quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Quiz 24: PORTUGUÊS 9° ANO

Quiz 24: PORTUGUÊS 9° ANO
QUIZ 24: PORTUGUÊS 9° Ano

01
(SAEMS). Leia o texto abaixo.

Por que às vezes nosso espirro “foge”?

    Simples! Porque a vontade passa. Mas, para entender por que ela passa, é preciso, antes, saber que o espirro é um mecanismo de defesa do nosso nariz contra partículas ou substâncias que causem irritação na mucosa nasal – da mesma forma que a tosse é um mecanismo de defesa dos nossos pulmões. Poeira, pólen, pelo de animais, ácaros ou substâncias voláteis, como perfumes e produtos de limpeza, são alguns dos agentes causadores do espirro.

    Quando essas substâncias entram em contato com a mucosa do nariz, provocam irritação e acionam no organismo um mecanismo de defesa para expulsá-las. “Ao espirrar, estamos mandando-as para fora de nosso corpo. Mas, às vezes, o espirro some, pois a necessidade ou a irritação passa”, explica o otorrinolaringologista Manoel de Nóbrega, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Outras vezes, fica aquele vai e vem até que o espirro aconteça ou desapareça de vez – isso porque os causadores do espirro já foram expelidos. [...]

Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/saude/ vezes-nosso-espirro-foge-611510.shtml. Acesso em: 5 dez. 2010. Fragmento.

No trecho “... entender por que ela passa,...” (1° parágrafo), a palavra destacada refere-se à

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02
(AREAL). Leia os textos abaixo.

Não estresse: você tem mais tempo do que pensa

Um novo livro ensina a usá-lo bem – sem estresse nem ansiedade

    Se seu dia está curto demais para tantas tarefas, há uma solução simples, embora de aplicação difícil: mude-se para Vênus. Lá, o dia dura 243 vezes a duração do dia na Terra [...]. Imagine só. Daria para trabalhar, pegar um cineminha, encontrar os amigos, cuidar do cachorro, tirar uma soneca depois do almoço [...]. Deve ser por isso que nunca se viu um venusiano reclamar de estresse. Diante das 5 832 horas do dia de Vênus, é compreensível que os terráqueos se queixem tanto de seus dias de 24 horas. Segundo a escritora americana Laura Vanderkam, porém, reclamamos de barriga cheia. Seu livro 168 hours. You have more time than you think (168 horas. Você tem mais tempo do que pensa), ainda não lançado no Brasil, tornou-se best-seller defendendo duas teses incomuns em obras sobre organização do tempo. A primeira é que somos bem menos ocupados do que imaginamos. A segunda é que a melhor maneira de aproveitar bem o tempo é não se preocupar tanto assim com ele.

    Nossa vida é tão corrida que livros sobre como administrar o tempo se tornaram um gênero à parte nos últimos anos [...]. Em geral, eles partem de uma premissa: o dia é curto para tantas tarefas. A melhor maneira de lidar com isso, segundo eles, é preenchê-lo [...]. De forma rigorosa, cumprindo todas as tarefas de trabalho sem procrastinar e planejando o tempo restante para aproveitar cada segundo com a família [...] ou praticando esportes. [...]

OSHIMA, Flávia Yuri. Disponível em: http://migre.me/fAudK. Acesso em: 23 jul. 2013. Fragmento.

No Texto, no trecho “... porém, reclamamos de barriga cheia.” (1° parágrafo), a expressão em destaque tem o mesmo sentido de

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03
(SEAPE). Leia o texto abaixo.

Exposição gratuita em SP ensina sobre a história dos imigrantes

    Italianos, japoneses, alemães e pessoas de outras nacionalidades vieram ao Brasil para trabalhar em lugares como lavouras e fábricas. Desde o início do movimento, a cidade de São Paulo já abrigou mais de 2 milhões de imigrantes.

    A partir de terça (dia 10), a exposição gratuita “Viagem, Sonho e Destino” explica essa história, dentro da estação Tatuapé da CPTM, em São Paulo.

    Desenvolvida pelo Museu da Imigração, a mostra exibe depoimentos, vídeos e fotos antigas para contar como foi a trajetória dos imigrantes, que, depois de uma longa viagem de navio, chegavam no porto de Santos e precisavam subir a serra até São Paulo. [...] A mostra “Viagem, Sonho e Destino” fica na estação Tatuapé até o dia 22 de outubro e depois se muda para a estação Palmeiras-Barra Funda. No dia 10 de dezembro, a exposição viaja de novo, dessa vez até a estação Brás, onde fica em cartaz até 27 de janeiro de 2014. [...]

