D7: PORTUGUÊS - 9° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL
D7: Identificar a tese de um texto.
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(A.D.A - seduc-GO).
Leia o texto a seguir e responda.
De olho nas árvores
A questão da manutenção de árvores em áreas urbanas merece detida atenção. Se por um lado é importante ter cada vez mais áreas verdes compondo a paisagem urbana, no que Goiânia se destaca nacionalmente, por outro é fundamental a manutenção preventiva destas áreas. Só assim é possível minimizarmos os casos de acidentes causados pela queda de árvores.
Reportagem nessa edição dá um contorno numérico ao problema.
Numa sequência de dois dias chuvosos, mais de 90 árvores caíram na capital, segundo levantamento da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Trata-se de um risco também presente na estiagem, visto que, de janeiro a agosto, foram 464 árvores podadas ou retiradas. A Prefeitura trabalha na readequação de algumas árvores, providência que não pode ser negligenciada.
É preciso investir na manutenção preventiva constante. Um tratamento adequado reduz drasticamente o número de árvores condenadas. Em grande parte das vezes, isso ocorre porque as árvores não recebem os cuidados necessários, são plantadas de forma incorreta ou em locais indevidos.
É hora, pois, de reforçar essa vigilância.
Disponível em: https://www.opopular.com.br/editorias /o-piniao/editorial-1.145048/de-olho -nas-%C3%A1rvores-1.1642339> . Acesso em: 19 nov. 2018.
O autor defende a tese de que
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(A.D.A - seduc-GO).
(A.D.A - GO). Leia o texto a seguir e responda.
Respeito ao Araguaia
Reportagem nessa edição traz elementos para uma importante reflexão ambiental. Ninguém ousa discordar que o Rio Araguaia seja um patrimônio afetivo dos goianos, numa relação que a cada nova temporada se fortalece. Porém, o afeto não se traduz em respeito, se levarmos em consideração a monumental quantidade de lixo deixada nas 25 praias que ficam no leito do rio que corta o município de Aruanã.
Nesse ano, a prefeitura local recolheu 175 toneladas de lixo deixados na natureza, após os acampamentos. Os rejeitos vão de cadeiras e churrasqueiras até vasos sanitários e pneus. O volume de lixo daria para encher 12 caminhões da Companhia de Urbanização de Goiânia. A média diária ficou em 8 toneladas.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Aruanã chegou a fazer um trabalho de conscientização, visitando acampamentos e chamando a atenção para a importância de se pensar na destinação do lixo por parte dos turistas.
Contudo, como não é possível designar um fiscal para cada acampamento, é vital que o turista assuma para si essa responsabilidade, sob pena de degradar o endereço que todo goiano aprendeu a amar.
Disponível em:https://www.opopular.com.br/editorias /opiniao/editorial-1.145048/respeito -ao-araguaia-1.1615398. Acesso em 19 nov.2018.
Em qual dos trechos está expressa a tese do texto sobre como os goianos tratam o Rio Araguaia?
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(A.D.A - seduc-GO).
Leia o texto a seguir e responda.
Destinação do lixo
Lidar com lixo ainda é um desafio no Brasil, onde a produção de resíduos sólidos por habitante por ano se assemelha a de países desenvolvidos, diante de um padrão de descarte equivalente ao dos países pobres, com envio para lixões a céu aberto e rara reciclagem. Pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de limpeza pública e resíduos Especiais (Abrelpe) indica uma média de 387 quilos de resíduos por brasileiro ao ano, mas só 58% desse volume recebe destinação correta. Em nações como Japão, Coreia do Sul e México, com potencial gerador semelhante, 96% do lixo recebe tratamento adequado.
Justamente por esse longo caminho a percorrer que merece destaque o esforço conjunto do Ministério Público, Prefeitura de Goiânia e Universidade Federal de Goiás (UFG) para garantir a entrega de três galpões para o processamento de lixo reciclável por catadores da cidade. A estrutura montada no Setor Santos Dumond, com isola-mento acústico e solar, foi objeto de reportagem na edição de ontem. Erguido como compensação pelo impacto ambiental de um empreendimento, o complexo permite aos catadores atuar junto aos grandes geradores, criando uma relação de simbiose. Tudo em razão desse esforço que merece reconhecimento.
