quarta-feira, 3 de junho de 2020

D8 - Quiz por descritor - Port. 9° Ano

Quiz D8: PORTUGUÊS - ENSINO FUNDAMENTAL
D8: PORTUGUÊS - 9° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL

D8: Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.

01
(A.D.A - SEDUC-GO).

Leia o texto a seguir e responda.

A economia da favelização

Gustavo Cerbasi

    Cidades em crescimento invariavelmente convivem com o problema do surgimento das favelas. Quando essas cidades se mostram como oportunidade de uma vida melhor, muitas famílias migram para elas, mas o crescimento das oportunidades não é infinito e parte do fluxo migratório se vê obrigado a viver abaixo das condições mínimas de dignidade.

    Ninguém decide viver em favela por opção. Esse movimento é resultado da falta de opções. Entretanto, a favelização é consequência direta da falta de planejamento público. Cidades em desenvolvimento deveriam aproveitar o crescimento na arrecadação e se antecipar ao fluxo migratório, ou então regular esse fluxo com ações de restrição.

    Uma vez iniciado o processo de favelização, a reversão desse quadro passa a ser difícil. Famílias em situação de desemprego ou de subemprego informal têm nas favelas uma condição muito favorável a sua sobrevivência. A economia popular típica das comunidades, em que moradores em situação de baixa renda criam uma rede de comércio e serviços informais para sua subsistência, passa a ser o único consumo viável.

    Essa economia se caracteriza por oferecer poucas expectativas a quem trabalha e pela informalidade (não pagamento de impostos), que resulta em produtos e serviços de preço muito mais baixo que nos negócios que seguem a economia de mercado. Nessa troca, em que pequenos comerciantes conseguem seu sustento enquanto cooperam com os vizinhos, cresce o conceito de comunidade. A favela adquire força e se consolida diante da ausência do Estado – ausência que se intensifica pela falta de interesse decorrente da falta de arrecadação de impostos.

    Cria-se um ciclo de fortalecimento da favelização. Em um país de riquezas e oportunidades mal distribuídas, o Estado arrecada menos, as favelas se formam rapidamente e se fortalecem à margem do Estado. O sentimento de cooperação comunitária passa a ser solo fértil para atividades não regulamentadas ou até ilícitas, justificadas pelo bem econômico supostamente feito a quem não é atendido pelo Estado.

    Programas sociais bancados pelos recursos públicos são então criados na tentativa de romper a omissão ou o atraso nas ações governamentais. Mas há sempre o risco de grande parte dos recursos dos programas sociais fortalecer principalmente a economia informal, sem trazer luz alguma no fim do túnel. Quando a comunidade é explorada com fins eleitoreiros por governos populistas, está sacramentada a economia da favelização. Vários interesses confluem para que o ciclo da pobreza nunca se rompa.

    Mudanças são possíveis, mas é preciso distribuir melhor as oportunidades que proporcionam ganhos reais. Isso dá trabalho e dilui votos de populistas. Leva décadas. Quem assumirá as rédeas?

Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/- gustavo-cerbasi/noticia/2016/09/economia-da-favelizacão html>. Acesso em: 22 maio 2017.

Qual é o argumento que melhor sustenta a tese do texto?

A
B
C
D


02
(A.D.A - SEDUC-GO).

Leia o texto a seguir e responda.

Em defesa da leitura sem vergonha

Danilo Venticinque

    O sucesso de A culpa é das estrelas nos cinemas e nas livrarias é uma notícia excelente para o mercado literário.

    Deveria ser comemorada por qualquer pessoa que acredite num futuro em que o hábito de ler seja mais difundido.

    Mas os pessimistas de sempre não perderam a chance de se manifestar. Para alguns críticos literários e leitores elitistas, qualquer notícia é má notícia. A popularidade dos livros juvenis, em vez de ser um alento, é um desastre irremediável.

    Um artigo publicado há algumas semanas pela revista digital americana Slate sintetiza a opinião da turma do contra. o título já diz tudo: “Adultos que leem livros para crianças deveriam se envergonhar”. Ao longo do texto, a jornalista Ruth Graham lista motivos pelos quais adultos não deveriam perder seu tempo com “A culpa é das estrelas” e outras obras do gênero. Diz que os livros são inocentes demais, incentivam uma leitura acrítica e oferecem uma gratificação instantânea. Para jovens leitores em formação, seriam um mal necessário. Mas os milhões de adultos que se emocionaram com a história narrada por John Green deveriam ter vergonha disso - e procurar um livro para adultos imediatamente.