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folhinha /2013/09/1338273-exposicao-gratuita -em-sp-ensina-sobre-a-historia -dos-imigrantes.shtml. Acesso em: 10 set. 2013. Fragmento.

Qual é o assunto desse texto?

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04
(SAERJ). Leia o texto abaixo.

A tirania adolescente

    Até meados dos anos 60, as regras dentro de casa eram impostas implacavelmente aos jovens. Hoje, é prática corrente estabelecê-las de comum acordo entre pais e filhos. Antes, os pais davam broncas, punham os filhos de castigo e cortavam regalias porque era assim que as coisas funcionavam, e ponto final. Hoje, cada sanção precisa ser acompanhada de boas justificativas – e haja suor e lábia para dar 200 explicações. Um dos motivos disso é que os jovens atuais são muito bem informados. Outro dado é que eles nasceram num ambiente já bastante marcado pela educação liberal – seus próprios pais gozaram de boa dose de liberdade quando adolescentes.

    Nessas condições, é natural que estabelecer limites de conduta se transforme numa tarefa difícil.

    O que Tânia defende não é uma volta à educação rígida de antigamente, e sim a busca de um ponto de equilíbrio que se perdeu em algum momento entre o fim dos anos 70 e a atualidade.

Veja. 18 fev. 2004.

Um dos argumentos que apoia a tese de que “Hoje, cada sanção precisa ser acompanhada de boas justificativas” é

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05
(SADEAM). Leia o texto abaixo.

Você tem que...

... conhecer o tetravô do iPhone na mostra “Tão Longe, Tão Perto”, da Fundação Telefônica, no Museu Nacional da República, em Brasília.

    Quem hoje anda todo pimpão com um smartphone no bolso mal imagina que o primeiro aparelho de telecomunicação levava mensagens de um lado para o outro usando uma tecnologia copiada do envio de sinais de fumaça dos índios. Trata-se do telégrafo óptico, inventado na França em 1794. Essa é uma das muitas curiosidades da exposição “Tão Longe, Tão Perto”, que comemora os 10 anos da Fundação Telefônica. Outra surpresa é uma experiência que não evoluiu, pelo menos da maneira como foi concebida, o videofone.

    Há ainda o primeiro modelo a chegar ao Brasil em escala comercial, em 1892, o “pé de ferro”. Foi com ele que os cariocas começaram a desfrutar das primeiras linhas do País a partir de 1883. Quem não puder se deslocar até Brasília terá outras chances de dar graças aos céus por viver no século 21. Em 2010, a mostra migra para São Paulo. A ideia de Peter Schulz, físico da Unicamp e curador do evento, é captar o maior público possível, fazê-lo interagir com os aparelhos e produzir um vídeo.

LUCENA, Mariana. Galileu. set. 2009. p. 97.

A informação principal desse texto é o

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06
(SAEGO). Leia o texto abaixo.

Brincadeira de roda de Carlos

    Alfa amava Beto que amava Carla

    que amava Dado que amava Érica

    que amava Fábio que amava Gilda

    que amava Hélio que beliscava Ida

    que voltava pro José que lembrava

    que Lídia que sorria pro Mário que

    amava Nair que odiava [...]

    Quim que perturbava sem fim Renata

    que olhava Sérgio que atirava bolinha

    na Tina que xingava Udi que amava

    Vera que amava Xito que amava

    Zefa que não amava ninguém.

    Terminou o ano e todo mundo foi pra

    casa, menos Zefa que foi direto tomar

    sorvete com Kelvin Wilson Ynsseto

    que não tinha entrado no alfabeto.

NICOLA, José de. Alfabetário. São Paulo: Moderna.

Nesse texto, houve um final aparentemente feliz para um casal, porque eles

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07
(SAEPE). Leia o texto abaixo.

O cronista é um escritor crônico

    O primeiro texto que publiquei em jornal foi uma crônica. Devia ter eu lá uns 16 ou 17 anos. E aí fui tomando gosto. Dos jornais de Juiz de Fora, passei para os jornais e revistas de Belo Horizonte e depois para a imprensa do Rio e São Paulo. Fiz de tudo (ou quase tudo) em jornal: de repórter policial a crítico literário. Mas foi somente quando me chamaram para substituir Drummond no Jornal do Brasil, em 1984, que passei a fazer crônica sistematicamente. Virei um escritor crônico.

    O que é um cronista? Luís Fernando Veríssimo diz que o cronista é como uma galinha, bota seu ovo regularmente. Carlos Eduardo Novaes diz que crônicas são como laranjas, podem ser doces ou azedas e ser consumidas em gomos ou pedaços, na poltrona de casa ou espremidas na sala de aula.

