quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Quiz 14: PORTUGUÊS 7° ANO

Quiz 14: PORTUGUÊS 7° ANO
QUIZ 14: PORTUGUÊS 7° ANO

(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2017). Leia o texto e, a seguir, responda as questões 01, 02, 03, 04 e 05.

A bolsa amarela (trecho)

Lygia Bojunga

   Meu irmão chegou em casa com um embrulho. Gritou da porta:

    – Pacote da tia Brunilda!

    Todo mundo correu, minha irmã falou:

   – Olha como vem coisa.

   Arrebentaram o barbante, rasgaram o papel, tudo se espalhou na mesa.

   Aí foi aquela confusão:

   – O vestido vermelho é meu.

    – Ih, que colar bacana! Vai combinar com o meu suéter.

   – Vê se veio alguma camisa do tio Júlio pra mim.

   – Que sapato alinhado, tá com jeito de ser meu número.

   Eu fico boba de ver como a tia Brunilda compra roupa. Compra e enjoa.

   Enjoa tudo: vestido, bolsa, sapato, blusa. Usa três, quatro vezes e pronto: enjoa. Outro dia e perguntei:

   – Se ela enjoa tão depressa, pra que ela compra tanto? É pra poder enjoar mais?

   Aí aconteceu uma coisa diferente: de repente sobrou uma coisa pra mim.

   − Toma, Raquel, fica pra você.

   Era a bolsa.

   [..]

   A bolsa amarela não tinha fecho. Já pensou? Resolvi que naquele dia mesmo eu ia arranjar um fecho pra ela.

   Peguei um dinheiro que eu vinha economizando e fui numa casa que conserta e reforma bolsas. Falei que queria um fecho e o vendedor me mostrou um, dizendo que era o melhor que ele tinha. Custava muito caro, meu dinheiro não dava.

   – E aquele? – apontei. Era um fecho meio pobre, mas brilhando que só vendo.

   O homem fez cara de pouco caso, disse que não era bom. Experimentei.

   – Mas ele abre e fecha tão bem.

   O homem disse que o fecho era muito barato: ia enguiçar. Vibrei! Era isso mesmo que eu tava querendo: um fecho com vontade de enguiçar. Pedi pro vendedor atender outro freguês enquanto eu pensava um pouco. Virei pro fecho e passei uma cantada nele:

   – Escuta aqui fecho, eu quero guardar umas coisas bem guardadas aqui dentro dessa bolsa. Mas você sabe como é que é, não é? Às vezes vão abrindo a bolsa da gente assim sem mais nem menos; se isso acontecer você precisa enguiçar, viu? Você enguiça quando eu pensar “enguiça”, enguiça?

   O fecho ficou olhando pra minha cara. Não disse que sim nem que não. Eu vi que ele tava querendo uma coisa em troca.

   – Olha, eu já vi que você tem mania de brilhar. Se você enguiçar na hora que precisa, eu prometo viver polindo você pra te deixar com essa pinta de espelho. Certo?

   O fecho falou um tlique bem baixinho com todo o jeito de “certo”. Chamei o vendedor e pedi pra ele botar o fecho na bolsa.

Disponível em: https://literaturaemcontagotas.wordpress.com/2009 /02/28/bojunga-e-a-bolsa-amarela/. Acesso em: 30 maio 2017.

01
O trecho do texto que expressa uma opinião é
A
B
C
D


02
No trecho “Você enguiça quando eu pensar ‘enguiça’, enguiça?”, o termo “quando” demonstra uma circunstância de
A
B
C
D


03
O trecho “Virei pro fecho e passei uma cantada nele: (...).” é um exemplo de linguagem
A
B
C
D


04
O fato que deu início à narrativa foi o/a
A
B
C
D


05
No trecho “Eu fico boba de ver como a tia Brunilda compra roupa.”, a expressão “fico boba” quer dizer que a menina está
A
B
C
D


06
(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2017). Leia os textos e, a seguir, responda.

Texto I

Animais em perigo

    Adorei a reportagem “Sobrou só 1” (número 5, ano 14), que mostrou as ararinhas da Bahia. É muito bom saber que a SUPER se preocupa com a ecologia. Infelizmente existe muita gente por aí que sacrifica a natureza por causa da ganância e do lucro fácil.

