quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Quiz 15: PORTUGUÊS 9° ANO

Quiz 15: PORTUGUÊS 9° ANO
QUIZ 15: PORTUGUÊS 9° ANO

01
(SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e, em seguida.

    Era um professor duro, exigente e implacável. As provas eram feitas sem aviso prévio. Todos os trabalhos valiam nota e eram corrigidos segundo os critérios mais rigorosos. Resultado: no fim do ano quase todos os alunos estavam à beira da reprovação. As notas que ele anotava cuidadosamente no livro de chamada era as mais baixas possíveis. O que fazer?

    Reuniam-se todos os dias no bar em frente ao colégio, para discutir a situação, mas nada lhes ocorria. Até que um deles teve uma ideia brilhante. O livro de chamada. A solução estava ali:tinham de se apossar do livro de chamada e mudar as notas. Um 0 poderia se transformar em 8. Um 1 poderia virar 7 (ou 10, dependendo do grau de ambição).

    O problema era pegar o livro, que o professor não largava nunca, nem mesmo para ir ao banheiro. Aparentemente só uma catástrofe poderia separá-los.

    Recorreram, pois, a catástrofe. Um dos alunos telefonou do orelhão em frente ao colégio, avisando que havia um principio de incêndio na casa do professor. Avisado, o pobre homem saiu correndo da sala de aula, deixando sobre a mesa o famigerado livro de presenças.

    Acreditareis se eu disser que ninguém tocou no livro? Ninguém tocou no livro. Os rapazes se olhavam, mas nenhum deles tomou a iniciativa de mudar as notas. Às vezes a consciência pesa mais que a ameaça da reprovação.

(SCLIAR, Moacyr, et al. Deixa que eu conto. Editora Ática).

No trecho “... que o professor não largava nunca, nem mesmo para ir ao banheiro. Aparentemente só uma catástrofe poderia separá-los.” A palavra destacada refere-se

A
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02
Leia a notícia e responda.

Falha na linha 3-Vermelha prejudica metrô de SP por meia hora da Reportagem Local

    Uma falha em uma composição do metrô de São Paulo prejudicou o serviço por mais de meia hora na tarde desta quinta-feira. De acordo com o Metrô, a falha começou às 13h40 na estação República, na linha 3-Vermelha, sentido Barra Funda.

    O trem com problemas foi retirado da via às 14h13, e, segundo o Metrô, a circulação voltou ao normal em seguida. A composição foi recolhida para uma área de estacionamento próxima à estação Barra Funda.

    Durante o problema, a circulação do metrô foi mantida no sentido Itaquera. Os passageiros prejudicados foram informados sobre a pane por meio dos alto-falantes das estações e dos trens.

Fonte: Folha de S.Paulo. São Paulo, Cotidiano, 06/05/2010. Disponível em:http://www1.folha.uol.com.br/ folha/cotidiano/ult95u731230.shtml. Acesso em: 13 mai. 2010.

As expressões “República”, “Barra Funda” e “3-Vermelha” foram escritas com letra maiúscula inicial porque

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C
D


03
(Reforço digital - RJ). Leia o texto a seguir e responda.

Uma grande aventura

Eduardo Szklarz

    A aventura começou há 200 mil anos, na África, quando surgiu o Homo sapiens – a primeira espécie anatomicamente parecida com a gente. Durante 75% desse tempo, a maior façanha do homem primitivo foi simplesmente sobreviver. As ferramentas eram rudimentares e havia sempre um crocodilo gigante à espreita.

    Por volta de 80.000 a.C., a população humana não passava de 2 mil. Ou seja: a espécie toda caberia num teatro de hoje. Nossos ancestrais vagavam pelo continente africano em grupos isolados, se virando para enfrentar uma Era Glacial. Estiveram à beira da extinção. Foi quando caiu uma ficha fundamental: o jeito era “botar o pé na estrada” e procurar uma vida melhor em outros cantos do mundo.

