QUIZ 24: PORTUGUÊS 5° ANO
01
(SPAECE). Leia o texto baixo.
No circo
Domingo no circo! Não há nada mais divertido.
Quando eu era criança, lembro que desde cedo eu já ficava esperando, o almoço parecia não chegar nunca! [...] lá pela três da tarde, meu pai se levantava e dizia:
– Bom, bom, será que alguém quer dar um passeio?
Era o sinal. Eu e minha irmã corríamos para tomar banho, minha mãe nos vestia com as melhores roupas e lá íamos nós, contentes da vida!
O meu número preferido era o dos trapezistas.
Eles voavam de um lado para o outro, parecendo pássaros, e o público todo ficava olhando aqui de baixo, de boca aberta.
Quando o espetáculo terminava, ainda tinha a pipoca a caminho de casa. Chegávamos cansados, mas felizes. E, de noite, eu sonhava em voar naquele céu de lona.
COUTRO, Ana Luiza. Disponível em: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=43. Acesso em: 8 dez. 2015. Fragmento.
De acordo com esse texto, a mãe
02
(Prova Brasil). Leia o texto abaixo.
A Costureira das Fadas
(Fragmento)
Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas.
– Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio — até carretéis de linha de seda fabricou.
MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.
A expressão vê-la (2° parágrafo) se refere à:
03
(SPAECE). Leia o texto baixo.
A minhoca
A minhoca sai da toca
e se estica e se enrosca.
O pescador quer pegar
a pobre da minhoca.
A galinha quer comer
a saborosa minhoca.
O moleque quer espremer
pra separar terra e minhoca.
A minhoca, que não é tonta,
logo se estica e se enrola.
A terra enterra a minhoca
e ninguém viu a sua toca.
Lá de sua toca, toda torta,
torce de rir a levada minhoca.
JOSÉ, Elias. Disponível em: https://mirialima.files.wordpress .com/2010/11/minhoca.jpg. Acesso em: 4 maio 2017.
Nesse texto, a expressão “torce de rir” (último verso) significa um riso
05
(PAEBES). Leia o texto abaixo.
Mata Atlântica
A floresta densa e úmida que você vê, quando vai a muitas de suas praias preferidas é a Mata Atlântica.Quando o Brasil foi descoberto, ela margeava todo o litoral, desde o Nordeste até o Sul do país.Hoje, restam apenas 7% da vegetação, abrigo de mais de 20 mil espécies de plantas, 261 espécies de mamíferos, 340 de anfíbios, 192 de répteis e 1 020 de pássaros. Boa parte dessas espécies só existe na Mata Atlântica.
Nova Escola. mar. 2009.
Qual é o assunto desse texto?
06
(SAEPI). Leia o texto abaixo.
O barquinho enjoado
Era uma vez um barquinho muito, muito infeliz. Vivia embrulhado. Tinha enjoo do balanço do mar. Era só começar a navegar e ele a passar mal, a marear.
Os peixinhos riam dele e, para piorar a situação, ficavam indo e vindo à sua frente, de pura molecagem, aumentando a aflição.
– Quem mandou nascer barquinho? – brincava uma gaivota.
– Mas eu não nasci assim, sua boboca! Por que não me deixaram ser árvore a vida inteira, parada num só lugar, sem este vai-e-volta, sem este vem-e-vai? – reclamava o pobrezinho.
– Puxa vida... ai, ai, ai!
Seu dono, um velho pescador, nem notava o problema do coitado. Todo dia, de manhã cedo, saía atrás de peixe, sem domingo nem feriado. Não tinha folga o barco enjoado.
Mas um belo dia, tudo mudou!
Todo contente, o pescador apareceu com um barco bem novinho. Era amarelo e cor de vinho. E o outro se aposentou.
Desde este dia, quanta alegria! Não precisa mais ir para o mar, nem marear. Fica na areia, tomando sol numa boa, olhando de longe a pescaria. No barco enjoado o velho escreveu “peixe fresco todo dia” para atrair a freguesia.
Esta sim era a vida que ele queria!
Disponível em: http://meucartaopostal.blogspot.com/. Acesso em: 7 mar. 2012. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Nesse texto, quando o barco se aposentou, ficou feliz porque
07
(SPAECE). Leia o texto abaixo:
Se o Sol fosse uma bola…
Tem muito espaço no espaço, mas você não percebe isso vendo os planetas desenhados na lousa ou nos livros da escola. Quando você sente os raios do Sol quentinhos na praia, parece que ele fica perto. Mas o Sol está a quase 150 milhões de quilômetros de distância da Terra!
Ficará fácil de entender, se você imaginar que o Sol é uma bola. Se fosse uma bola de futebol, a Terra seria do tamanho de um grão de pimenta. E estaria a uma distância de 26,64 metros do Sol-bola. [...]
Até hoje, os astrônomos encontraram 453 outros planetas. Não foi achado nenhum parecido com a Terra. A maioria está a 300 anos-luz do Sol. Um ano-luz é a distância que a luz viaja em um ano. Dá quase 30 trilhões de quilômetros...
E tudo isso fica dentro da galáxia onde está o Sistema Solar, a Via Láctea, que tem 100 mil anos-luz de tamanho.
Realmente há muito espaço no espaço.
NETO, Ricardo Bonamune. Folhinha. Sábado, 29 maio 2010. p. 4.
Esse texto tem a finalidade de
08
(Sobral-CE). Leia o texto e responda.
