(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
O povo indígena Wajãpi utiliza o Kusiwa — reconhecido como bem imaterial da humanidade em 2003 — como repertório codificado de padrões gráficos que decora e colore o corpo e os objetos. Para além de enfeitar, Kusiwa aparece como “arte”, “marca”, “pintura” e “desenho”. Esses grafismos ultrapassam a noção estética e alcançam a cosmologia e as crenças religiosas.
ALMEIDA, C. S.; CARDOSO, P. B. Arte coussiouar, perspectivas históricas de alteridade e reconhecimento. Espaço Ameríndio, n. 1, jan.-jul. 2021.
O povo Wajãpi, que vive na Serra do Tumucumaque, entre Amapá, Pará e Guiana Francesa, vivencia práticas culturais que
O povo Wajãpi, que vive na Serra do Tumucumaque, entre Amapá, Pará e Guiana Francesa, vivencia práticas culturais que revelam uma concepção de arte para além de funções estéticas.
Portanto, alternativa "B".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
TEXTO I
O homem atual está sacrificando conhecimentos profundos de qualidade em prol de informações cada vez mais reduzidas, o que dá uma imagem incompleta do mundo em que cremos viver. Por isso as numerosas notícias de hoje serão esquecidas amanhã, uma vez que serão substituídas por outras numerosas notícias. Quanto mais informações tem uma sociedade, um acúmulo excessivo, menos memória guardamos, o que diminui sua profundidade histórica, e, por conseguinte, também a capacidade que se tem para conduzi-la com as nossas próprias mãos.
Disponível em: www.revistaesfinge.com.br. Acesso em: 13 out. 2021 (adaptado).
TEXTO II
Esc (Caverna digital)
O que Maria vê
Seu João não vê
Dentro de cada universo
Cada um enxerga e sente
Com seu cada qual
O que Francisco diz
Bia num entendeu
Já tinha visto tanta coisa
Que na sua cabeça tudo logo se perdeu
Me faz lembrar onde estamos
Digitalmente perdidos
Me faz lembrar nosso rumo
Liquidamente entretidos [...]
Lá fora um vendaval (aqui na)
Caverna digital
Ficamos inventando histórias
Uma ilusão perfeita do que era pra ser
Olho que tudo vê Ela ele você
SCALENE. Magnitite. São Paulo: Red Bull Studios, 2017 (fragmento).
Na comparação entre os dois textos, constata-se que a crítica comum a ambos refere-se ao(à)
Na comparação entre os dois textos, constata-se que a crítica comum a ambos refere-se ao distanciamento sistemático da realidade.
Portanto, alternativa "D".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Conseguindo, porém, escapar à vigilância dos interessados, e depois de curtir uma noite, a mais escura de sua vida, numa espécie de jaula com grades de ferro, Amaro, que só temia regressar à “fazenda”, voltar ao seio da escravidão, estremeceu diante de um rio muito largo e muito calmo, onde havia barcos vogando em todos os sentidos, à vela, outros deitando fumaça, e lá cima, beirando a água, um morro alto, em ponta, varando as nuvens, como ele nunca tinha visto...
[...] todo o conjunto da paisagem comunicava-lhe uma sensação tão forte de liberdade e vida, que até lhe vinha vontade de chorar, mas chorar francamente, abertamente, na presença dos outros, como se estivesse enlouquecendo... Aquele magnífico cenário gravara-se-lhe na retina para toda a existência; nunca mais o havia de esquecer, oh! Nunca mais! Ele, o escravo, “o negro fugido”, sentia-se verdadeiramente homem, igual aos outros homens, feliz de o ser, grande como a natureza, em toda a pujança viril da sua mocidade, e tinha pena, muita pena dos que ficavam na “fazenda” trabalhando, sem ganhar dinheiro, desde a madrugadinha té... sabe Deus!
CAMINHA, A. Bom Crioulo. São Paulo: Martin Claret, 2008.
A situação descrita no fragmento aproxima-o dos padrões estéticos do Naturalismo em função da
A situação descrita no fragmento aproxima-o dos padrões estéticos do Naturalismo em função da influência da paisagem sobre a capacidade de resiliência.
Portanto, alternativa "B".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Muitas brincadeiras preservam sua estrutura inicial, outras modificam-se recebendo novos conteúdos. A força de tais brincadeiras explica-se pelo poder da expressão oral. Como manifestação livre e espontânea da cultura popular, a brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil, desenvolver formas de convivência social e permitir o prazer de brincar.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1999.
Dentre os jogos e as brincadeiras expressos na cultura popular, que se perpetuam e se transformam pela tradição oral, podemos reconhecer o(a)
Dentre os jogos e as brincadeiras expressos na cultura popular, que se perpetuam e se transformam pela tradição oral, podemos reconhecer o jogo popular do pião e do bilboquê.
Portanto, alternativa "A".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Diante de uma fórmula consagrada, mas dando indícios de desgaste, a Federação Internacional de Vôlei quis mudar. No calendário há quase três décadas, a Liga Mundial e o Grand Prix deram origem à nova Liga das Nações. Mas, além das mudanças de formato, a competição promete revolucionar a forma com que o esporte chega ao público e também atende a um pedido antigo das mulheres: a igualdade na premiação. A competição dará US$ 1 milhão para o campeão de cada gênero. Há algumas temporadas, as mulheres contestavam a diferença na premiação. A nova Liga das Nações, no entanto, atende ao pedido e iguala o valor recebido nos dois naipes. “Estamos compreendendo antes dos demais o espaço das mulheres no esporte. Até então tínhamos a Liga Mundial masculina, que pagava 1 milhão de dólares para o campeão, e o Grand Prix, que distribuía para a campeã feminina US$ 350 mil. Já no ano passado, o prêmio do Grand Prix subiu para US$ 600 mil. Com a criação da Liga das Nações, igualamos as premiações. Ao dar a mesma premiação para os dois gêneros, estamos dizendo ao mundo inteiro que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos” — disse o presidente da FIVB.
Disponível em: https://globoesporte.globo.com. Acesso em: 9 jun. 2018 (adaptado).
A modalidade esportiva apresentada no texto caracteriza-se por ser
A modalidade esportiva apresentada no texto caracteriza-se por ser inovadora, ao equiparar a premiação para ambos os sexos.
