quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Quiz 15: PORTUGUÊS 7° ANO

Quiz 15: PORTUGUÊS 7° ANO
QUIZ 15: PORTUGUÊS 7° ANO

01
(SEDUCE-GO - 6ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.

Como é feito o chiclete?

    Primeiro se faz uma mistura de vários tipos de borracha, que é chamada de goma base. Depois são incluídos resinas e óleos vegetais, que amaciam a massa, substâncias minerais, que encorpam a mistura, e açúcar, corantes, aromas e ácidos, que dão o sabor. Em seguida, essa massa é esticada, cortada e são acrescentados um xarope de açúcar e essências que formam a casquinha crocante do chiclete. Aí é só embrulhar.

CRISTHIANINI, Maria Carolina. Recreio, nº 516, p. 5. Abril Comunicações.

Qual é a finalidade desse texto?

A
B
C
D


02
(SEDUCE-GO - 6ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.

Estragou a televisão

Luís Fernando Veríssimo

   ─ Iiiih...

   ─ E agora?

   ─ Vamos ter que conversar.

   ─ Vamos ter que o quê?

   ─ Conversar. É quando um fala com o outro.

   ─ Fala o quê?

   ─ Qualquer coisa. Bobagem.

   ─ Perder tempo com bobagem?

   ─ E a televisão, o que é?

   ─ Sim, mas aí é a bobagem dos outros. A gente só assiste. Um falar com o outro, assim, ao vivo... Sei não...

   ─ Vamos ter que improvisar nossa própria bobagem.

   ─ Então começa você.

   ─ Gostei do seu cabelo assim.

   ─ Ele está assim há meses, Eduardo. Você é que não tinha...

   ─ Geraldo.

   ─ Hein?

   ─ Geraldo. Meu nome não é Eduardo, é Geraldo.

   ─ Desde quando?

   ─ Desde o batismo.

   ─ Espera um pouquinho. O homem com quem eu casei se chamava Eduardo.

   ─ Eu me chamo Geraldo, Maria Ester.

   ─ Geraldo Maria Ester?!

   ─ Não, só Geraldo. Maria Ester é o seu nome.

   ─ Não é não.

   ─ Como, não é não?

   ─ Meu nome é Valdusa.

   ─ Você enlouqueceu, Maria Ester?

   ─ Pelo amor de Deus, Eduardo...

   ─ Geraldo.

   ─ Pelo amor de Deus, meu nome sempre foi Valdusa. Dusinha, você não se lembra?

   ─ Eu nunca conheci nenhuma Valdusa. Como é que eu posso estar casado com uma mulher que eu nunca... Espera. Valdusa. Não era a mulher do, do... Um de bigode...

   ─ Eduardo.

   ─ Eduardo!

   ─ Exatamente. Eduardo. Você.

   ─ Meu nome é Geraldo, Maria Ester.

   ─ Valdusa. E, pensando bem, que fim levou o seu bigode?

   ─ Eu nunca usei bigode!

   ─ Você é que está querendo me enlouquecer, Eduardo.

   ─ Calma. Vamos com calma.

   ─ Se isso for alguma brincadeira sua...

   ─ Um de nós está maluco. Isso é certo.

   ─ Vamos recapitular. Quando foi que casamos?

   ─ Foi no dia, no dia...

   ─ Arrá! Tá aí. Você sempre esqueceu o dia do nosso casamento... Prova de que você é o Eduardo e a maluca não sou eu.

   ─ E o bigode? Como é que você explica o bigode?

   ─ Fácil. Você raspou.

   ─ Eu nunca tive bigode, Maria Ester! ─ Valdusa!

   ─ Tá bom. Calma. Vamos tentar ser racionais. Digamos que o seu nome seja mesmo Valdusa. Você conhece alguma Maria Ester?

   ─ Deixa eu pensar. Maria Ester... Nós não tivemos uma vizinha chamada Maria Ester?

   ─ A única vizinha de que eu me lembro é a tal de Valdusa.

   ─ Maria Ester. Claro. Agora me lembrei. E o nome do marido dela era... Jesus!

   ─ O marido se chamava Jesus?

   ─ Não. O marido se chamava Geraldo.

   ─ Geraldo...

   ─ É.

   ─ Era eu. Ainda sou eu.

   ─ Parece...

   ─ Como foi que isso aconteceu?

   ─ As casas geminadas, lembra?