    A expansão começou 60 mil anos atrás, quando nossos antepassados começaram a experimentar uma revolução no modo de pensar. Como diz o geneticista e antropólogo americano Spencer Wells, nessa época o homem se transformou numa “máquina de inovação”. Inovar, neste caso, significava duas coisas: primeiro, ter uma ideia; depois, convencer o grupo a executá-la. Foi assim que os humanos passaram a fabricar ferramentas mais precisas, construir instrumentos de caça mais eficientes... Enfim, começaram a desenvolver tecnologias.

Superinteressante – Edição 266A – junho/2009.

VOCABULÁRIO:

rudimentares : básicos, superficiais

à espreita: vigiar, tocaiar

ancestrais: relativo aos antepassados


A solução encontrada pelos nossos ancestrais para evitar sua extinção na Era Glacial foi

A
B
C
D


04
(PROMOVER). Leia o texto abaixo.

O CÉREBRO CONHECE BEM O BÊ-A-BÁ

    Não é só nos livros de ortografia que há distinção entre vogais e consoantes. Uma pesquisa da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que a diferença entre esses dois tipos de letra está gravada no fundo do cérebro, que os processa em áreas separadas. Os cientistas perceberam isso graças a uma infelicidade, pois testaram dois pacientes com lesões em duas regiões cerebrais. O resultado foi surpreendente – enquanto um dos doentes trocava uma vogal pela outra, mas não confundia as consoantes, o outro falhava nas consoantes, acertando as vogais. Ficou claro que esses dois tipos de letra são processados em lugares diferentes. “É mais uma peça que se coloca no quebra-cabeça da linguagem humana”, disse o neurologista Alfonso Caramazza, um dos autores da experiência.

Superinteressante, ano 14, n. 3, mar. 2000. p. 21.

O tema tratado no texto é

A
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C
D


05
(SADEAM). Leia o texto abaixo.

Duras de matar

    A barata é um dos bichos mais bem adaptados do planeta. Não é à toa que infesta buracos quentes e úmidos do mundo há 340 milhões de anos, como atestam recentes descobertas de asas fossilizadas. Quando surgiu o primeiro dinossauro há mais de 220 milhões de anos, as cascudas já se alimentavam de seus restos de comida. Mas a época de ouro das baratas iniciou-se há uns 2 milhões de anos, quando uns macacos espertos começaram a morar em cavernas e a guardar comida. Esse animal, o Homo erectus, era o ancestral direto do homem.

    Os insetos adoraram a companhia dos nossos tataravôs. Desde então, fazem a festa nas lixeiras e despensas. Apesar de ter inventado o chinelo e o inseticida, o homem é o melhor amigo da barata. As grandes cidades concentram também as maiores populações de baratas, principalmente aqui nos trópicos, onde o calor oferece condições ideais para aquele corpinho imbatível reinar. Em São Paulo, por exemplo, deve haver 200 baratas para cada pessoa, segundo Luís Fernando Macul, diretor da Associação Paulista de Controladores de Pragas Urbanas. “Não há como exterminá-las de uma cidade grande”, afirma. “No máximo, podemos controlar a população.”.

    Portanto, perca as esperanças de livrar-se delas. Tente fazer amizade, afinal aqueles olhos horríveis viram nossa espécie surgir e certamente ainda nos verão sumir da Terra. Um dia, quando um asteroide errante ou uma bomba nuclear nos tirar a luz do sol e decretar a extinção da humanidade, elas farão exatamente o que fizeram uma vez, há 65 milhões de anos, quando os dinossauros morreram. Encontrarão um esconderijo, esperarão baixar a poeira e sairão em busca de alimento. [...]

BURGIERMAN, Mariana Mello; RUSSO, Denis. In: Superinteressante. São Paulo: Abril, ano 14, ago. 2008, n. 8, p. 100. * Adaptado: Reforma Ortográfica.

