QUIZ 25: PORTUGUÊS 5° ANO
01
(AVALIA-BH). Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir.
Dona Joaninha e Dona Baratinha
A casa da Joaninha
fica bem vizinha à minha.
Vou lhe fazer uma visita
porque moramos bem pertinho.
Toc, toc, toc
(Bato à porta porque não tem campainha).
“– Aqui é sua vizinha
Dona Baratinha,
vim fazer suas unhas!”
Ela responde enfadonha:
“– Pode entrar, estou no banho!
Falta secar minhas asinhas!
Espere só um minutinho.”
“– Não tenha pressa – eu replico –
vou esperar na cozinha
que é meu local preferido.”
E fiquei ali sozinha,
comendo um pedaço de sonho
e assistindo desenho.
Acabou me dando um
soniiiinhooozzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.
Disponível em: http://www.blocosonline.com.br/ literatura/poesia/pinf/pinf0041.htm. Acesso em: 1 ago. 2012.
De acordo com esse texto, a Joaninha estava
02
(SAEPB). Leia o texto abaixo.
O polvo chateado
Popó, o polvinho, estava chateado. Ele não achava nada para fazer. Popó já tinha feito todo o seu trabalho e foi para a caverna. Resolveu fazer uma visitinha aos amigos. Mas, chegando lá, descobriu que Silena, a baleia, estava descansando... Saturnino, o tubarão, estava caçando... e Baca, o caranguejo, estava procurando uma casa nova. Ou seja, todos estavam ocupados, exceto Popó.
Ele voltou para casa triste: “O que fazer?” – ele se perguntou, mordiscando um camarão no fundo de sua caverna. Popó já ia comer outro camarão, quando sentiu uma agitação em torno dele. Eram Silena, Saturnino e Baca que o estavam chamando.
“Popó, Popó! Olhe para nós! Estamos todos manchados pelo óleo! Nós temos que nos limpar, senão vamos morrer!” Os amigos estavam mesmo cheios de petróleo. Popó teve que procurar uma solução. “Tragam-me todas as esponjas que vocês puderem encontrar e chamem todos os animais da área! – disse ele. Silena, Saturnino e Baca logo voltaram carregados de esponjas grandes e bonitas. Popó pegou as esponjas e começou a limpar os seus melhores amigos. Então, limpou os outros habitantes do mar que tinham sido manchados pelo petróleo também. E, durante a limpeza, Popó conversou bastante com eles. Popó estava realmente sem tempo para ficar chateado.
MURAT, D’Annie. 365 histórias – uma para cada dia do ano! Martim G. Wollstein (Trad.). Blumenau: Blu, 2010. p. 132.
No trecho “‘O que fazer?’ – ele se perguntou, mordiscando um camarão...’” (2° parágrafo), o termo destacado está substituindo a palavra
03
Leia o texto abaixo e responda à questão.
O feitiço do sapo
Eva Furnari
Todo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zóio. Ele é um sujeito cheio de idéias, fica horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pra lá de doida, que só falta voar. O povo da cidade conta mais de mil casos de Zóio, e acha que tudo acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de fazer “boas ações”. Outro dia, Zóio estava passando em frente à casa de Carmela, quando a ouviu cantar uma bela e triste canção. Zóio parou e pensou: que pena, uma moça tão bonita, de voz tão doce, ficar assim triste e sem apetite de tanto esperar um príncipe encantado. Isto não era justo. Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso. Zóio se pós a imaginar como iria achar um príncipe para Carmela. Pensou muito par encontrar uma solução e finalmente teve uma grande idéia de jerico: foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e colocou-o numa caixa bem na porta da cada dela.
FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 4 e 5. Fragmento
A intenção de Zóio ao colocar um sapo na porta da casa de Carmela foi
04
(SAEPI). Leia o texto abaixo.
Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, é o maior país da América do Sul e o quinto maior do mundo em área territorial (equivalente a 47% do território sul-americano) e população, com mais de 192 milhões de habitantes. É o único país falante da língua portuguesa na América [...] além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do planeta, resultado da forte imigração vinda de muitos países.
Delimitado pelo oceano Atlântico a leste, [...] é limitado a norte pela Venezuela, Guiana, Suriname e pelo departamento ultramarino francês da Guiana Francesa; a noroeste pela Colômbia; a oeste pela Bolívia e Peru; a sudoeste pela Argentina e Paraguai e ao sul pelo Uruguai. [...]
O Brasil foi descoberto pelos europeus em 1500, por uma expedição portuguesa liderada por Pedro Álvares Cabral. O território brasileiro, até então habitado por indígenas, a partir daí torna-se uma colônia do império ultramarino português. [...] A independência do Brasil se deu em 1822. [...] O Brasil também é o lar de uma diversidade de animais selvagens, ambientes naturais e de vastos recursos naturais em uma grande variedade de habitats protegidos.
