segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

D7 - Quiz por descritor - Port. 5° Ano

Quiz D7: PORTUGUÊS - ENSINO FUNDAMENTAL
D7: PORTUGUÊS - 5° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL

D7: Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

01
(SAEPE).

Leia o texto abaixo.

A origem do rio Solimões

    Há muitos anos a Lua era noiva do Sol, que com ela queria se casar, mas, se isso acontecesse, se chegassem a se casar, destruir-se-ia o mundo. O amor ardente do Sol queimaria o mundo e a Lua com suas lágrimas inundaria toda a Terra. Por isso, não puderam se casar. A Lua apagaria o fogo. O Sol evaporaria toda a água.

    Separaram-se, então, a Lua para um lado e o Sol para o outro. Separaram-se. A Lua chorou todo o dia e toda a noite; foi então que as lágrimas correram por cima da Terra até o mar. O mar embraveceu e, por isso, não pode a Lua misturar as lágrimas com as águas do mar, que meio ano corre para cima e meio ano para baixo.

    Foram as lágrimas da Lua que deram origem ao nosso Rio Amazonas, também chamado de Rio Solimões.

LISBOA, Henriqueta. Literatura oral para a infância e a juventude – lendas, contos e fábulas populares no Brasil. São Paulo: Petrópolis, 2002. p. 31.

Qual é o fato que dá origem a essa história?

A
B
C
D


02
(SEAPE).

Leia o texto abaixo.

Gênio genioso

    Ontem eu acordei e dei de cara com uma lâmpada mágica.

    Digo lâmpada, mas de verdade não entendo porque chamam isso de lâmpada na história do Aladim. Não tem nada a ver com uma lâmpada normal, dessas que acendem. O nome desse objeto devia ser “bule mágico”.

    E é um bule estranho, com o bico bem esticado — a lâmpada-bule que apareceu no meu quarto é igualzinha à que o Aladim encontra: dourada, reluzente, será que é de ouro?

    Esfreguei os olhos pra ter certeza que não estava dormindo e peguei aquele troço esquisito pra olhar mais de perto. De onde tinha aparecido?

    Bem do lado da minha cama... Sem saber o que fazer, fiz o que qualquer um teria feito: passei a mão de leve e fiquei esperando pra ver o que acontecia. Nada. Nem sinal de fumaça. Então resolvi esfregar a lâmpada-bule com força. Mas continuou não acontecendo nada, não apareceu gênio nenhum. Nem gênia.

    Pena. Bem que eu precisava de uma ajudinha pra transformar o visto que a professora deu no meu desenho em estrelinha! Olhei mais uma vez pra lâmpada-bule e supliquei: Só um pedidinho? Quem sabe alguma coisa mais fácil? Nada.

    Depois dessas tentativas, larguei a lâmpada-bule-não-mágica e fui tomar banho, pensando na minha falta de sorte. Pior do que nunca encontrar uma lâmpada mágica é topar com uma que não funciona.

    Vai ver o gênio está com preguiça. Ou será que aquilo é algum brinquedo novo que minha mãe comprou pra mim? Mesmo assim, saí do chuveiro com esperança: quem sabe ele acordou? Resolvi lustrar a lâmpada-bule de novo, dessa vez com uma meia bem macia. Poxa, vamos lá! Há quantos mil anos você está esperando por essa esfregadinha? Não teve jeito.

    Ô gênio temperamental! Tá bom, desculpe, não quis ofender chamando sua lâmpada de bule!

    Mas que parece, parece.

TAVANO. Silvana. Disponível em: http://www.cronopios.com.br/ cronopinhos/ineditos.asp?id=96. Acesso em: 6 fev. 2012.

Nesse texto, o que deu origem aos acontecimentos foi

A
B
C
D


03
(PROEB).

Leia o texto abaixo.

Vegetais debaixo d’água

    A turma ficou encantada com tudo. De manhã, conheceram tanta coisa, se divertiram e caminharam tanto... já estavam ficando “azuis” de fome.

    De repente, o senhor Samuel disse:

    — Pessoal, o almoço está na mesa!

    Quando todos estavam assentados, começaram a comer as saladas. Uma era mais gostosa que a outra, todas muito fresquinhas. [...] Luísa descobriu que eram verduras hidropônicas e comentou:

    — Queria tanto ver como isso funciona.

