Quiz 09: PORTUGUÊS - 2ª Série - Ensino Médio
01
(SEDUCE-GO). Leia o texto e, a seguir, responda.
Antes da partida
─ Antes de sair de casa, certifique-se de que a bagagem não contém objetos ou substâncias que representam perigo.
─ Para evitar o risco de assaltos, tenha cuidado em lugares onde existam grandes concentrações de pessoas, como transportes públicos, estações e aeroportos.
─ Tome cuidado especial ao entrar e sair de um ônibus ou trem lotado.
─ Para reduzir o risco de roubo, use mochilas ou bolsas na sua frente ou embaixo do braço, com a fechadura virada para você. Cuidado para não deixar nada aberto.
─ Se vir no saguão do aeroporto uma bagagem ou pacote sem dono, informe os funcionários do aeroporto sobre esse fato.
─ Não aceite pacotes ou bagagens de outras pessoas para transportar, se não sabe o que está dentro. Todo cuidado é pouco nesses casos.
─ Armazene objetos de valor, dinheiro e documentos em locais seguros, com cuidado.
─ Durante a viagem, leve apenas a quantidade necessária de dinheiro. Se for uma grande quantia, tenha cuidado para não mantê-la toda no mesmo lugar, reduzindo o risco de uma possível perda de todo o valor.
Disponível em: https://www.edestinos.com.br/dicas -de-viagem/passagens-aereas/faq/ riscos-e-cuidados-durante-a-viagem>. Acesso em: 20 jun. 2016.viagem/ passagens-aereas/faq/riscos-e -cuidados-durante-a-viagem>. Acesso em: 20 jun. 2016.
A finalidade deste texto é
Alternativa "D".
(Créditos da resolução: ??.)
03
(SEDUCE-GO). Leia o texto e, a seguir, responda.
Homem vive mais de um ano sem coração
E não estamos falando em metáforas aqui. A expressão “você não tem coração” acaba de ganhar um significado literal: Stan Larkin, um americano de 25 anos, passou 555 dias sem o órgão. Como? Com um coração artificial portátil, que bombeava sangue para o seu corpo 24 horas por dia, 7 dias por semana — enquanto esperava um doador para o transplante, ele conseguiu até jogar basquete.
O órgão robótico, que substitui o de verdade, se chama SynCardia, um mecanismo desenvolvido pela Universidade de Michigan em 2001. Ele tem se tornado popular desde 2008, quando o Medicare (espécie de SUS dos EUA) começou a cobrir os custos da cirurgia. O motor do dispositivo fica do lado de fora do corpo, ligado ao sistema cardiovascular através de dois tubos, que bombeiam 9,5 litros de sangue por minuto. Apesar de ser meio desajeitado — são 6kg de fios e metais —, o SynCardia é pensado para ser prático: ele pode ser carregado na tomada ou no carro, e vem junto com uma mochila chamada Freedom, para que a pessoa não precise ficar de cama o tempo todo e possa viver com alguma autonomia. Claro, não é que o paciente vá usar o Syncardia a vida inteira — a ideia é que ele sirva como uma ponte para o transplante.
O coração artificial, porém, só é indicado para pacientes que estejam realmente mal, e que não possam esperar nem um dia a mais por um transplante — exatamente o caso de Stan e seu irmão mais velho, Dominique. Ainda adolescentes, eles foram diagnosticados com cardiomiopatia, uma doença genética que pode causar parada cardíaca total (e não só de um dos lados do coração, como é mais comum).
Nessa situação, nem um desfibrilador resolve, então para Stan e Dominique, restavam duas alternativas: o órgão artificial e o risco constante de morte.
Os irmãos passaram dois anos na lista de espera para um transplante — o dobro da média dos Estados Unidos — e colocaram o SynCardia como último recurso. Dominique usou o dispositivo só por algumas semanas antes de receber um coração de verdade, mas Stan não teve tanta sorte: foram 555 dias até aparecer um oador compatível. Em uma coletiva de imprensa, ele contou que a pior parte era não poder carregar suas duas filhas pequenas no colo . Mas, fora isso, ele surpreendeu os médicos: viveu sua vida normalmente (ou o mais normal possível enquanto carregava uma mochila de 6kg plugada no peito).