Portanto, alternativa "A".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Dentre as músicas clássicas que tinham potencial para ganhar as ruas das grandes cidades brasileiras, uma se destacou e acabou se transformando em um recado ao inconsciente coletivo: se as notas ouvidas lá longe são a melodia Für Elise, interpretada ao piano, é um caminhão vendendo gás que se aproxima. Essa história, que torna a obra do compositor alemão Ludwig van Beethoven um meme nacional, começou quando as firmas de venda de gás porta a porta queriam uma solução para substituir o barulho das buzinas e os gritos de “Ó o gás”. Com o objetivo de diminuir a poluição sonora, a prefeitura de São Paulo promulgou a Lei n. 11 016, em 1991, que institui que “Fica proibido o uso da buzina, pelos caminhões de venda de gás engarrafado a domicílio, para anunciar a sua passagem pelas vias e logradouros”. Entregadores de empresas de distribuição de gás recorreram a chips com músicas livres de direitos autorais. No início, não era apenas Für Elise — notas de outros temas clássicos também eram ouvidas. Mas a força da bagatela beethoveniana composta em 1810 acabou se sobrepondo às demais e virou praticamente um símbolo.
Disponível em: www.dw.com. Acesso em: 21 dez. 2020 (adaptado).
Ludwig van Beethoven (1770-1827) é mundialmente conhecido como um dos maiores representantes da música de concerto do período romântico. A adoção de uma de suas obras mais difundidas como anúncio de venda de gás engarrafado indica a
A adoção de uma de suas obras mais difundidas como anúncio de venda de gás engarrafado indica a modificação da função que uma obra artística pode sofrer em diferentes épocas e lugares.
Portanto, alternativa "D".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Os homens estavam tratando de negócios e eu fiquei longe pra não atrapalhar. Já tinha ido com meu pai a muitos lugares e sabia que, quando ele queria falar de negócio, não gostava que eu ficasse por perto pedindo isso e aquilo. O secos e molhados era um mundo, enorme, eu me perdi lá dentro. Gostei de circular de um canto a outro [...]. Percebi que as vozes se alteravam e escutei a do meu pai apertada, mais baixa que as outras. Não sei por que, em vez de ver o que estava acontecendo, me escondi atrás das prateleiras e tentei ouvir o que eles diziam. Não entendi nada, mas pelo tom da conversa, percebi que meu pai estava triste. [...] O dono do armazém, cigarro pendurado na boca, sorriu, anotou qualquer coisa num saco de papel e enfiou a caneta sobre a orelha. Tinha uma cara feia e, ao mesmo tempo, me deu raiva e dó dele. [...] Meu pai disse, “Vamos, tá na hora”, e pagou a conta, a mercadoria não era boa, que ele compreendesse. Saímos. Antes de chegar na Kombi, olhei de rabo de olho e vi, surpreso, que meu pai estava chorando. Na hora eu achei que seria melhor não olhar, até procurei fingir, pra ele se controlar. Eu senti que ele se envergonharia se eu percebesse. Andamos depressa, a grande mão dele no meu ombro, num toque leve, um carinho resignado. Como quem não quer nada, fiz que estava atento ao movimento das ruas, mas via a dor cobrindo o rosto dele quando o sol cintilou seus olhos.
CARRASCOZA, J. A. Aos 7 e aos 40. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
No texto, a relação entre os personagens adquire uma representação tensa, na perspectiva do narrador-personagem, que reconhece a
No texto, a relação entre os personagens adquire uma representação tensa, na perspectiva do narrador-personagem, que reconhece a humilhação sofrida pelo pai na negociação.
Portanto, alternativa "A".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Bondade fazia jus ao apelido. Não tinha pouso certo. Morava em lugar algum, a não ser no coração de todos.
— Para que ter pouso certo? — dizia ele. — Homem devia ser que nem passarinho, ter asas para voar. Já rodei. Já vivi favela e mais favela, já vivi debaixo de pontes, viadutos... Já vivi matos e cidades. Já vaguei, vaguei... Muito tempo estou por aqui nesta favela. Aqui é grande como uma cidade. Há tanto barraco para entrar, tanta gente para se gostar!
O tempo ia passando, Bondade ficando ali. Comia em casa de um, bebia em casa de outro. Era amigo comum de dois ou mais inimigos. Não era traidor nem mediador também. Quando chegava à casa de um, por mais que indagassem, por mais que futricassem, Bondade não abria a boca. Desconversava, conversava, e a intriga morria logo. Vivia intensamente cada lugar em que chegava. Cada casa, cada pessoa, cada miséria e grandeza a seu tempo certo, no seu exato momento.
EVARISTO, C. Becos da memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2018.
No texto, o apelido dado ao personagem incorpora valores humanos relativos à sua
No texto, o apelido dado ao personagem incorpora valores humanos relativos à sua capacidade de desprendimento material e benevolência afetiva.
Portanto, alternativa "B".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Saúde aprova implantação de 82 academias em praças públicas na PB
Setenta e oito municípios paraibanos deverão receber 82 unidades das Academias da Saúde, que são espaços apropriados para a prática de atividades físicas. Os equipamentos são montados ao ar livre, e a população tem orientação gratuita sobre o uso dos aparelhos para se exercitar. A implantação das academias faz parte de um plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis, cuja meta é reduzir as mortes prematuras em 2% ao ano. O objetivo é alcançar melhorias em indicadores relacionados ao tabagismo, ao álcool, ao sedentarismo, à alimentação inadequada e à obesidade.
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 11 nov. 2011 (adaptado).
No texto, a atividade física é associada à prevenção de doenças crônicas, à redução da mortalidade e à promoção da saúde. A partir de uma perspectiva ampliada e crítica sobre o conceito de saúde, interpretada como resultado de múltiplos fatores, o texto
A partir de uma perspectiva ampliada e crítica sobre o conceito de saúde, interpretada como resultado de múltiplos fatores, o texto estabelece relação de causa-efeito entre atividade física e saúde, desconsiderando os condicionantes sociais.
Portanto, alternativa "C".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Harmonia do equilíbrio!
Cega dinâmica embaraçada entre linhas
De força magnética!
Em hélices seguindo e refletindo: dança de elétrons e prótons
Matéria-máter do mundo.
Poeira do sol, poeira do som, poeira de luz
Poeira!
Poeira da memória, da memória dos homens
Que irá se perder um dia no universo
— Cada átomo possui um número infinito de partículas
— Cada partícula um número infinito de partículas
— Cada partícula de partícula um número...
Poeira de ausências e lembranças: poeira do tempo-matéria.
É desse pó luminoso, manto luzente de
Que são feitas as ondas e as partículas
Num torvelinho de moídos corpos simples:
— Farinha de energias finíssimas e raras —
Selênio, Rubídio, Colúmbio, Germânio,
Samário, Rutênio, Paládio, Lutécio.
CARDOZO, J. Poemas selecionados. Recife: Bagaço, 1996 (fragmento).
