terça-feira, 1 de agosto de 2017

ENEM_Linguagens_Códigos_2012_2ªAp

ENEM 2012 - 2ª APLICAÇÃO
ENEM 2012 - LINGUAGENS E CÓDIGOS - 2ª APLICAÇÃO

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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Disponível em: www.itaucultural.org.br. Acesso em: 26 jul. 2010.

Sem formação acadêmica específica em artes visuais, Heitor dos Prazeres, que também é compositor e instrumentista, é reconhecido artista popular do Rio de Janeiro. Suas pinturas de perspectivas imprecisas e com traços bem demarcados são figurativas e sugerem movimento. Essa obra retrata


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

  Buscar melhorar as habilidades de movimento, encarar as dificuldades que se apresentam em um jogo, propor-se a correr o risco de ganhar ou de perder são requisitos que tornam um jogador mais hábil a cada dia e um ser humano mais competente. Saber lidar com o erro e a derrota como processo de evolução para vencer e atingir metas é outro fator positivo da competição esportiva.

  Ao participar de um jogo acontece de se errar um arremesso, um chute a gol, um passe ao colega, mas pode-se dizer que é possível crescer através das falhas e da derrota, com as quais se aprende a superar as decepções e tirar proveito do erro como aprendizado para novas tentativas.

BREGOLATO, R. A. Cultura corporal do esporte. São Paulo: Ícone, 2007 (adaptado).

O esporte é um fenômeno social que pode ser praticado nos mais variados contextos. O texto o apresenta como uma forma de manifestação da atividade física que


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

   Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir todas as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

A progressão é garantida nos textos por determinados recursos linguísticos, e pela conexão entre esses recursos e as ideias que eles expressam. Na crônica, a continuidade textual é construída, predominantemente, por meio


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

LAERTE. Disponível em: http://claudiagiron.blog.terra.com.br. Acesso em: 8 set. 2011.

Na tira, o recurso utilizado para produzir humor é a


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

  A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem. São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos. Esses pronomes podem assumir três posições na oração em relação ao verbo. Próclise, quando o pronome é colocado antes do verbo, devido a partículas atrativas, como o pronome relativo. Ênclise, quando o pronome é colocado depois do verbo, o que acontece quando este estiver no imperativo afirmativo ou no infinitivo impessoal regido da preposição “a” ou quando o verbo estiver no gerúndio. Mesóclise, usada quando o verbo estiver flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretérito.

A mesóclise é um tipo de colocação pronominal raro no uso coloquial da língua portuguesa. No entanto, ainda é encontrada em contextos mais formais, como se observa em:


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

  No Brasil de hoje são falados por volta de 200 idiomas. As nações indígenas do país falam cerca de 180 línguas, e as comunidades de descendentes de imigrantes cerca de 30 línguas. Há uma ampla riqueza de usos, práticas e variedades no âmbito da própria língua portuguesa falada no Brasil, diferenças estas de caráter diatópico (variações regionais) e diastrático (variações de classes sociais) pelo menos. Somos, portanto, um país de muitas línguas, tal qual a maioria dos países do mundo (em 94% dos países são faladas mais de uma língua).

  Fomos no passado, ainda muito mais do que hoje, um território plurilíngue. Cerca de 1078 línguas indígenas eram faladas quando aqui aportaram os portugueses, há 500 anos, segundo estimativas de Rodrigues (1993). Porém, o Estado português e, depois da independência, o Estado brasileiro, que o sucedeu, tiveram por política impor o português como a única língua legítima, considerando-a “companheira do Império”. A política linguística principal do Estado sempre foi a de reduzir o número de línguas, num processo de glotocídio (eliminação de línguas) por meio do deslocamento linguístico, isto é, de sua substituição pela língua portuguesa. Somente na primeira metade do século XX, segundo Darcy Ribeiro, 67 línguas indígenas desapareceram no Brasil — mais de uma por ano, portanto. Das cerca de 1 078 línguas indígenas faladas em 1 500, ficamos com aproximadamente 180 em 2000 (um decréscimo de 85%), e várias destas 180 encontram-se em estado avançado de desaparecimento.

Disponível em: www.cultura.gov. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

As línguas indígenas contribuíram, entre outros aspectos, para a introdução de novas palavras no português do Brasil.

De acordo com o texto apresentado, infere-se que a redução do número de línguas indígenas


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Disponível em: http://blog.educacional.com.br. Acesso em: 30 set. 2011.