Stan é uma das 1500 pessoas que receberam o SynCardia até agora nos Estados Unidos. Para 79% deles, o coração robô funcionou bem, e Larkin é o paciente que ficou mais tempo com a coisa plugada no peito. A descoberta é importante para ajudar quem está na lista de espera por um coração nos EUA.
Disponível em: http://super.abril.com.br/ciencia/homem -vive-mais-de-um-anosem-coracao. Acesso em: 10 jun. 2016.
O principal objetivo comunicativo deste texto é
Alternativa "D".
(Créditos da resolução: ??.)
04
(SEDUCE-GO). Leia o texto e, a seguir, responda.
Poema do fim do ano
Mário Quintana
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Mora uma louca chamada Esperança:
E quando todas as buzinas fonfonam
quando todos os reco-recos matracam
quando tudo berra quando tudo grita quando
tudo apita
A louca tapa os ouvidos
e
atira-se
e — ó miraculoso voo! —
Acorda outra vez menina, lá embaixo, na calçada.
O povo aproxima-se, aflito
E o mais velhinho curva-se e pergunta:
— Como é teu nome, menininha dos olhos verdes?
E ela então sorri a todos eles
E lhes diz, bem devagarinho para que não
esqueçam nunca:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…
Disponível em: http://www.aaccmq.com.br/site/?p=1620>. Acesso em: 10 jun. 2016.
Nno trecho “— o meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...”, a forma como a palavra “esperança” foi escrita sugere
Alternativa "B".
(Créditos da resolução: ??.)
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 5 e 6.
Recordações do escrivão isaías caminha
Eu não sou literato, detesto com toda a paixão essa espécie de animal. O que observei neles, no tempo em que estive na redação do O Globo, foi o bastante para não os amar, nem os imitar. São em geral de uma lastimável limitação de ideias, cheios de fórmulas, de receitas, só capazes de colher fatos detalhados e impotentes para generalizar, curvados aos fortes e às ideias vencedoras, e antigas, adstritos a um infantil fetichismo do estilo e guiados por conceitos obsoletos e um pueril e errôneo critério de beleza. Se me esforço por fazê-lo literário é para que ele possa ser lido, pois quero falar das minhas dores e dos meus sofrimentos ao espírito geral e no seu interesse, com a linguagem acessível a ele. É esse o meu propósito, o meu único propósito. Não nego que para isso tenha procurado modelos e normas. Procurei-os, confesso; e, agora mesmo, ao alcance das mãos, tenho os autores que mais amo. (...) Confesso que os leio, que os estudo, que procuro descobrir nos grandes romancistas o segredo de fazer. Mas não é a ambição literária que me move ao procurar esse dom misterioso para animar e fazer viver estas pálidas Recordações. Com elas, queria modificar a opinião dos meus concidadãos, obrigá-los a pensar de outro modo, a não se encherem de hostilidade e má vontade quando encontrarem na vida um rapaz como eu e com os desejos que tinha há dez anos passados.
Tento mostrar que são legítimos e, se não merecedores de apoio, pelo menos dignos de indiferença.
Entretanto, quantas dores, quantas angústias! Vivo aqui só, isto é, sem relações intelectuais de qualquer ordem. Cercam-me dois ou três bacharéis idiotas e um médico mezinheiro, repletos de orgulho de suas cartas que sabe Deus como tiraram. (...)
Entretanto, se eu amanhã lhes fosse falar neste livro — que espanto! que sarcasmo! que crítica desanimadora não fariam. Depois que se foi o doutor Graciliano, excepcionalmente simples e esquecido de sua carta apergaminhada, nada digo das minhas leituras, não falo das minhas lucubrações intelectuais a ninguém, e minha mulher, quando me demoro escrevendo pela noite afora, grita-me do quarto:
— Vem dormir, Isaías! Deixa esse relatório para amanhã!
De forma que não tenho por onde aferir se as minhas Recordações preenchem o fim a que as destino; se a minha inabilidade literária está prejudicando completamente o seu pensamento.
Que tortura! E não é só isso: envergonho-me por esta ou aquela passagem em que me acho, em que me dispo em frente de desconhecidos, como uma mulher pública... Sofro assim de tantos modos, por causa desta obra, que julgo que esse mal-estar, com que às vezes acordo, vem dela, unicamente dela.
Barreto, Lima. Recordações do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2010.
05
(SEDUCE-GO).
No trecho “entretanto, se eu amanhã lhes fosse falar neste livro — que espanto! que sarcasmo!”, (4° parágrafo), o emprego de exclamações sugere
Alternativa "A".
(Créditos da resolução: ??.)
07
(SEDUCE-GO). Leia o texto e, a seguir, responda.
Você já tirou uma shelfie hoje?
A moda da leitura-ostentação
Danilo Venticinque
Se você tem o hábito de desperdiçar tempo nas redes sociais (quem não tem?), já deve ter deparado com alguma "shelfie". Parente da famigerada selfie, a moda consiste em tirar uma foto de sua estante, publicá-la no Instagram ou similares e esperar pelos inevitáveis elogios ao seu bom gosto.
Só no Instagram, mais de 40 mil fotos do tipo são publicadas por semana. Designers de interiores e hipsters de plantão aderiram em peso à brincadeira. Mas arrisco dizer que a maior parte das shelfies vem de leitores.
Mesmo antes da moda, as fotografias de estantes já eram comuns em grupos de fãs de literatura no Facebook. A hashtag só espalhou ainda mais esse hábito.
A minha primeira reação a essa moda foi uma enorme sensação de preguiça — daquelas que chegam a causar dormência nas pontas dos dedos. Talvez por isso eu só tenha decidido escrever sobre o tema agora, meses depois de ver a palavra pela primeira vez. O que leva alguém a acreditar que outras pessoas se interessariam em ver uma foto de sua estante.
Olhando agora, para o caos instaurado na minha, não tenho dúvidas de que nenhum amigo do Facebook merece ser exposto a toda essa bagunça. Mas mesmo se tudo estivesse organizado, não veria motivo para aderir à moda. O que essa ostentação tem a ver com literatura? A ânsia por parecermos leitores, em vez de apenas lermos em silêncio, me faz pensar nos milhares de advogados e psicólogos que vão a sebos e compram livros por metro, sem se preocuparem com o conteúdo.
O importante é sair bem na foto.
A exposição continuada a shelfies de todos os tipos foi mudando, aos poucos, minha opinião. Se ostentamos tudo na internet — o que comemos, as festas que frequentamos e os amores que temos ou fingimos ter —, por que não fazer o mesmo com nossas leituras? Além do mais, ao contrário das insuportáveis selfies em praias ou pontos turísticos, as shelfies ao menos dizem algo sobre o fotógrafo. É possível saber muito sobre uma pessoa vendo os livros que ela tem — ou não tem — na estante. A não ser, é claro, que ela seja do tipo que entra num sebo e sai de lá com dois ou três "metros" de livros.
Bem controlada, essa vaidade intelectual pode ajudar a divulgar a leitura. Se postássemos sobre livros tanto quanto postamos sobre nossas idas a bares e restaurantes, talvez todos sentíssemos um incentivo para ler mais. Falo por mim: tenho certeza de que comecei a comer fora com mais frequência depois que adicionei um ou dois amigos que vivem publicando fotos de comida. Acho, talvez, que fotos de belas estantes de livros tenham o mesmo efeito sobre não-leitores. O importante é que a ostentação fique sempre em segundo plano. Se sua estante está saindo impecável em todas as fotos, talvez seja a hora de revirá-la um pouco. Releia seus favoritos. Empreste um livro para um amigo. Tire um romance da prateleira só para se lembrar de uma frase ou de uma cena que tenha marcado sua leitura. É isso que torna uma estante de livros um objeto mágico, em vez de um simples artigo de decoração.
Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas -e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/06/voce-ja-tirou-uma-bshelfi eb-hoje.html/Acesso em: 13 maio 2016. [Adaptado]
O argumento que melhor sustenta a tese de que as shelfies podem ajudar a incentivar o interesse pela leitura é que
Alternativa "D".
(Créditos da resolução: ??.)
08
(SEDUCE-GO). Leia o texto e, a seguir, responda.
Injusta desigualdade
Hélio Rocha
Houve redução das desigualdades regionais goianas, mas ainda existe uma forte injustiça em relação ao nordeste. Tal circunstância deveria ser olhada como advertência para omissões político-administrativas, assim como da própria sociedade civil, com referência às regiões que (...) são barradas no baile do desenvolvimento. Entre elas aparece, como uma espécie de Gata Borralheira, a sacrificada região Nordeste.
O mapa da exclusão social no Brasil, montado há cerca de sete anos por professores da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Campinas (Unicamp), mostrou que, em Goiás, os 10 municípios com maior grau de exclusão social, conforme o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e outros indicadores, situam-se, todos, no Nordeste.
As carências do Nordeste não são novidade, estão na pauta dos discursos político-eleitorais há décadas. A proximidade de Brasília expôs essa situação nacionalmente, fazendo com que o país tome conhecimento dessa realidade e, no entanto, a região mais carente continua sem perspectiva de escapar dessa desvantagem.
Parece que não basta uma forte desigualdade entre regiões, como esta, estar fartamente denunciada para que se gerem reações a seu favor. Há exemplos em outros países mostrando isto. Na Itália, a desvantagem do sul em relação às outras regiões, principalmente o norte, ecoa também secularmente uma queixa que é ouvida, mas não atendida.
[...]
As características do Nordeste goiano são diferentes das do Nordeste brasileiro, principalmente em relação aos recursos hídricos. Enquanto no Nordeste do país existe o drama da seca, em Goiás são fartos os recursos, existindo inclusive excelentes condições para o desenvolvimento de cultivos agrícolas irrigados.
Um problema político-social de tal dimensão deveria ser refletido bastante em anos de campanha eleitoral no Brasil.
É preciso que se crie mentalidade que resulte em planos de desenvolvimento que comecem a reverter essas desigualdades regionais que, sob certos aspectos, chegam a ser iníquas. Esta é uma tarefa para mobilizar a sociedade civil e constituir parcerias com os governos em níveis federal, estadual e municipal.
O popular. Ano 78, n. 22.805, 10/06/2016.
Qual dos trechos apresenta o argumento que melhor sustenta a tese de que, apesar de ter havido redução das desigualdades regionais goianas, ainda existe uma forte injustiça em relação ao nordeste?
Alternativa "B".
(Créditos da resolução: ??.)
09
(SEDUCE-GO). Leia os textos e, a seguir, responda.
“Cartas enviadas à super”
Texto I
Sou fã de Schopenhauer, e dizem que sou pessimista (Essencial, junho). Hoje em dia, com todos os milhares de livros de auto-ajuda falando sobre o pensamento positivo e outras baboseiras, a SUPER, como sempre, inova e fala sobre o outro lado. Parabéns!
P.S.: Tenho quase certeza de que nem vão ler minha mensagem.
João Carlos Pinto
São Paulo, SP
Texto II
Estou surpresa de ver uma apologia a Schopenhauer na SUPER. Admito que suas ideias sobre o pessimismo foram inovadoras, mas, hoje em dia, ler um artigo que elogia o pensamento negativo é um disparate! A própria SUPER já publicou matérias sobre a influência do pensamento positivo sobre o funcionamento do organismo. Não vou esquecer o pensamento positivo de forma alguma.
Angela Jacon
Lençóis Paulista, SP
Disponível em: http://super.abril.com.br /superarquivo/254>. Acesso em: 20 jun. 2016.
