domingo, 11 de outubro de 2020

Quiz 14: PORT. - 2ª Série (Ens. Médio)

Quiz 14: PORTUGUÊS - 2ª Série - Ensino Médio
Quiz 14: PORTUGUÊS - 2ª Série - Ensino Médio

Leia o texto abaixo e responda as questões 01, 02, e 03.

Terras de árvores gigantes

    Pesquisadores de norte a sul do Brasil estão progredindo na identificação das raras árvores monumentais do país, que se destacam sobre a floresta e mantêm redes de interações com animais e outras plantas, e tentando entender as particularidades que lhes permitem atingir diâmetros quase do comprimento de um fusca e a altura de um prédio de 30 andares.

    Com base em sobrevoos e sensores de luminosidade, pesquisadores de Minas Gerais, do Amapá e de São Paulo verificaram que a floresta Amazônica no oeste do Amapá e nordeste do Pará abriga pelo menos 20 exemplares de árvores com mais de 70 metros [...] de altura, dos quais seis com mais de 80 m, mais que o dobro da altura do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. São as chamadas árvores gigantes ou mega-árvores [...].

    “Certamente existem muito mais árvores gigantes na Amazônia”, diz o engenheiro florestal Eric Gorgens, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e coordenador do estudo, publicado em maio [...]. Nesse trabalho, pesquisadores da UFVJM, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) analisaram 754 áreas de 375 hectares cada (1 hectare corresponde a 10 mil metros quadrados) por meio da técnica LiDAR (Light Detection and Ranging), que registra a velocidade de luz refletida pelas árvores. [...]

    Gorgens viu pela primeira vez as árvores gigantes do leste da Amazônia no início da tarde de 16 de agosto de 2019. Era o segundo dia de uma expedição com 30 pessoas que subia o encachoeirado rio Jari, na Floresta Estadual do Paru, no Pará, na divisa com o Amapá. Às margens havia sumaúmas (Ceiba pentandra), parquias (Parquia pendula) e castanheiras (Bertholletia excelsa) com troncos de 2 a 3 m de diâmetro. No alto dos morros vizinhos reinavam os angelins (Dinizia excelsa), cujos ramos formam esferas de folhas semelhantes a pompons de lã. Medindo-as por meio de cordas lançadas do alto por um escalador, os pesquisadores encontraram algumas com 82 m de altura. [...]

    À frente de outro levantamento regional, o engenheiro florestal Marcelo Scipioni, da Universidade Federal de Santa Catarina, viajou 7 mil km por terra desde 2012 e encontrou cerca de 50 grandes árvores, das quais 35 são araucárias (Araucaria angustifolia) com tronco de pelo menos 1,5 m de diâmetro, nos três estados da região Sul, São Paulo e Minas Gerais, registradas em seu site (www.arvoresgigantes.org). Em um artigo publicado em maio de 2019 na Scientia Agricola, ele apresentou uma araucária com um tronco de 3,2 m de diâmetro, 42 m de altura e estimados mais de mil anos de idade, no interior de Santa Catarina.

FIORAVANTI, Carlos. Terras de árvores gigantes. In: Pesquisa Fapesp. 2020. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp .br/terras-de-arvores-gigantes/. Acesso em: 19 abr. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento.

01
(MEC-CAED - ADF).

A informação principal desse texto está no trecho:

A
B
C
D
E

    Alternativa "A".

(Créditos da resolução: ??.)


02
(MEC-CAED - ADF).

Nesse texto, no trecho “... uma expedição com 30 pessoas...” (4º parágrafo), a expressão destacada tem o mesmo sentido de

A
B
C
D
E

    Alternativa "E".

(Créditos da resolução: ??.)


03
(MEC-CAED - ADF).

Nesse texto, no trecho “... que se destacam sobre a floresta e mantêm redes de interações com animais e outras plantas ...” (1º parágrafo), a oração destacada estabelece com a oração anterior uma relação de

A
B
C
D
E

    Alternativa "A".

(Créditos da resolução: ??.)


Leia o texto abaixo e responda as questões 04 e 05.

Garotinho de 3 anos tenta vaga no Corpo de Bombeiros e consegue emprego para 2034

    Oliver Lipinski é um garotinho de três anos cheio de autoconfiança. Tanto que a pouca idade não lhe pareceu um empecilho para disputar uma vaga no Corpo de Bombeiros da cidade de Parksville, no Canadá.

    O menino estava passando em frente ao quartel com os pais quando contou sobre o interesse de se juntar aos bombeiros. Por sorte, uma campanha de recrutamento estava em andamento.

    Courtney e Chris Lipinksi, pais de Oliver, ajudaram o filho a criar um currículo com detalhes sobre sua educação, experiência e grande interesse em combate a incêndios, tudo com base em informações fornecidas por ele.