    Já andei dizendo que o cronista é um estilita. Não confundam, por enquanto, com estilista. Estilita era o santo que ficava anos e anos em cima de uma coluna, no deserto, meditando e pregando. São Simeão passou trinta anos assim, exposto ao sol e à chuva. Claro que de tanto purificar seu estilo diariamente o cronista estilita acaba virando um estilista. O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua coluna no jornal. Por isto, há uma certa confusão entre colunista e cronista, assim como há outra confusão entre articulista e cronista. O articulista escreve textos expositivos e defende temas e ideias. O cronista é o mais livre dos redatores de um jornal. Ele pode ser subjetivo. Pode (e deve) falar na primeira pessoa sem envergonhar-se. Seu “eu”, como o do poeta, é um eu de utilidade pública.

    Que tipo de crônica escrevo? De vários tipos. Conto casos, faço descrições, anoto momentos líricos, faço críticas sociais. Uma das funções da crônica é interferir no cotidiano. Claro que essas que interferem mais cruamente em assuntos momentosos tendem a perder sua atualidade quando publicadas em livro. Não tem importância. O cronista é crônico, ligado ao tempo, deve estar encharcado, doente de seu tempo e ao mesmo tempo pairar acima dele.

SANT’ANNA. Affonso Romano de. Disponível em: http://sitenotadez.net/cronicas. Acesso em: 26 maio 2011. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

A linguagem utilizada nesse texto é, predominantemente,

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08
(Ubajara – CE). Leia o texto abaixo e responda.

Fragmento

Revista Época

    “O samba de São Paulo, apesar da marca carioca, é mais dolente”, diz o pesquisador Arley Pereira, um dos maiores estudiosos do assunto, pois tal dolência não tem impedido os paulistas de sambar em cima do ex-túmulo.

O vocábulo em destaque inicia o segundo período e estabelece com o primeiro uma relação de:

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09
(SEAPE). Leia o texto abaixo.

A fuga dos tapetes voadores

    Noite quieta em Bagdá. O menino Jamil estava quase dormindo quando – vuuuuch!

    – alguma coisa entrou voando pela janela de seu quarto. Abriu um olho: viu um tapete flutuando no ar. Um tapete voador. Perdido. De quem seria?

    Achou uma etiqueta no verso do produto: Legítimo tapete voador fabricado pelo mestre Abu Zalman – 1001 Tapetes – Mercado Central – Bagdá. Jamil escreveu rapidinho um bilhete para Abu Zalman, prendeu-o no tapete com um alfinete... e despachou o extraviado de volta:

    – Já pra casa, seu fujão!

    O tapete pousou aos pés do mestre tapeceiro.

    Abu Zalman leu o bilhete e alegrou-se:

    – Que garoto gentil! Merece uma recompensa. Vou mandar um presente pra ele. Voando!

    Com um bilhete carinhoso – Ao jovem Jamil, Beco do Camelo, Bagdá – enviou um tapete para a noite estrelada.

    – Tomara que esse chegue. – Zalman suspirou. Porque seus novos tapetes mágicos tinham uma nova magia, que a velha mágica não podia controlar. Era um defeito terrível: não faziam nada que seu mestre mandasse. Voavam livres como pássaros. Solitários no céu, sem dono nem rumo. Caravanas de tapetes voadores navegando no vento. Até que o vento fazia a curva e voltava, esparramando de novo as areias do deserto.

    Noite quente, sem vento. A menina Samira estava quase dormindo quando – vuuuuch! – alguma coisa ventou dentro do quarto.

    Ela abriu um olho:

    – Um tapete voador! De quem será?

GUEDES, Luiz Roberto. Disponível em: http://www.cronopios.com.br/ cronopinhos/ineditos.asp?id=70. Acesso em: 6 fev. 2012.

No trecho “– Um tapete voador!” (12° parágrafo), o ponto de exclamação foi usado para indicar

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10
(SAEGO). Leia o texto abaixo.

A origem das Revespécies

    Você já deve ter quebrado muito a cabeça pra responder àquela velha pergunta sobre o ovo e a galinha... Ora, convenhamos, desde que os cientistas anunciaram o parentesco entre a dita-cuja e os dinossauros, não é preciso nenhum Charles Darwin para matar essa charada...