O fragmento remete a uma composição poética inspirada no Futurismo das vanguardas modernistas, pois
O fragmento remete a uma composição poética inspirada no Futurismo das vanguardas modernistas, pois extrai do repertório científico estética expressiva.
Portanto, alternativa "C".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Duas castas de considerações fez de si para consigo o cauto Conselheiro. Primeiramente foi saltar-lhe ao nariz a evidência de que ministro não visita empregado público, ainda que in extremis, mesmo a uma braça, ou duas, acima do chapéu do amanuense mais bisonho. Também não visita escritor enfermo por ser escritor, e por estar enfermo. Seriam trabalhos, ambos, a que não se daria um ministro, nem sempre ocupado das cousas, altas ou baixas, do Estado.
O tempo ministerial não se vai perdulariamente, não se faz em farinhas. Os titulares esquivam-se até a suspirar, que os suspiros implicam o desperdício de minutos se o suspiro é de minutos, além de permitirem ilações perigosas sobre a estabilidade do ministro, quando não do próprio gabinete.
A segunda ponderação remeteu-o à certeza de que terminantemente chegavam ao cabo seus dias; e de que as esperanças eram aéreas, atado agora à cama até que o encerrassem na urna, como um voto eleitoral frio.
MARANHÃO, H. Memorial do fim: a morte de Machado de Assis. São Paulo: Marco Zero, 1991.
O texto relata o momento em que, no leito de morte, Machado de Assis recebe a visita do Barão do Rio Branco, ministro de Estado. Criando a cena, o narrador obtém expressividade ao
Criando a cena, o narrador obtém expressividade ao assumir a perspectiva irônica e o estilo narrativo do personagem.
Portanto, alternativa "D".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Foi o caso que um homenzinho, recém-aparecido na cidade, veio à casa do Meu Amigo, por questão de vida e morte, pedir providências. Meu Amigo sendo de vasto saber e pensar, poeta, professor, ex-sargento de cavalaria e delegado de polícia. Por tudo, talvez, costumava afirmar: — “A vida de um ser humano, entre outros seres humanos, é impossível. O que vemos é apenas milagre; salvo melhor raciocínio.” Meu Amigo sendo fatalista.
Na data e hora, estava-se em seu fundo de quintal, exercitando ao alvo, com carabinas e revólveres, revezadamente. Meu Amigo, a bom seguro que, no mundo, ninguém, jamais, atirou quanto ele tão bem — no agudo da pontaria e rapidez em sacar arma; gastava nisso, por dia, caixas de balas. Estava justamente especulando: — “Só quem entendia de tudo eram os gregos. A vida tem poucas possibilidades”. Fatalista como uma louça, o Meu Amigo. Sucedeu nesse comenos que o vieram chamar, que o homenzinho o procurava.
ROSA, J. G. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1967.
Os procedimentos de construção conferem originalidade ao estilo do autor e produzem, no fragmento, efeito de sentido apoiado na
Os procedimentos de construção conferem originalidade ao estilo do autor e produzem, no fragmento, efeito de sentido apoiado na nota irônica do perfil intelectual do personagem.
Portanto, alternativa "C".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Reciclagem de hábitos ajuda a enfrentar a crise
Todo início de ano as pessoas fazem uma lista de propósitos para serem perseguidos ao longo dos próximos 12 meses. Ao que tudo indica, o próximo ano será um período de extrema dificuldade. Reciclar pode ser uma alternativa.
Esse conceito — por ser muito abrangente — nos propicia uma reflexão. No dia a dia pessoal, dentro de casa, podemos reciclar roupas, sapatos, objetos de uso pessoal etc. Ou seja, ao adotarmos tal atitude, não gastamos o escasso e suado dinheiro disponível. Vale também minimizar desperdícios. A vantagem dessa “consciência ecológica” acaba por beneficiar o meio ambiente e também o bolso.
Reciclar hábitos é muito difícil. Quantos se lembram de apagar a luz quando deixam um ambiente? E de desligar o chuveiro quando estão se ensaboando?
Se estou desempregado ou com pouco dinheiro, não preciso ir à academia (e me endividar ainda mais) para cuidar da saúde. Caminhar pelos parques ou jardins pode ser uma alternativa. Quantas vezes nos deparamos com pessoas andando — ou correndo — nas ruas? Isso pode ser imitado. Não tem custo algum!
E nas finanças pessoais? Disciplina, disciplina. Reduzir o consumo desenfreado, os gastos desnecessários e pesquisar muito antes de comprar o que é realmente essencial: supermercado, farmácia etc. Na verdade, as compras passam por gestão. Se compro roupa nova (necessária), deixo para comprar sapato ou bolsa no mês que vem. Além de evitar o endividamento numa hora de emprego difícil e renda baixa, o planejamento de gastos torna-se essencial.
Quem consegue poupar R$ 10,00 por semana terá R$ 40,00 no final do mês. Ao longo do ano, terá acumulado quase R$ 500. Sem sofrimento. Não foi uma reciclagem de hábito?
CALIL, M. Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 24 ago. 2017 (adaptado).
Para convencer o leitor de que a reciclagem de hábitos ajuda a enfrentar a crise, o autor desse texto
Para convencer o leitor de que a reciclagem de hábitos ajuda a enfrentar a crise, o autor desse texto faz um paralelo entre os ganhos da reciclagem para o meio ambiente e para as finanças pessoais.
Portanto, alternativa "E".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
O boato insiste em ser um gênero da comunicação. Um rumor pode nascer da má-fé, do mal-entendido ou de uma trapalhada qualquer. O primeiro impulso é acreditar, porque: 1 - confiamos em quem o transmite; 2 - é fisicamente impossível verificar a veracidade de tudo; 3 - os meios de comunicação estão sistematicamente relapsos com a verificação de seus conteúdos e, se eles fazem isso, o que nos impede?
O boato não informa, mas ensina: mostra como uma sociedade se prepara para tomar posição. A nossa tem se aplicado na tarefa de desmantelar equipes de jornalistas que dão nome de “informação” a todo tipo de “copia e cola” difundido pela internet como se fosse um fato verídico. A comunicação atual depende, cada vez mais, do modo como vamos lidar com os rumores.
PEREIRA JR., L. C. Língua Portuguesa, n. 93, jul. 2013 (adaptado).
Em relação aos boatos que circulam ininterruptamente na internet, esse texto reconhece a importância da posição tomada pelo internauta leitor ao
Em relação aos boatos que circulam ininterruptamente na internet, esse texto reconhece a importância da posição tomada pelo internauta leitor ao pesquisar em diferentes mídias a veracidade das notícias que circulam na rede.