    Com o documento em mãos e o uniforme completo de bombeiro, o garotinho apareceu no quartel no último dia do processo seletivo e avisou o tenente Andrew Wiersma que queria um emprego. Impressionado com as competências de Oliver, Wiersma o convocou para uma entrevista.

    “Oliver conhece carros de bombeiros e caminhões, pode listar a maioria das peças em um caminhão de bombeiros de escada, tem um conhecimento básico de hidráulica, não brinca com ‘mágica’ porque isso pode causar incêndios e reconhece a maioria das letras e os sons que elas fazem”, disse o Corpo de Bombeiros de Parksville em um comunicado.

    Após uma bem-sucedida entrevista, o menino conseguiu o que queria: foi classificado para a turma de recrutas de 2034, como membro júnior dos bombeiros.

    Como parte de seu treinamento, ele fez um tour pelo quartel e passeou em seu caminhão favorito. Também recebeu um capacete vermelho, um ursinho de pelúcia, biscoitos e um certificado reconhecendo seu status como membro júnior oficial.

G1. Garotinho de 3 anos tenta vaga no Corpo de Bombeiros e consegue emprego para 2034. 2022. Disponível em: http://glo.bo/3L0tTeM. Acesso em: 19 abr. 2022.

04
(MEC-CAED - ADF).

Infere-se desse texto que Oliver Lipinsk

A
B
C
D
E

    Alternativa "D".

(Créditos da resolução: ??.)


05
(MEC-CAED - ADF).

Nesse texto, no trecho “Por sorte, uma campanha de recrutamento estava em andamento.” (2º parágrafo), a expressão destacada foi utilizada para

A
B
C
D
E

    Alternativa "B".

(Créditos da resolução: ??.)


06
(MEC-CAED - ADF).

Leia o texto abaixo e responda as questões 06, 07 e 08.

Texto chinês pode conter primeiro relato de aurora boreal, revela estudo

    As auroras, fenômenos belíssimos que iluminam o céu nos polos do planeta, intrigam a humanidade há séculos. Pesquisadores identificaram em um antigo texto chinês, provavelmente do século 4 a.C., o que pode ser a referência mais antiga a uma aurora boreal.

    A escritura faz parte dos chamados Anais de Bambu (ou Zhushu Jinian, em mandarim), que descrevem a história da China desde os tempos lendários até o período em que foram fabricados. Sua análise está detalhada em estudo publicado na revista Advances in Space Research.

    Os autores da pesquisa são o pesquisador canadense Marinus Anthony van der Sluijs e Hisashi Hayakawa, da Universidade de Nagoya, no Japão. A dupla acredita que os Anais citam uma possível aurora, três séculos antes do registro que se acreditava ser o mais antigo. Esse está presente em tábuas cuneiformes contendo inscritos de astrônomos assírios do período entre 679 e 655 a.C..

    Outro possível registro primário de uma aurora é um pouco mais recente, de 567 a.C., e estava no diário astronômico do rei babilônico Nabucodonosor II.

    Embora a crônica chinesa seja conhecida há muito tempo, os pesquisadores a analisaram com um novo olhar, encontrando a menção de uma “luz de cinco cores” vista ao norte do céu noturno, no final do reinado do rei Zhao, da dinastia Zhou.

    O ano do ocorrido é incerto, mas a cronologia da China sugere que a aurora pode ter acontecido em 977 a.C. ou em 957 a.C., dependendo de como o reinado de Zhao é datado. Os cientistas apontam que o registro é consistente com o que teria sido uma enorme tempestade geomagnética. [...]

REDAÇÃO GALILEU. Texto chinês pode conter primeiro relato de aurora boreal, revela estudo. 2022. Disponível em: http://glo.bo/3uTFS8y. Acesso em: 19 abr. 2022. Fragmento.

Qual trecho desse texto apresenta uma opinião?

A
B
C
D
E

    Alternativa "A".

(Créditos da resolução: ??.)


07
(MEC-CAED - ADF).

Nesse texto, no trecho “Embora a crônica chinesa seja conhecida há muito tempo,...” (5º parágrafo), a conjunção destacada foi usada para

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)


08
(MEC-CAED - ADF).

O assunto desse texto é

A
B
C
D
E

    Alternativa "B".

(Créditos da resolução: ??.)


Leia o texto abaixo e responda as questões 09, 10 e 11.

Sem idade para recomeçar


    O ócio que a terceira idade pode gerar assusta muita gente, a dependência de uma aposentadoria é outro item que pesa aos idosos. Na busca de fugir desses paradigmas, seu talento poderia ter passado batido [...]. Lupércio dos Anjos faz lamparinas artesanais com pinturas que carregam traços desenvolvidos por ele. As peças fazem sucesso na Europa, destino certo de parte do que é produzido.

    Morador de Nobres, cidade de Mato Grosso conhecida por suas belezas naturais, Lupércio começou a desenvolver sua arte quando ainda morava em Cuiabá, no bairro Liberdade, nos anos 90. [...] Lupércio fez algumas unidades pra ele, logo os vizinhos viram e também pediram a lamparina.

    Depois, Lupércio começou a fazer cestinhas com zinco, até que o feito chegou ao conhecimento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MT), que o procurou para contribuir com a comercialização das peças. Para ajudar no aperfeiçoamento das peças, seu Lupércio fez dois cursos. Então, registrou firma e seu trabalho já é reconhecido pela entidade.

    O traçado em seus trabalhos é tão marcante que certa vez, Lupércio pediu ajuda a um amigo para dar conta do serviço. O amigo fez parte da pintura e Lupércio o acabamento. Mas as peças foram recusadas. Do episódio, Lupércio tirou a lição da importância e grandiosidade do seu trabalho. “Tive que raspar tudo. Peguei a lixadeira, limpei tudo e pintei de novo”, disse dando risada ao lembrar do fato.

    Orgulhoso, Lupércio conta que já fez três vezes peças para a apresentadora Ana Maria Braga. Também conta com muita alegria das ligações que recebe do exterior com pedidos de encomendas de países como Alemanha e Itália.

ANDRADE, Thiago. Sem idade para recomeçar. In: A lente. 2017. Disponível em: https://alente.com.br/2017/03 /14/sem-idade-para-recomecar/. Acesso em: 19 abr. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento.

09
(MEC-CAED - ADF).

Nesse texto, a expressão “dando risada” (4º parágrafo) foi utilizada para

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)


10
(MEC-CAED - ADF).

A temática retratada nesse texto é

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)


11
(MEC-CAED - ADF).

Nesse texto, no trecho “Lupércio fez algumas unidades pra ele, logo os vizinhos viram e também pediram a lamparina.” (2º parágrafo), o termo em destaque foi utilizado para

A
B
C
D
E

    Alternativa "A".

(Créditos da resolução: ??.)


12
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

Uma edição antiga do prelado moderno

    Situada no cimo do Morro do Castelo, onde o seu esqueleto ainda em pé campeia sobre a baía, e onde assentou-se a primitiva povoação, a Igreja de São Sebastião, símbolo da expulsão dos franceses e conquista da terra, tinha para o povo fluminense um caráter legendário. Aí estavam, naqueles muros, arquivadas as primeiras e gloriosas tradições da sua cidade. [...]

    Com o incremento natural da população, foi a cidade descendo das encostas da colina e estendendo-se pelas várzeas que a rodeavam, sobretudo pela orla da praia que cinge o regaço mais abrigado da formosa bata, e corre em face à Ilha das Cobras.

    Aí, fronteiro ao ancoradouro dos navios, com o fomento do comércio, se ergueram as tercenas e os cais, onde não tardaram a agrupar-se em volta das casas das alfândegas e dos contos as lojas e armazéns dos mercadores. Após essas, embora já mais arredadas da beira-mar, vinham as outras classes trazidas pelo desejo de estarem mais próximas ao centro do povoado, onde é mais ativo o tráfego.

    À medida que a cidade abandonava as alturas para se espraiar na planície, a Matriz ia ficando longe para os moradores do bairro mais povoado. As ladeiras do Castelo, principalmente a do Beco do Cotovelo, primam no íngreme da rampa, talhadas como foram pelo molde das escadinhas e ziguezagues de Lisboa e Porto. [...]

ALENCAR, José de. O garatuja. In: Domínio Público. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br /download/texto/bv000133.pdf. Acesso em: 7 abr. 2022. Fragmento.

O contexto social retratado nesse texto é

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)






Quiz 13: PORT. - 2ª Série (Ens. Médio)

Quiz 13: PORTUGUÊS - 2ª Série - Ensino Médio
Quiz 13: PORTUGUÊS - 2ª Série - Ensino Médio

Leia o texto a seguir e responda as questões 01 a 05.

Humor em tiras

    Foi por pouco que não perdemos Caco Galhardo para o cinema. Na década de 80, no auge de sua adolescência, o paulistano era frequentador assíduo do Cine Bijou, sala no centro da cidade que exibia filmes de arte. Assistindo a longas-metragens de Fellini e Godard, descobriu que os anos 60 seriam sua referência artística. “Os filmes do Truffaut mudaram a minha vida. Sonhava em fazer algo parecido”, diz o cartunista, no quintal arborizado de sua casa, na zona oeste de São Paulo, entre um gole e outro de café. Naquela época, levado por uma amiga, foi ser assistente de produção de vídeo em uma produtora, e ali começou a imaginar uma carreira como diretor de cinema. Percebeu, no entanto, que lhe faltavam algumas características. “Para ser um diretor, vi que precisava liderar uma equipe, mas não tinha essa capacidade. Não me sentia bem no set”, revela.

    O perfil introspectivo, de fato, combinava mais com o ofício de cartunista, mas até então era improvável que fizesse do hábito de desenhar, cultivado na infância, sua profissão. Nascido em uma família de classe média, cresceu recebendo uma educação tradicional dos pais, um advogado e uma dona de casa. “Não tive uma formação artística em casa, a minha escola não deu asas, tudo corria dentro das normas. Sou um peixe fora d’água”, brinca ele, que pensou em prestar Artes Plásticas antes de decidir pelo curso Publicidade [...].

    Caco passava os intervalos das aulas lendo as edições da Chiclete com Banana, revista de charges do Angeli. Mais para a frente, autores norte-americanos, como Robert Crumb, com seus quadrinhos subversivos, e Matt Groening, criador do Simpsons, tornaram-se referências [...]. “No começo, eu queria ser muito alternativo, só depois fui me dar conta de que os desenhos mais tradicionais, como os do Charles [Schulz], do Peanuts, e do próprio Millôr [Fernandes], eram os melhores”, conta ele, que começou a publicar seus quadrinhos em fanzines quando estava na faculdade. [...]

    De lá para cá, são mais de 20 anos publicando diariamente [...]. A rotina do cartunista não mudou — Caco desenha todas as manhãs, no estúdio que fica em sua casa. [...]

SGANZERLA, Carol. Humor em tiras. In: Revista FAAP. Disponível em: https://bit.ly/3LHmr8o. Acesso em: 6 abr. 2022. Fragmento.

01
(MEC-CAED - ADF).

Nesse texto, no trecho “‘Sou um peixe fora d’água’...” (2º parágrafo), a expressão em destaque foi utilizada pelo cartunista Caco Galhardo para

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)


02
(MEC-CAED - ADF).

O assunto desse texto é

A
B
C
D
E

    Alternativa "A".

(Créditos da resolução: ??.)


03
(MEC-CAED - ADF).

No primeiro parágrafo desse texto, no trecho “‘Para ser um diretor,...’”, o termo em destaque foi utilizado para

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)


04
(MEC-CAED - ADF).

No segundo parágrafo desse texto, no trecho “... brinca ele,...”, o pronome em destaque faz referência a

A
B
C
D
E

    Alternativa "B".

(Créditos da resolução: ??.)


05
(MEC-CAED - ADF).

No terceiro parágrafo desse texto, no trecho “... tornaram-se referências...”, a linguagem utilizada é

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)


Leia os textos abaixo e responda as questões 06 e 07.

Texto 1

“Veja como estão agradecidas...”

    Quando chovia, meu pai gostava de se assentar num tamborete, [...] à janela da cozinha da casa velha. Os tomateiros, hortelãs e manjericão exalando seus perfumes. As folhas de couve e espinafre, brincando de juntar gotas de água, redondas e brilhantes. As árvores e os arbustos executando seus passos de dança, balançando as folhas sob os pingos que caíam.

    Olhava, sorria, [...] e dizia: “Veja como estão agradecidas...”.

    Como se cada ervinha se parecesse com ele e tivesse, secretamente, alegria de viver. [...]

ALVES, Rubem. O velho que acordou menino. São Paulo: Planeta, 2005. Fragmento.

Texto 2

Os anos 40

O pinheiro

    Atrás da casa, havia um bosque de pinheiros. Era logo depois do terreirão de café e podia vê-los abrindo a janela do meu quarto. Com o luar ficavam todos meio iluminados.

    Em frente à casa, porém, existia aquele isolado. Sempre o amei mais do que aos outros. Creio que os pavões, também, porque costumavam pairar a seu pé, atraídos por sua beleza.

    Se chovia, viravam um pinheiro de Natal, pois as gotas d’água o guarneciam com minúsculas bolas prateadas. Uma leve brisa fazia com que se movesse suavemente. À luz da Lua, deixava de ser real. Era puro sonho.

    Estava nele contida a minha visão do mundo. Quando deixei a casa, nunca mais o vi. Lembro-me dele como uma coisa viva. E dói esse lembrar.

JARDIM, Rachel. Os anos 40. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1973.

06
(MEC-CAED - ADF).

No último parágrafo do Texto 1, a palavra “secretamente ” foi utilizada para

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)


07
(MEC-CAED - ADF).

Esses textos são parecidos, pois

A
B
C
D
E

    Alternativa "B".

(Créditos da resolução: ??.)


Leia o texto a seguir e responda as questões 08 a 11.

Como os músculs mudam com a idade (e como mantê-los em forma à medida que envelhecemos)

    [...] Eu lidero uma equipe de cientistas que estuda os benefícios para a saúde do exercício, do treinamento de força e da alimentação para idosos.

    Investigamos como as pessoas mais velhas respondem ao exercício e tentamos entender os mecanismos biológicos subjacentes que fazem com que os músculos aumentem em tamanho e força após treinamentos de resistência ou força.

    Os idosos e os jovens ganham músculo da mesma maneira. Mas à medida que você envelhece, muitos dos processos biológicos que convertem o exercício em músculo se tornam menos eficazes.

    Isso faz com que seja mais difícil para os idosos ganhar força, o que torna ainda mais importante para todo mundo continuar se exercitando à medida que envelhece. [...]

    O exercício que estudo é do tipo que te deixa mais forte. [...]

    Quando você faz treinamento de força, com o passar do tempo, os exercícios que a princípio pareciam difíceis se tornam mais fáceis à medida que seus músculos aumentam em força e tamanho – um processo chamado hipertrofia. [...]

    O que meus colegas e eu descobrimos em nossa pesquisa é que, no músculo jovem, um pouco de exercício produz um sinal forte para os vários processos que desencadeiam o crescimento muscular.

    Nos músculos das pessoas mais velhas, em comparação, o sinal que diz aos músculos para crescerem é muito mais fraco para uma determinada quantidade de exercício.

    Estas mudanças começam a ocorrer por volta dos 50 anos — e se tornam mais pronunciadas à medida que o tempo passa. [...]

    Mas esta realidade não deve desencorajar as pessoas mais velhas a fazer exercício. Pelo contrário, deve nos incentivar a nos exercitar mais à medida que envelhecemos. [...]

    O trabalho que meus colegas e eu fizemos mostra claramente que, embora as respostas ao treinamento diminuam com a idade, elas não são reduzidas a zero. [...]

    Então, da próxima vez que você estiver suando durante uma sessão de exercício, lembre-se de que você está desenvolvendo a força muscular que é vital para manter a mobilidade e a boa saúde ao longo da vida.

FIELDING, Roger. Como os músculos mudam com a idade (e como mantê-los em forma à medida que envelhecemos). In: BBC News. 2022. Disponível em: . Acesso em: 6 abr. 2022. Fragmento.

08
(MEC-CAED - ADF).

Nesse texto, no trecho “... as pessoas mais velhas respondem ao exercício...” (2º parágrafo), a palavra em destaque tem o mesmo significado de

A
B
C
D
E

    Alternativa "E".

(Créditos da resolução: ??.)


09
(MEC-CAED - ADF).

O assunto desse texto é

A
B
C
D
E

    Alternativa "D".

(Créditos da resolução: ??.)


10
(MEC-CAED - ADF).

Nesse texto, no trecho “... à medida que você envelhece,...” (3º parágrafo), a expressão em destaque foi utilizada para

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)


11
(MEC-CAED - ADF).

Nesse texto, há um posicionamento do autor no trecho:

A
B
C
D
E

    Alternativa "D".

(Créditos da resolução: ??.)


12
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

    Tratava-se agora de construir: e construir um ritmo novo.

    Para tanto, era necessário convocar todas as forças vivas da Nação, todos os homens que, com vontade de trabalhar e confiança no futuro, pudessem erguer, num tempo novo, um novo Tempo.

    E, à grande convocação que conclamava o povo para a gigantesca tarefa, começaram a chegar de todos os cantos da imensa pátria os trabalhadores [...], e que, [...] por todas as formas possíveis e imagináveis, começaram a chegar de todos os lados da imensa pátria, sobretudo do Norte; foram chegando do Grande Norte, do Meio Norte e do Nordeste, em sua simples e áspera doçura; foram chegando em grandes levas do Grande Leste, da Zona da Mata, do Centro-Oeste e do Grande Sul [...]; foram chegando de tantos povoados, tantas cidades cujos nomes pareciam cantar saudades aos seus ouvidos, dentro dos antigos ritmos da imensa pátria... [...]

    Locutor n. 1

    — Cruz Alta...

    Locutor n. 2

    — Que foram chegando de todos os lados da imensa pátria...

    Locutor n. 1

    — Para construir uma cidade [...]

MORAES, Vinicius de; JOBIM, Antonio Carlos. A chegada dos candangos. In: Vinicius de Moraes. Disponível em: https://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/musica/cancoes/chegada-dos-candangos. Acesso em: 13 abr. 2022. Fragmento.

A qual contexto histórico esse texto faz referência?

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)






Quiz 12: PORT. - 2ª Série (Ens. Médio)

Quiz 12: PORTUGUÊS - 2ª Série - Ensino Médio
Quiz 12: PORTUGUÊS - 2ª Série - Ensino Médio

Leia os textos a seguir e responder as questões 01 a 04.

Texto 1

Um novo peixe é descoberto nas águas do rio Mamanguape, na Caatinga paraibana

    Pesquisadores descobriram uma nova espécie de peixe no interior da Paraíba. O batismo da espécie foi feito ao som de forró e samba, com uma homenagem a Jackson do Pandeiro [...], compositor brasileiro natural do município de Alagoa Grande, situada na bacia do rio Mamanguape, uma das localidades onde o Parotocinclus jacksoni foi encontrado.

    O pequeno peixe pertence ao grupo dos cascudos, também chamados de limpa-vidros, devido a sua bocarra em formato de ventosa. Um indivíduo adulto pode medir até 4,1 centímetros, menor que a palma da mão humana. O peixe, de coloração acinzentada, possui características singulares, como a ausência de manchas arredondadas, típicas em outras espécies da região, e a presença das pontas da nadadeira caudal transparentes.

    Além da coleta feita em Alagoa Grande que rendeu o batismo científico-musical, o P. jacksoni também foi coletado em outros seis municípios paraibanos na bacia do rio Mamanguape, com uma área de ocorrência que os pesquisadores calculam em 118 km² . [...]

    O gênero Parotocinclus, ao qual pertence o jacksoni, é o mais diverso da família dos cascudos (Loricariidae), com 14 espécies descritas apenas na última década. Apenas nos cursos de água doce da região nordeste há 21 espécies do gênero reconhecidas pela ciência.

MENEGASSI, Duda. Um novo peixe é descoberto nas águas do rio Mamanguape, na Caatinga paraibana. In: O Eco. 2021. Disponível em: https://bit.ly/3tppSdF. Acesso em: 21 mar. 2022. Fragmento.

Texto 2

Peixes também são bons em matemática

Experimento realizado na Alemanha revela que duas espécies de água doce têm dom para a aritmética

    Peixes de água doce parecem ter boas habilidades matemáticas, como primatas, abelhas e pássaros já mostraram, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (31). [...]

    O Maylandia zebra, pertencente à família Cichlidae, e raia motoro (Potamotrygon motoro), duas espécies de água doce, foram escolhidas para os testes.

    Oito indivíduos de cada espécie foram submetidos a centenas de testes em grandes piscinas projetadas especificamente para observar seu comportamento.

    O objetivo era que reconhecessem a cor azul como símbolo de adição e o amarelo de subtração.

    Os cientistas colocaram na água cartões com um certo número de formas azuis ou amarelas e depois duas portas deslizantes, cada uma com um cartão com um número diferente de formas. Apenas uma dessas portas estava correta. [...]

    Se o peixe passasse pela porta certa, recebia uma recompensa em comida. Resultado: Seis dos Maylandia zebra e quatro das raias conseguiram associar consistentemente azul com adição (+1) e amarelo com subtração (-1). [...]

    Este estudo pode explicar por que ambas as espécies são capazes de reconhecer seus semelhantes por sua aparência, por exemplo, contando suas listras ou manchas, sugerem os cientistas.

FOLHA DE S. PAULO. Peixes também são bons em matemática. 2022. Disponível em: https://bit.ly/37FZtjr. Acesso em: 11 abr. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento.

01
(MEC-CAED - ADF).

Esses textos são semelhantes, pois

A
B
C
D
E

    Alternativa "A".

(Créditos da resolução: ??.)


02
(MEC-CAED - ADF).

No Texto 2, no trecho “Se o peixe passasse pela porta certa,...” (6º parágrafo), o termo em destaque foi utilizado para

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)


03
(MEC-CAED - ADF).

No Texto 2, o trecho que apresenta uma marca de impessoalidade é:

A
B
C
D
E

    Alternativa "A".

(Créditos da resolução: ??.)


04
(MEC-CAED - ADF).

No primeiro parágrafo do Texto 1, a expressão “Parotocinclus jacksoni” é um exemplo de linguagem

A
B
C
D
E

    Alternativa "B".

(Créditos da resolução: ??.)


05
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

BECK, Alexandre. Armandinho. Disponível em: https://bit.ly/3xNZHjv. Acesso em: 25 abr. 2022.

De acordo com esse texto, o menino acredita que

A
B
C
D
E

    Alternativa "B".

(Créditos da resolução: ??.)


Leia o texto a seguir e responda as questões 06, 07 e 08.

06
(MEC-CAED - ADF).