Disponível em: http://migre.me/9Xml3. Acesso em: 19 jul. 2012. Fragmento.
Qual é o assunto desse texto?
05
(SAERS). Leia o texto abaixo.
Que preguiçaaaa!
Numa árvore no meio da floresta morava uma família de bichos-preguiças! Nesta família ninguém queria saber de fazer nada. O pai pedia para a mãe buscar um copo de água, daí ela pedia para o filho mais velho, que pedia para o filho do meio, que pedia para o caçula... que nem alcançava o armário dos copos ainda.
Quando eles assistiam à televisão, ninguém se mexia nem para mudar o canal. Aí, na época de férias, a coisa piorava. Era uma moleza tão grande que eles só comiam pizza para viagem.
– Pena que ainda não inventaram o “disk copo de água” – reclamava o papai-preguiça.
Daí, certo dia, todos eles estavam com preguiça até de segurar na árvore para ficar de cabeça para baixo! Então, adivinha o que aconteceu: despencou a família toda no chão... papai, mamãe, irmão por irmão. Tum, tum, tum, tum, tum! Foi caindo um por um.
Até que não foi mal. Eles acharam divertido e riram muito um do outro. Aquilo tinha sido o maior acontecimento das férias!
Para subir de volta para casa, eles tiveram um trabalho danado, mas quando chegaram, sentiam-se muito mais dispostos.
– Legal! Estou novo em folha. – disse o papai.
– Nós também! – concordaram os outros.
E a família descobriu que um pouco de exercício é um ótimo espantalho para preguiça! Pode acreditar! Se você estiver com aquela preguicite de férias, tente se mexer um pouquinho...
HEINE, Evelyn. Disponível em: http://www.divertudo.com.br/historia20.htm. Acesso em: 1 abr. 2014.
Essa história aconteceu porque
06
(SAERJ). Leia o texto abaixo.
Feijoada
Nasceu nas senzalas que abrigavam os escravos no Rio de Janeiro no final do século XIX. Quando os nobres matavam um porco, os restos indesejados – pés, orelhas, rabo e tripas – eram dados aos escravos. Eles misturavam tudo isso ao feijão durante o cozimento e colocavam farinha assada por cima antes de comer.
DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. Companhia das Letras.
A finalidade desse texto é:
07
(SAERS). Leia o texto abaixo.
O morcego-vermelho corre risco de extinção
Ele tem pelos avermelhados, asas compridas e estreitas, perfeitas para dar mais velocidade e agilidade no voo. Gosta de sair à noite e se vier na direção do seu pescoço... Saiba que deve estar vendo algum mosquito pousado nele! O morcego-vermelho não tem hábitos parecidos com os do protagonista da história do Conde Drácula. Como a maioria dos morcegos, ele não está nem aí para o seu pescoço. Sua dieta não é de sangue, mas de insetos!
Como são animais mais ativos à noite, morcegos em geral passam o dia descansando em abrigos ocos e folhagens das árvores, frestas em rochas e construções feitas pelo homem.
O morcego-vermelho é muito sensível às mudanças no ambiente provocadas pelo homem, como o aumento da poluição, o desmatamento e a destruição das matas onde vive. Para que se conheça ainda melhor a espécie e para que haja um equilíbrio da cadeia alimentar, são de grande importância a recuperação e a proteção dos locais onde ela é encontrada.
BOCCHIGLIERI, Adriana; MENDONÇA, André Faria. Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br /revista/revista-chc-2010/209/galeria -dos-bichos-ameacados-morcego- vermelho. Acesso em: 10 jun. 2010. Fragmento.
No trecho “... ele não está nem aí para o seu pescoço.” (1° parágrafo), a expressão destacada é um exemplo de linguagem
08
(SPAECE). Leia o texto abaixo e responda:
Quanto mais sol, mais rápido!
Acontece a cada dois anos na Austrália uma corrida de carros bem diferente. Os veículos são pequenos, com espaço só para uma pessoa; achatadinhos, bem leves e com um painelzão brilhante no teto... tudo para ficarem bem mais rápidos. E cadê gasolina?
Ahá! É nisso que esses carrinhos são tão especiais: eles são movidos por energia solar!
Sacou, agora, para que servem os painéis? Eles captam a energia do sol e transformam em energia para o carro andar. Ops! Andar não, correr: o carro campeão da prova este ano, da equipe holandesa, chegava a fazer até 170 km por hora!
A competição é um jeito de ficar de olho na tecnologia. Os cientistas acreditam que o futuro tá aí, na energia que vem do sol. Ela é eficiente, e o melhor de tudo: não polui! Só o que custa caro são os painéis, mas, depois de tudo instalado no teto da casa, cada um pode ter sua própria fábrica de energia – sem postes, e sem contas no final do mês. Com a corrida australiana, estão sendo testados novos painéis e novos sistemas, que logo podem fazer parte da nossa vida. Vamos torcer pelos carros-solares!