As variações e as mudanças nas línguas estão correlacionadas a fatores sociais. Na tira, a dedução do pai da garota é confirmada e gera o efeito de humor, pois seu interlocutor apresenta um vocabulário


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Entrevista

Almir Suruí

Não temos o direito de ficar isolados

  Soa contraditório, mas a mesma modernidade que quase dizimou os suruís nos tempos do primeiro contato promete salvar a cultura e preservar o território desse povo. Em 2007, o líder Almir Suruí, de 37 anos, fechou uma parceria inédita com o Google e levou a tecnologia às tribos. Os índios passaram a valorizar a história dos anciãos. E a resguardar, em vídeos e fotos on-line, as tradições da aldeia. Ainda se valeram de smartphones e GPS para delimitar suas terras e identificar os desmatamentos ilegais. Em 2011, Almir Suruí foi eleito pela revista americana Fast Company um dos 100 líderes mais criativos do mundo dos negócios.

  ÉPOCA - Quando o senhor percebeu que a internet poderia ser uma aliada do povo suruí?

  Almir Suruí - Meu povo acredita no diálogo. Para nós, é uma ferramenta muito importante. Sem a tecnologia, não teríamos como dialogar suficientemente para propor e discutir os direitos e territórios de nosso povo.

  Nós, povos indígenas, não temos mais o direito de ficar isolados. Ao usar a tecnologia, valorizamos a floresta e criamos um novo modelo de desenvolvimento. Se a gente usasse a tecnologia de qualquer jeito, seria um risco.

  Mas hoje temos a pretensão de usar a ferramenta para valorizar nosso povo, buscar nossa autonomia e ajudar na implementação das políticas públicas a favor do meio ambiente e das pessoas.

RIBEIRO, A. Época, 20 fev. 2012 (fragmento).

As tecnologias da comunicação e informação podem ser consideradas como artefatos culturais. No fragmento de entrevista, Almir Suruí argumenta com base no pressuposto de que


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

BUSCATO, M.; SEGADILHA, B.; PEROSA, T. Disponível em: www.revistaepoca.globo.com. Acesso em: 28 fev. 2012.

Em variados momentos de nossa vida, precisamos interpretar as diferentes linguagens dos sistemas de comunicação. O gráfico é um desses sistemas, que, no caso apresentado, indica que as habilidades associadas à inteligência humana variam de acordo com a idade.

Considerando essa informação, constata-se que


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Cantora afirma que não faz questão de lançar moda, mas gosta de estar “bonitona” e de se vestir bem

  Em entrevista concedida a um jornal televisivo, a cantora Adele disse que gosta de estar bonitona quando se veste, mas é profissional: “não faço questão de lançar moda.

  Música é para os ouvidos, não para os olhos. Vocês nunca vão me ver cantando de biquíni”.

  Com edição de imagens rápidas, cujos trechos da entrevista exclusiva se mesclavam com os de clipes, e texto cheio de adjetivos, o jornal disse que a fuga de Adele para o sofrimento é colocar na partitura das músicas todo seu rancor.

  O rompimento de dois namoros deu origem aos álbuns 19 (2008) e 21 (2010): “é o meu jeito de superar a dor... funcionou”.

Disponível em: www.jb.com.br. Acesso em: 30 set. 2011 (adaptado).

As declarações da cantora ao jornal expressam sua opinião a respeito do comportamento dos artistas. Suas palavras sugerem que


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

  Só é meu

  O país que trago dentro da alma.

  Entro nele sem passaporte

  Como em minha casa.

  [...]

  As ruas me pertencem.

  Mas não há casas nas ruas.

  As casas foram destruídas desde a minha infância.

  Os seus habitantes vagueiam no espaço

  À procura de um lar.

  [...]

  Só é meu

  O mundo que trago dentro da alma.

BANDEIRA, M. Um poema de Chagall. In: Estrela da vida inteira: poemas traduzidos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993 (fragmento).

CHAGALL, M. Eu e a aldeia. Nova York, 1911. Disponível em: pintoresonline.com.br.

A arte, em suas diversas manifestações, desperta sentimentos que atravessam fronteiras culturais.

Relacionando a temática do texto com a imagem, percebe-se a ligação entre a


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

  Os conhecimentos de fisiologia são aqueles básicos para compreender as alterações que ocorrem durante as atividades físicas (frequência cardíaca, queima de calorias, perda de água e sais minerais) e aquelas que ocorrem em longo prazo (melhora da condição cardiorrespiratória, aumento da massa muscular, da força e da flexibilidade e diminuição de tecido adiposo). A bioquímica abordará conteúdos que subsidiam a fisiologia: alguns processos metabólicos de produção de energia, eliminação e reposição de nutrientes básicos. Os conhecimentos de biomecânica são relacionados à anatomia e contemplam, principalmente, a adequação dos hábitos posturais, como, por exemplo, levantar um peso e equilibrar objetos.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.