As opiniões dos leitores, nos textos acima, são
Alternativa "B".
(Créditos da resolução: ??.)
10
(SEDUCE-GO).Leia o texto e, a seguir, responda.
A estudante paulista Ana Karina Marques, de 22 anos, não encontra a menor dificuldade para ter gente em volta de si. Simpática, bem humorada e dona de olhos verdes e sorriso largo, ela é aquele tipo de esponja social. Dez minutos num bar ou numa fila de banco já são suficientes para que muitos papos tenham início. Alguns evoluem e acabam virando amizade.
É impossível precisar o número exato, mas a sua relação de amigos e conhecidos já beira o milhar. Tanta sociabilidade na vida real transborda para a virtual. Ana tem mais de 800 amigos em um site de relacionamentos.
Faltou dizer uma coisa a respeito da moça no parágrafo anterior: ela é dona de uma saúde que a vem mantendo longe do mais corriqueiro dos resfriados. Os cientistas sabem que os amigos “de verdade” ajudam a melhorar o nosso bem-estar. Mas pesquisas recentes começam a derrubar essa barreira entre o real e o virtual e a mostrar que tanto faz se a amizade é daquelas de se encontrar todos os dias ou se é com pessoas que você só vê na tela do computador: ambas fazem bem à saúde.
Pesquisadores da Universidade Flinders em Adelaide, na Austrália, mostraram que os idosos com uma rede social efetiva têm 22% menos chance de morrer num prazo de dez anos. Por “rede social efetiva”, os estudiosos entendem aqueles contatos com amigos e conhecidos que acontecem por telefone, carta ou e-mail. Eles afirmam que o contato físico é mais eficaz, mas quaisquer das outras três formas de contato teve mais influência na sobrevida dos voluntários do que a convivência com crianças ou família.
A cientista social e professora da Universidade da Califórnia, Bella De Paulo, concorda com as conclusões do estudo. “O contato real entre as pessoas é ótimo para a amizade, mas compartilhar algo importante com alguém, mesmo que online, também faz bem à saúde”. Para que os benefícios apareçam, é preciso levar para o mundo virtual as atitudes que tornam saudáveis as amizades com contato físico. Dar ajuda e sustentação emocional é um exemplo de atividade que pode ser exercida pela internet e que terá efeitos sobre o “amigo”.
Segundo o psicólogo australiano Paul James, especialista em relacionamentos humanos, isso funciona desde que essa relação seja recíproca, mesmo que não tenha a mesma intensidade de ambos os lados. “O importante é poder contar com amigos em circunstâncias boas e más.”
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/ . Acesso em: 10 jun. 2016.
Em relação ao bem-estar proporcionado por relacionamentos entre amigos, reais ou virtuais, as opiniões dos pesquisadores da universidade Flinders e da cientista social e professora da universidade da Califórnia, Bella de Paulo são
Alternativa "D".
(Créditos da resolução: ??.)
12
(CREDE). Leia o texto e, a seguir, responda a questão 12.
Tenho vindo a dizê-lo repetidas vezes: trata-se de uma mera vingança da sociedade, mas não traz qualquer solução para os problemas sociais e econômicos que levam ao crime. Daí que considere que é inaceitável a pena de morte. De fato, uma tal penalização em nada repara o sofrimento da vida ou da família; em nada serve de castigo exemplar, pois, se o fosse, bastava ter havido um só executado; em nada segue o exemplo dado pelos países civilizados, em que tem sido transformada em prisão perpétua sem que isso represente um aumento das respectivas taxas de criminalidade; em nada reduz um direito da sociedade, pois se não foi ela que deu a vida ao criminoso, também não será ela que tem o direito de lhe retirar; em nada simboliza um gesto da humanidade, de amor ao próximo e de fraternidade, cuja carência está, psicologicamente, na base de qualquer crime violento. Em nada se pode basear a defesa de tão repugnante, vil, odioso e chocante procedimento como a pena de morte.
A tese do texto é
Alternativa "E".
(Créditos da resolução: ??.)