Esse texto defende a ideia de que as baratas

A
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C
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06
(SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e, em seguida.

    Era um professor duro, exigente e implacável. As provas eram feitas sem aviso prévio. Todos os trabalhos valiam nota e eram corrigidos segundo os critérios mais rigorosos. Resultado: no fim do ano quase todos os alunos estavam à beira da reprovação. As notas que ele anotava cuidadosamente no livro de chamada era as mais baixas possíveis. O que fazer?

    Reuniam-se todos os dias no bar em frente ao colégio, para discutir a situação, mas nada lhes ocorria. Até que um deles teve uma ideia brilhante. O livro de chamada. A solução estava ali:tinham de se apossar do livro de chamada e mudar as notas. Um 0 poderia se transformar em 8. Um 1 poderia virar 7 (ou 10, dependendo do grau de ambição).

    O problema era pegar o livro, que o professor não largava nunca, nem mesmo para ir ao banheiro. Aparentemente só uma catástrofe poderia separá-los.

    Recorreram, pois, a catástrofe. Um dos alunos telefonou do orelhão em frente ao colégio, avisando que havia um principio de incêndio na casa do professor. Avisado, o pobre homem saiu correndo da sala de aula, deixando sobre a mesa o famigerado livro de presenças.

    Acreditareis se eu disser que ninguém tocou no livro? Ninguém tocou no livro. Os rapazes se olhavam, mas nenhum deles tomou a iniciativa de mudar as notas. Às vezes a consciência pesa mais que a ameaça da reprovação.

(SCLIAR, Moacyr, et al. Deixa que eu conto. Editora Ática).

O narrador do texto

A
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07
(Supletivo 2011 – MG). Leia o texto abaixo e responda:

Geleia de morango com limão

Tipo de Culinária: Culinária Popular.

Categoria: Doces.

Subcategorias: Docinhos.

Rendimento: 1 porção.

Ingredientes:

  • 1 kg de morango;

  • 1 kg de açúcar;

  • 20 ml de suco de limão;

  • 1 envelope de gelatina incolor sem sabor.

Modo de preparo:

  • Escolha os morangos maduros. Coloque-os sobre uma peneira, mergulhe em água fria e escorra bem.

  • Retire os cabinhos e corte em dois os morangos maiores.

  • Deixe macerar uma noite inteira numa tigela com o açúcar. Coloque então os morangos numa panela de cobre ou aço inoxidável, com o suco de limão e a gelatina preparada.

  • Deixe ferver e mantenha no fogo por mais 5 minutos.

  • A seguir, coe tudo numa peneira retirando apenas o caldo do morango, sem desmanchá-lo muito.

  • Você obterá um xarope. Leve o xarope ao fogo e deixe ferver por alguns minutos. Em seguida, junte os morangos.

  • Repita essa operação algumas vezes retirando sempre a espuma que se forma.

  • Feito isso, retire do fogo e despeje a geleia em potes, pouco a pouco, para que os morangos não subam à superfície.

  • Deixe que entre o mínimo possível de ar entre a geleia e a tampa; assim obterá uma melhor conservação da geleia.

   

Disponível em: http://cybercook.terra.com.br/receita-de- geleia-de-morango-com-limao.html. Acesso em: 11 set. 2011.

Nesse texto, a expressão “Feito isso” transmite ideia de

A
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C
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08
(Reforço digital - RJ). Leia o texto a seguir e responda.

TEMPO DE REFLEXÃO E DE TOMADA DE DECISÕES

Conscientização – Seminários e conferências acontecem no mês de março para pedir menos poluição e mais respeito aos recursos hídricos

20 de Marco de 2009.