    Ruth não está sozinha. Em qualquer conversa sobre literatura é possível encontrar leitores que manifestam, com ar de superioridade, opiniões semelhantes a essa.

    Histórias policiais, fantásticas ou romances adolescentes são vistos como subliteratura. Seus fãs, consequentemente, são subleitores. Bom mesmo é ler autores clássicos ou, na falta deles, uma meia dúzia de contemporâneos que tentam imitá-los.

    [...]

    Basta olhar para as listas de mais vendidos para comprovar que as livrarias e editoras estariam em apuros sem o público conquistado por esses best-sellers supostamente inferiores. Ao dizer que romances juvenis só deveriam ser lidos por adolescentes, os críticos se esquecem do óbvio: nem todos começam a ler na adolescência. Para muitos adultos, as histórias acessíveis e cativantes contadas em romances juvenis são uma excelente introdução à literatura. Ninguém começa lendo James Joyce. Entre ler a obra completa de John Green e parar nas primeiras páginas de Ulysses, a primeira opção me parece mais saudável e promissora para quem está descobrindo a leitura.

    Mesmo que os fãs de autores juvenis não abram um só livro “adulto” em todas suas vidas, ainda assim sua experiência terá sido positiva. Ler um romance juvenil pode até ser menos enriquecedor do que ler um clássico da literatura, mas é muito melhor do que não ler livro algum.

    Parece bobagem, mas muitos críticos não entendem que essa escolha entre ler livros clássicos e ler livros populares não existe. Para a maioria das pessoas, a escolha é entre ler livros populares e fazer outra coisa: jogar videogame, assistir a um filme, passar a tarde no Facebook. A decisão de ler um livro, não importa o gênero, é uma vitória para a literatura.

[...]

Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs /danilo-venticinque/noticia/2014/07 /em-defesa-da-bleitura-sem-vergonhab.html. Acesso em: 11 jun. 2018 (adaptado).

Qual argumento sustenta a tese de que o importante é ler um livro independente do gênero?

A
B
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D


03
(A.D.A - SEDUC-GO).

Leia o texto a seguir e responda.

O Enem e a surdez

    Suscitou alguma celeuma o tema deste ano para a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. Não se trata decerto de um assunto corriqueiro, mas tampouco se afigura impossível de desenvolver.

    Aqueles que criticam o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) por alegado excesso de dificuldade deveriam ler com mais atenção o caderno de questões. Havia ali elementos suficientes para redigir um texto.

    Eram quatro os itens oferecidos: norma legal sobre o dever de prover educação à pessoa com deficiência; gráfico de queda no número de matrículas de surdos; anúncio sobre preconceito no mercado profissional; e trecho sobre o reconhecimento oficial da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

    Com esse instrumental − e a capacidade indispensável de interpretação −, é possível elaborar ao menos uma exposição básica. Mostra-se frágil o argumento de que o examinado teria de possuir conhecimento prévio do assunto.

    A escolha do tema constituiu modo mais inteligente de abordar um debate relacionado a políticas inclusivas sem descambar para os exageros do politicamente correto.

    Entre estes está a norma do Inep, cuja aplicação acabou barrada pelo Judiciário, que mandava dar nota zero para redações que desrespeitem os direitos humanos.

    A cláusula abusiva, ao lado de cercear a liberdade de expressão, daria enorme margem a interpretações subjetivas por parte dos corretores. Mesmo a permanência de tal critério entre as cinco competências avaliadas abre brecha para decisões questionáveis.

    Suponha-se que uma redação argumente de modo claro que surdos devem ser educados em estabelecimentos especiais. A proposta destoa dos avanços obtidos com a política atual de inclusão, e um examinador pode apressar-se a reprová-la — com o que estará apenas censurando uma opinião, não avaliando a qualidade do texto.

    A análise ficaria ainda mais nebulosa em casos de temas tão divisivos quanto o direito ao aborto, a repressão ao narcotráfico ou a pena de morte. Ainda que haja bom senso na correção, restará inevitável insegurança entre os estudantes a respeito do que estão ou não autorizados a escrever.