Portanto, alternativa "E".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
No cartum, o confronto entre primatas produz um efeito de humor que se vincula à função social de
No cartum, o confronto entre primatas produz um efeito de humor que se vincula à função social de questionar a indiferença do homem em relação ao meio ambiente.
Portanto, alternativa "C".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Domésticas, de Fernando Meirelles e Nando Olival (2001)
Drama de trabalhadoras domésticas na cidade de São Paulo, mostradas a partir do cotidiano de Cida, Roxane, Quitéria, Raimunda e Créo. Uma quer se casar; a outra é casada, mas sonha com um marido melhor; uma sonha em ser artista de novela e a outra acredita que tem por missão na Terra servir a Deus e à sua patroa. Todas têm sonhos distintos, mas vivem a mesma realidade: trabalhar como empregada doméstica. Conduzido com humor (e uma trilha musical dos hits populares do Brasil brega dos anos 1970), o filme de Meirelles e Olival retrata o universo particular dessa categoria de trabalhadoras domésticas. É curioso que, em nenhum momento, aparecem patrões ou patroas. A narrativa de Domésticas se desenvolve segundo a ótica contingente das classes subalternas, dos de baixo, com seus anseios e sonhos, expectativas e frustrações. Não aparecem situações de luta social por direitos, o que sugere que o filme se detém na epiderme da consciência de classe contingente, expressando, desse modo, a fragmentação das perspectivas de vida e trajetórias das domésticas (quase como um destino, como observa na palavra final a doméstica Roxane). Do mesmo modo, ao retratar Zé Pequeno (em Cidade de Deus), Meirelles tratou sua sina de bandido quase como destino. É baseado na peça de teatro de Renata Melo (2005).
Disponível em: www.telacritica.org. Acesso em: 25 ago. 2017 (adaptado).
A sinopse, para convencer o leitor a assistir ao filme Domésticas, lança mão da seguinte estratégia de linguagem:
A sinopse, para convencer o leitor a assistir ao filme Domésticas, lança mão da seguinte estratégia de linguagem: Avaliação positiva do filme disfarçada de comparação.
Portanto, alternativa "B".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
TEXTO I
Há uma geração inteira sem conseguir emprego. Grande parte sonha com um concurso público. Não é novidade, multidões sempre correram atrás de emprego municipal, estadual ou federal. Espanta é a disposição para trabalhar em qualquer área, fora do que consideravam sua vocação. Em crise, vocação é ter salário. Há quem continue na casa dos pais, indefinidamente. Ou quem volte. O problema é que nem sempre dá certo. Mães e pais que têm aposentadoria ainda asseguram a sobrevivência dos filhos. É uma geração à deriva.
CARRASCO, W. Disponível em: http://epoca.globo.com. Acesso em: 23 ago.TEXTO II 2017 (adaptado).
Ah, a casa da avó! Sinônimo de comidinha gostosa, muita brincadeira, vontades feitas. O imaginário de muita gente traz da infância as melhores lembranças da casa da avó. Mas o que para muitos é apenas um local para brincadeiras e férias, para outros, nos últimos tempos, tem sido sinônimo da casa principal, onde os netos moram e são criados.
Não só o mercado de trabalho levou as crianças para a casa das avós em tempo integral, mas também a sociedade moderna, com o divórcio e as novas constituições familiares. Com o divórcio, a correria do dia a dia no mercado de trabalho e a própria emancipação da mulher, muitas mães delegaram aos avós a tarefa de criar seus filhos.
MAIA, K. Disponível em: www.cnte.org.br. Acesso em: 23 ago. 2017 (adaptado).
Esses dois textos têm temáticas diferentes, na medida em que o Texto I trata da volta dos filhos à casa dos pais, e o Texto II, da permanência dos netos na casa dos avós. Entretanto, eles se aproximam no que diz respeito
Esses dois textos têm temáticas diferentes, na medida em que o Texto I trata da volta dos filhos à casa dos pais, e o Texto II, da permanência dos netos na casa dos avós. Entretanto, eles se aproximam no que diz respeito ao fator econômico, que é a causa do problema nos dois casos.
Portanto, alternativa "B".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
GUPTA, S. Booth B20 Thing (Coisa). Aço inoxidável e ferro, 95 cm x 120 cm x 42 cm, Feira de Arte de Frieze, 2005. Disponível em: https://art-sheep.com. Acesso em: 28 jun. 2022 (adaptado).
O ano de 2005 foi importante para a arte indiana em razão das novas conjunções entre a globalização e a economia do país. Mudanças geopolíticas e a evolução dos meios de comunicação intensificaram as trocas artísticas e a projeção dessa cultura, que pôde
Mudanças geopolíticas e a evolução dos meios de comunicação intensificaram as trocas artísticas e a projeção dessa cultura, que pôde trabalhar com novas mídias, instalações e performances.
Portanto, alternativa "A".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Claude Monet, influenciado por Turner, passou a pintar temas que apresentassem fluidez. Para isso, ele fragmentou a imagem com pinceladas de cor pura, passando a retratar a impressão captada diante do modelo. Monet inspirava-se, por exemplo, no pôr do sol, na luminosidade do feno ou num jardim florido. Suas obras contêm a característica de dissociação das cores e gradação dos tons complementares. As tintas não eram misturadas na palheta, dessa forma, a luz emanada das manchas e das pinceladas coloridas impressionava a retina, formando novas cores.
Disponível em: http://professormarioartes.blogspot.com. Acesso em: 12 ago. 2012 (adaptado).
Diante dessa nova concepção artística, a cor é
Diante dessa nova concepção artística, a cor é imaterial e só se pode senti-la, passando a ser uma sensação provocada pela ação dos raios de luz sobre os nossos olhos.
Portanto, alternativa "C".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
A partir dos anos 1970, a diversidade étnica e cultural ganha maior reconhecimento com movimentos culturais, tais como o “Tropicalismo”, os “Afrobahianos”, as inserções de referências religiosas afro-brasileiras na Bossa Nova e o “Teatro do Oprimido”. Tudo isso foi antecipado pelo Movimento de Cultura Popular, fundado por Paulo Freire nos anos de 1960.
MEDEIROS, B. T. F. Quilombos, políticas patrimoniais e negociações. In: BARRIO, A. E.; MOTTA, A.; GOMES, M. H. (Org.). Inovação cultural, patrimônio e educação. Disponível em: http://campus.usal.es. Acesso em: 4 set. 2017 (adaptado).
Essa ideia nacionalista surgiu dos sonhos de Mário de Andrade e da Semana de Arte Moderna de 1922, que visava o(a)
Essa ideia nacionalista surgiu dos sonhos de Mário de Andrade e da Semana de Arte Moderna de 1922, que visava o ideal da diversidade cultural como categoria identitária nacional.