Em um exercício físico, são exemplos da abordagem fisiológica, bioquímica e biomecânica, respectivamente,


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Folha de S. Paulo. Classificados, 27 fev. 2012 (adaptado).

Os gêneros textuais nascem emparelhados a necessidades e atividades da vida sociocultural. Por isso, caracterizam-se por uma função social específica, um contexto de uso, um objetivo comunicativo e por peculiaridades linguísticas e estruturais que lhes conferem determinado formato.

Esse classificado procura convencer o leitor a comprar um imóvel e, para isso, utiliza-se


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

   “Eu quero ter um milhão de amigos” é o famoso verso da linda canção Eu quero apenas, de Roberto Carlos. Adaptado aos nossos tempos, o verso representa o anseio que está na base do atual sucesso das redes sociais. Desde que Orkut, Facebook, MySpace, Twitter, LinkedIn e outros estão entre nós, precisamos mais do que nunca ficar atentos ao sentido das nossas relações.

   Sentido que é alterado pelos meios a partir dos quais são promovidas essas mesmas relações.

  O fato é que as redes brincam com a promessa que estava contida na música do Rei apenas como metáfora. O que a canção põe em cena é da ordem do desejo cuja característica é ser oceânico e inespecífico. Desejar é desejar tudo, é mais que querer. Mas quem participa de uma rede social ultrapassa o limite do desejo e entra na esfera da potencialidade de uma realização que vem tornar problemática a relação entre o real e o imaginário.

TIBURI, M. Complexo de Roberto Carlos. In: Revista Cult, São Paulo: Bregantini, n. 154, fev. 2011(fragmento).

O verso da canção de Roberto Carlos é usado no artigo para explicar o sucesso mundial das redes sociais. Para a autora, essas redes são eficazes, pois


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

  Agora eu era herói

  E o meu cavalo só falava inglês.

  A noiva do cowboy

  Era você, além das outras três.

  Eu enfrentava os batalhões,

  Os alemães e seus canhões.

  Guardava o meu bodoque

  E ensaiava o rock para as matinês.

CHICO BUARQUE. João e Maria, 1977 (fragmento).

Nos terceiro e oitavo versos da letra da canção, constata-se que o emprego das palavras cowboy e rock expressa a influência de outra realidade cultural na língua portuguesa. Essas palavras constituem evidências de


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Cientistas solucionam origem de partículas de água em Saturno

  O telescópio espacial Herschel resolveu um problema que ficou sem solução durante 14 anos.

  A origem dos vapores de água na atmosfera superior de Saturno encontra-se nas partículas que saem de uma de suas luas, a Enceladus, e chegam até o planeta.

  A descoberta faz com que a Enceladus tornese conhecida, a partir de agora, como a única lua do Sistema Solar capaz de influenciar a composição química do planeta que orbita.

  O volume despejado a cada segundo não é pouco. A Enceladus chega a expelir aproximadamente 250 kg de vapores de água que se formam na região polar sul. Desse total, uma parte é perdida no espaço e entre 3% a 5% deslocam-se até Saturno.

  O fenômeno, de certo modo, pôde ser compreendido graças ao avanço da tecnologia.

  Os astrônomos não conseguiram detectá-lo até o momento por causa da transparência dos vapores.

  Coube às ondas infravermelhas do Herschel esse encargo e achado. A primeira vez que um telescópio da ESA (Agência Espacial Europeia) detectou água na atmosfera superior de Saturno foi em 1997.

Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 26 jul. 2011.

Um texto é construído pela articulação dos vários elementos que o compõem. Tal articulação pode se dar por meio de palavras ou de expressões que remetem a outras ou, ainda, a segmentos maiores já apresentados ou a serem ainda apresentados no decorrer do texto.

A análise do modo como esse texto foi construído revela que a expressão


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Disponível em: www.petba.org.br. Acesso em: 8 nov. 2011.

A unidade de sentido de um texto se constrói a partir daquilo que é dito, daquilo que não é dito, a partir do modo de se dizer, dos motivos, das aparências, do contexto.

Nesse sentido, a partir da leitura do anúncio, depreende-se que


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

O futebol na Pop Arte brasileira

LEIRNER, N. Futebol. FONSECA, M. O. Nelson Leirner: 2011-1961 = 50 anos.

