QUIZ 08: PORTUGUÊS 5° ANO
02
(PROMOVER). Leia o texto abaixo.
O PATO
Lá vem o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que é que há.
O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.
MORAES, Vinícius de. A arca de Noé: Poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.
No trecho “Tantas fez o moço ...”, a palavra grifada se refere
03
(PROMOVER). Leia o texto abaixo.
Toma lá, dá cá
Na Vila Cotoxó, logo ali no meio da mata, fica a toca de um mico sapeca.
É a toca do Mico Zeca.
Mico Zeca é um macaco, dono de uma loja muito gozada.
Na loja do Mico Zeca se leva comida para toda a semana, mas só se paga com banana.
Todo dia é uma folia.
Logo cedo já tem fila.
– Bom dia, Mico Zeca!
– Como vai, seu tatu?
– Vou com uma fome danada.
– Leve um pouco de caju.
– Boa ideia! E como eu pago, Mico Zeca?
– Ora, seu tatu, só um pouco de caju vale um pouco de banana.
– Oba! – falou o tatu, com seu caju.
E Mico Zeca, todo dia da semana, dava um pouco de comida por um pouco de banana.
MUNIZ, Flavia. Toma lá, da cá. São Paulo: Moderna, 1992. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
No trecho “... logo ali no meio da mata”..., a expressão “logo ali” dá uma ideia de
04
(PROMOVER). Leia o texto abaixo.
Identidade
Às vezes nem eu mesmo
Sei quem sou.
Às vezes sou
“o meu queridinho”,
Às vezes sou
“moleque malcriado”.
Para mim
Tem vezes que sou rei,
Herói voador,
Caubói lutador, jogador campeão.
Às vezes sou pulga,
Sou mosca também,
Que voa e se esconde
De medo e vergonha.
Às vezes eu sou Hércules,
Sansão vencedor,
Peito de aço,
Goleador!
Mas o que importa
O que pensam de mim?
Eu sou quem sou,
Eu sou eu,
Sou assim, sou menino.
Bandeira, Pedro. Cavalgando o Arco-Íris. São Paulo, Moderna, 2002.
Esse texto é
05
(PROMOVER). Leia o texto abaixo.
CAMA DE GATO
Os gatos gostam de ter uma cestinha com um travesseiro macio e lavável, ou cobertores para dormir em cima.
Claro, até a mais linda cesta e a “casa” mais confortável não vão ser usadas se o seu gato colocou na cabeça que o melhor lugar para dormir é em cima do seu travesseiro.
Quando um gato coloca uma coisa assim na cabeça, ele acredita nela obstinadamente, e nada garante que você será capaz de quebrar esse hábito.
Está na natureza do gato ser meio “cabeça-dura”. Você, como amante de gatos, deve ser tolerante com isso.
BEHREND, Karin. Cats.In: Primeira Patas, p.10.
O assunto central do texto apresentado acima é
07
(PROMOVER). Leia o texto abaixo.
Turma do bem
Tem gente que trabalha para preservar a natureza, os bichos e as plantas.
Nos zoológicos, pesquisadores estudam o comportamento dos animais e procuram criar condições para ajudá-los. Há cientistas que acompanham bichos viajantes, outros que protegem aves e ninhos e há também os que incentivam a criação de ambientes naturais protegidos para garantir a vida de espécies ameaçadas de extinção.
Existem ainda grupos de pessoas que fazem parte de organizações não-governamentais (ONGs), que não estão ligadas ao governo e não recebem dinheiro público, nem são empresas, pois não têm objetivo de conseguir lucro. Esses grupos agem em várias áreas, como a educação de crianças, o auxílio a pessoas doentes e a defesa da natureza.
Disponível em: http://recreionline. abril.com.br/ fique_dentro/ciencia /natureza/conteudo_144607.shtml.
De acordo com esse texto, as ONGs são
08
(SAERS). Leia o texto abaixo.
Por que os índios da América do Sul lembram os asiáticos?
Já observou como os índios do nosso continente têm traços físicos semelhantes aos dos povos da Ásia? Repare nos olhos puxados, no formato da cabeça... É ou não é verdade? A semelhança foi testada por cientistas, que fizeram medições de seus crânios. E sabe o que os estudos constataram? Que asiáticos e índios sul-americanos, realmente, são, de alguma maneira, parecidos.
Ser parecido, neste caso, quer dizer que esses povos podem ser parentes, isto é, que existiriam ancestrais comuns entre eles. Inicialmente, esses ancestrais devem ter vivido na Ásia – afinal, os humanos existiram naquela região antes de estarem presentes nas Américas. Então, é possível que alguns desses ancestrais tenham migrado há milhares de anos para as Américas. [...]
Houve um período em que a Terra sofreu um esfriamento global, conhecido como glaciação ou “Era do gelo” – é!, aquela retratada pelo desenho mesmo! Esse esfriamento, que durou milhares de anos, fez baixar o nível dos mares e a maior parte da Terra ficou coberta por... gelo, obviamente. Assim, no Estreito de Bering, onde hoje é mar, na época, devia haver uma faixa de terra gelada, como uma “ponte”, que ligava o continente americano ao asiático. É possível que por ali os ancestrais que vieram da Ásia tenham passado para as Américas.
MEYER, Diogo; NIGRO, Rogério G. Ciência Hoje das crianças, abr. 2010.
Qual é o assunto desse texto?
10
(PROMOVER). Leia o texto abaixo e responda.
Roda Viva
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...
Chico Buarque. Letra e Música. Disponível em: http://letras.terra.com .br/chico-buarque/45167/. Acesso em: 14 ago. 2010.
Nesse texto, a palavra “roda” tem o sentido de
11
(SAERS). Leia o texto abaixo e responda.
O LOBO DESATENTO
Certa noite, um lobo andava pela floresta em busca de comida. E já estava empenhado nessa tarefa havia um bom tempo, sem qualquer resultado prático, quando sentiu no ar o cheiro de carneiros. “Até que enfim!”, foi o pensamento que lhe veio à cabeça de imediato, e então, imaginando o que de bom poderia encontrar mais adiante para aplacar a fome que sentia, ele caminhou rapidamente na direção que o seu faro indicava.
Logo à frente, as árvores davam lugar a uma grande área coberta de relva, e era nesse pedaço de chão que os carneiros descansavam protegidos por um cão. O lobo não se preocupou com isso. O que fez foi sair andando passo a passo, o mais devagar que podia, procurando se aproximar do ponto que ficava mais distante do vigia, onde algumas das possíveis presas dormiam sossegadas.
E já estava quase lá, quando uma de suas patas traseiras descuidou-se um momento e pisou em um pedaço de tábua já meio apodrecido. Esta rangeu sob o peso do animal, e o barulho que fez soou tão alto em meio ao silêncio da noite que acordou o cão de guarda, fazendo-o sair na mesma hora em perseguição ao lobo desastrado. Que por sua vez, coitado, não teve outra coisa a fazer senão fugir em desabalada carreira, esfomeado e sem alimento.
Moral da história: Quem não presta atenção no que faz, algum dia vai acabar se metendo em apuros.
Disponível em: http://www.fernandodannemann. recantodasletras.com.br>. Acesso em: 5 abr. 2010.
De acordo com esse texto, o lobo aproximava-se dos carneiros o mais devagar que podia, porque