Disponível em: https://www.opopular.com.br/ editorias/opiniao/editorial1.145048/ destina%C3%A7%C3%A3o-do-lixo-1.1730993. Acesso em: 12 jun. 2019.
Qual é a tese defendida no texto?
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(A.D.A - seduc-GO).
Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
Hora de estadistas
A intensidade da cobrança, expressa na série de manifestações nas cidades brasileiras desde a semana passada, recomenda articulação de lideranças político-partidárias que não apenas ouçam os gritos nas ruas, mas que, principalmente, apresentem propostas claras e definição de prioridades.
Este momento grave vivido pelo país exige mais do que meros líderes de agremiações partidárias, mas estadistas, que enxerguem o importante momento histórico pelo qual passa o país e que tenham a grandeza de apresentar uma objetiva proposta de agenda de interesse nacional para contribuir na superação dos desafios.
O cidadão tem protestado nas ruas contra uma soma de ineficiências e desvios que resultaram em má prestação de serviços básicos e falhas na garantia de direitos essenciais. O foco, portanto, deve ser no sentido de dar respostas efetivas a essas demandas.
Um dos recados que emanam das ruas é o de exaustão com negociações e articulações dissociadas dos interesses coletivos, tanto que houve mesmo hostilização a grupos partidários e movimentos políticos. A hora é de esforço e trabalho para resgatar a confiança perdida, com reformas e adoção de medidas para aprimorar e fortalecer as instituições democráticas como caminho para alcançar as metas pretendidas.
Editorial. O popular. Disponível em: http://www.opopular.com.br/cmlink /o-popular/opopular.flip/Acesso em: 25/06/2013.
Qual a tese defendida pelo autor do texto?
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(A.D.A - seduc-GO).
Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
A química do amor
[...] Embora seja agradável pensar que seguimos o coração, a verdade é que a ciência tem explicações menos poéticas para as demandas românticas. Saiba como ela explica as questões amorosas, resultado de mecanismos puramente fisiológicos, que envolvem hormônios e receptores cerebrais.
[...] E por que nada disso vai importar quando você estiver apaixonado? O que é o amor?
Esqueça todo o romantismo, Shakespeare e Vinícius de Moraes. O amor pode até bater lá pelas bandas do coração, mas ele é resultado de complexas reações químicas que acontecem no cérebro — e nada mais são do que resultado do processo evolutivo humano. Para economizar a gastança de energia e tempo usados no processo da corte, fomos selecionados para concentrar nossa atenção em uma só pessoa — e, assim, criar com sucesso nossos descendentes. Nesse processo estão envolvidos, basicamente, três neurotransmissores: a dopamina, a norepinefrina e a serotonina, todos produzidos por áreas ligadas ao sistema de recompensa e prazer do cérebro. As mãos tremem e o coração e a respiração aceleram quando o ser amado está por perto? Não acuse o cupido. Estão em ação a dopamina e a norepinefrina, substâncias que levam à alegria excessiva, à falta de sono e o sentimento de que o amado é único, e de que é quase impossível compará-lo com alguém. Já aquela compulsão e obsessão pelo parceiro são causadas por baixos níveis de serotonina.
Disponível em http://veja.abril.com.br/noticia /ciencia/a-quimica-do-amor. Acesso em 12/02/2014.
A tese defendida pelo autor é a de que o amor resulta
06
(SAERO).
Leia o texto e responda.
A COMPRA DE ARMAS DEVE SER PROIBIDA?