GERCHMAN, R. Superhomens. ALENCAR, V. P. Cultura popular e crítica.

As imagens representam, respectivamente, as obras Futebol, do artista plástico Nelson Leirner; e Superhomens, de Rubens Gerchman. São obras representativas de um movimento denominado Pop Art, que ecoou no Brasil na década de 1960, no qual artistas se apropriaram de imagens da vida diária e da cultura de massa, tornando-as objetos de arte. A partir de uma perspectiva ampliada e crítica sobre o esporte, interpretada como um elemento da cultura corporal de movimento, as imagens


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Cegueira

   Afastou-me da escola, atrasou-me, enquanto os filhos de seu José Galvão se internavam em grandes volumes coloridos, a doença de olhos que me perseguia na meninice. Torturava-me semanas e semanas, eu vivia na treva, o rosto oculto num pano escuro, tropeçando nos móveis, guiando-me às apalpadelas, ao longo das paredes. As pálpebras inflamadas colavam-se. Para descerrá-las, eu ficava tempo sem fim mergulhando a cara na bacia de água, lavando-me vagarosamente, pois o contato dos dedos era doloroso em excesso. Finda a operação extensa, o espelho da sala de visitas mostrava-me dois bugalhos sangrentos, que se molhavam depressa e queriam esconder-se. Os objetos surgiam empastados e brumosos. Voltava a abrigar-me sob o pano escuro, mas isto não atenuava o padecimento. Qualquer luz me deslumbrava, feria-me como pontas de agulha [...].

  Sem dúvida o meu espectro era desagradável, inspirava repugnância. E a gente da casa se impacientava. Minha mãe tinha a franqueza de manifestar-me viva antipatia. Dava-me dois apelidos: bezerro-encourado e cabra-cega.

RAMOS, G. Infância. Rio de Janeiro: Record, 1984 (fragmento).

O impacto da doença, na infância, revela-se no texto memorialista de Graciliano Ramos através de uma atitude marcada por


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Quando a propaganda é decisiva na troca de marcas

  Todo supermercadista sabe que, quando um produto está na mídia, a procura pelos consumidores aumenta.

  Mas, em algumas categorias, a influência da propaganda é maior, de acordo com pesquisa feita com 400 pessoas pela consultoria YYY e com exclusividade para o supermercado XXX.

  O levantamento mostrou que, mesmo não sendo a razão o fator mais apontado para trocar de marca, não se pode ignorar a força das campanhas publicitárias. Em algumas categorias, um terço dos respondentes atribuem a mudança à publicidade. Para Nicanor Guerreiro, a propaganda estabelece uma relação mais “emocional” da marca com o público. “Todos sentimos necessidade de consumir produtos que sejam ‘aceitos’ pelas outras pessoas. Por isso, a comunicação faz o papel de endosso das marcas”, afirma. O executivo ressalta, no entanto, que nada disso adianta se o produto não cumprir as promessas transmitidas nas ações de comunicação.

  Um dos objetivos da propaganda é tornar o produto aspiracional, despertando o desejo de experimentá-lo.

  O que o consumidor deseja é o que a loja vende. E é isso o que o supermercadista precisa ter sempre em mente.

  Veja o gráfico:

Disponível em: www.riovermelho.net. Acesso em: 3 mar. 2012 (adaptado).

De acordo com o texto e com as informações fornecidas pelo gráfico, para aumentar as vendas de produtos, é necessário que


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Ministério do Turismo. Disponível em: www.turismo.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2012.

Essa peça publicitária foi construída relacionando elementos verbais e não verbais. Considerando-se as estratégias argumentativas utilizadas pelo seu autor, percebe-se que a linguagem verbal explora, predominantemente, a função apelativa da linguagem, pois


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

   Devemos dar apoio emocional específico, trabalhando o sentimento de culpa que as mães têm de infectar o filho. O principal problema que vivenciamos é quanto ao aleitamento materno. Além do sentimento muito forte manifestado pelas gestantes de amamentar seus filhos, existem as cobranças da família, que exige explicações pela recusa em amamentar, sem falar nas companheiras na maternidade que estão amamentando. Esses conflitos constituem nosso maior desafio. Assim, criamos a técnica de mamadeirar. O que é isso? É substituir o seio materno por amor, oferecendo a mamadeira, e não o peito!

PADOIN, S. M. M. et al. (Org.) Experiências interdisciplinares em Aids: interfaces de uma epidemia. Santa Maria: UFSM, 2006 (adaptado).