    Ninguém deve ser punido por manifestar opiniões ou esposar valores somente porque se desviam do pensamento dominante. Ouça-se a lição dos surdos em defesa da Libras: liberdade e respeito há em poder falar como se escolhe, não como outros mandam.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2017/11/ 1933350-o-enem-e-a-surdez.shtml?loggedpaywall. Acesso em: 02 maio 2018.

Qual argumento melhor sustenta a tese de que o tema da redação do ENEM, embora não seja corriqueiro, não é impossível de ser desenvolvido?

A
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C
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04
(A.D.A - SEDUC-GO).

Leia o texto a seguir e responda.

Maria vai com as outras em ação

    Os mesmos que hoje adotam Dunga como queridinho, em redes sociais e no twitter, [...] serão os que voltar-se-ão contra o técnico da Seleção em caso de fracasso.

    E o farão sem dó nem piedade. É uma legião de Maria vai com as outras, cujo cérebro não resiste à manutenção de uma opinião própria.

    Seus conceitos e preconceitos migram de forma proporcional à capacidade neuronal de raciocínio: quase nula. Podem cobrar depois.

O termo “Maria vai com as outras” expressa uma opinião. O argumento que melhor sustenta este ponto de vista é

A
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05
(A.D.A - SEDUC-GO).

Leia o texto a seguir e responda.

Destinação do lixo

    Lidar com lixo ainda é um desafio no Brasil, onde a produção de resíduos sólidos por habitante por ano se assemelha a de países desenvolvidos, diante de um padrão de descarte equivalente ao dos países pobres, com envio para lixões a céu aberto e rara reciclagem. Pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de limpeza pública e resíduos Especiais (Abrelpe) indica uma média de 387 quilos de resíduos por brasileiro ao ano, mas só 58% desse volume recebe destinação correta. Em nações como Japão, Coreia do Sul e México, com potencial gerador semelhante, 96% do lixo recebe tratamento adequado.

    Justamente por esse longo caminho a percorrer que merece destaque o esforço conjunto do Ministério Público, Prefeitura de Goiânia e Universidade Federal de Goiás (UFG) para garantir a entrega de três galpões para o processamento de lixo reciclável por catadores da cidade. A estrutura montada no Setor Santos Dumond, com isola-mento acústico e solar, foi objeto de reportagem na edição de ontem. Erguido como compensação pelo impacto ambiental de um empreendimento, o complexo permite aos catadores atuar junto aos grandes geradores, criando uma relação de simbiose. Tudo em razão desse esforço que merece reconhecimento.

Disponível em: https://www.opopular.com.br/editorias/ opiniao/editorial1.145048/ destina%C3%A7%C3%A3o-do-lixo-1.1730993. Acesso em: 12 jun. 2019.

Qual trecho apresenta um argumento que melhor sustenta a tese do texto?

A
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06
(A.D.A - SEDUC-GO).

Leia o texto abaixo e, a seguir responda.

Pena medieval

    Autoridades indonésias executaram o brasileiro Marco Archer Moreira, que enfrentou o pelotão de fuzilamento há uma semana. Outro compatriota, Rodrigo Gularte, pode ter o mesmo destino, talvez no próximo mês.

    Ambos levaram drogas para a Indonésia conhecendo a pena que a legislação local reserva para o crime de tráfico. Fizeram a pior aposta de suas vidas — e perderam.

    Países sem dúvida têm o direito de elaborar suas leis, e quem as violar em determinada circunscrição estará sujeito às sanções cabíveis. Reconhecer a soberania de Jacarta, entretanto, não interdita discussões sobre as sentenças impostas por seu sistema judicial.

    No plano moral, a pena de morte é um fóssil jurídico, uma prática que deveria ser abolida por qualquer país que se pretenda civilizado — e a história o mostra com clareza.

    Como descreve Steven Pinker, da Antiguidade ao início da Idade Moderna, quase todas as nações aplicavam prodigamente a punição capital. Mais que isso, cuidavam para que o sofrimento do condenado fosse o maior possível, recorrendo a execuções tão cruéis como a queima na estaca e a crucificação.

    Os delitos sujeitos a essa pena eram quase todos, incluindo caça ilegal, falsificação e derrubada não autorizada de árvores.

    A partir do final do século 18, as ideias humanistas começaram a ganhar corpo. França e Inglaterra, por exemplo, adotaram mecanismos com vistas a atenuar o sofrimento, como a guilhotina e a forca com patíbulo. Depois, a sanção capital passou a ser reservada apenas para crimes mais graves.