    Toda a turma havia planejado ver os cavalos no pasto, mas seguiu o senhor Samuel até um lugar parecido com uma tenda, onde havia diversas caixas suspensas.

    — O que é isso?

    — São caixas para hidroponia – explicou o senhor Samuel, mostrando que essa é uma técnica de cultivo que não usa terra. [...] É que a hidroponia oferece as mesmas condições que o cultivo comum de verduras. Essas caixas que vocês estão vendo são cobertas por isopor. É ele que sustenta a planta, separando a raiz das folhas. Por baixo, corre água com nutrientes em períodos alternados para que a raiz também possa respirar.

    — Mas qual é a vantagem? Parece que dá mais trabalho, perguntou o Cazuza.

    — Ao contrário. Dá menos trabalho. Com a hidroponia, a planta tem capacidade de crescer mais rápido.

    — Que legal! Verduras fazem muito bem à saúde... — Comentou Quico, lembrando-se do delicioso almoço que a [...] cozinheira tinha preparado.

Nosso Amiguinho. n. 9, ano 57, mar. 2010, p. 31-32. Fragmento.

O que deu origem aos fatos narrados nesse texto foi

A
B
C
D


04
(SADEAM).

Leia o texto abaixo:

O Leão e o Inseto

    Um Inseto se aproximou de um Leão e disse sussurrando em seu ouvido: “Não tenho nenhum medo de você, nem acho você mais forte que eu. Se você duvida disso, eu o desafio para uma luta, e, assim, veremos quem será o vencedor.”

    E voando rapidamente sobre o Leão, deu-lhe uma ferroada no nariz. O Leão, tentando pegá-lo com as garras, apenas atingia a si mesmo, ficando, assim, bastante ferido.

    Desse modo, o Inseto venceu o Leão, e entoando o mais alto que podia uma canção que simbolizava sua vitória sobre o Rei dos animais, foi embora relatar seu feito para o mundo.

    Mas, na ânsia de voar para longe e rapidamente espalhar a notícia, acabou preso numa teia de aranha.

    Então se lamentou dizendo: “Ai de mim, eu que sou capaz de vencer a maior das feras, fui vencido por uma simples Aranha.”

Moral da História: O menor dos nossos inimigos é frequentemente o mais perigoso.

ESOPO. Disponível em: http://sitededicas.uol.com.br. Acesso em: 24 mar. 2010.

No final dessa história, o inseto

A
B
C
D


05
(AvaliaBH).

Leia o texto abaixo e responda.

OS SONHOS DE JOSAFÁ

    Josafá gostava muito de dormir. Dormia a toda hora e em todos os lugares. Debaixo da lua, debaixo do sol, tanto fazia. E, quanto mais dormia, mais sonhava.

    Um dia, Josafá resolveu, depois de cada despertar, contar seus sonhos à primeira pessoa que encontrasse. [...]

    Então, contou o primeiro sonho...

    Antoninho passava pela estradinha de terra que ia dar no Córrego de Areia, quando ouviu um grito. Era Josafá, acabando de acordar:

    — Êi! Êi! Eu sonhei com um peixe. Você conhece o peixe que morava debaixo da ponte do rio Jaguaribe? Não?

    Ele tem um telefone celular, sabia? (Isso não estava no sonho, mas Josafá achou por bem inventar) Ele me disse que um velho danado queria fazer dele seu almoço.

    E sabe o que o peixe fez? Nadou, nadou e nadou para bem longe...

    O garotinho, que não era bobo, olhou de um jeito engraçado para Josafá e respondeu:

    — Nadou para bem longe, foi? Pois seu sonho não salvou o peixinho...

    — Por quê? — espantou-se Josafá.

    — Ora, porque meu nome é Antoninho Velho. Se ele nadou, não sei. Sei que acabei de almoçar um peixinho.... — e saiu correndo, deixando o sonhador vendo bolhas de sonho explodindo no ar.

Pieiro, Jorge. Os sonhos de Josafá, Fortaleza: Secretaria de Educação Básica, 2007.

O que fez com que essa história acontecesse?

A
B
C
D


06
(SAERS).

Leia o texto abaixo e responda.