O texto é o relato de uma enfermeira no cuidado de gestantes e mães soropositivas. Nesse relato, em meio ao drama de mães que não devem amamentar seus recém-nascidos, observa-se um recurso da língua portuguesa, presente no uso da palavra “mamadeirar”, que consiste


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

O internetês na escola

  O internetês — expressão grafolinguística criada na internet pelos adolescentes na última década — foi, durante algum tempo, um bicho de sete cabeças para gramáticos e estudiosos da língua. Eles temiam que as abreviações fonéticas (onde “casa” vira ksa; e “aqui” vira aki) comprometessem o uso da norma culta do português para além das fronteiras cibernéticas.

  Mas, ao que tudo indica, o temido internetês não passa de um simpático bichinho de uma cabecinha só. Ainda que a maioria dos professores e educadores se preocupe com ele, a ocorrência do internetês nas provas escolares, vestibulares e em concursos públicos é insignificante. Essa forma de expressão parece ainda estar restrita a seu hábitat natural.

  Aliás, aí está a questão: saber separar bem a hora em que podemos escrever de qq jto, da hora em que não podemos escrever de “qualquer jeito”. Mas, e para um adolescente que fica várias horas “teclando” que nem louco nos instant messengers e chats da vida, é fácil virar a “chavinha” no cérebro do internetês para o português culto? “Essa dificuldade será proporcional ao contato que o adolescente tenha com textos na forma culta, como jornais ou obras literárias. Dependendo deste contato, ele terá mais facilidade para abrir mão do internetês” — explica Eduardo de Almeida Navarro, professor livre-docente de língua tupi e literatura colonial da USP.

RAMPAZZO, F. Disponível em: www.revistalingua.com.br. Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).

Segundo o texto, a interação virtual favoreceu o surgimento da modalidade linguística conhecida como internetês. Quanto à influência do internetês no uso da forma culta da língua, infere-se que


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Uma tuiteratura?

  As novidades sobre o Twitter já não cabem em 140 toques. Informações vindas dos EUA dão conta de que a marca de 100 milhões de adeptos acaba de ser alcançada e que a biblioteca do Congresso, um dos principais templos da palavra impressa, vai guardar em seu arquivo todos os tweets, ou seja, as mensagens do microblog. No Brasil o fenômeno não chega a tanto, mas já somos o segundo país com o maior número de tuiteiros. Também aqui o Twitter está sendo aceito em territórios antes exclusivos do papel. A própria Academia Brasileira de Letras abriu um concurso de microcontos para textos com apenas 140 caracteres. Também se fala das possibilidades literárias desse meio que se caracteriza pela concisão. Já há até um neologismo, “tuiteratura”, para indicar os “enunciados telegráficos com criações originais, citações ou resumos de obras impressas”. Por ora, pergunto como se estivesse tuitando: querer fazer literatura com palavras de menos não é pretensão demais?

VENTURA, Z. O Globo, 17 abr. 2010 (adaptado).

As novas tecnologias estão presentes na sociedade moderna, transformando a comunicação por meio de inovadoras linguagens. O texto de Zuenir Ventura mostra que o Twitter tem sido acessado por um número cada vez maior de internautas e já se insere até na literatura. Neste contexto de inovações linguísticas, a linguagem do Twitter apresenta como característica relevante


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Era uma vez

  Um rei leão que não era rei.

  Um pato que não fazia quá-quá.

  Um cão que não latia.

  Um peixe que não nadava.

  Um pássaro que não voava.

  Um tigre que não comia.

  Um gato que não miava.

  Um homem que não pensava...

  E, enfim, era uma natureza sem nada.

  Acabada. Depredada.

  Pelo homem que não pensava.

  

  Laura Araújo Cunha

  

CUNHA, L. A. In: KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2011.

São as relações entre os elementos e as partes do texto que promovem o desenvolvimento das ideias. No poema, a estratégia linguística que contribui para esse desenvolvimento, estabelecendo a continuidade do texto, é a


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

TEXTO I

A canção do africano

  Lá na úmida senzala,

  Sentado na estreita sala,

  Junto ao braseiro, no chão,

  entoa o escravo o seu canto,

  E ao cantar correm-lhe em pranto

  Saudades do seu torrão...

  De um lado, uma negra escrava

  Os olhos no filho crava,

  Que tem no colo a embalar...

  E à meia-voz lá responde

  Ao canto, e o filhinho esconde,

  Talvez p’ra não o escutar!

