D16: PORTUGUÊS - 3º Série - Ensino Médio
D16: Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
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(SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
FORMIGA E A CIGARRA
Era uma vez uma formiguinha e uma cigarra muito amigas. Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do Sol, da brisa suave do fim da tarde nem do bate-papo com os amigos ao final do expediente de trabalho, tomando uma cervejinha. Seu nome era “trabalho” e seu sobrenome, “sempre”.
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou um minuto sequer, cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o Sol, curtiu para valer, sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava começando. A formiguinha, exausta, entrou em sua singela e aconchegante toca repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome do lado de fora da toca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu: sua amiga cigarra, dentro de uma Ferrari, com um aconchegante casaco de visom. E a cigarra falou para a formiguinha:
— Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris. Será que você poderia cuidar da minha toca?
— Claro, sem problema! Mas o que lhe aconteceu? Como você conseguiu grana pra ir a Paris e comprar essa Ferrari?
— Imagine você que eu estava cantando em um bar, na semana passada, e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer shows em Paris... A propósito, a amiga deseja algo de lá?
— Desejo, sim. Se você encontrar um tal de La Fontaine por lá, manda ele pro DIABO QUE O CARREGUE!
MORAL DA HISTÓRIA: “Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine”.
Fábula de La Fontaine reelaborada.
http://www.geocities.com/soho/ Atrium/8069/Fabulas/fabula2.html - com adaptações.
Em relação ao texto original da fábula, percebe-se ironia no fato de
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(SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
UM DIA DE PROFESSOR
E Dom Pedro tirou a espada e gritou...»
Eu Iecionava para crianças de 7 anos. O desenho do personagem He-man, com sua poderosa espada de Greyskull, era febre entre a garotada.
Na semana da Pátria, eu estava empolgadíssima, falando sobre a Independência do Brasil. Contava sobre a chegada de Dom Pedro às margens do riacho do Ipiranga, onde havia ocorrido o grito da Independência. Diante da classe atenta, eu gesticulava, dando um colorido especial ao episodio:
— Dom Pedro, indignado, tirou a espada e disse... Nesse momento, um aluno se antecipou e, do meio da sala, gritou:
— Pelos poderes de Greyskull !!!
Parei espantada, olhei para ele e cai na gargalhada acompanhada, é claro, pelo restante da classe.
FELISIMINA DALVA TEIXEIRA, dalvafelis@uol.com.br Revista Nova Escola. n°182, maio de 2005. p.6.
Nesse texto, o humor é provocado
05
(SEDUC-GO).
Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
Dúvida
Dois compadres viajavam de carro por uma estrada de fazenda quando um bicho cruzou a frente do carro. Um dos compadres falou:
— Passou um largato ali!
O outro perguntou:
— Lagarto ou largato?
O primeiro respondeu:
— Num sei não, o bicho passou muito rápido.
Piadas coloridas. Rio de Janeiro: Gênero, 2006.
O humor do texto está no fato de um dos personagens
07
(SAEPB).
Leia o texto abaixo.
Piada
A menina foi visitar a avó no campo. A avó tinha uma criação enorme de aves, e a menina, que morava na cidade, ficou encantada. E de repente, passeando pela fazenda da avó, ela viu um pavão. Voltou correndo para casa e, toda alegre, avisou à vovó: — Vovó! Vovó! Uma de suas galinhas está dando flor!
Para você morrer de rir. Belo Horizonte: Leitura, 2001, p. 13.
Nesse texto, o trecho que apresenta humor é:
09
(BPW).
Leia o texto abaixo.
Anedotinha.
Juquinha foi visitar o Museu Histórico. Aí, cansou de andar, sentou-se numa cadeira belíssima que estava no centro da sala.
Veio o guarda:
— Meu filho, não pode sentar nesta cadeira, não. Esta cadeira é de Pedro I.
E o Juquinha:
— Não tem problema. Quando ele chegar eu me levanto!
ZIRALDO. Mais anedotinhas do bichinho da maçã. p. 7-8.
O humor desse texto está na
11
(PAEBES).
Leia o texto abaixo.
A tartaruga e a lebre
Era uma vez uma lebre convencida que vivia zombando de uma tartaruguinha:
— Não corra tanto, querida, ou vai ultrapassar o limite de velocidade. Ah, ah, ah...
Um dia, cansada de tantas zombarias, a tartaruga desafiou a lebre a apostar uma corrida para ver qual das duas chegava primeiro.
A lebre achou muito divertido o atrevimento da tartaruga e aceitou a aposta.
Quando deram a largada, a lebre saiu veloz como uma flecha, deixando a pobre tartaruga envolta numa nuvem de poeira.
— Nos vemos na linha de chegada, tartaruga — gritou a lebre.
Confiando em sua rapidez, a lebre decidiu parar na casa de um amigo para conversar um pouco, comer algumas cenouras e tirar uma soneca. Afinal, tinha tempo de sobra.
Enquanto isso, a tartaruga seguia seu caminho pouco a pouco, sem parar um instante, cada vez mais perto da linha de chegada.
Quando a lebre acordou, saiu em disparada, mas era tarde demais.
Havia dormido tanto, que a vagarosa tartaruga já estava na linha de chegada e havia ganhado a corrida, com seus passinhos lentos.
Todos os animais comemoraram a perseverança da tartaruguinha.
INARAJA, Javier. Fábulas favoritas. Barueri: Girassol, 2006. p. 51- 56.
Nesse texto, há uma ironia em: