quarta-feira, 1 de março de 2017

Quiz 12: PORT. - 3ª Série (Ens. Médio)

Quiz 12: PORTUGUÊS - 3ª Série (Ens. Médio)
Quiz 12: PORTUGUÊS - 3ª Série (Ens. Médio)

01
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

Os namorados

    Um pião e uma bola estavam numa gaveta em meio a um monte de brinquedos. Um dia o pião disse para a bola:

    – Devíamos namorar, afinal, ficamos lado a lado na mesma gaveta.

    Mas a bola, que era feita de marroquim, achava que era uma jovem dama muito refinada e nem se dignou a responder à proposta do pião.

    No dia seguinte, o menino, a quem todos esses brinquedos pertenciam, pintou o pião de vermelho e branco e pregou uma tachinha de bronze no meio dele. Ficava maravilhoso ao rodar.

    – Olhe para mim agora! – o pião disse para a bola. – O que você acha, não daríamos um belo casal? Você sabe pular e eu sei dançar! Como iríamos ser felizes juntos!

    – Isso é o que você acha – a bola retrucou – Você por acaso sabia que minha mãe e meu pai eram um par de chinelos marroquim, e que eu tenho cortiça dentro de mim?

    – Mas eu sou de mogno – gabou-se o pião. – E ninguém menos que o próprio prefeito quem me fez, num torno que tem no porão. – E foi um grande prazer para ele.

    – Como vou saber se o que está dizendo é verdade? – perguntou a bola.

    – Que nunca mais me soltem se eu estiver mentindo! – o pião respondeu.

    – Você sabe falar muito bem de si – admitiu a bola. – Mas terei de recusar o convite porque estou quase noiva de uma andorinha. Toda vez que pulo no ar, ele põe sua cabeça para fora do ninho e pergunta “você vai, você vai?”. Embora eu ainda não tenha dito que sim, já pensei nisso; e é praticamente o mesmo que estar noiva. Mas prometo que nunca o esquecerei.

ANDERSEN, Hans Christian. Os mais belos contos de Andersen. São Paulo: Moderna, 2008, p. 74. Fragmento.

No trecho “Embora eu ainda não tenha dito que sim,...” (10° parágrafo), o pronome em destaque refere-se

A
B
C
D
E


02
(PAEBES). Leia o texto abaixo.

Felicidade clandestina

    Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. [...] Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.

    Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.

    Mas que talento tinha para a crueldade. [...] Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.

    Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa.

    Como casualmente, informou-me que possuía “As reinações de Narizinho”, de Monteiro Lobato.

    Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

LISPECTOR, Clarice. O primeiro beijo e outros contos – antologia. São Paulo: Ática, 1989. Fragmento.

A narradora usa o pronome “ela” repetidas vezes para referir-se à

A
B
C
D
E


03
Leia o texto a seguir e responda.

Livres, anônimos e abandonados

    Fazendo um retrospecto na história, encontramos que a primeira instituição com caráter de atendimento à infância tenha nascido na Itália e se expandido por toda Europa e posteriormente no Brasil. Chamava-se “Roda dos Expostos” e recebia essa denominação porque em sua entrada havia um dispositivo que se encaixava em um eixo giratório. Sua função era dar anonimato ao abandono de crianças. Para “expor” uma criança bastava colocá-la dentro da caixa, girá-la a 180º e apertar a campainha. Do outro lado ficava o funcionário para receber a criança abandonada. Nenhuma das identidades era revelada. Esta era uma instituição do tipo total, pois as crianças passavam tempo integral de suas vidas e tinham nela seu único abrigo. No Brasil, esse tipo de instituição chegou por volta de 1726 e esteve em vigor até 1950.

    A partir de 1935, a Casa de Expostos de São Paulo, localizada no bairro do Pacaembu, passou a ser conhecida como Asilo Sampaio Vieira. Posteriormente, essa instituição passou a se denominar Educandário Sampaio Vieira, depois Casa da Criança do Serviço Social de Menores, e por fim, constituiu-se como a Unidade de Triagem Sampaio Viana (UT-1), da FEBEM-SP, que atendia crianças do sexo masculino e feminino, de até seis anos e onze meses.

(Sociologia: ciência&vida, ano II, número 17. Adaptado)

Segundo as informações do texto, a caixa giratória era um expediente da Roda que

A
B
C
D
E


04
Leia o texto a seguir e responda.

Um arriscado esporte nacional

    Os leigos sempre se medicaram por conta própria, já que de médicos e de loucos todos temos um pouco, mas esse problema jamais adquiriu contornos tão preocupantes no Brasil como atualmente. Qualquer farmácia conta hoje com um ar¬senal de armas de guerra para combater doenças de fazer inveja à própria indústria de material bélico nacional. Cerca de 40% das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras destinam-se a pessoas que se automedicam. A indústria farmacêutica de menor porte e importância retira 80% de seu faturamento da venda “livre” de seus produtos – isto é, das vendas realizadas sem receita médica.

    Diante desse quadro, o médico tem o dever de alertar a população para os perigos ocultos em cada remédio, sem que, necessariamente, faça junto com essas advertências uma sugestão para que os entusiastas da automedicação passem a gastar mais em consultas médicas. Acredito que a maioria das pessoas se auto¬medicam por sugestão de amigos, leitura, fascinação pelo mundo maravilhoso das drogas “novas” ou simplesmente para tentar manter a juventude. Qualquer que seja a causa, os resultados podem ser danosos.

MEDEIROS, Geraldo. – Revista Veja, 18 de dezembro, 1985.

O tema abordado no texto é

A
B
C
D
E


05
(SEAPE). Leia o texto abaixo.

Cuidar da saúde... de todos

    Mundo Jovem: Que questões devemos levar em conta para termos uma vida saudável?

    Jane Maria Reos Wolff: Devemos ter a responsabilidade com as atitudes que vão trazer para nós uma qualidade de vida melhor. A atividade física é fundamental. E não precisamos ir lá para a academia malhar. Podemos caminhar ao ar livre, próximo ao local onde moramos, onde trabalhamos. Uns 30 minutos e ir acrescentando 10 minutos a cada semana, até chegar em uma hora, três vezes por semana. Na caminhada, olhamos o ambiente e estamos nos cuidando. Esse é um momento muito importante, porque envolve cuidado e alguma distração. Melhora a saúde física, porque trabalhamos a musculatura e as articulações, melhoramos as atividades cardíaca e respiratória. A circulação melhora nosso corpo. Estaremos fazendo um bem para nós mesmos modificando a atividade. Em vez de ficarmos sentados o tempo todo na frente da televisão, vamos caminhar, correr...

    Mas quem prefere esportes ou mesmo a academia, fique à vontade: o importante é fazer atividade física. Outra atitude que não pensamos muito como cuidado de saúde é o uso do cinto de segurança, que pode prevenir acidentes graves e poupar nossa vida. [...] Então precisamos estar atentos a essas atitudes de preservação e de prevenção relativas à nossa saúde.

Disponível em: http://www.mundojovem.pucrs.br/entrevista-02-2012.php. Acesso em: 22 dez. 2011. Fragmento.

Nesse texto, para defender a importância da atividade física para a saúde, a entrevistada utiliza como argumento o trecho:

A
B
C
D
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06
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

As buscas via internet

    Estudo realizado pela universidade de Buenos Aires, na Argentina, mostra como os estudantes procuram informações na rede mundial A tecnologia está cada vez mais presente na vida de todos. Tanto é assim que pela primeira vez na história o Pisa (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação Comparada, a famosa prova realizada com jovens de 15 anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE) vai incluir, neste mês de maio, um teste para ser respondido com o auxílio do computador. As 27 questões serão aplicadas apenas em 17 países (dos quase 60 que fazem o Pisa), justamente para medir a capacidade de encontrar informações e construir conhecimento utilizando a rede mundial.

