Quiz 12: PORTUGUÊS - 1ª Série - Ensino Médio
01
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.
ALDREYSENHANDO. Disponível em: https://bit.ly/3ItTIBR. Acesso em: 22 mar. 2022.
Nesse texto, no trecho “Celebre-se, porque isso por si só já é uma grande vitória.” (4º quadrinho), foi utilizada a linguagem
Alternativa "B".
(Créditos da resolução: Prof. ??.)
Leia o texto abaixo e responda as questões 02, 03, 04 e 05.
02
(MEC-CAED - ADF).
Casa de Pensão
II
No dia seguinte mudava-se Amâncio para a casa do Campos. Seria por pouco tempo, – até que descobrisse um “cômodo definitivo”.
Deixou com algum pesar o hotel. [...] com os seus almoços em mesa-redonda, o seu quartinho, uma janela sobre os telhados, e a plena liberdade de estar como bem entendesse, tinha para ele um sedutor encanto de novidade.
Nunca saíra do Maranhão; vira de longe a Corte através do prisma fantasmagórico de seus sonhos. O Rio de Janeiro afigurava-se-lhe um Paris de Alexandre Dumas ou de Paulo de Kock, um Paris cheio de canções de amor, um Paris de estudantes e costureiras, no qual podia ele à vontade correr as suas aventuras [...].
Há muito tempo ardia de impaciência por tal viagem: pensara nisso todos os dias; fizera cálculos, imaginara futuras felicidades. Queria teatros bufos, ceias ruidosas [...], passeios fora de horas, a carro, pelos arrabaldes. Seu espírito, excessivamente romântico, como o de todo maranhense nessas condições, pedia uma grande cidade, velha, cheia ruas tenebrosas, cheia de mistérios, de hotéis [...]. E Amâncio sentia necessidade de dar começo àquela existência que encontrara nas páginas de mil romances. [...]
ALENCAR, José de. Casa de Pensão. In: Domínio Público. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov .br/download/texto/bv000014.pdf. Acesso em: 28 mar. 2022. Fragmento.
A linguagem utilizada nesse texto é:
Alternativa "C".
(Créditos da resolução: Prof. ??.)
Leia o texto abaixo e responda as questões 05, 06, 07 e 08.
Texto 1
Os anos 40
Greta Garbo
Fui ver “A Rainha Cristina”. Reprise? Não me lembro de que época era o filme, mas a Garbo foi uma atriz dos anos 30, que entrou pouco pelos 40. A sua beleza me deixou pasmada. Uma cena me acompanhou pelo resto da vida. Cristina, quando se apaixona, acordando de manhã, abrindo a janela e esfregando a neve no rosto. Como eu entendia essa necessidade de comunicação, de contato com tudo, até com os seres inanimados, quando se ama. Garbo esfregava a neve no seu rosto e depois saía tocando todos os objetos de seu quarto.
Quando estive em Upsala, visitei seu castelo, no alto de um morro. O mesmo que vira no filme, embora bastante restaurado, por causa de um incêndio. Subi lá – debrucei-me na janela – não havia neve [...]. E chorei loucamente, desesperadamente, deixando todo mundo em volta perplexo. Chorava não a rainha, mas a moça do cinema em Juiz de Fora.
JARDIM, Rachel. Os anos 40. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1973. p. 19. Fragmento.
Texto 2
Cinema
No cinema Majestic, lá na minha terra, tinha sessão colosso uma vez por semana com sete filmes, sem contar os trailers: nacional, desenho, jornal, comédia, complemento musical e duas fitas de metragem grande que em linguagem de exibidor se chamam “os dramas”. Mas aqui na ilha tem sessão colosso todo dia útil ou feriado — e às vezes com mais de sete fitas. A gente entrando para a matinê à uma e meia só sai quando é noite fechada; ou se entra na sessão noturna que começa às seis e meia, quando de novo enfrenta o ar frio da praça Djalma Dutra, os galos já estão amiudando e a última barca há muito que chegou no Rio.
Além dos sete filmes temos o espetáculo da plateia, tão divertido que parece que o cinema não é na tela, é no salão. Ali [...] entra homem e entra menino, entra velho, entra mulher. [...]
[...] de modo geral, este cinema da ilha (não me refiro ao outro, o grã-fino), não é apenas um cinema em si e ninguém o procura propriamente para ver a fita. É um local de reunião, de palestra, de encontro de ausentes; [...] come-se amendoim, coco com rapadura, maçã, pera e pêssego e é muito chique em certos grupos [...] atirar para cima as cascas de banana ouro, que voltam revoluteando¹ como falenas² . [...].
Vocabulário:
¹revoluteando: agitando.
²falenas: borboletas noturnas.
QUEIROZ, Rachel de. Cinema. In: Portal da Crônica Brasileira. Disponível em: https://cronicabrasileira.org .br/cronicas/8522/cinema. Acesso em: 30 mar. 2022. Fragmento.
06
(MEC-CAED - ADF).
Esses textos são semelhantes, pois
Alternativa "E".
(Créditos da resolução: Prof. ??.)
Leia o texto abaixo e responda as questões 09 e 10.
Praia
Acordo cedo e vejo o mar se espreguiçando; o sol acabou de nascer. Vou para a praia; é bom chegar a esta hora em que a areia que o mar lavou ainda está limpinha, sem marca de nenhum pé. A manhã está nítida no ar leve; dou um mergulho e essa água salgada me faz bem, me limpa de todas as coisas da noite.
Era assim, pelas seis e meia, sete horas, que a gente ia para a praia em Marataízes. Naquele tempo diziam que era bom para a saúde; não sei se ainda dizem. Para mim tem um sabor tão antigo e todo novo, essa praia bem de manhã. Para um lado e outro diviso apenas dois ou três vultos distantes. Por que não vem mais gente à praia? Muita gente, é claro, tem de estar na cidade cedo; mas há um número imenso de funcionários e pessoas de muitas profissões que nesta cidade onde se dorme tão cedo parece ter algum preconceito contra acordar cedo. Basta olhar qualquer edifício de Copacabana e Ipanema: às dez horas começam a se apagar as luzes, e meia hora depois da última sessão de cinema há edifícios inteiros completamente às escuras. O grosso da população ressona provincianamente às onze horas. Mas para vir à praia todo mundo parece ter medo de ser provinciano.
O leve calor do sol me reconforta. Chega uma senhora [...] com dois meninos e duas meninas. Senta-se no raso, e as duas crianças menores sobem pelos seus ombros e sua cabeça, chutam água e espuma, todos se riem na maior felicidade. Suas roupas de banho não são elegantes; devem ser como eu, gente do interior. Aparece depois um rapaz; mas é um atleta. Faz alguns minutos de ginástica, dá um mergulho, volta a fazer exercícios com a maior eficiência. [...] Está ali a negócios: negócios de saúde ou atletismo, em todo caso negócio. Eu, a senhora [...] e as quatro crianças nos entendemos. Levo duas crianças um pouco mar adentro, para receberem algumas lambadas de onda. Dão gritos, dão risadas, sentem medo, sentem coragem. Somos gente do interior e somos, seguramente, boa gente.
BRAGA, Rubem. Praia. In: Portal da Crônica Brasileira. Disponível em: https://cronicabrasileira. org.br/cronicas/10936/praia. Acesso em: 28 mar. 2022.
11
(MEC-CAED - ADF).
Nesse texto, no trecho “... somos, seguramente, boa gente.” (3º parágrafo), a palavra em destaque foi utilizada para
Alternativa "D".
(Créditos da resolução: Prof. ??.)