O Forró e a identidade nordestina contam muito da nossa história

    O som do arrastado das sandálias de couro no chão batido ao se unir com o sentimento da sanfona, zabumba e triângulo faz palpitar o coração de muitos nordestinos. Essa é a identidade do Forró, ritmo que agora entra na lista de patrimônios imateriais deste imenso país plural chamado Brasil.

    Tal reconhecimento é de extrema importância para a cultura do Nordeste, pois o gênero se faz presente em muitos aspectos dentro da região e, de alguma forma, conta a história deste povo que Euclides da Cunha chamou de “antes de tudo, um forte”.

    Misturando também sons estrangeiros vindo de nossos colonizadores como o Xaxado, Baião e Merengue, surge também o nosso queridinho Forró, que parece ser um elo de interlocução de muitos sons que o nordestino passou a se sentir representado em seus muitos aspectos literomusicais. [...]

    Como já escrevi, o Brasil até meados dos anos 1940 tinha mais preconceitos musicais do que nos tempos atuais, tudo era muito centralizado no Eixo Rio-São Paulo, e as demais localidades eram esquecidas pelas grandes gravadoras de discos.

    Rompendo com esse mercado, surge nesse período um “sanfoneiro arretado” que viria a ser chamado de Rei do Baião. Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu em Exu, Pernambuco, na juventude foi morar no Rio de Janeiro. Nas noites cariocas se rendeu ao Tango e ao Foxtrote, mas seu caminho mudou de rumo e o Nordeste pulsou em suas veias.

    Mesclando vários ritmos nossos, inclusive o Forró, Gonzagão ganhou o mundo com seu Gibão de couro e seu chapéu que remetia ao sertão de onde veio. Mesmo que, aí, possamos afirmar que já existe um estereótipo da figura do Nordestino, temos de concordar também que é uma quebra em tudo que havia como preconcebido dentro da nossa música. [...]

    O ritmo traz uma alegria tão característica do Nordestino, em suas mais diversas formas, que é impossível não o abraçar com carinho e afeto diante da passagem do tempo costurada por nomes como Dominguinhos, Anastácia, Sivuca, Marinês, Genival Lacerda, Bastinho Calixto e tantos outros. [...]

    Ainda que seja confundido muitas vezes por outros ritmos que se apropriam da nomenclatura “Forró”, o Nordeste tem muito o que referenciar a nomeação do gênero como um patrimônio imaterial brasileiro. [...]

DIPOGENES, Luã. O Forró e a identidade nordestina contam muito da nossa história. In: Diário do Nordeste. 2021. Disponível em https://bit.ly/3vcpEGA. Acesso em: 13 abr. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento.

Para defender a ideia de que o Forró representa a história do povo nordestino, o autor desse texto utiliza como argumento o trecho:

A
B
C
D
E

    Alternativa "B".

(Créditos da resolução: ??.)


07
(MEC-CAED - ADF).

Nesse texto, no trecho “O ritmo traz uma alegria tão característica do Nordestino,...” (7º parágrafo), a palavra em destaque faz referência ao

A
B
C
D
E

    Alternativa "B".

(Créditos da resolução: ??.)


08
(MEC-CAED - ADF).

Nesse texto, há uma opinião no trecho:

A
B
C
D
E

    Alternativa "D".

(Créditos da resolução: ??.)


09
(MEC-CAED - ADF).

Leia os textos abaixo.

Texto 1

Lições de gato

    [...] No final de 2020, tomei a decisão de adotar um gato depois de tanto meu filho pedir. [...] O pedido pela adoção era quase diário. [...]

    Moramos só eu e meu filho, temos um espaço grande só para nós dois e comecei a imaginar o quanto seria bom dividir com um gatinho. Não sabia praticamente nada sobre gatos, mas já estava decidida. [...]

    No dia 16 de janeiro de 2021, atravessei a cidade para ir até o local onde os gatinhos estavam. Cheguei lá, sentei, peguei um, depois outro. Os dois que vi assim que cheguei eram irmãos. Superbrincalhões, carinhosos e amigos. [...]

    Tico e Carmele transformaram nossa vida e nossa casa. Eles nos alegram, nos fazem felizes e nos ensinam demais. Cada um com sua personalidade, preferências e manias. [...]

    Os maiores ensinamentos partem do que é comum aos dois, aos gatos. O ar de mistério quando ainda não nos conhecem, usado como forma de defesa até que a confiança nos humanos seja estabelecida, é um deles. É a capacidade de observação para conhecer melhor. A inteligência dos gatos é realmente admirável. [...]

    Até a capacidade do gato de não fazer nada nos ensina. Quando eles estão descansando, não fazem outra coisa. Não ficam pensando mil coisas como nós, humanos. Isso nos leva a pensar sobre a importância de também esvaziar a mente em alguns momentos, e não separar corpo e mente como muitas vezes fazemos quando o corpo está parado e a cabeça não. [...]