    Após a Segunda Guerra, a abolição, ao menos na Europa, veio como uma avalanche. Hoje, naquele continente, apenas Belarus continua executando prisioneiros.

    O principal motivo para rejeitar a punição capital é que ela simplesmente não funciona. Ainda que possa ter, em certas situações específicas, algum efeito dissuasório, ela jamais se revelou indispensável para controlar a criminalidade.

    As nações com as menores taxas de homicídio e de outros delitos estão na Europa ocidental, onde a pena de morte deixou de ser aplicada há décadas.

    Além disso, quando se consideram a possibilidade de erros judiciais e a irrevogabilidade de uma execução, o princípio da prudência exige que o Estado jamais penda para o irremediável.

    O governo brasileiro fez bem em insistir no pedido de clemência; infelizmente descobriu que, em termos civilizacionais, a Indonésia estacionou na primeira metade do século 19 — e não faz nenhum esforço para agir como a democracia moderna que pretende ser.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ opiniao/2015/01/1579742-editorial -pena-medieval.shtml. Acesso em 20/08/2015.

É um argumento que apoia a tese defendida nesse texto.

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07
(BPW).

Leia o texto a seguir e responda.

CIÊNCIA

A Terra está esquentando mesmo?

    Nem todos os cientistas acreditam nisso CLAUDIO ANGELO - EDITOR DE CIÊNCIA Embora a maioria dos cientistas ache que a Terra está esquentando e que o homem é o culpado, alguns pesquisadores dizem que não, ou que os efeitos do aquecimento global não serão graves. São os chamados "céticos" do clima.

    Vários desses cientistas recebem dinheiro de indústrias poluidoras, o que lança dúvidas sobre o que eles dizem. Mas muitos são pesquisadores reconhecidos.

    Eles acham exageradas as previsões de que os efeitos do aquecimento global serão catastróficos. Uma dessas previsões já se mostrou errada: a de que as geleiras do Himalaia vão derreter daqui a 20 anos.

    Outro medo dos cientistas era o de que o aquecimento global desligasse as correntes marinhas que levam calor do Equador para o hemisfério Norte. Isso deixaria a Europa muito mais fria, tão fria quanto na época dos mamutes. Mas os próprios cientistas foram lá, mediram a corrente e viram que está tudo bem.

    Os céticos são considerados pelos cientistas que estudam o clima como os "chatos" que querem estragar a festa, nem sempre por bons motivos. Mas têm um papel importante: sem debate e dúvida, a ciência não avança. Seria ruim se todo mundo pensasse igual.

Fonte: Folha de S. Paulo. Folhinha. São Paulo, sábado, 24 de abril de 2010. Com cortes.

Um dos argumentos contrários à tese de que a Terra está esquentando é o de que

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C
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08
(SAVEAL).

Leia o texto e responda.

O maravilhoso mundo dos ricos

    A crise existe, é forte, mas nunca atinge a todos. Nos próximos dias, será lançado em São Paulo, no Jardins, um prédio de luxo cuja cobertura está sendo vendida por 19,5 milhões de reais. Isso mesmo: cerca de 6,5 milhões de dólares pelos seus 1.152 metros quadrados. Para quem estiver interessado mas, eventualmente, ainda não tiver toda essa grana na mão: o apartamento pode ser para em até 34 meses.

(VEJA, nº19, 12/05/2004. p.37.)

“A crise existe, é forte, mas nunca atinge a todos”. Para reforçar essa idéia, o autor utiliza como argumento o fato de

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09
(SAEMU – CE).

Leia o texto abaixo e responda.

Por um país de mala branca

(Mauro Chaves)

    Já que os valores morais da sociedade brasileira se encontram tão destroçados (pelo menos no momento), é preciso buscar novas formas de conter os distúrbios de nosso convívio humano e as ameaças à nossa já precária coesão social. E já que nossa sociedade se mostra tão avessa à punição pelo desrespeito à lei (pois a cada eleição perdoa tantos nas urnas), façamo-la, de vez, cumprir a lei apenas mediante incentivos.

    Recente moda futebolística pode-nos apontar o caminho dessa transformação, que troca a sanção pelo estímulo e a punição pela perda de vantagem. É a chamada prática da "mala branca", pela qual um clube paga a outro para que este ganhe. É claro que isso nada tem que ver com o suborno da "mala preta" — a execrável compra de goleiros, zagueiros e outros de um time para que deixem a bola passar e percam o jogo. A "mala branca", ao contrário, é um saudável incentivo para que os profissionais do esporte ajam corretamente, isto é, esforcem-se ao máximo para ganhar um jogo.