O LOBO DESATENTO

    Certa noite, um lobo andava pela floresta em busca de comida. E já estava empenhado nessa tarefa havia um bom tempo, sem qualquer resultado prático, quando sentiu no ar o cheiro de carneiros. “Até que enfim!”, foi o pensamento que lhe veio à cabeça de imediato, e então, imaginando o que de bom poderia encontrar mais adiante para aplacar a fome que sentia, ele caminhou rapidamente na direção que o seu faro indicava.

    Logo à frente, as árvores davam lugar a uma grande área coberta de relva, e era nesse pedaço de chão que os carneiros descansavam protegidos por um cão. O lobo não se preocupou com isso. O que fez foi sair andando passo a passo, o mais devagar que podia, procurando se aproximar do ponto que ficava mais distante do vigia, onde algumas das possíveis presas dormiam sossegadas.

    E já estava quase lá, quando uma de suas patas traseiras descuidou-se um momento e pisou em um pedaço de tábua já meio apodrecido. Esta rangeu sob o peso do animal, e o barulho que fez soou tão alto em meio ao silêncio da noite que acordou o cão de guarda, fazendo-o sair na mesma hora em perseguição ao lobo desastrado. Que por sua vez, coitado, não teve outra coisa a fazer senão fugir em desabalada carreira, esfomeado e sem alimento.

Moral da história: Quem não presta atenção no que faz, algum dia vai acabar se metendo em apuros.

Disponível em: http://www.fernandodannemann.recantodasletras. com.br>. Acesso em: 5 abr. 2010.

Nesse texto, o que deu origem aos fatos narrados foi o

A
B
C
D


07
(P.D. - SEDUC-GO).

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.

A girafa sem sono

    Naquela noite, enquanto todos os animais da floresta já estavam dormindo há muito tempo, a girafa andava pra lá e pra cá e não conseguia pegar no sono.

    — É falta de um bom travesseiro! — falou uma árvore que estava lá perto. — Mas eu tenho um sob medida para você. É só encostar sua cabeça no meio destes dois galhos e você dormirá sossegada até o dia amanhecer.

    — É verdade! Como é que eu não tinha pensado nisso! — disse a girafa, e encostou a cabeça no meio dos dois galhos da árvore.

    Mas logo em seguida pensou: “Eta travesseiro duro que eu arranjei! Nunca vou conseguir pegar no sono com um travesseiro tão duro como este".

    — Que tal, então, você encostar a cabeça em alguma coisa mais fofa e macia, para dormir e ter os mais lindos sonhos da sua vida? — falou uma nuvem que estava de passagem.

    — É verdade! Como é que eu não tinha pensado nisso! — disse a girafa e encostou a cabeça na nuvem.

    Mas logo em seguida pensou: ”E se essa coisa fofa e macia derreter e virar chuva, onde vai parar minha cabeça? Nunca vou conseguir pegar no sono com um travesseiro tão mole como este”.

LACOCCA, Liliana. A girafa sem sono. São Paulo, Ática, Coleção Labirinto.

O que deu origem à história narrada foi o fato de

A
B
C
D


08
(P.D. - SEDUC-GO).

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.

O macaco perdeu a banana

    O macaco estava comendo uma banana

    num galho de pau quando a fruta lhe escorregou da mão e caiu num oco de árvore. O macaco desceu e pediu que o pau lhe desse a banana.

    — Pau me dá minha banana!

    O pé de pau nem-como-cousa. O macaco foi ter com o ferreiro e pediu que viesse com o machado cortar o pau.

    — Ferreiro, traga o machado para cortar o pau que ficou com a banana!

    O ferreiro nem se importou. O macaco procurou o soldado a quem pediu que prendesse o ferreiro. O soldado não quis. O macaco foi ao rei para mandar o soldado prender o ferreiro para este ir com o machado cortar o pau que tinha a banana.

    O rei não prestou atenção. O macaco apelou para a rainha. A rainha não o ouviu.

    O macaco foi ao rato para roer a roupa da rainha. O rato recusou. O macaco recorreu ao gato para comer o rato. O gato nem ligou. O macaco foi ao cachorro para morder o gato. O cachorro recusou. O macaco procurou a onça para comer o cachorro. A onça não esteve pelos autos. O macaco foi ao caçador para matar a onça. O caçador se negou. O macaco foi até a morte.