Carlos César Curi - via internet

Texto II

Exigências

    Muito comovente a história da ararinha-azul. Mas achei o macho bastante exigente. É triste ver tantas tentativas de procriação darem errado.

Cláudia Guimarães - Ipameri, GO

Disponível em: http://super.abril.com.br/cultura/leitores-via-e-mail/. Acesso em: 30 maio 2017.

Em relação à história da ararinha-azul, percebe-se que os autores dos textos I e II apresentam opiniões

A
B
C
D


(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2017). Leia o texto e, a seguir, responda as questões 07 e 08.

Aprendizagem

Flávio Carneiro

   – Mãe, cabelo demora quanto tempo pra crescer?

   – Hã?

   – Se eu cortar meu cabelo hoje, quando é que ele vai crescer de novo?

   – Cabelo está sempre crescendo, Beatriz. É que nem unha.

   A comparação deixa a menina meio confusa. Ela não está preocupada com unhas.

   – Todo dia, mãe?

   – É, só que a gente não repara.

   – Por quê?

   – Porque as pessoas têm mais o que fazer, não acha?

   A menina não sabe se essa é uma pergunta do tipo que precisa ser respondida ou é daquelas que a gente ouve e pronto. Prefere não responder.

   – Você é muito ocupada, não é, mãe?

   – Hã?

   – Nada, não.

   A mãe termina de passar a roupa e vai guardando tudo no armário.

   Enquanto isso, Beatriz corre até o quartinho de costura, pega a fita métrica e mede novamente o cabelo da boneca. Ela tinha cortado aquele cabelo com todo o cuidado do mundo, pra ficar parecido com o da mãe, mas a verdade é que ficou meio torto.

   "Nada, não cresceu nada", ela conclui, guardando a fita. E já tem uma semana!

   Depois volta para onde está a mãe, que agora lustra os móveis.

   – Mãe, existe alguma doença que faz o cabelo da gente não crescer?

   – Mas de novo essa conversa de cabelo! Não tem outra coisa pra pensar não, criatura?

   Sobre essa pergunta não há dúvida: é do tipo que você não deve responder.

   A mãe continua trabalhando. Precisa se apressar. Dali a pouco a patroa chega da rua e o almoço nem está pronto ainda.

   – Mãe!

   – O que foi?

    – É que eu estava aqui pensando.

   – Pensando o quê?

   Beatriz não responde. Espera um pouco, tentando achar as palavras certas.

   – Vai, fala logo.

    – Quando a gente faz uma coisa, sabe, e não dá mais para voltar atrás, entendeu?

    – Não, não entendi.

   Ela abaixa a cabeça, dá um tempinho e resolve arriscar:

   – Então, se você não entendeu, posso continuar perguntando sobre cabelo?

   – Ai, meu Deus!

   Beatriz deixa a mãe trabalhando e vai procurar de novo sua boneca.

    Pega a boneca no colo e diz no ouvido dela:

   – Não liga, não. Cabelo de boneca é assim mesmo, cresce devagar, viu?

    E com um carinho:

    – Foi minha mãe que me ensinou.

Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/4304/aprendizagem. Acesso em: 30 maio 2017.

07
No trecho “Ela tinha cortado aquele cabelo com todo o cuidado do mundo (...).” (15º parágrafo), o termo “ela” refere-se à
A
B
C
D


08
No trecho “E já tem uma semana!” (16º parágrafo), o ponto de exclamação indica
A
B
C
D


(SEDUCE-GO - 5ª P.D - 2017). Leia o texto e, a seguir, responda as questões 09 e 10.