    Os gatos inspiram. Os gatos nos mostram que devemos levar uma vida mais leve, sem nos consumirmos pelas preocupações a ponto de adoecermos. [...]

    Temos muito o que aprender com os gatos.

VERAS, Elda. Lições de gato. In: Diário do Nordeste. 2022. Disponível em: https://bit.ly/3vgLUQN. Acesso em: 12 abr. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento.

Texto 2

Gato que brincas na rua

    Gato que brincas na rua

    Como se fosse na cama,

    Invejo a sorte que é tua

    Porque nem sorte se chama.

   

    Bom servo das leis fatais

    Que regem pedras e gentes,

    Que tens instintos gerais

    E sentes só o que sentes.

   

    És feliz porque és assim,

    Todo o nada que és é teu.

    Eu vejo-me e estou sem mim,

    Conheço-me e não sou eu.

PESSOA, Fernando. Gato que brincas na rua. In: Arquivo Pessoa. Disponível em: https://bit.ly/38rJs0A. Acesso em: 12 abr. 2022.

Esses textos são semelhantes, pois ambos

A
B
C
D
E

    Alternativa "D".

(Créditos da resolução: ??.)


10
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

Não somos os mesmos LEITE, Pedro. Não somos os mesmos # 174. In: Sofia e Otto. 2021. Disponível em: https://sofiaeotto2.blogspot.com/search/label/Amizade. Acesso em: 25 abr. 2022.

Infere-se desse texto que os amigos

A
B
C
D
E

    Alternativa "B".

(Créditos da resolução: ??.)


11
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

Leitura nos torna protagonistas do interminável diálogo com a tradição

    É sempre muito interessante quando descobrimos certa relação entre as obras de dois ou mais autores que admiramos.

    Gosto de quando abro um livro e me deparo com imagens, enredos e ideias que remontam a experiências de leitura anteriores, dando-me a sensação de que não há nada de mais saudável na vida de um leitor do que tentar estabelecer associações entre textos de autores distintos, pois é a partir desse exercício que aprendemos a reconhecer o que há de realmente contrastante entre eles. [...]

    É a partir do momento em que descobrimos e começamos a procurar entender as relações entre os autores que compõem a nossa biblioteca, que tomamos consciência de que o pensamento nunca é uma atividade solitária.

    Trata-se, em verdade, de algo diferente do que costumamos imaginar quando caracterizamos a figura do autor ou do intelectual como sendo alguém que vive encerrado em seu gabinete ou em sua zona de conforto, sem jamais se permitir entrar em contato com outras mentes, como se ele tivesse receio de que tal contato pudesse colocar em risco o valor e a originalidade das suas próprias ideias.

    A verdade é que, se refletirmos mais demoradamente sobre essa questão, acabaremos chegando à conclusão de que a atividade intelectual muito se assemelha ao drama amoroso retratado por Heinrich Heine em um dos seus mais célebres versos:

    “O rapaz ama uma jovem/Que deseja outro rapaz;/Este de outra se enamora,/Lá se vão ao juiz de paz./A donzela então decide/Desposar, só por despeito,/O primeiro que ela avista;/O rapaz ficou desfeito./É uma história tão antiga,/Mas que sempre se renova;/E quem já passou por isso/Pôs seu coração à prova”.

    Versos que, talvez, sirvam de base para um poema de Carlos Drummond de Andrade [...] — “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém...” — e cujo desfecho complementa a mensagem de Heine, emprestando ainda mais força à ideia de que, embora não passemos de um simples elemento em uma rica teia de relações, o que importa não é exatamente o conjunto dessas relações em si, mas a maneira através da qual nos apropriamos delas para tentar pensar sobre as nossas trajetórias. [...]

    Ainda que a leitura não seja responsável por inaugurar esse diálogo de um indivíduo consigo mesmo, percebo que, além de nos dotar de conhecimento, o seu exercício acaba desempenhando um papel fundamental ao nos revelar que também somos capazes de pensar, principalmente quando o que estamos lendo nos provoca a refletir sobre os pormenores das várias relações de influência que podemos estabelecer entre os mais diversos autores.

ALBUQUERQUE, Juliana de. Leitura nos torna protagonistas do interminável diálogo com a tradição. In: Folha. 2022. Disponível em: https://bit.ly/3vfOCWO. Acesso em: 25 abr. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento.

Em qual trecho desse texto a autora apresenta um argumento para sustentar a ideia de que é importante refletir sobre as relações de influência estabelecidas entre diversas obras?

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)


12
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

Disponível em: https://bit.ly/3v1bQ1k. Acesso em: 6 abr. 2022.

Infere-se desse texto que

A
B
C
D
E

    Alternativa "C".

(Créditos da resolução: ??.)