   ─ A rotina de todos os dias...

   ─ Marido chega em casa cansado, marido e mulher mal se olham...

   ─ Um dia marido cansado erra de porta, mulher nem nota...

   ─ Há quanto tempo vocês se mudaram daqui?

   ─ Nós nunca nos mudamos. Você e o Eduardo é que se mudaram.

   ─ Eu e o Eduardo, não. A Maria Ester e o Eduardo.

   ─ É mesmo...

   ─ Será que eles já se deram conta?

   ─ Só se a televisão deles também quebrou.

Disponível em: https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/jokes/TV-estragou.html. Acesso em: 15 ago. 2016.

Na frase “– Geraldo Maria Ester?!”, qual o efeito de sentido dado pelos pontos de interrogação e de exclamação?

A
B
C
D


03
(SEDUCE-GO - 6ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.

Querido diário,

   Estava ansiosa para voltar de viagem. Não sei como fui esquecê-lo aqui. Quando estávamos de saída, bem que achei que estava faltando alguma coisa... Mas, quando comecei a enumerar mentalmente tudo o que deveria levar na viagem (você sabe como sou distraída!), minha mãe me apressou, porque tínhamos que buscar a Heloisa no trabalho. E, assim, sai correndo e você ficou. Ainda bem que você estava bem escondido no baú. Se o chato do meu irmão, que ficou te descobre... tô frita!

   A viagem não foi ruim, mas teria sido melhor se a minha irmã, sempre egoísta, não tivesse escolhido a melhor cama do quarto do hotel.

   Fomos à praia todos os dias e...

   Droga! A campainha está tocando... Conto o resto depois.

   Luisa

CEREJA, William Roberto. Português. Vol. 7. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2015, p. 97.

No trecho “Se o chato do meu irmão, que ficou te descobre... tô frita!”, a expressão “tô frita” indica que Luisa estaria

A
B
C
D


(SEDUCE-GO - 6ª P.D - 2016). O texto e, a seguir, responda as questões 04, 05 e 06.

Amplexo

Marcelo Alencar

   Mãe, me dá um amplexo?

   A pergunta pega Cinira desprevenida. Antes que possa retrucar, ela nota o dicionário na mão do filho, que completa o pedido: - E um ósculo também.

   Ainda surpresa, a mulher procura no livro a definição das duas estranhas palavras. E encontra. Mateus quer apenas um abraço e um beijo. Conversa vai, conversa vem, Cinira finalmente se dá conta de que o garoto, recém-apresentado às classes gramaticais nas aulas de Português, brinca com os sinônimos. "O que vai ser de mim quando esse tiquinho de gente cismar com parônimos, homônimos, heterônimos e pseudônimos?", pensa ela, misturando as estações. "Valha-me, Santo Antônimo!" E emenda: - Para com essa bobagem, menino!

   ─ Ah, mãe, o que é que tem? Você nunca chamou cachorro de cão? E casa de residência? E carro de automóvel?

   ─ É verdade, mas...

   ─ Mas a verdade é que Cinira não tem uma boa resposta.

   − E meu nome é Mateus - continua o rapaz. ─ Só que você me chama de Matusquela.

   − Ei, isso não vale. Matusquela é apelido carinhoso.

   − Sei, sei. Tudo bem se eu usar nosocômio e cogitabundo em vez de hospital e pensativo?

   E criptobrânquio no lugar de mutabílio?

   ─ Mutabílio? O que é que é isso?

   ─ O mesmo que derotremado, ora. Tá aqui no Aurélio.

   Está mesmo. É um bichinho. Mas pouco importa. A mãe questiona a opção do menino por vocábulos incomuns.

   Mateus sai-se com esta: ─ A professora disse que aprender palavras é como ganhar roupas e guardar numa gaveta. Quando a gente precisa delas, tira de lá e usa. Cada uma serve para uma ocasião, por mais esquisita que pareça. Igual à querê-querê roxa que você me deu no último aniversário. Lembra?

   Como esquecer? Cinira nem se dá ao trabalho de consultar o dicionário. Sabe que a explicação para essa última provocação está no verbete camiseta.

Disponível em: http/novaescola.org.br/fundamental–1/ amplexo-634320.shtml. Acesso em: 20 ago. 2016.

