segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Quiz 12: PORTUGUÊS 8° ANO

Quiz 12: PORTUGUÊS 8° ANO
QUIZ 12: PORTUGUÊS 8° ANO

(SEDUCE-GO - 4ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda as questões 01, 02, 03 e 04.

Vida ou morte de um rio: o futuro em nossas mãos

Estudante: Samuel Brito Fernandes

Professora: Célia Farias Aguiar Rocha

Escola: Colégio Estadual de Malhada de Pedras (BA)

   Com uma população alegre e hospitaleira, Malhada de Pedras, pequena cidade do sertão da Bahia é banhada pelo rio do Antônio, um grande patrimônio de nosso município. Mas, atualmente, vivencia sofridamente a morte do rio.

   Nascendo da confluência de pequenos riachos no município de Licínio de Almeida, o rio do Antônio corta várias cidades e deságua no rio Brumado e este no rio de Contas, um rio perene. Com a escassez das chuvas na região e as ações do homem prejudiciais ao meio ambiente, o rio secou e está agonizando. Para abastecer a população, a Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa) contratou carros pipa para trazer água de outro município.

   O consumo exagerado de água pela população e o descaso com a situação do rio foram, portanto, as principais causas do problema que estamos passando. Quando havia pouca água na barragem, houve retirada da água por empresários para irrigação de plantações, uma atitude de desrespeito e desconsideração para com os demais habitantes, que gradativamente foram ficando sem água. A Lei Federal nº 9.433 reza em seu artigo 1º, inciso III que "em situação de escassez de água, a prioridade deve ser o consumo humano e a dessedentação de animais". Houve, portanto, descumprimento à lei.

   Mesmo com um rio no município, há uma proposta de trazer água de uma cidade vizinha para o nosso abastecimento, por meio de uma adutora. Mas será que devemos deixar o nosso rio morrer? A concretização dessa proposta garantirá acesso à água de boa qualidade; porém, as autoridades responsáveis poderão se acomodar e não cuidar do rio para que ele não morra.

   Boa parte da população quer apenas ter água potável, fato perfeitamente compreensível, pois há muito tempo a água distribuída não é adequada para o consumo humano. Já outra parte, além de desejar acesso à água, discorda com a possibilidade de abandonar o rio, pois relembra, saudosa, do tempo em que pescava e se banhava nas suas águas. Um estudante de nosso município, do curso técnico em agropecuária, fez uma pesquisa mais aprofundada sobre o rio e, para ele, "revitalizar o rio do Antônio deve ser uma ação de todas as cidades pelas quais ele perpassa, operando juntas, começando desde as nascentes". Dados de sua pesquisa mostram que em pontos específicos do rio, a areia está com profundidade de até 2 metros. O desmatamento ocasiona o assoreamento e a redução do volume de água. Esses fatos deixam em evidência que o rio deve ser urgentemente revitalizado.

   Publicado pela ONU, o documento intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água" diz no Art. 4º que "O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Esses devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra". De fato, a água é o bem mais precioso que se pode ter. Daí a importância e a necessidade de se limpar e proteger o rio ou qualquer outra fonte desse bem precioso.

   A Embasa local alega que não é responsável por toda a área do rio, apenas se responsabiliza pela área da barragem de nossa cidade, e declarou que não irá investir nada ali. Ela quer canalizar água de outro município próximo para Malhada de Pedras, porque, segundo a empresa, o rio não tem jeito. Porém, como dizer que um rio não tem jeito? Um grande exemplo de revitalização foi o do Rio Tâmisa, na Inglaterra, considerado o mais sujo da Europa no século XIX e que foi revitalizado e hoje é ponto turístico de Londres. Outro é o rio Beberibe, em Pernambuco, que começou o processo de revitalização neste ano de 2012. Penso que não podemos aceitar a situação decadente em que se encontra nosso rio.