O gato malhado e andorinha Sinhá (trecho)

Jorge Amado

   Um gato mau. Mau e egoísta. Deitava-se pela manhã sobre o capim para que o Sol o esquentasse, mas, apenas o Sol subia no céu, ele o abandonava por qualquer sombra cariciosa. Ingrato. Durante muito tempo, uma Goiabeira de tronco carunchoso alimentou a ilusão de que o Gato Malhado a amava e disso se vangloriou perante todas as árvores do parque. Só porque ele vinha, flexível, corpo sensual, enroscar-se contra seu tronco nodoso no meio da tarde solarenga. A Goiabeira, que passava por ser original, sentiu-se vaidosa com a preferência de um tipo tão difícil e discutido. Procurou um cirurgião plástico, a fim de limpar-se de todos os nós que lhe enfeavam o tronco, fez-se bela para o Gato Malhado. E, de tronco liso e limpo, o esperou. Mas quando ele viu que não podia coçar-se naquele tronco sem nós nem reentrâncias, voltou as costas à Goiabeira e jamais sequer novamente a mirou. Durante algum tempo, devido a esta aventura, a Goiabeira foi a vítima predileta das pilhérias (de mau gosto) dos habitantes do parque. Até a Velha Coruja, que morava na jaqueira, riu quando lhe contaram a história.

Disponível em: https://houdelier.com/pdfs/gato_ malhado_e_a_andorinha_sinha_sp.pdf. Acesso em: 30 maio 2017.

09
No trecho “(...) e jamais sequer novamente a mirou.”, o termo “a” refere-se à
A
B
C
D


10
No trecho “(...) ele o abandonava por qualquer sombra cariciosa.”, o termo “ele” faz referência ao
A
B
C
D


11
(SAETHE). Leia o texto abaixo.

Nosso folclore

   O nosso Brasil é um país riquíssimo em tradições folclóricas. Isso se deve às várias influências que recebemos de outros povos, como os europeus, asiáticos, africanos, além dos indígenas que aqui viviam.

    Todos esses povos ajudaram a formar o nosso folclore, através dos costumes, crendices e lendas que trouxeram de seus países de origem. [...]

    O folclore está presente nas músicas, nas quadrinhas, nos brinquedos e brincadeiras, nas superstições e crendices populares, nas adivinhas, nos pratos típicos, nas danças, nos mitos e lendas. As lendas são pequenas histórias contadas ao longo do tempo por nossos antepassados e que continuam vivas através de personagens reais ou não.

Disponível em: http://www.brasilzinho.com.br/base_folclore.htm. Acesso em: 20 mar. 2014. Fragmento.

O trecho desse texto que apresenta ideia de lugar é:

A
B
C
D


12
(SAETHE). Leia o texto abaixo.

Texto 1

A língua de Avatar

   […] Em Avatar, o artifício mais engenhoso fica por conta do idioma concebido pelo linguista Paul Frommer para o planeta Pandora, palco dos conflitos entre humanos e os seres da raça Na’vi.

   Em 2005, Cameron entregou a Frommer, então chefe do departamento de Linguística da University of Southern California, um roteiro que continha, entre outras coisas, 30 termos do que viria a ser a língua fictícia – em sua maioria nomes de personagens e animais – cuja sonoridade assemelhava-se à das línguas polinésias. A partir disso, o linguista criou um vocabulário alienígena composto por mil palavras, com estruturas sintáticas e morfológicas emprestadas de diversas línguas, com preferência pelas mais exóticas, como o persa e algumas africanas.

Texto 2

Klingon

   Já a língua Klingon, da clássica franquia, Jornada nas estrelas, ganhou até dicionário, com 2 mil verbetes e 800 mil exemplares vendidos. O idioma surgiu em 1984 em Jornada nas Estrelas III: à procura de Spock. Mais tarde, o linguista Marc Okrand foi contratado para o seriado Nova Geração com a missão de elaborar uma estrutura sintática e lexical para a língua.

   Para se ter uma ideia da repercussão do Klingon entre os fãs da série, foi criado um instituto com base no trabalho de Okrand – o Klingon Language Institute (www.kli.org) –, que conta com 600 membros, diálogos em linguagem extraterrestre e até traduções de clássicos da literatura.

Língua Portuguesa, mar. 2010. p. 16-17. Fragmento.

Esses dois textos falam sobre

A
B
C
D




2 comentários:

  1. Muito bom seu trabalho professor Warles, tem me ajudado bastante.
    Que Deus continue te abençoando cada dia mais, dando sabedoria ,saúde e força para fazer este lindo projeto !!

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  2. OBRIGADO PROFESSOR VOCÊ SEMPRE ME AJUDANDO MUITO TE AGRADEÇO QUE DEUS LHE ABENÇOE SEMPRE.

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