FIGURAS CARNAVALESCAS
O Rei Momo é o personagem que se tornou símbolo do Carnaval brasileiro. A figura é de origem portuguesa e foi inspirada no bufo, considerado ator muito comum em Portugal, que representava pequenas comédias teatrais para divertir os nobres.
No entanto, em todo o mundo, há figuras que embelezam e compõem a festa carnavalesca. As três principais são Pierrô, Arlequim e Colombina. Os três compõem um drama de amor.
Surgiram entre os séculos XVI e XVIII, a partir de uma companhia de atores italianos que se instalou na França.
Pierrô é um personagem sentimental e uma de suas principais características é a ingenuidade, surgindo sempre com uma expressão de tristeza no rosto. Seus trajes são o de um palhaço refinado com um bandolim.
Arlequim é o rival de Pierrô pelo amor de Colombina, representando o malandro, o palhaço farsante, cômico, cujos trajes são confeccionados a partir de retalhos triangulares.
Colombina é uma criada de quarto, pela qual Pierrô se apaixona. Mas ela é volúvel, esperta, sedutora e, na realidade, se faz amante de Arlequim. Seus trajes são de cores variadas, acompanhado quase sempre os de Arlequim. Ela se veste, também, como uma “arlequineta”.
Cecílio Elis Neto. Revista Na Poltrona (revista de bordo do Grupo Itapemirim), mar. 2003. (Fragmento.)
No texto, nota-se que os três personagens – Pierrô, Arlequim e Colombina –
09
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
A Folha
Era uma vez uma Folha que não se dava bem com as suas companheiras. [...] Julgava-se a mais importante de todas. E sonhava em deixar as companheiras e ir passear pelo mundo.
Uma manhã em que fazia muito vento, as Folhas agarravam-se umas às outras para não se separarem da Árvore. Mas a Folha [...] aproveitou a ocasião para se soltar e partir.
Começou a sua grande aventura. No princípio, foi agradável o baile nos ares, sobrevoando campos e aldeias. Mas o vento era tão forte que os seus olhos se encheram de pó e não pôde ver nada. Depois caiu dentro de um rio e, como a água lhe salpicava os olhos, também nada pôde ver. O rio levou-a até ao mar e as ondas arrastaram-na para a praia.
Caiu a noite e ali estava a Folha, cheia de frio, num lugar desconhecido. Na manhã seguinte, vieram os banhistas para a praia e pisaram-na tantas vezes que ficou enterrada na areia.
Começou a chorar tanto [...] que adormeceu. Quando acordou, teve uma surpresa. Tudo não passara de um mau sonho.
Disponível em: http://migre.me/noe. Acesso em: 17 dez. 2014. Fragmento.
Em que trecho desse texto há uma opinião?
11
(SAEGO). Leia o texto abaixo.
O bicho Folharal
Havia seca no sertão e somente uma cacimba ao pé de uma serra tinha ainda um pouco de água. Todos os animais selvagens eram obrigados a beber ali. A onça ficou à espera da raposa, junto da cacimba, dia e noite. Nunca a raposa sentira tanta sede. Ao fim de três dias já não aguentava mais. Resolveu ir beber, usando duma astúcia qualquer.
Achou um cortiço de abelhas, furou-o e com o mel que dele escorreu untou todo o seu corpo. Depois, rolou num monte de folhas secas, que se pregaram aos seus pelos e cobriram-na toda. Imediatamente, foi à cacimba. A onça olhou-a bem e perguntou:
– Que bicho és tu que eu não conheço, que eu nunca vi?
– Sou o bicho Folharal. – respondeu a raposa.
– Podes beber.
A raposa desceu a rampa do bebedouro, meteu-se na água, bebendo-a com delícia e a onça lá em cima, desconfiada, vendo-a beber demais, como quem trazia uma sede de vários dias, dizia:
– Quanto bebes, Folharal!
Quando já havia bebido o suficiente, a última folha caíra, a onça reconhecera a inimiga esperta e pulara ferozmente sobre ela, mas a raposa conseguira fugir.
Disponível em: http://sitededicas.uol.com.br/ct02a.htm. Acesso em: 02 jul. 09. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Na expressão “– Quanto bebes, Folharal!” (penúltimo parágrafo), o ponto de exclamação sugere
12
(SAEGO). Leia os textos abaixo.
Texto 1
Segredos das rochas
Para saber mais sobre as criaturas do passado, os cientistas estudam algumas pistas, chamadas fósseis. No caso dos dinossauros, são ossos, dentes e pedaços de pele que ficaram conservados entre camadas da terra.
Com o passar de milhões de anos, essas camadas de terra se transformam em rochas, que ficam com marcas de folhas, pedacinhos de ossos e dentes ou até esqueletos inteiros.
Outro sinal importante são as pegadas. Com esse tipo de fóssil é possível descobrir se uma espécie de dino era veloz ou pesada, se andava em bandos e como se movia.
Os especialistas que estudam fósseis de animais e vegetais são os paleontólogos.
Recreio. Detetives do passado. São Paulo: Abril, ano 1, n. 15, 22 jun. 2000. p.15.
Texto 2
O local das descobertas
Santa Maria, Rio Grande do Sul
Staurikosaurus Pricei
É um dos quatro dinossauros mais antigos já encontrados. Viveu entre 220 e 221 milhões de anos atrás. Sua ossada foi achada em 1936 por paleontólogos da Universidade Harvard. Era carnívoro. Podia atingir até 2 metros de comprimento e 1 metro de altura.
OLTRAMARI, Alexandre. O mundo perdido. Veja. São Paulo: Abril, n.12, 1998.
O que há em comum entre esses textos?
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