Portanto, alternativa "D".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
O lobo que não é mau A primeira coisa a saber é que o guará não é, na verdade, um lobo. Embora seja o maior canídeo silvestre da América do Sul, sua espécie (Chrysocyon brachyurus) é de difícil classificação. Alguns cientistas dizem que é parente das raposas, outros, que é parente do cachorro-vinagre sul-americano. Mas, de lobo mesmo, ele não tem nada. Além disso, é um animal onívoro. Porém, em algumas regiões, a sua dieta chega a quase 70% de frutas, especialmente da lobeira, uma árvore típica das savanas brasileiras, que contribui para a saúde do animal, prevenindo um tipo de verminose que ataca os rins do guará.
O lobo-guará não é um animal perigoso ao homem. Não existe nenhum registro, em toda a história, de um guará que tenha atacado uma pessoa, mas, ainda assim, são vistos como “maléficos”. Por quê? Porque, em ambientes degradados, o lobo, para sobreviver, acaba atacando galinheiros ou comendo aves que são criadas soltas. Com a desculpa de “proteger sua criação”, pessoas com baixo nível de consciência ecológica acabam matando os animais.
Se não bastassem a matança e a destruição de ambientes naturais, o lobo-guará ainda apresenta grande índice de morte por atropelamento em estradas.
O fato é que o lobo-guará precisa de nós mais do que nunca na história.
FERRAREZI JR., C. Revista QShow, n. 20, nov. 2015 (adaptado).
Esse texto de divulgação científica utiliza como principal estratégia argumentativa a
Esse texto de divulgação científica utiliza como principal estratégia argumentativa a intertextualidade, buscando contraponto numa famosa história infantil, confrontada com dados concretos e fatos históricos.
Portanto, alternativa "C".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Preconceito: do latim prae, antes, e conceptus, conceito, esse termo pode ser definido como o conjunto de crenças e valores aprendidos, que levam um indivíduo ou um grupo a nutrir opiniões a favor ou contra os membros de determinados grupos, antes de uma efetiva experiência com eles. Tecnicamente, portanto, existe um preconceito positivo e um negativo, embora, nas relações raciais e étnicas, o termo costume se referir ao aspecto negativo de um grupo herdar ou gerar visões hostis a respeito de um outro, distinguível com base em generalizações. Essas generalizações derivam invariavelmente da informação incorreta ou incompleta a respeito do outro grupo.
CASHMORE, E. Dicionário de relações étnicas e raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000 (adaptado).
Nesse verbete de dicionário, a apropriação adequada do uso padrão da língua auxilia no estabelecimento
Nesse verbete de dicionário, a apropriação adequada do uso padrão da língua auxilia no estabelecimento da precisão das informações veiculadas.
Portanto, alternativa "A".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Cuidadora humilhada por erros de português ao enviar currículo para asilo recebe ofertas de emprego
MARTINS, J. Disponível em: www.g1.globo.com. Acesso em: 25 nov. 2021 (adaptado).
Nessa conversa por aplicativo, em que se evidencia uma forma de preconceito, a atendente avaliou a candidata a uma vaga de emprego pelo(a)
Nessa conversa por aplicativo, em que se evidencia uma forma de preconceito, a atendente avaliou a candidata a uma vaga de emprego pelo descuido com os padrões linguísticos no contexto de busca por emprego.
Portanto, alternativa "D".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Disponível em: www.nadaver.com. Acesso em: 20 jul. 2012.
Esse cartaz tem como função social conquistar clientes para um evento turístico, e, por isso, seria recomendável que fosse escrito na norma-padrão da língua portuguesa. O comentário acrescentado por um interlocutor sugere que a grafia incorreta da palavra “excursão”
O comentário acrescentado por um interlocutor sugere que a grafia incorreta da palavra “excursão” diminui a confiabilidade nos serviços oferecidos pela prestadora.
Portanto, alternativa "D".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
A busca do “texto oculto” na leitura de notícias
Os meus colegas jornalistas que me perdoem, mas não dá mais para ler uma notícia de jornal apenas pelo que está publicado. O nosso universo informativo ficou muito mais complexo depois do surgimento da avalanche informativa na internet.
Esse fenômeno, inédito na história do jornalismo, está nos obrigando a tomar uma notícia de jornal apenas como um ponto de partida para uma análise que, necessariamente, envolve a preocupação em descobrir o contexto do que foi publicado. A notícia de jornal não é mais a verdade definitiva, mas a porta de entrada numa realidade desconhecida e inevitavelmente complexa, contraditória e diversa.
A principal mudança que todos nós teremos que incorporar às nossas rotinas informativas é a necessidade de sermos críticos em relação às notícias que leremos, ouviremos ou assistiremos.
A busca de um novo modelo de formatação de notícias baseado numa cultura da diversificação informativa está apenas começando. O público passou a ter uma importância estratégica na atividade profissional porque os jornalistas necessitam, cada vez mais, dos blogs pessoais, das páginas da web e das postagens em redes sociais como fonte de notícias. A histórica dependência de fontes governamentais e corporativas está rapidamente sendo substituída pela notícia oriunda de comunidades, grupos sociais organizados e influenciadores digitais. A agenda de notícias das elites perde espaço para a agenda do público.
É essa nova forma de ver a realidade que está na base da necessidade do chamado “texto oculto”, um jargão acadêmico para uma diversificação na nossa nova forma de ler, ouvir e ver notícias.
CASTILHO, C. Disponível em: www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 30 out. 2021 (adaptado).
Ao problematizar os modos de ler notícias e a necessidade de se buscar o chamado “texto oculto”, o texto defende que esse processo implicará
Ao problematizar os modos de ler notícias e a necessidade de se buscar o chamado “texto oculto”, o texto defende que esse processo implicará adaptação na forma como a imprensa e o jornalismo abordam a informação.
Portanto, alternativa "A".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
TEXTO I
De casa para a escola
Saber respeitar limites, esperar, suportar, ter seus desejos frustrados, fazer trocas e planejar é ter educação financeira. E o exemplo vem de casa. Mas as atitudes dos pais somente serão referências para a educação financeira se eles mesmos usarem o dinheiro de forma consciente, fizerem pesquisa de preço, comprarem à vista, pedirem descontos, tiverem controle de suas finanças, souberem o quanto têm e o quanto podem gastar, investir e poupar. Portanto, boa parte das razões que levam um adulto a se tornar consumista e a se endividar está na educação que recebe quando criança ou na adolescência.