    A morte ficou com pena do macaco e ameaçou o caçador, este procurou a onça, que perseguiu o cachorro, que seguiu o gato, que correu o rato, que quis roer a roupa da rainha, que mandou o rei, que ordenou ao soldado que quis prender o ferreiro, que cortou com o machado o pau, de onde o macaco tirou a banana e comeu.

Contos Tradicionais do Brasil para crianças/Luís Cãmara Cascudo; O Macaco Perdeu a Banana, Coleção Literatura em Minha Casa. 4ª série. v. 5. Tradição Popular; São Paulo: Global, 2003.

O que deu origem aos fatos narrados nesse texto foi

A
B
C
D


09
(P.D. - SEDUC-GO).

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.

O Leão e o Rato

    Certo dia, estava um Leão a dormir quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe em cima a enorme pata, abriu a boca bem grande e preparou-se para engoli-lo.

    — Perdoa-me! — gritou o ratinho — Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?

    O Leão achou tanta graça desta ideia do ratinho que levantou a pata e o deixou partir.

    Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores queriam oferecê-lo vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.

    Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.

    E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.

Moral da história: Não devemos subestimar a capacidade dos outros.

Disponível em: http://pensador.uol.com.br/fabulas . Acesso em: 05 dez. 2015.

Qual trecho abaixo apresenta o desfecho da história?

A
B
C
D


10
(P.D. - SEDUC-GO).

Leia o texto e, a seguir, responda.

A coruja e a águia

    Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.

    — Basta de guerra — disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.

    — Perfeitamente — respondeu a águia. — Também eu não quero outra coisa.

    — Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca mais os meus filhotes.

    — Muito bem. Mas como vou distinguir os teus filhotes?

    — Coisa fácil. Sempre que encontrares uns filhotinhos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheio de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.

    — Está feito! — concluiu a águia.

    Dois dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.

    — Horríveis bichos! – disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.

    E comeu-os.

    Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar as contas com a rainha das aves.

    — Quê? — disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com a descrição que deles me fizeste...

MORAL: Quem o feio ama, bonito lhe parece.

Disponível em: https://pensador.uol.com.br/fabulas/ . Acesso em: 18 nov. 2016.

Qual trecho abaixo apresenta o fato que deu origem a esta história?

A
B
C
D


11
(P.D. - SEDUC-GO).

Leia o texto e, a seguir, responda.

O taxista

    Uma turista pega um táxi no aeroporto para ir ao hotel. O motorista parece mudo, pois não diz uma palavra sequer. Então a mulher toca no ombro dele para pedir uma informação:

    — Por favor...

    Ele leva um grande susto, perde o controle do carro e quase provoca um acidente. A turista se desculpa:

    — Sinceramente, não sabia que o senhor ficaria tão assustado!

    — Desculpe, senhora. É minha primeira viagem como taxista.

    — E o que o senhor fazia antes?

    — Por mais de 20 anos fui motorista de carro funerário.

Disponível em: http://piadasdodia.com.br /piadasnovas.asp?piada= taxista# . Acesso em: 07 nov. 2016.

Onde esta história aconteceu?

A
B
C
D


12
(P.D. - SEDUC-GO).

Leia o texto e, a seguir, responda.

Ratinho vai-se embora

    Marô, o cão, encontra o ratinho de trouxa nas costas.

    — Vai viajar, ratinho? — ele pergunta.

    — É — diz o rato —, minha vida ficou insuportável na fazenda. O dono me detesta. Mas eu sempre tentei ser seu amigo. Dividi seu pão, provei da sua farinha, roí os velhos papéis que se acumulavam. Várias vezes, subi à sua mesa durante a refeição para cumprimentá-lo. Mas, agora, fica todo vermelho, berra e me expulsa a vassouradas...

    — Pobre, ratinho! – suspira Marô.

    — E hoje, ele trouxe um gato do mercado! Então, está decidido: azar dele, estou saindo de casa.

Disponível em: www.saego.caedufjf.net/wp- content/uploads/2015/01/SAEGO -RP-LP-2EF-WEB.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2018.

Essa história termina com o ratinho

A
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