  “Minha terra é lá bem longe,

  Das bandas de onde o sol vem;

  Esta terra é mais bonita,

   Mas à outra eu quero bem.”

ALVES, C. Poesias completas. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995 (fragmento).

TEXTO II

  No caso da Literatura Brasileira, se é verdade que prevalecem as reformas radicais, elas têm acontecidomais no âmbito de movimentos literários do que de gerações literárias. A poesia de Castro Alves em relação à de Gonçalves Dias não é a de negação radical, mas de superação, dentro do mesmo espírito romântico.

MELO NETO, J. C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003 (fragmento).

O fragmento do poema de Castro Alves exemplifica a afirmação de João Cabral de Melo Neto porque


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Notícias do além

  Aquele que morrer primeiro e for para o céu deverá voltar à Terra para contar ao outro como é a vida lá no paraíso. Assim ficou combinado entre Francisco e Sebastião, amigos inseparáveis e apaixonados pelo futebol. Francisco teve morte súbita e, passado algum tempo, no meio da noite, sua alma apareceu ao colega:

  — Nossa Senhora, Chico! Você veio mesmo!

  — Estou aqui, Tião, para cumprir a minha promessa, trazendo-lhe duas notícias.

  — Então me fala.

  — O céu é uma maravilha, um colosso, uma beleza. Tem futebol todo dia.

  — E a outra?

  — A outra é que você está escalado para jogar no meu time amanhã cedo.

DIAS, M. V. R. Humor na Marolândia. In: ILARI, R. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2001.

Esse texto pode ser analisado sob dois pontos de vista que incluem situações diferentes de interlocução: a primeira, considerando seu produtor e seus potenciais leitores; e a segunda, considerando os interlocutores Francisco e Sebastião. Para cada uma dessas situações o produtor do texto tem um objetivo específico que se determina, não só pela situação, mas também pelo gênero textual.

Os verbos que sintetizam os objetivos do produtor nas duas situações propostas são, respectivamente,


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

O que a internet esconde de você

  Para cada site que você pode visitar, existem pelo menos 400 outros que não consegue acessar.

  Eles existem, estão lá, mas são invisíveis. Estão presos num buraco negro digital maior do que a própria internet.

  A cada vez que você interage com um amigo nas redes sociais, vários outros são ignorados e têm as mensagens enterradas num enorme cemitério on-line. E, quando você faz uma pesquisa no Google, não recebe os resultados de fato — e sim uma versão maquiada, previamente modifi cada de acordo com critérios secretos. Sim, tudo isso é verdade — e não é nenhuma grande conspiração. Acontece todos os dias sem que você perceba. Pegue seu chapéu de Indiana Jones e vamos explorar a web perdida.

GRAVATÁ, A. Superinteressante, nov. 2011 (fragmento).

Os gêneros do discurso jornalístico, geralmente a manchete, a notícia e a reportagem, exigem um repórter que não diz “eu”, nem mesmo que se refira ao leitor do texto explicitamente. No trecho lido, ao contrário, é recorrente o emprego de “você”, o qual


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

  Pode chegar de mansinho, como é costume por ali, e observar sem pressa cada detalhe da estação ferroviária de Mariana. Repare na arquitetura recém-revitalizada do casarão, e como os detalhes em madeira branca, as delicadas arandelas de luzes amarelas e os elementos barrocos da torre já começam a dar o gostinho da viagem aguardada. Vindo lá de longe, o apito estridente anuncia que logo, logo o cenário estará completo para a partida.

  E não tarda para o trem de fato surgir. Pequenino a princípio, mas de repente, em toda aquela imensidão que desliza pelos trilhos. Arrancando sorrisos e deixando boquiaberto até o mais desconfiado dos mineiros.

TIUSSU, B. Raízes mineiras. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 15 nov. 2011 (fragmento).

A leitura do trecho mostra que textos jornalísticos produzidos em determinados gêneros mobilizam recursos linguísticos com o objetivo de conduzir seu público-alvo a aceitar suas ideias. Para envolver o leitor no retrato que faz da cidade, a autora


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Disponível em: www.humortadela.com.br. Acesso em: 20 set. 2011.

Conflitos de interação ajudam a promover o efeito de humor. No cartum, o recurso empregado para promover esse efeito é a


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

Sambinha

  Vêm duas costureirinhas pela rua das Palmeiras.

  Afobadas braços dados depressinha

  Bonitas, Senhor! que até dão vontade pros homens da rua.

  As costureirinhas vão explorando perigos...

  Vestido é de seda.

  Roupa-branca é de morim.