MACEDO, C. Revista Carta Fundamental, n. 37, abr. 2012 (adaptado).
TEXTO II
Educação financeira para crianças
Ensinar para os filhos o valor das coisas é responsabilidade dos pais, mas, se lidar com dinheiro é complicado para adultos, passar esse conhecimento para crianças é uma tarefa bem mais delicada. De acordo com a especialista em educação financeira infantil Cássia D’Aquino, o momento certo de começar a ensinar a criança a lidar com as finanças é anunciado pela própria, na primeira vez em que pede aos pais para lhe comprarem alguma coisa. Isso costuma acontecer por volta dos dois anos e meio, e, nessa hora, o pequeno mostra que já percebeu o que é dinheiro e que o dinheiro “compra” as coisas que ele pode vir a querer. À medida que os pequenos vão crescendo, os filhos vão convivendo com a forma com que seus pais trabalham com o dinheiro. Para Cássia, a melhor base para uma educação financeira eficiente é aquela transmitida por meio de atitudes simples na rotina do relacionamento entre pais e filhos. Assim que a criança manifestar uma noção básica em relação a dinheiro, os pais já podem, de maneira gradual, adotar uma postura educativa.
Disponível em: http://brasil.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2013.
Sob diferentes perspectivas, os textos I e II abordam o tema educação financeira. No entanto, em ambos os textos, os autores sustentam a opinião de que
Sob diferentes perspectivas, os textos I e II abordam o tema educação financeira. No entanto, em ambos os textos, os autores sustentam a opinião de que os modelos familiares impostos na infância e na juventude são espelhos para os filhos.
Portanto, alternativa "A".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
A criança e a lógica Uma menina vê a foto da mãe grávida e ouve a seguinte explicação: “Você estava na minha barriga, filha”. Imediatamente, a criança chega à incrível conclusão: “Mamãe, então você é o lobo mau?”. A partir dos 2 anos, a criança começa a dominar as palavras, mas sua lógica, que difere da do adulto, surpreende os pais pelas associações. Para uma psicóloga infantil, esse raciocínio se explica pelo fato de que a lógica, nos primeiros anos de vida, é primitiva e rígida, não admite que para a mesma questão existam várias possibilidades. Quando a mãe diz que vai chegar em casa à noite, a criança não compreende por que, afinal, a promessa ainda não foi cumprida se já está escuro. Ou se ela já ouviu que as pessoas morrem quando estão velhinhas e de repente acontece de alguém próximo perder a vida ainda jovem, ela pode custar a se conformar. “O importante é falar a verdade e ter paciência. Com o tempo, as crianças percebem que um fato pode ter mais de uma explicação, e vários fatos influenciam uma mesma situação. A lógica vai, assim, aprimorando-se e ficando mais próxima da do adulto entre os 5 e 6 anos”, afirma a especialista.
Disponível em: http://revistacrescer.globo.com. Acesso em: 15 nov. 2014 (adaptado).
O texto cita a opinião de uma psicóloga como estratégia argumentativa para
O texto cita a opinião de uma psicóloga como estratégia argumentativa para gerar efeitos de credibilidade às informações apresentadas.
Portanto, alternativa "C".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
A historiografia do país demonstra que foi necessário considerável esforço do colonizador português em impor sua língua pátria em um território tão extenso. Trata-se de um fenômeno político e cultural relevante o fato de, na atualidade, a língua portuguesa ser a língua oficial e plenamente inteligível de norte a sul do país, apesar das especificidades e da grande diversidade dos chamados “sotaques” regionais. Esse empreendimento relacionado à imposição da língua portuguesa foi adotado como uma das estratégias de dominação, ocupação e demarcação das fronteiras do território nacional, sucessivamente, em praticamente todos os períodos e regimes políticos. Da Colônia ao Império, da República ao Estado Novo e daí em diante.
Tomemos como exemplo o nheengatu, uma língua baseada no tupi antigo e que foi fruto do encontro, muitas vezes belicoso e violento, entre o colonizador e as populações indígenas da costa brasileira e de grande parte da Amazônia. Foi a língua geral de comunicação no período colonial até ser banida pelo Marquês de Pombal, a partir de 1758, caindo em pleno processo de desuso e decadência a partir de então. Foram falantes de nheengatu que nominaram uma infinidade de lugares, paisagens, acidentes geográficos, rios e até cidades. Atualmente, resta um pequeno contingente de falantes dessa língua no extremo norte do país. É utilizada como língua franca em regiões como o Alto Rio Negro, sendo inclusive fator de afirmação étnica de grupos indígenas que perderam sua língua original, como os Barés, Arapaços, Baniwas e Werekenas.
Disponível em: http://desafios.ipea.gov.br. Acesso em: 20 out. 2021 (adaptado).
Da leitura do texto, depreende-se que o patrimônio linguístico brasileiro é
Da leitura do texto, depreende-se que o patrimônio linguístico brasileiro é constituído por processos históricos e sociais de dominação e violência.
Portanto, alternativa "A".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Disponível em: http://aindaexisteluz.blogspot.com. Acesso em: 10 maio 2013.
Ao abordar a temática da violência contra a mulher, o cartaz conjuga as linguagens verbal e não verbal para
Ao abordar a temática da violência contra a mulher, o cartaz conjuga as linguagens verbal e não verbal para mobilizar a vítima para denunciar as agressões sofridas.
Portanto, alternativa "B".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Tiranos de nós mesmos: a servidão voluntária na era da sociedade do desempenho Byung-Chul Han, no opúsculo Sociedade do cansaço, discute a ascensão de um novo paradigma social, em que a sociedade disciplinar de Foucault é substituída pela sociedade do desempenho. Esse novo modelo social é movido por um imperativo de maximizar a produção. Nós, sujeitos de desempenho, somos constante e sistematicamente pressionados a aperfeiçoar nossa performance e a aumentar nossa produção.
A crença subjacente, segundo Han, é a de que nada é impossível. Nós podemos fazer tudo. Estamos constantemente pressionados por um poder fazer ilimitado. É um excesso de positividade, que se constitui em verdadeira violência neuronal.
E por isso produzimos. Produzimos até a exaustão. E, mesmo cansados, continuamos produzindo. Uma meta é sempre substituída por outra. A tarefa nunca acaba. É frustrante e esgotante. O resultado é uma sociedade que gera fracassados e depressivos, a quem só resta recorrer a medicamentos para continuar produzindo mais eficientemente.
Disponível em: http://justificando.cartacapital.com.br. Acesso em: 24 ago. 2017 (adaptado).