04
No conto “Amplexo”, o texto é narrado pelo/a
A
B
C
D


05
Qual é o tema desse texto?
A
B
C
D


06
No trecho “Mateus quer apenas um abraço e um beijo.”, a palavra “e” estabelece uma relação de
A
B
C
D


(SEDUCE-GO - 6ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda as questões 07, 08 e 09.

Hortelã

Paulo Netho

   Todas as noites

   Ela esperava a noite chegar

   Trazendo o pai do trabalho.

   Às vezes era o pai

   Que trazia a noite

   Num saquinho de balas de hortelã.

   Ela gostava da noite

   Porque a noite trazia

   O suor do pai.

   Ela gostava da noite

   Porque, à noite, ela e o pai

   Brincavam de dar nome às estrelas.

NETHO, Paulo. Poesia Futebol Clube e outros poemas. São Paulo: Formato, 2007, p. 22.

07
De acordo com o texto, a menina chamada de “ela” gostava da noite porque
A
B
C
D


08
De acordo com o texto, pode-se inferir que, para a menina, a noite era
A
B
C
D


09
Nos versos “Porque a noite trazia / O suor do pai.”, ao utilizar a expressão “suor do pai”, o autor quis mostrar que
A
B
C
D


10
(SEDUCE-GO - 6ª P.D - 2016). Leia os textos e, a seguir, responda.

Você acha que adquirir o hábito de ler livros é uma tarefa difícil?

Texto I

   “Na realidade, em nosso país, sim. Por causa da falta de acesso à leitura. Livros ainda são caros para a grande maioria da população e, infelizmente, o hábito de ir a bibliotecas não faz parte da realidade de muitos brasileiros”.

(Kelly Komatsu, pesquisadora, 40 anos)

Texto II

   “Acredito que é mais uma questão de disciplina e de esforço pessoal. Quando descobrimos que por meio da leitura podemos adquirir e ampliar nossos conhecimentos, viajar por mundos desconhecidos, e que ela só nos traz benefícios, com certeza não vamos querer parar de ler. Os estímulos nós já temos, seja na escola ou no meio em que vivemos, e nosso universo literário é amplo e riquíssimo, basta saber aproveitar.”

(Alessandra Avanso, pedagoga, 36 anos).

Tavares, Rosemeire Aparecida Alves. Vontade de saber português, 7º ano/ Rosemeire Aparecida Alves Tavares, Tatiane Brugnerotto Conselvan. 1. ed. São Paulo: FTD, 2012, p. 82.

As opiniões da pesquisadora e da pedagoga quanto ao hábito de ler livros são

A
B
C
D


(OBJETIVO). Leia o texto e responda as questões 11 e 12.

O HOMEM FAZ O CLIMA. E FAZ MAL

   A interferência do homem no meio ambiente pode acelerar em milhares de anos os processos naturais de mudanças climáticas e trazer graves consequências à vida na Terra. O consumo desenfreado e a explosão demográfica têm sido fatores de forte influência entre as atividades humanas.

   Em consequência, fenômenos como a elevação da taxa de emissão de gás carbônico (CO₂) na atmosfera podem atingir picos incontroláveis em poucas décadas, sem que a vida na Terra consiga se adaptar. Se nada for feito, daqui a um século poderemos viver num ambiente de catástrofe.

   Se a temperatura não parar de subir, daqui a cerca de 100 anos poderemos ter grandes mudanças na ocorrência de fenômenos como tormentas e furacões. A elevação do nível dos oceanos, consequência do aquecimento global, pode levar o mar a invadir parte das grandes cidades litorâneas e se misturar com fontes de água potável, como os rios que nele deságuam, salinizando-as. Águas provenientes do derretimento dos picos das montanhas geladas poderão invadir vales e cidades em seu entorno. Espécies mais sensíveis correm o risco de extinção, causando desequilíbrio nos ecossistemas e nas cadeias alimentares.

   O cenário de catástrofe está desenhado. Resta ao homem fazer alguma coisa para evitar a concretização dessas profecias.

(Karen Gimenez. O homem faz o clima. E faz mal. Superinteressante, São Paulo, set. 2008. Edição especial. As 30 maiores descobertas da ciência, p. 34. Adaptado.)

Vocabulário:

1. desenfreado – sem moderação, excessivo.

2. explosão demográfica – aumento elevado e repentino da população de seres humanos.

3. salinizar – tornar(-se) salino (que tem sal).

11
A finalidade desse texto é
A
B
C
D


12
O texto analisa
A
B
C
D




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