Encontramos a tese do texto em: “É preciso buscar novas formas de conter os distúrbios de nosso convívio humano e as ameaças à nossa já precária coesão social”.

O argumento que sustenta essa tese é:

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C
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10
(SAEMU – CE).

Leia o texto abaixo e responda.

Direito de morrer ou direito à dignidade

(Daniele Carvalho)

    No início da semana, uma menina inglesa, de apenas 13 anos, foi notícia no mundo. Hannah Jones teve leucemia e os fortes remédios ingeridos desde os 5 anos de idade enfraqueceram seu coração. Hannah precisaria passar por uma cirurgia para tentar evitar a morte, mas teria poucas chances de sucesso. Além disso, se sobrevivesse, a adolescente teria que se submeter a cuidados médicos intensivos pelo resto da vida. Hannah optou por não fazer a cirurgia e disse que prefere morrer com dignidade. O hospital onde ela estava internada entrou com um processo na Justiça para obrigá-la a fazer a operação. Após ser examinada por uma assistente social, o hospital desistiu da causa, dando à menina o direito de morte e de voltar para casa.

    Segundo o bioeticista Dr. Carlos Henrique Debenedito, as crianças tem após os 8 anos um desenvolvimento cognitivo, ou seja, uma capacidade de ouvir e compreender. “A partir desta idade, são capazes de ter uma posição definida sobre qualquer assunto, mesmo que o raciocínio dependa de tirar dúvidas para esclarecer questões na mente.

O argumento usado por Hannah para não se submeter à cirurgia, foi:

A
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11
(SAEMU – CE).

Leia o texto abaixo e responda.

Artigo

Jornal O Globo

    É importante que os deputados tenham consciência da necessidade de conceder aos cientistas brasileiros, o mais rapidamente possível, a liberdade de que eles necessitam para desenvolver pesquisas na área das células-tronco embrionárias.

    Embora seja este um novo campo de investigação, já está fazendo surgir aplicações práticas concretas, que demonstram seu potencial curativo fantasticamente promissor.

    Não é por outro motivo que os eleitores da Califórnia aprovaram a emenda 71, que destina US$ 3 bilhões às pesquisas com células-tronco, causa defendida com veemência por seu governador, o mais do que conservador Arnold Schwarzenegger.

    Apenas o convívio com pessoas como o recentemente falecido Christopher Reeve, que ficou tetraplégico após um acidente, ou Michael J. Fox, que sofre do mal de Parkinson, parece ter sido suficiente para convencer Schwarzenegger de que é fundamental apoiar a pesquisa.

O argumento usado para mostrar que é importante desenvolver pesquisas com células tronco encontra-se na alternativa:

A
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C
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12
(PAEBES).

Leia o texto abaixo.

Revolução nos cinemas

    Naves saltando da tela, monstros prestes a atacar o público e sensação de estar voando são alguns exemplos de cenas dos filmes em 3D que se tomaram febre nos últimos anos. A cada nova produção, a tecnologia nas salas de cinema fica aprimorada, levando o espectador para mais perto do real. Por isso, investir em películas tem sido a regra em todo o mundo — e sempre dando lucros.

    Segundo levantamento da Agência Nacional do Cinema (Ancine) realizado de 1o de janeiro a 2 de setembro de 2010, o filme Shrek para sempre 3D registrou lucro de RS 70,1 milhões — a maior renda bruta dos cinemas brasileiros. A animação teve 779 cópias exibidas em 687 salas em todo o país, para um público de 7,3 milhões de pessoas. (...)

    O filme que bateu recorde de bilheterias no mundo todo e aqui no Brasil, de acordo com o Grupo Severiano Ribeiro, foi Avatar 3D, faturando mais de USS 2,5 bilhões. Em terras brasileiras, o filme ultrapassou o posto anterior que pertencia ao filme A era do gelo 3.

TORRES. Bruna Correio Brasiliense. Brasília, quirta-feira. 4 de nov do 2010 Caderno do Anos p 14. Fragmento.

Nesse texto, o argumento que sustenta a tese de que "investir em películas tem sido a regra em todo o mundo e dá lucro" é que

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