Estou convencido de que, em benefício da segurança de todo o povo, o comércio de armas deveria ser bastante restringido e rigorosamente controlado. Todos os argumentos usados, pelos meios de comunicação e no Congresso Nacional, em favor da ampla liberdade na venda e compra de armas procuram esconder o verdadeiro e real objetivo, que é o comércio de armas, altamente lucrativo e causa das maiores tragédias sociais e individuais da humanidade. É absolutamente falso dizer que o comércio deve ser livre para dar segurança aos cidadãos honestos, pois quem tem o dever legal de dar segurança ao povo é o governo, que recebe impostos e tem gente treinada para executar essa tarefa, estando realmente preparado para enfrentar criminosos. Se os organismos policiais são deficientes, o caminho é a mobilização de toda a sociedade exigindo eficiência – e não a barbárie da autodefesa, que fatalmente acaba gerando os justiceiros privados, arbitrários e violentos, não trazendo nenhum benefício para os que não têm dinheiro para comprar armas sofisticadas nem vocação para matadores. Não me parece necessário chegar ao extremo da proibição, mas a venda de armas aos cidadãos deveria se restringir a casos excepcionais, definidos em lei.
Dalmo Dallari – Folha de São Paulo
A tese do texto abaixo é
07
(SAERO).
Leia o texto e responda.
SÃO PAULO BUSCA SOLUÇÕES PARA EVITAR COLAPSO SOCIOAMBIENTAL
Debates realizados na capital paulista para discutir a crise socioambiental no Brasil destacam desmatamento e exploração não sustentável da Amazônia.
Como era de se esperar, o desmatamento e a exploração não sustentável da região Amazônica dominaram os debates. Afinal, São Paulo é o maior centro urbano do país e o maior consumidor, processador e distribuidor dos produtos extraídos da Amazônia, como madeira, carne e soja.
Ao governo coube a exposição de medidas a serem adotadas para a preservação e a exploração sustentável da Amazônia. O Movimento Nossa São Paulo e o Fórum Amazônia Sustentável organizaram o seminário “Conexões Sustentáveis: São Paulo-Amazônia”, iniciativa da qual o Instituto Akatu participa para discutir o viés socioambiental das relações comerciais entre as duas regiões.
Dados do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apontam que, desse volume, 23% vêm para o estado de São Paulo, o que representa mais que a soma dos dois Estados que aparecem em segundo lugar (Paraná e Minas Gerais), com 11% cada.
Disponível em: . Acesso em 11 ago. 2009.
A tese do texto está presente no
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(Ibajara- CE).
Leia o texto (fragmento).
(rascunhosecia.blogspot.com)
Eu era uma criança que vivia na cidade, no meio daquela confusão de vidas, naquela selva sufocante do salve-se quem puder. Tinha o costume de ir passar as férias da escola numa aldeia, da qual eram naturais os meus pais e onde ainda viviam os meus avós. Uma aldeia típica do Portugal profundo, onde o sossego é feito de pedra e casas pequenas, onde o ritmo alucinante da cidade é esquecido para dar lugar a uma serenidade possante e onde os segundos são perdidos por entre um bom dia à vizinha que se prolonga numa interminável conversa sobre as alfaces e os repolhos da horta.
A tese defendida pelo texto encontramos em
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(Prova Brasil).
Leia o texto abaixo:
O mercúrio onipresente
(Fragmento)
Os venenos ambientais nunca seguem regras. Quando o mundo pensa ter descoberto tudo o que é preciso para controlá-los, eles voltam a atacar. Quando removemos o chumbo da gasolina, ele ressurge nos encanamentos envelhecidos. Quando toxinas e resíduos são enterrados em aterros sanitários, contaminam o len¬çol freático. Mas ao menos acreditávamos conhecer bem o mercúrio. Apesar de todo o seu poder tóxico, desde que evitássemos determinadas espécies de peixes nas quais o nível de contaminação é particularmente elevado, estaríamos bem. [...].
Mas o mercúrio é famoso pela capacidade de passar despercebido. Uma sé¬rie de estudos recentes sugere que o metal potencialmente mortífero está em toda parte — e é mais perigoso do que a maioria das pessoas acredita.
