Quiz 02: PORTUGUÊS - 1ª Série - Ensino Médio
01
(SEDUCE-GO - A.D. - 2021).
Leia o texto a seguir e responda.
Para leitor, não há motivo para impedir uso de bermuda no trabalho
[...] Quando estive no Brasil, em março de 2013, fiz uma visita à usina de Itaipu. Durante a visita, o guia por diversas vezes reclamou do calor intenso e do fato de estar usando calças. Entretanto, o trabalho dele consistia em entrar e sair de um ônibus. Não consegui ver um bom motivo pelo qual ele não poderia usar bermudas.
Ao final do tour, o abordei e perguntei qual a razão de ele não poder trabalhar de bermuda. Ele disse não saber. [...] Após nossa conversa preenchi o formulário com o feedback do tour e expus minha opinião sobre o assunto.
O fato de a maioria das empresas brasileiras obrigar os funcionários a usar calça é no mínimo ilógico. Somos um país tropical que importou os costumes de vestimenta oriundos de países europeus, de clima temperado. [...]
Como seria bom se mais empresários brasileiros tivessem a coragem de começar a mudar esse panorama e desenvolver uma cultura “made in Brazil”. Só vejo benefícios nisso:
1) É mais confortável para os funcionários, que não têm que assar quando estão em trânsito [...].
2) É mais barato para as empresas, pois poderiam ajustar os equipamentos de ar-condicionado cerca de 2ºC ou 3ºC mais quente. [...]
3) É melhor para a sociedade, pois o consumo de energia com equipamentos de ar-condicionado é reduzido.
Lembrando que não usar calça não significa andar esculhambado. É muito possível usar bermuda e camisa e estar alinhado. Só requer um pouco de boa vontade das empresas em escrever manuais de conduta.
Apoio essa ideia, mesmo não morando mais no Brasil. [...]
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ paineldoleitor/meuolhar/2014. Acesso em: 3 dez. 2014. Fragmento.
Um argumento utilizado pelo autor para defender seu posicionamento está no trecho:
Alternativa "C".
(Fonte da resolução: ??.)
Leia os textos a seguir e, responda as questões 02, 03, 04 e 05.
02
(SEDUCE-GO - A.D. - 2021).
Texto 1
Gato de Botas
Gato de Botas é [...] um spin-off da franquia Shrek [...]. É um filme divertido que supera em muito Shrek Terceiro e Shrek Para Sempre [...].
A história se passa num período antes das aventuras do Reino de Tão, Tão Distante – e num lugar diferente, também. Ambientado num fantasioso norte do México, o filme conta a origem do seu personagem e insere outros elementos dos contos de fada.
[...] Grande parte da graça do filme (se for visto com seu áudio original, claro) se deve à dublagem de Antonio Banderas, que está se esbaldando em fazer um personagem ora farsesco, ora sedutor, ora dramático. [...]
A trilha sonora do novato Henry Jackman é de enorme qualidade, misturando elementos musicais mexicanos com os cânones da música cinematográfica.
Disponível em: http://www.jornalnh.com.br/blogs/ setima-das-artes/361488/resenha- gato-de-botas.html. Acesso em: 22 dez. 2011.
Texto 2
Gato de Botas
A ideia de levar às telas o personagem Gato de Botas em voo solo se mostrou acertada. O carismático gato dublado por Antonio Banderas, que roubou a cena em Shrek 2, é uma bem-vinda adição ao rol das boas animações. O diretor Chris Miller criou um universo particular para o herói felino, completamente diferente da ambientação de Shrek. O resultado é um filme com bom timing cômico, bem escrito e tecnicamente impecável.
No longa, o gato [...] divide a cena com seu par romântico, Kitty Pata-Mansa (Salma Hayek), e o velho amigo/inimigo Humpty Dumpty (Zach Galifianakis). Aqui temos um ponto positivo do roteirista Tom Wheeler, que deu espaço a estes dois coadjuvantes interessantes e não centralizou as atenções no Gato de Botas [...].
Gato de Botas é uma aventura agradável, uma deliciosa brincadeira cujo enredo mostra os personagens centrais num esforço para roubar os feijões mágicos do engraçado casal de vilões Jack e Jill e, com eles, chegarem ao Ganso dos Ovos de Ouro.
