev. 2006.

*Diletante: que ou quem mantém uma atitude pouco séria, de amador, não profissional em relação a normas de ordem intelectual ou espiritual.

    No texto, o autor atribui aos diminutivos “cervejinha”, “caixinha” e “azeitadinha” uma função específica.

Qual é o efeito de sentido desses diminutivos?

A
B
C
D


11
(SEDUCE-GO). Leia o texto para responder a questão abaixo:

Os livros e suas vozes

   Sempre gostei muito de livros e, além dos livros escolares, li os de histórias infantis, e os de adultos: mas estes não me pareciam tão interessantes, a não ser, talvez, Os Três Mosqueteiros, numa edição monumental, muito ilustrada, que fora do meu avô. Aquilo era uma história que não acabava nunca; e acho que esse era o seu principal encanto para mim. Descobri o dicionário, uma das invenções mais simples e formidáveis e também achei que era um livro maravilhoso, por muitas razões.

   (...) quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o mundo.

MEIRELES, Cecília. Obra Poética. Rio de janeiro: Aguillar, 1997.

O trecho em que se identifica a opinião da autora é

A
B
C
D


12
(SEDUCE-GO). Leia o texto para responder a questão abaixo:

Cidadania, direito de ter direitos

   Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar.

DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de papel. São Paulo: Ed. Ática, 1998.

O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é

A
B
C
D




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