Jeffrey Kluger. IstoÉ. nº 1927, 27/06/2006, p.114-115.
A tese defendida no texto está expressa no trecho:
10
(SAEP 2012).
Leia o texto a seguir e responda.
A velocidade do cérebro
Quando uma pessoa queima o dedo, a dor é um sinal que o tato envia ao cérebro. Este, por sua vez, transmite outro sinal aos músculos, que reagem afastando a mão do fogo. A velocidade de circulação dessas mensagens surpreende: elas viajam a 385 km/h, mais rápido que um carro de Fórmula 1.
“curiosidade”, retirada do Coquetel – Grande Titã, nº 180.
Qual tese pode ser identificada nesse texto?
11
(SAEP).
Leia o texto abaixo e responda.
Maturidade
A criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, há 15 anos, foi uma grande conquista da sociedade brasileira, um passo à frente na democratização do Estado e um ganho para os que até então eram considerados simplesmente menores, sem direito à cidadania, proteção ou dignidade. Hoje vislumbramos um cenário de grandes possibilidades para a realização dos direitos humanos da criança como cidadã.
Nestes 15 anos muito se caminhou, apesar de ainda estarmos longe de um cenário ideal. A evolução pode ser claramente notada quando olhamos para trás e vemos que parte do percurso foi vencida pela formatação de uma política pública de proteção que trouxe para o âmbito da Justiça infanto-juvenil leis que podem e devem ser acatadas.
É preciso dar continuidade à batalha, integrar as políticas da infância ao dia-a-dia das gestões municipais. Podemos ser cidadãos mais conscientes do nosso papel na convivência com as crianças e adolescentes. É nosso dever trazê-los para perto das possibilidades de estudo, de novas informações, de sua formação integral. Como isso seria possível? Não facilmente, claro, mas com obstinação, atuando em organizações governamentais ou não-governamentais. Podemos começar pelo nosso bairro ou pelo nosso trabalho, levantando o que no entorno existe para o encaminhamento de crianças. Podemos tomar conhecimento do trabalho do Conselho Tutelar nas cidades e subprefeituras das metrópoles.
A consciência do dever é só o princípio que deve nos impulsionar à aplicação do que aprendemos em 15 anos de ECA. Precisamos colaborar para que os próximos 15 anos mostrem que é possível criar nossas crianças dentro das escolas, dentro dos seus direitos, para que em sua vida adulta tenham consciência dos direitos das futuras gerações.
Jornal O Globo. www.jornaloglobo.com. Último acesso em 24/09/2013.
A tese defendida no texto é
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(IPOJUCA - PE).
Leia o texto abaixo.
Para leitor, não há motivo para impedir uso de bermuda no trabalho
Vi uma reportagem nessa semana sobre um cidadão que foi trabalhar de saia no Rio de Janeiro porque no trabalho dele não é permitido para homens o uso de bermuda, e ele não estava mais aguentando o calor no escritório. [...]
O fato de a maioria das empresas brasileiras obrigarem os funcionários a usar calça é no mínimo ilógico. Somos um país tropical que importou os costumes de vestimenta oriundos de países europeus, de clima temperado. [...]
Como seria bom se mais empresários brasileiros tivessem a coragem de começar a mudar esse panorama e desenvolver uma cultura “made in Brazil”. Só vejo benefícios nisso:
1) É mais confortável para os funcionários, [...].
2) É mais barato para as empresas, pois poderiam ajustar os equipamentos de ar condicionado cerca de 2°C ou 3°C mais quente. Para um prédio grande, isso é uma economia de algumas centenas ou milhares de reais por mês.
Lembrando que não usar calça não significa andar esculhambado. É muito possível usar bermuda e camisa e estar alinhado. [...]
Oliver Abreu Küffner
De Munique (Alemanha)
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor /meuolhar/2014/02/1408399-para-leitor-nao-ha -motivo-para-impedir-uso-debermuda -no-trabalho.shtml. Acesso em: 31 jan. 2014.
Qual é a ideia defendida pelo autor desse texto?
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