Sobre o filme Gato de Botas, esses dois textos aprsentam opiniões
A questão traz duas resenhas críticas que convergem em opinião sobre o filme analisado. Com isso, se faz necessária a leitura no sentido de identificar as opiniões dos autores e, assim, perceber as convergências entre elas.
Portanto, alternativa "A".
(Fonte da resolução: ??.)
Leia o texto a seguir e, responda as questões 06 e 07.
06
(SEDUCE-GO - A.D. - 2021).
De onde vieram os tomates?
A história do tomate é cheia de rumores, boatos e especulações, mas uma coisa é certa: essa fruta vermelha favorita de muita gente (sim, o tomate é uma fruta) não tem sua origem na Itália. Apesar do fato de ser um ingrediente essencial para massas, pizzas e saladas, o tomate é originário do México e da América Central.
O tomate em sua forma original, no entanto, não tinha nada a ver com esse globo vermelho que nós conhecemos e adoramos hoje em dia. Tratava-se de uma pequena fruta perfumada (imagine algo como o tomate cereja) que os grupos nativos americanos combinavam com “ahi”, um tipo de pimenta para fazer um molho bem temperado. Embora os nativos americanos o tenham consumido por séculos, os tomates rapidamente ganharam uma má reputação nas Américas. Os colonizadores acreditavam que o tomate era venenoso e nenhum ascendente europeu se atreveu a comer a fruta até o início do século 19 – com medo de morrer.
Na verdade, credita-se à Fundação Americana Padre Thomas Jefferson o início do cultivo de tomate para consumo nos Estados Unidos. Os registros de Jefferson contam que ele plantava a fruta todos os anos em seu “Garden Kalendar” que manteve de 1809 a 1824. Talvez essa seja a primeira referência escrita do cultivo de tomate pelos colonizadores do Novo Mundo [...]. Seus registros meticulosos indicavam que ele frequentemente vendia seus tomates em mercados de Washington, além de apresentar diferentes usos para o mesmo em sua coleção pessoal de receitas.
Disponível em: http://lazer.hsw.uol.com.br/origem-tomates.html. Acesso em: 13 jan. 2011. fragmento.
De acordo com esse texto, o tomate tinha má reputação, porque
Alternativa "A".
(Fonte da resolução: ??.)
Leia o texto a seguir e responda as questões 09 e 10.
09
(SEDUCE-GO - A.D. - 2021).
Pela janela
Quando eu percebi que a Milena estava olhando para mim, lá do outro lado da classe, virei o rosto para a lousa, onde a professora acabava de escrever uma pergunta. Antes do recreio, a gente tinha assistido A guerra do fogo e agora estávamos em grupos de quatro, fazendo um trabalho sobre o filme.
A história se passava na Idade da Pedra, não tinha falas, só grunhidos saindo das bocas dos homens das cavernas. [...]
Em torno da minha mesa estavam Geandré, o Walter, o Duílio e eu. Estávamos sentados próximos à janela, de onde eu podia ver os menores correndo, lá embaixo. [...] Olhei para Milena, bem rápido, ela estava me olhando, de novo, mas virou o rosto, quando me viu. No dia anterior, a Milena passou por mim, na saída e, sem me olhar, pôs um papel dobrado na minha mão. De um lado estava escrito “De Milena” e no outro “Para Rodrigo”.
Eu coloquei o papel no bolso e só tive coragem de ler quando cheguei em casa, depois de mais de uma hora na perua, com ele queimando no meu bolso.
PRATA, Antônio. Carta fundamental. set. 2009.
Quem é o narrador desse texto?
Alternativa "E".
(Fonte da resolução: ??.)
Leia o texto a seguir e responda as questões 11 e 12.
11
(SEDUCE-GO - A.D. - 2021).
Geralmente, quando uma pessoa exclama Estou tão feliz!, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. [...]
Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo?
Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. [...]
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.
Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio [...]. Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem. [...]
Ser feliz por nada talvez seja isso.
MEDEIROS, Martha. Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2015. Fragmento.
O trecho que apresenta a ideia defendida nesse texto é:
Alternativa "C".
(Fonte da resolução: ??.)
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