Com base nessa reflexão acerca do livro Sociedade do cansaço, que discute o novo modelo da sociedade do desempenho, o resenhista a
Com base nessa reflexão acerca do livro Sociedade do cansaço, que discute o novo modelo da sociedade do desempenho, o resenhista a conceitua, apresenta seus fundamentos e conclui com suas consequências.
Portanto, alternativa "A".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Trechos do discurso de Ulysses Guimarães na promulgação da Constituição em 1988
Senhoras e senhores constituintes.
Dois de fevereiro de 1987. Ecoam nesta sala as reivindicações das ruas. A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. São palavras constantes do discurso de posse como presidente da Assembleia Nacional Constituinte.
Hoje, 5 de outubro de 1988, no que tange à Constituição, a Nação mudou. A Constituição mudou na sua elaboração, mudou na definição dos Poderes. Mudou restaurando a federação, mudou quando quer mudar o homem cidadão. E é só cidadão quem ganha justo e suficiente salário, lê e escreve, mora, tem hospital e remédio, lazer quando descansa.
A Nação nos mandou executar um serviço. Nós o fizemos com amor, aplicação e sem medo.
A Constituição certamente não é perfeita. Ela própria o confessa ao admitir a reforma. Quanto a ela, discordar, sim. Divergir, sim. Descumprir, jamais. Afrontá-la, nunca.
Quando, após tantos anos de lutas e sacrifícios, promulgamos o Estatuto do Homem, da Liberdade e da Democracia, bradamos por imposição de sua honra.
Nós, os legisladores, ampliamos os nossos deveres. Teremos de honrá-los. A Nação repudia a preguiça, a negligência e a inépcia.
O povo é o superlegislador habilitado a rejeitar pelo referendo os projetos aprovados pelo Parlamento.
Não é a Constituição perfeita, mas será útil, pioneira, desbravadora.
Termino com as palavras com que comecei esta fala.
A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança.
Que a promulgação seja o nosso grito.
Mudar para vencer. Muda, Brasil!
Disponível em: www.senadofederal.br. Acesso em: 30 out. 2021.
O discurso de Ulysses Guimarães apresenta características de duas funções da linguagem: ora revela a subjetividade de quem vive um momento histórico, ora busca informar a população sobre a Carta Magna. Essas duas funções manifestam-se, respectivamente, nos trechos:
Essas duas funções manifestam-se, respectivamente, nos trechos: “Nós o fizemos com amor, aplicação e sem medo.” e “A Constituição mudou na sua elaboração, mudou na definição dos Poderes”.
Portanto, alternativa "B".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
A vida deveria nos oferecer um lugarzinho no rodapé da nossa história pessoal para eventuais erratas, como em tese de doutorado. Pelas vezes em que na infância e adolescência a gente foi bobo, foi ingênuo, foi indesculpavelmente romântico, cego e teimoso, devia haver uma errata possível. Como quando a gente acreditou que se fosse bonzinho ganharia aquela bicicleta; que todos os professores eram sábios e justos e todas as autoridades decentes; e quando a gente acreditou que pai e mãe eram imortais ou perfeitos.
Devia haver erratas que anulassem bobagens adultas: botei fora aquela oportunidade, não cuidei da minha grana, fui onipotente, perdi quem era tão precioso para mim, escolhi a gostosona em lugar da parceira alegre e terna; fiquei com aquele cara porque com ele seria mais divertido, mas no fundo eu não o queria como meu amigo e pai dos meus filhos. Profissionalmente não me preparei, não me preveni, não refleti, não entendi nada, tomei as piores decisões. Ah, que bom seria se essas trapalhadas pudessem ser anuladas com uma boa errata! Em geral, não podem.
Por todas as vezes que desviamos o olhar lúcido ou recolhemos o dedo denunciador, pagaremos — talvez num futuro não muito distante — um alto preço, durante um tempo incalculavelmente longo. E não haverá erratas.
LUFT, L. Errata de pé de página. Veja, n. 28, 18 jul. 2007 (adaptado).
No texto, a autora propõe o uso metafórico da errata como recurso para
No texto, a autora propõe o uso metafórico da errata como recurso para rever atitudes realizadas no passado.
Portanto, alternativa "E".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Disponível em: midianinja.org. Acesso em: 22 abr. 2021.
Pelo modo como seleciona e organiza as informações, esse infográfico cumpre a função de
Pelo modo como seleciona e organiza as informações, esse infográfico cumpre a função de apresentar dados sobre a atual configuração da realidade indígena no país.
Portanto, alternativa "B".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Disponível em: www.cnbbsul1.org.br. Acesso em: 2 ago. 2019.
As informações contidas no texto dessa campanha têm o objetivo de
As informações contidas no texto dessa campanha têm o objetivo de estimular a participação da sociedade civil em políticas públicas para fortalecer a cidadania e o bem comum.
Portanto, alternativa "E".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Uma polêmica relacionada à covid-19 com clara relação com a Educação Física foi a discussão sobre a reabertura ou não das academias de ginástica em plena pandemia. Entre os argumentos apresentados pelos que defendiam a abertura estava o de que o exercício teria um efeito protetor contra a covid-19, pelo fortalecimento do sistema imunológico. A realização dessas práticas pode ser importante para a saúde, inclusive com foco na melhoria/manutenção da saúde mental, mas em muitas recomendações há mais um sentido de “ter que fazer”, com caráter “obrigatório”. Outro ponto ignorado diz respeito ao aconselhamento para a realização de exercícios físicos em casa durante a pandemia, considerando aspectos como a habilidade das pessoas para realizarem essas atividades, suas preferências, as condições das residências etc. Entendemos que essas recomendações, algumas vezes de caráter persecutório e descontextualizadas da realidade de muitas pessoas, não favorecem um olhar mais ampliado sobre a saúde.
LOCH, M. R. et al. A urgência da saúde coletiva na formação em Educação Física: lições com a covid-19. Ciência & Saúde Coletiva, n. 25, 2020 (adaptado).
Segundo o texto, no contexto da pandemia, a relação entre exercício físico e saúde deveria considerar a
Segundo o texto, no contexto da pandemia, a relação entre exercício físico e saúde deveria considerar a relevância de adaptar as atividades físicas à realidade social dos sujeitos.
Portanto, alternativa "C".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
A partir da década de 1980, o voleibol começa a ser visto como um ótimo meio de comercialização de produtos esportivos. Esse fenômeno apresenta uma vertiginosa escalada na década de 1990, e a Federação Internacional de Voleibol, tendo o mexicano Rubem Acosta na presidência, vê-se com a obrigação de alterar algumas regras para a melhoria do voleibol como espetáculo, já que a alta performance alcançada pelas equipes vinha tornando enfadonhas as competições.