    Por um capricho da natureza, ficou decidido que os dinossauros pulariam de grandalhões para a categoria peso- pena, passariam a acordar com as galinhas e seriam bichos muito bons de bico. Daí, foi só uma tiranossauro botar um ovo com um pintinho dentro para dar início à era das galináceas no planeta. Pronto: o ovo veio primeiro.

    E já que estamos falando sobre as transformações no reino animal, é bom lembrar que a evolução não é privilégio apenas das cocoriquentas. Tempos depois de um cavalo amarelo-malhado ter tomado chá de trepadeira e ficado com as folhas entaladas na garganta, transformou-se numa girafa. Quando um camundongo gigante cansou de levar seus filhos a tiracolo e amarrou uma bolsa na barriga, virou um canguru. Já a gelatina que teve a sorte de ser resgatada do Mar Morto por um salva-vidas, ah, virou uma água-viva!

    E os reveses nas espécies não param por aí. Tem exemplos de revespécie pra dar e vender: Veja só: Quem já era devagar quase parando virou preguiça.

    Quem tinha samba no pé, virou cuíca.

    Quem era bicho-papão ficou barrigudo.

    Quem era cheio de pneuzinhos, borrachudo. [...]

CAMARGO, Maria Amália. Nova Escola. Edição especial. p. 13. Fragmento.

No título desse texto, ao empregar a palavra “Revespécie”, a autora pretendeu

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11
Leia as cartas de leitor a seguir e responda.

Texto 1 – Pedágios

    "Depois de um ano de esforço estudantil, minha filha foi recompensada com a aprovação no vestibular da Unesp. Fui, então, levá-la de carro até Assis. Há muito tempo não ia para aqueles lados e fiquei muito surpreso com a boa qualidade da estrada até a cidade: pistas duplas, bom asfalto etc. Só que tive uma outra surpresa muito desagradável: a quantidade exagerada de pedágios e as tarifas exorbitantes.

    Para um trecho de 430 km, enfrentei 9 pedágios, ou melhor, 18 --contando a volta--, e tive de pagar cerca de R$ 140, mais ou menos o mesmo que gastei de gasolina.

    Depois disso, acho que este modelo de gestão privatista de estradas precisa ser revisto. A excelência das estradas estaduais não pode ser justificada com pedágios tão caros, até porque já recolhemos aos cofres públicos altas taxas de IPVA."

MARCIO PALACIOS (São Paulo, SP) Fonte: Folha de S. Paulo. Painel do leitor, 23/2/2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ folha/paineldoleitor/ ult10077u697527.shtml. Acesso em: 30 abr.2010.Adapt.


Texto 2 – Pedágios

    "Quando as pessoas desandam a atacar os pedágios nas estradas paulistas, por mera questão política, será que não atentam para a qualidade das rodovias paulistas? Será que não enxergam que as estradas duplicadas, bem conservadas e bem sinalizadas, têm contribuído para que muitas vidas sejam preservadas? É só comparar os índices de acidentes e de mortes nas estradas paulistas com outras do país; e olha que São Paulo tem a maior frota de veículos. É só comparar os acidentes e mortes nas próprias estradas paulistas antes e depois da duplicação das rodovias. Eu não teria coragem de sair da minha cidade, Jaú, no centro do Estado, e seguir até São Paulo, numa extensão de 300 quilômetros, se não tivesse todas as rodovias duplicadas --rodovias Engenheiro Paulo Nilo Romano, Washington Luiz, Anhanguera e Bandeirantes--, mesmo tendo que desembolsar entre ida e volta cerca de R$ 85 de pedágio. Eu prefiro segurança."

JOSÉ HENRIQUE TEIXEIRA (Jaú, SP) Fonte: Folha de S. Paulo. Painel do leitor, 23/2/2010. Disponível em:http://www1.folha.uol.com.br /folha/paineldoleitor/ult10077u697527.shtml. Acesso em: 30 abr.2010.

Considerando-se as duas cartas, pode-se dizer que

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12
(Ibajara- CE). Leia o texto e responda.

    Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto as pessoas procurando outro tipo de equação: 1 + 1 = 3. Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz sentido do ponto de vista emocional e existencial. Existe você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós é algo diferente de uma simples somatória de nós dois. Nessa proposta de casamento, o que é meu é meu, o que é seu é seu e o que é nosso é nosso. Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, a de preservar a individualidade sem destruir o vínculo afetivo. Tenho que preservar o meu eu, meu processo de descoberta, realização e crescimento, sem destruir a relação. Por outro lado, tenho que preservar o vínculo sem destruir a individualidade, sem me anular.

(MATARAZZO, Maria Helena. Amar é preciso.)

No texto, no casamento, atualmente, defende-se a ideia de que

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