    A verdade é que a pressão populacional, a necessidade crescente da agricultura e da indústria estão levando a um superuso e abuso. Cada vez mais, a água é retirada dos mares, dos rios, dos córregos, dos lagos e dos aquíferos para alimentar homens com sede, campos com sede, animais com sede, plantas com sede e indústrias com sede. Pior: sem contrapartida de proteção, os rios, lagos, aquíferos e mares continuam sendo usados como receptáculos de lixo e esgotos. E lixo muitas vezes tóxico. Ambas ações estão comprometendo os ecossistemas além da conta. Em muitos casos, o ponto sem volta já foi alcançado. Por isso a vida corre perigo.

    Falar da importância da água é chover no molhado. Praticar a boa gestão da água é um esforço ainda pequeno tanto do governo como da população. (...)

Fonte: http://www.folhadomeio.com.br/publix/fma/folha/2009/03/1agua197.html

O trecho do texto acima que indica uma opinião é

A
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C
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09
(SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e, em seguida.

Waltterson, bill, disponível em: http://depositodocalvin.blogspot.com

Em qual das falas abaixo se percebe um traço de humor?

A
B
C
D


10
(SAEP 2013). Leia a tira a seguir e responda.

No segundo quadrinho, a menina diz: “Fica ligada, Kiki!”, nesse contexto a expressão em destaque tem sentido de

A
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11
(SISPAE). Leia o texto abaixo.

Conversa de menino

    Amanheceu aberta uma rosa, uma rosa grande e rubra, na roseira do meu jardim. Modesto jardim à moda antiga, um pedaço de grama, um pé de manacá, um coqueiro-anão, um jasmim-do-cabo, algumas roseiras. Nem jardim propriamente é. Mas para o meninozinho que nasceu num décimo primeiro andar, que tem pai comerciário e mãe oficial administrativo – para aquele garoto o meu jardim é um parque, um reino. Ele mal foi saltando do carro, juntou as mãozinhas, riu e disse que lá estava um balãozinho de papel encarnado em cima daquela planta. A mãe, que tem hábitos pedagógicos, logo explicou que aquilo era uma rosa numa roseira. O menino, entretanto, não concordou, disse que só se era então um “balão de roseiras”. E quando insistiram em que se tratava de uma flor, o rapaz perdeu a paciência: “Flor é pequenininho, e só dá na feira”. [...]

QUEIROZ, Rachel de. “Conversa de menino”. In: Cenas Brasileiras, São Paulo: Ática, 1995. v. 17. Coleção Para gostar de ler. p. 64.

Nesse texto, as palavras “meninozinho”, “mãozinhas” e “balãozinho” foram usadas no diminutivo para

A
B
C
D


12
(PROEB). Leia os textos abaixo.

A vaca e o aquecimento global

Texto 1

    Órgãos ambientais das Nações Unidas e vários outros já consideram a pecuária como o principal emissor de gases responsáveis pelo efeito estufa, ganhando de todos os meios de transporte juntos. Além de ser uma atividade altamente poluidora e desnecessária. Se o homem caçou e usou animais para se estabelecer e prosperar, tais atividades não são mais necessárias no meio em que vivemos, e de fato se torna a cada dia mais inviáveis. Uma alimentação vegetariana traz inúmeros benefícios para o meio ambiente e a nossa saúde, além de poupar animais de uma exploração desnecessária.

Texto 2

    Assim como na reportagem “A melhor amiga do homem” (17 de junho), cito em minha dissertação de mestrado, defendida em 2000, na Universidade de São Paulo, a importância da proteína animal na formação do nosso cérebro, consequentemente de nosso intelecto. Essa reportagem vem esclarecer um pouco o público leigo sobre a importância desse nobre animal na formação de nossa civilização. Espero que também ajude a esclarecer e sensibilizar os ambientalistas radicais, alertando-os para o fato de que, mais que um animal que solta “flatos e arrotos” na camada de ozônio, o bovino é responsável pela sobrevivência e pelo provimento econômico de milhões, talvez bilhões de pessoas.

Veja. Abril, ed. 2118, ano 42, n. 25, p. 40, 24 jun. 2009.

Os autores apresentam opiniões diferentes sobre

A
B
C
D




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