   Do meu ponto de vista, deve-se, prioritariamente, recuperar o rio e suas matas ciliares, bem como construir uma barragem maior e não se admitir mais a destruição dele e a poluição de suas águas. Essas são algumas alternativas para a solução do nosso problema. Assim, o rio continuaria a viver e nossa cidade seria menos dependente. Já a população, também deveria exercer seu papel e fazer um consumo mais consciente, para que não falte água para as gerações futuras. O futuro de nossos rios e de nosso planeta depende da ação de cada pessoa.

Disponível em: https://www.escrevendoofuturo.org.br/ Escren-doFuturo/arquivo/3352012_livro.pdf. Acesso em: 28 abr. 2016.

01
A morte do rio do Antônio se deve
A
B
C
D


02
No trecho “Ela quer canalizar água de outro município próximo para Malhada de Pedras, porque, segundo a empresa, o rio não tem jeito. Porém, como dizer que um rio não tem jeito?” (7º parágrafo), o uso do ponto de interrogação sugere
A
B
C
D


03
A linguagem predominante nesse texto é
A
B
C
D


04
No trecho “Mas, atualmente, vivencia sofridamente a morte do rio.”, ao utilizar a palavra “sofridamente”, o autor quis
A
B
C
D


05
(SEDUCE-GO - 4ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.

Disponível em: http://diogoprofessor.blogspot.com.br/-2012/ 03/exercícios-sobre-linguagem-verbal-e-não.html. Acesso em: 29 abr. 2016.

A expressão do menino no primeiro quadrinho, revela que ele está

A
B
C
D


(SEDUCE-GO - 4ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda as questões 06 e 07.

Celular em sala de aula: uma proibição necessária

Orlando Morando

   Atualmente, um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo é a proibição do uso de celulares na sala de aula. A proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.

   Um estudo divulgado no mês passado pela London School of Economics mostrou que alunos de escolas da Inglaterra que baniram os smartphones melhoraram em até 14% suas notas em exames de avaliação nacional.

   O aumento acontece principalmente entre estudantes com conceitos mais baixos. Na faixa etária entre 7 e 11 anos, o banimento ajudou alunos com aproveitamento abaixo de 60% nas provas. Para o resto, não mudou nada.

    Segundo os autores do estudo as distrações atingem todo mundo, mas são piores em alunos com celulares. E ainda piores naqueles com notas mais baixas.

   O que pode levar a notas mais baixas; adolescentes ainda não têm maturidade para usar nos momentos apropriados; em ambientes liberados, é muito difícil para o professor monitorar a sala toda; a distração provocada pelo uso do smartphone é muito pior do que desenhar no caderno, por exemplo, porque o aluno entra em um 'universo paralelo'.

   Enfim são inúmeras as razões para proibir o uso de celular nas salas de aula. O Estado de São Paulo, mais uma vez, foi pioneiro nesse assunto e aprovou a lei 12.730 de 2007 (...).

   Segundo a Nielsen Ibope, atualmente 15% dos 68 milhões de usuários da internet pelo celular no Brasil têm entre 10 e 17 anos, ou seja, a maioria dos adolescentes. Sendo assim, a fiscalização do uso do aparelho deve ser feita rigorosamente nas escolas pelos professores e diretores de ensino. Mas como esses números de usuários aumentam a cada dia, o momento é de ampliar a fiscalização e cumprir a Lei.

Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=36 5340. Acesso em: 29 abr. 2016. [Adaptado].

06
A tese desse texto é
A
B
C
D


07
Em qual fragmento está o principal argumento que sustenta a tese defendida pelo autor desse texto?
A
B
C
D


(SEDUCE-GO - 4ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda as questões 08 e 09.

Vida sonora

Denise Fraga

   Insistimos. Recebemos uns amigos em casa para jantar e, de novo, vieram os telefonemas. No interfone, o porteiro, constrangido, dizia:

   – Estão reclamando.

   – Mas somos só seis!

   – Mas estão reclamando.