Disponível em: http://www.canalkids.com.br. Acesso em: 02 set. 2009.
Nesse texto, o trecho que apresenta uma opinião dos cientistas é:
09
(SAERO). Leia o texto abaixo.
A vovó
Era uma vez uma vovó tão velhinha que já tinha se esquecido do seu tempo de dona-de-casa e mãe de família. Deixou pra lá a vida passada, só se lembrava dos tempos de criança, quando vestia as bonecas, brincava de roda cantando com as outras crianças, comia bombom escondida e fazia travessuras.
Quando as pessoas chegavam perto da vovó e queriam conversar assunto de gente grande, ela se aborrecia e não dava palavra. Mas era só aparecer uma criança que vovó dava risada, combinava brincadeiras, era aquela animação.
Um dia, a filha da vovó (que já era meio velha também) disse aborrecida para a vizinha:
– Acho que minha mãe está na segunda infância!
A vovó ouviu e bateu palmas:
– Ora, afinal você entendeu. Eu cansei de ser velha e voltei mesmo a ser criança. Queria voltar a ser feliz!
E saiu com um bando de meninas, que já estavam chamando por ela.
QUEIROZ, Rachel de. Memórias de Menina. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.
No trecho “Quando as pessoas chegavam perto da vovó...”(2° parágrafo), a palavra destacada indica
10
(SAERJ). Leia o texto abaixo e responda:
Desejo de genro
Sogrinha, eu gostaria muito que a senhora fosse uma estrela.
— Quanta gentileza, genrinho. Mas por que você fala assim?
— Porque a estrela mais próxima está a milhões e milhões de quilômetros da Terra.
Calendário 2008 – Ed. Boa Nova Com. Livros Religiosos Ltda. - EPP
O que dá um tom divertido a esse texto?
11
(SAERS). Leia o texto abaixo.
Futebol de bichos
Jogo de futebol entre os bichos? E por que não? Pois era isso mesmo que ia acontecer na floresta! Estava tudo mais ou menos organizado para o início do jogo, quando veio de lá a tartaruga, bem devagarzinho, reclamando:
– Eu também tenho o direito de entrar nesse jogo. Sou um bicho como outro qualquer. [...]
Tanto a tartaruga reclamou que acabaram tendo de colocá-la em um dos times. [...]
Um dos goleiros era o elefante e não sobrava quase nenhum espaço para marcar gol. O outro goleiro era o leão... E faltava coragem para chutar contra ele. Além disso, toda hora o jogo parava, pois sempre que o leão agarrava uma bola tinham de arranjar outra, porque o couro ficava em tiras. [...]
De um lado, o zagueiro central era a girafa e não passava bola alta por ali. [...] Do outro lado tinha a lebre e não havia quem conseguisse alcançá-la na corrida! [...]
Logo que o jogo começou, a raposa chutou uma bola para frente, dando um passe [...] para a tartaruga. E ela tratou de correr... Só que, quando já estava no final do segundo tempo e a partida estava empatada com dois gols para cada lado, [...] a tartaruga estava quase chegando...
Foi aí que a bola veio alta para a área do time do leão. A zebra cabeceou e a bola caiu perto da tartaruga... O rinoceronte [...] correu e chutou. Só que ele não viu direito e foi dar um tremendo chute na pobre da tartaruga! Coitada! Ela era igualzinha a uma bola de couro!
O juiz Armandinho Corujão apitou pênalti na hora!
– Priiiii! Pênalti! É pênalti! Não pode chutar o adversário dentro da área!
E foi assim, com um pênalti arranjado pela tartaruga, que o time do elefante foi campeão do grande torneio de futebol da floresta!
Disponível em: http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br /pdfs/contos/futebol_de_bichos.pdf. Acesso em: 8 jul. 2013. Fragmento.
Nesse texto, no trecho “– Eu também tenho o direito de entrar nesse jogo.” (2° parágrafo), o travessão foi utilizado para marcar
12
(SEPR). Leia o texto abaixo:
Texto I
Palavras
Há palavras verdadeiramente mágicas.
O que há de mais assustador nos monstros é a palavra “monstro”.
Se eles se chamassem leques ou ventarolas, ou outro nome assim, todo arejado de vogais, quase tudo se perderia do fascinante horror de Frankenstein...
Fonte: QUINTANA, Mário. Sapo Amarelo. Ed. Mercado Aberto. 1984.
Texto II
Receita de acordar palavras
palavras são como estrelas
facas ou flores
elas têm raízes pétalas espinhos
são lisas ásperas leves ou densas
para acordá-las basta um sopro
em sua alma
e como pássaros
vão encontrar seu caminho
Fonte: MURRAY, Roseana. Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1997.
Os dois textos têm em comum:
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