  

  Falando conversas fiadas

  As duas costureirinhas passam por mim.

  — Você vai?

  — Não vou não!

  Parece que a rua parou pra escutá-las.

  Nem trilhos sapecas

  Jogam mais bondes um pro outro.

  E o Sol da tardinha de abril

  Espia entre as pálpebras sapiroquentas de duas nuvens.

  As nuvens são vermelhas.

  A tardinha cor-de-rosa.

  

  Fiquei querendo bem aquelas duas costureirinhas...

  Fizeram-me peito batendo

  Tão bonitas, tão modernas, tão brasileiras!

  Isto é...

  Uma era ítalo-brasileira.

  Outra era áfrico-brasileira.

  Uma era branca.

  Outra era preta.

ANDRADE, M. Os melhores poemas. São Paulo: Global, 1988.

Os poetas do Modernismo, sobretudo em sua primeira fase, procuraram incorporar a oralidade ao fazer poético, como parte de seu projeto de configuração de uma identidade linguística e nacional. No poema de Mário de Andrade esse projeto revela-se, pois


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

STUCKERT, R. Palácio da Alvorada. Disponível em: www.g1.globo.com. Acesso em: 28 abr. 2010.

Rompendo com as paredes retas e com a geometrização clássica acadêmica, os arquitetos modernistas desenvolveram seus projetos graças também a um momento de industrialização e modernização do Brasil.

Observando a imagem apresentada, analisa-se que


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

  A escolha de uma forma teatral implica a escolha de um tipo de teatralidade, de um estatuto de ficção com relação à realidade. A teatralidade dispõe de meios específicos para transmitir uma cultura-fonte a um público-alvo; é sob esta única condição que temos o direito de falar em interculturalidade teatral.

PAVIS, P. O teatro no cruzamento de culturas. São Paulo: Perspectiva, 2008.

A partir do texto, o meio especificamente cênico utilizado para transmitir uma cultura estrangeira implica


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

  — É o diabo!... praguejava entre dentes o brutalhão, enquanto atravessava o corredor ao lado do Conselheiro, enfiando às pressas o seu inseparável sobretudo de casimira alvadia. — É o diabo! Esta menina já devia ter casado!

  — Disso sei eu... balbuciou o outro. — E não é por falta de esforços de minha parte; creia! — Diabo! Faz lástima que um organismo tão rico e tão bom para procriar, se sacrifique desse modo! Enfim — ainda não é tarde; mas, se ela não se casar quanto antes — hum... hum!... Não respondo pelo resto!

  — Então o Doutor acha que...? Lobão inflamou-se: Oh! o Conselheiro não podia imaginar o que eram aqueles temperamentozinhos impressionáveis!... eram terríveis, eram violentos, quando alguém tentava contrariá-los! Não pediam — exigiam — reclamavam!

AZEVEDO, A. O homem. Belo Horizonte: UFMG, 2003 (fragmento).

O romance O homem, de Aluísio Azevedo, insere-se no contexto do Naturalismo, marcado pela visão do cientificismo. No fragmento, essa concepção aplicada à mulher define-se por uma


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

TEXTO I

  Poema de sete faces

  Mundo mundo vasto mundo,

  Se eu me chamasse Raimundo

  seria uma rima, não seria uma solução.

  Mundo mundo vasto mundo,

  mais vasto é meu coração.

ANDRADE, C. D. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 2001 (fragmento).

TEXTO II

  CDA (imitado)

  Ó vida, triste vida!

  Se eu me chamasse Aparecida

  dava na mesma.

FONTELA, O. Poesia reunida. São Paulo: Cosac Naify; Rio de Janeiro: 7Letras, 2006.

Orides Fontela intitula seu poema CDA, sigla de Carlos Drummond de Andrade, e entre parênteses indica “imitado” porque, como nos versos de Drummond,


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

A rua

  Bem sei que, muitas vezes,

  O único remédio

  É adiar tudo. É adiar a sede, a fome, a viagem,

  A dívida, o divertimento,

  O pedido de emprego, ou a própria alegria.

  A esperança é também uma forma

  De contínuo adiamento.

  Sei que é preciso prestigiar a esperança,

  Numa sala de espera.

  Mas sei também que espera significa luta e não, apenas,

  Esperança sentada.

  Não abdicação diante da vida.

  

  A esperança

  Nunca é a forma burguesa, sentada e tranquila da espera.

  Nunca é figura de mulher

  Do quadro antigo.

  Sentada, dando milho aos pombos.