   O mundo está profissional. Uma família italiana jantando todos os dias em sua residência já deve ter problemas com o condomínio.

   Da última vez que fizemos um jantar para amigos, o interfone tocou três vezes. E era uma sexta-feira. É verdade que gostamos de uma boa conversa e às vezes os ânimos se exaltam em argumentos e réplicas aumentando os decibéis, mas me impressiona o silêncio reinante na vizinhança.

   Onde estão as festas de aniversário? Os “Parabéns pra Você" ouvido a cada fim de semana? A gritaria de crianças brincando?

   Acho que vou ligar para o porteiro do prédio da frente reclamando que ninguém festeja mais.

   Me lembro da sensação de deitar para dormir ouvindo o barulho de festa no vizinho. Essa ou aquela música que eu adorava, o falatório, as gargalhadas. Não era uma sensação ruim. Meu sono custava um pouco a chegar, mas havia vida lá fora. Seria melhor o silêncio, mas era sexta ou sábado, dia de festa, uma coisa normal.

   Pode ser que festa não seja mais uma coisa normal. Quando penso em dar uma festa na sala do meu apartamento, já penso no interfone tocando. Fico imaginando a cena. A polícia chegando, eu abrindo a porta e dizendo:

   – Desculpe, seu guarda. Perturbei a ordem pública porque festejei meu aniversário. O senhor saberia me dizer como se faz uma festa em silêncio?

   Me lembrei do Rodolfo. Rodolfo é um professor universitário que entrevistamos uma vez no Equador. Mora de frente para o vulcão Cotopaxi, ainda em atividade.

   O que faz alguém manter sua residência de frente para um vulcão que pode começar os seus trabalhos de fogo a qualquer momento?

   – A sensação de vida. Gosto quando a terra se move. Lembro que ela está... Viva – ele disse.

   Acho que ainda prefiro a vida sem terremotos do meu país. Mas gosto de ouvir um pouco de música no vizinho, crianças brincando e até eventuais brigas de marido e mulher. Também me lembra que estamos vivos. E deliciosamente imperfeitos.

Disponível em: http:www1.folha.uol.com.br/revista/ sãopaulo/2014/12/21/1565179-vida-sonora.shtml. Acesso em: 11 abr. 2016.

08
O tema desse texto é
A
B
C
D


09
Pela leitura do trecho “Uma família italiana jantando todos os dias em sua residência já deve ter problemas com o condomínio.”, infere-se que os jantares de uma família italiana são
A
B
C
D


10
(SEDUCE-GO - 4ª P.D - 2016). Leia o texto e, a seguir, responda.

Ciência descobre como o zika age no cérebro dos bebês

Por Bruno Garattoni

   Estudos nos EUA e no Brasil revelam que o vírus mata boa parte das células - e escraviza as demais.

   A descoberta, que fortalece a ligação entre o vírus e a microcefalia, foi feita por um grupo de cientistas de três universidades americanas (Johns Hopkins, Flórida e Emory). O estudo, que acaba de ser publicado na revista Cell, usou células-tronco, ou seja, que têm a capacidade de se transformar em qualquer tipo de célula humana. Elas foram induzidas a se transformar em "células progenitoras neurais", que dão origem a neurônios. Em seguida, foram colocadas em contato com o vírus zika durante duas horas. Os cientistas esperaram três dias, e analisaram o resultado - que foi dramático.

   Praticamente todas as células (90%) haviam sido infectadas pelo vírus. Um terço delas estava morta, e as demais tiveram o desenvolvimento prejudicado. Isso significa que, na prática, elas teriam dificuldade em evoluir e se transformar em neurônios - o que pode explicar a má-formação cerebral típica da microcefalia. Além disso, as células que sobreviveram se transformaram em multiplicadoras do zika, liberando cópias do vírus e reforçando a infecção.