SANTOS NETO, S. C. A evolução das regras visando ao espetáculo no voleibol. Disponível em: www.efdeportes.com. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).
Uma das principais mudanças nas regras do voleibol, decorrentes do processo identificado no texto, refere-se à
Uma das principais mudanças nas regras do voleibol, decorrentes do processo identificado no texto, refere-se à modificação na contagem de pontos, com o fim do sistema de vantagem, tornando as partidas mais interessantes para as transmissões televisivas.
Portanto, alternativa "B".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
Em nenhum outro tipo de literatura a fantasia desempenha papel tão importante. Sapos se transformam em príncipes, animais conversam com humanos, mesas se põem sozinhas e contratempos insolúveis se resolvem de um parágrafo para outro. Essa falta de verossimilhança não afasta o leitor. Pelo contrário, juntamente com o anonimato dos príncipes e princesas, que não têm personalidade definida e vivem em terras distantes sem localização exata, ela facilita a identificação com os personagens. O mundo da fantasia abre espaço para que coisas desagradáveis, que não seriam toleradas em outros tipos de história, passem incólumes, como bruxas comedoras de criancinha e anões cruéis que roubam bebês. Boa parte do fascínio dos contos tem origem justamente nesse mundo sombrio. Contos de fadas não constituem sempre histórias agradáveis polvilhadas com açúcar, como a casa de pão de ló de João e Maria. Pelo contrário, as tramas são recheadas de malvadezas que sobrevivem às dezenas de adaptações. Podem passar despercebidas, mas estão lá. Ou é inofensiva a história de uma menina e sua avó que são devoradas vivas por um lobo? Ou é inocente o conto da menina que é sequestrada e obrigada a passar a juventude trancada no alto de uma torre? E o que dizer do bebê condenado à morte no dia do seu batizado?
Disponível em: https://super.abril.com.br. Acesso em: 20 jun. 2019 (adaptado).
As perguntas ao final do texto estão relacionadas ao argumento segundo o qual contos de fadas
As perguntas ao final do texto estão relacionadas ao argumento segundo o qual contos de fadas manifestam aspectos obscuros da condição humana.
Portanto, alternativa "A".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
A produção em massa em grandes fábricas se tornou o símbolo da Segunda Revolução Industrial. Agora, após um século, uma nova transformação se anuncia. Ela é trazida por aparelhos do tamanho de um micro-ondas que constroem um objeto real a partir de um arquivo digital: as impressoras tridimensionais. Elas funcionam como uma impressora convencional que muitos têm em casa. Basta apertar o botão na tela do computador para que o arquivo digital, com o desenho em três dimensões do objeto a fabricar, seja enviado para a máquina. Em vez de tinta, elas usam materiais como plástico, gesso, silicone, borracha ou metais para fazer sapatos, próteses dentárias, joias, luminárias, brinquedos ou peças de equipamentos hospitalares. Até há pouco tempo, esses equipamentos custavam centenas de milhares de reais e ficavam restritos às grandes indústrias. Hoje já é possível levar para casa uma impressora 3D e usá-la para fabricar objetos. “Uma nova revolução industrial está a caminho”, diz o jornalista e físico Chris Anderson.
Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 17 fev. 2013 (adaptado).
Segundo esse texto, as impressoras tridimensionais prenunciam uma nova Revolução Industrial porque são tecnologias que
Segundo esse texto, as impressoras tridimensionais prenunciam uma nova Revolução Industrial porque são tecnologias que permitem a individualização da manufatura.
Portanto, alternativa "E".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
O sucesso das redes sociais é fruto da combinação inteligente da capacidade de interagir dentro de uma mesma página da internet e do uso de sistemas de avaliação. Existem duas dinâmicas psicossociais legitimando tais recursos de avaliação. Na primeira, alguém produz conteúdo e é recompensado com essas reações. Já na segunda dinâmica, a produção de conteúdo serve de balão de ensaio para a vida off-line.
Prazer e aprendizado são, portanto, as duas promessas originais das redes sociais (anteriores à monetização), nas quais os algoritmos de recomendação prometem reduzir o tempo e a energia para encontrar aquilo que interessa a cada um, no mar de opções disponibilizadas, levando a situação a outro patamar, pela exposição reiterada dos usuários aos conteúdos que agravam sua ansiedade.
Assim, por exemplo, pessoas que estão insatisfeitas com o seu corpo fazem buscas que refletem esse desconforto, procurando postagens relacionadas a essa temática. O algoritmo, então, passa a recomendar cada vez mais conteúdos nessa linha e, o que é pior, a convergir para os mais extremos, já que estes tendem a fixar mais a atenção. Em pouco tempo, o usuário “desconfortável” está sendo bombardeado por vídeos que elevam em muito o seu pessimismo e que muitas vezes servem de caminho à anorexia, à bulimia e à depressão.
DIAS, A. M. Disponível em: www.uol.com.br. Acesso em: 5 nov. 2021 (adaptado).
As sociedades têm evoluído concomitantemente ao desenvolvimento de tecnologias que buscam, cada vez mais, automatizar a gestão das informações. No texto, uma consequência negativa desse processo é o fato de ele
No texto, uma consequência negativa desse processo é o fato de ele focar no engajamento dos usuários em detrimento de suas necessidades concretas.
Portanto, alternativa "E".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
(ENEM 2022 - 2ª Aplicação).
A anorexia é um transtorno alimentar caracterizado por grande perda de peso, ausência de menstruação e distúrbio na vivência do peso ou da forma corporal. Fatores familiares, psicológicos, socioculturais e fisiológicos interagem entre si, predispondo, precipitando e/ou mantendo o transtorno. Anoréxicos têm medo doentio de engordar e experienciam uma grande necessidade de controle sobre o peso e a forma do corpo. Dietas exíguas, uso de laxantes, diuréticos e indução de vômito são estratégias para manter o peso e a forma corporal. O exercício também é uma estratégia para perder e controlar o peso, sendo praticado de maneira ritualizada e excessiva. O objetivo é alcançar um corpo ideal condizente com os padrões de beleza, eliminando as poucas calorias que o sujeito se permite ingerir.
CUMMING, G. et al. Experiências e expectativas em práticas de atividades físicas de pessoas com anorexia nervosa. Movimento, n. 2, 2009 (adaptado).
Uma causa determinante que contribui para a anorexia, vinculada ao exercício físico, é o(a)
Uma causa determinante que contribui para a anorexia, vinculada ao exercício físico, é o busca por um modelo de corpo e beleza estereotipado socialmente.
Portanto, alternativa "A".
(Créditos da resolução: Prof. Warles)
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