RICARDO, C. Disponível em: www.revista.agulha.nom.br. Acesso em: 2 jan. 2012.

O poema de Cassiano Ricardo insere-se no Modernismo brasileiro. O autor metaforiza a crença do sujeito lírico numa relação entre o homem e seu tempo marcada por


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

  Todo bom escritor tem o seu instante de graça, possui a sua obra-prima, aquela que congrega numa estrutura perfeita os seus dons mais pessoais. Para Dias Gomes essa hora de inspiração veio-lhe no dia que escreveu O pagador de promessas. Em torno de Zé-do-Burro — herói ideal, por unir o máximo de caráter ao mínimo de inteligência, naquela zona fronteiriça entre o idiota e o santo — o enredo espalha a malícia e a maldade de uma capital como Salvador, mitificada pela música popular e pela literatura, na qual o explorador de mulheres se chama inevitavelmente Bonitão, o poeta popular, Dedé Cospe-Rima, e o mestre de capoeira, Manuelzinho Sua Mãe. O colorido do quadro contrasta fortemente com a simplicidade da ação, que caminha numa linha reta da chegada de Zé-do-Burro à sua entrada trágica e triunfal na igreja — não sob a cruz, conforme prometera, mas sobre ela, carregado pelos capoeiras, “como um crucifixado”.

PRADO, D. A. O teatro brasileiro moderno. São Paulo: Perspectiva, 2008 (fragmento).

A avaliação crítica de Décio de Almeida Prado destaca as qualidades de O pagador de promessas. Com base nas ideias defendidas por ele, uma boa obra teatral deve


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

  Não há crenças que Nelson Leirner não destrua. Do dinheiro à religião, do esporte à fé na arte, nada resiste ao deboche desse iconoclasta. O principal mérito da retrospectiva aberta em setembro na Galeria do SESI-SP é justamente demonstrar que as provocações arquitetadas durante as últimas cinco décadas pelo artista quase octogenário continuam vigorosas.

Bravo, n. 170, out. 2011 (adaptado).

Um dos elementos importantes na constituição do texto é o desenvolvimento do tema por meio, por exemplo, do encadeamento de palavras em seu interior. A clareza do tema garante ao autor que seus objetivos — narrar, descrever, informar, argumentar, opinar — sejam atingidos. No parágrafo do artigo informativo, os termos em negrito


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

  O bonde abre a viagem,

  No banco ninguém,

  Estou só, stou sem.

  Depois sobe um homem,

  No banco sentou,

  Companheiro vou.

  O bonde está cheio,

  De novo porém

  Não sou mais ninguém.

ANDRADE, M. Poesias completas. Belo Horizonte: Itatiaia, 2005.

Em um texto literário, é comum que os recursos poéticos e linguísticos participem do significado do texto, isto é, forma e conteúdo se relacionam significativamente. Com relação ao poema de Mário de Andrade, a correlação entre um recurso formal e um aspecto da significação do texto é


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(ENEM 2012 - 2ª Aplicação).

TEXTO I

Pessoas e sociedades

  Pessoa, no seu conceito jurídico, é todo ente capaz de direitos e obrigações. As pessoas podem ser físicas ou jurídicas.

  Pessoa física - É a pessoa natural; é todo ser humano, é todo indivíduo (sem qualquer exceção). A existência da pessoa física termina com a morte. É o próprio ser humano. Sua personalidade começa com o seu nascimento (artigo 4º do Código Civil Brasileiro). No decorrer da sua vida, a pessoa física constituirá um patrimônio, que será afastado, por fim, em caso de morte, para transferência aos herdeiros.

  Pessoa jurídica - É a existência legal de uma sociedade, associação ou instituição, que aferiu o direito de ter vida própria e isolada das pessoas físicas que a constituíram. É a união de pessoas capazes de possuir e exercitar direitos e contrair obrigações, independentemente das pessoas físicas, através das quais agem. É, portanto, uma nova pessoa, com personalidade distinta da de seus membros (da pessoa natural). Sua existência legal dá-se em decorrência de leis e só nascerá após o devido registro nos órgãos públicos competentes (Cartórios ou Juntas Comerciais).

POLONI, A. S. Disponível em: http://uj.novaprolink.com.br. Acesso em: 30 ago. 2011 (adaptado).

TEXTO II

Disponível em: www.respirandodireito.blogspot.com. Acesso em: 30 ago. 2011.

Os textos I e II tratam da definição de pessoa física e de pessoa jurídica. Considerando sua função social, o cartum faz uma paródia do artigo científico, pois





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