   O estudo também constatou que o zika não têm o mesmo efeito sobre células cerebrais já formadas o que pode explicar porque ele não afeta o cérebro de adultos, que já está desenvolvido. Os autores do estudo americano ressaltam que ele não é uma prova definitiva de que o zika causa microcefalia; mas admitem que ele aponta nessa direção.

   O efeito do zika sobre o cérebro foi comprovado por outro estudo, que foi realizado pela UFRJ em parceria com o Instituto D'Or de Pesquisa, do Rio de Janeiro, e também acaba de ser publicado. A experiência também usou células-tronco, que foram reprogramadas para se transformar em células cerebrais, e infectadas com o zika. Na pesquisa brasileira, 40% das células foram mortas ou tiveram o crescimento afetado pelo vírus.

   Mas não há apenas más notícias envolvendo o zika. Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz, revelado ontem à noite pelo programa Fantástico, da TV Globo, aponta que o Aedes aegypti tem certa dificuldade em transmitir o zika. De cada 100 mosquitos infectados com o vírus, em média 20 conseguirão incubá-lo e transmiti-lo para outra pessoa - porque em apenas 20% dos casos o vírus consegue se reproduzir em quantidade suficiente para infectar a saliva do mosquito. Isso é metade da taxa de retransmissão do vírus da dengue (40 em cada 100 mosquitos infectados conseguem repassá-lo), e menos de um terço da taxa de retransmissão do chikungunya (70 em cada 100 mosquitos infectados podem repassá-lo).

Disponível em: http://super.abril.com.brciencia-desco- bre-como-o-zika-age-no-cerebro-dos-bebes. Acesso em: 12 abr. 2016.

Qual é a principal informação desse texto?

A
B
C
D


11
(SAEMS). Leia o texto abaixo.

O que significa Uhuru

   [...] Filho, esta história inteira, desde o início até o fim, é sobre o seu nome, o meu nome, e o nome de nossos antepassados desde a época de Muzamba. O povo de Muzamba falava uma língua chamada swahili. [...]

   No exato dia em que meu pai me contou porque eu me chamava Uhuru, decidi que meu filho teria o mesmo nome, mesmo que ele pareça tão estranho para quem não conhece esta história.

   − Mas, pai, o que significa Uhuru, afinal?

   − Você ainda não sabe? Tente adivinhar...

   Uhuru parou e pensou. Olhou para cima e viu a lua cheia, brilhando e deixando a noite clara como nunca. Ouviu os grilos cantando no jardim, e os sapos coaxando na lagoa próxima. [...] De longe, ele julgou ouvir um grito de um falcão, quando a resposta lhe veio à mente, escapando de sua boca quase como um grito.

   − Liberdade!

   − Muito bem, meu filho! Uhuru significa liberdade na língua swahili. [...] LIBERDADE!

LOBÃO. Alexandre Santos. O que significa Uhuru. In: Uhuru – uma história de liberdade.Brasília: LGE Editora, 2009. p. 97-8. Fragmento.

No trecho “Ouviu os grilos cantando no jardim,...” (5° parágrafo), a expressão destacada exprime circunstância de

A
B
C
D


12
(AREAL). Leia o texto abaixo.

Toy Story

   O aniversário de Andy está chegando e os brinquedos estão nervosos. Afinal de contas, eles temem que um novo brinquedo possa substituí-los. Liderados por Woody, um caubói que é também o brinquedo predileto de Andy, eles montam uma escuta que lhes permite saber dos presentes ganhos. Entre eles está Buzz Lightyear, o boneco de um patrulheiro espacial, que logo passa a receber mais atenção do garoto. Isto aos poucos gera ciúmes em Woody, que tenta fazer com que ele caia atrás da cama. Só que o plano dá errado e Buzz cai pela janela. É o início da aventura de Woody, que precisa resgatar Buzz também para limpar sua barra com os outros brinquedos.

Disponível em: http://migre.me/fW6AZ. Acesso em: 3 set. 2013.

Nesse texto, no trecho “Só que o plano dá errado...”, o termo destacado estabelece ideia de

A
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