    No entanto, o uso de computadores na escola ainda não está tão disseminado em nosso país (e em muitos de nossos vizinhos). Pesquisa divulgada no mês passado mostrou que 63% dos estudantes brasileiros dizem que o lugar mais habitual para acessar a internet é a escola. Porém esses mesmos jovens afirmam que metade dos professores não utiliza nem recomenda a rede. E apenas um em cada dez entrevistados aprendeu a usar a ferramenta com um educador.

GROSSI, Gabriel Pillar. Nova Escola, maio 2009, p. 94.

Qual é a principal informação desse texto?

A
B
C
D
E


07
(SAEPE). Leia o texto abaixo.

Pela janela

    Quando eu percebi que a Milena estava olhando para mim, lá do outro lado da classe, virei o rosto para a lousa, onde a professora acabava de escrever uma pergunta. Antes do recreio, a gente tinha assistido A guerra do fogo e agora estávamos em grupos de quatro, fazendo um trabalho sobre o filme.

    A história se passava na Idade da Pedra, não tinha falas, só grunhidos saindo das bocas dos homens das cavernas. [...]

    Em torno da minha mesa estavam Geandré, o Walter, o Duílio e eu. Estávamos sentados próximos à janela, de onde eu podia ver os menores correndo, lá embaixo. [...] Olhei para Milena, bem rápido, ela estava me olhando, de novo, mas virou o rosto, quando me viu. No dia anterior, a Milena passou por mim, na saída e, sem me olhar, pôs um papel dobrado na minha mão. De um lado estava escrito “De Milena” e no outro “Para Rodrigo”.

    Eu coloquei o papel no bolso e só tive coragem de ler quando cheguei em casa, depois de mais de uma hora na perua, com ele queimando no meu bolso.

PRATA, Antônio. Carta fundamental. set. 2009.

Quem é o narrador desse texto?

A
B
C
D
E


08
(SAEPE). Leia o texto abaixo.

    Literatura. [Do lat. Litteratura.] S. f. 1. Arte de compor ou escrever trabalhos artísticos em prosa ou verso.

    2. O conjunto de trabalhos literários dum país ou duma época. 3. Os homens de letras. 4. A vida literária. 5. A carreira das letras. 6. Conjunto de conhecimentos relativos às obras ou aos autores literários. 7. Qualquer dos usos estéticos da linguagem. (q.v.) 8. Fam. Irrealidade, ficção. 9. Bibliografia. 10.Conjunto de escritos de propaganda de produto industrial.

Dicionário Aurélio Eletronico Século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, versão 3.0.

A finalidade desse texto é

A
B
C
D
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09
(SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e responda.

A melhor amiga do homem

Diogo Schelp

    Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.

    O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]

    A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.

Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento.

De acordo com o autor desse texto,

A
B
C
D
E


10
(PROEB). Leia o texto abaixo.

Diponível em: http://www.meninomaluquinho.com.br.

Esse texto é engraçado, porque

A
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C
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11
(SAEPI). Leia o texto abaixo.

Doce bem salgado

Em restaurantes finos, sobremesas comuns têm preço de prato principal.

    Foram-se os tempos em que quem pagava a conta no restaurante se preocupava apenas com o preço do prato principal e da bebida. Agora, em casas elegantes do Rio de Janeiro e de São Paulo, os doces podem ser a parte mais salgada da notinha. E não se está falando, necessariamente, de sobremesas sofisticadas ou criações originais dos chefs. Uma torta de morango do Massimo, em São Paulo, abocanha 17 reais do cliente. Só para fazer uma comparação que os donos de restaurante detestam: com esse dinheiro é possível comprar onze caixas da fruta, com 330 moranguinhos. Ou um filé com fritas num restaurante médio.

    No Le Champs Elisées, no Rio, uma torta de maçã sai por 15 reais, mesmo preço da torta de figo do Le Saint Honoré. “Nossos doces são elaborados e não estão na geladeira há dois dias, como os de outros lugares”, justifica o chef Alain Raymond, do Champs Elisées.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/150999/p_106a.html. Acesso em: 25 mar. 2010.

No trecho “... os doces podem ser a parte mais salgada da notinha.” (1° parágrafo), a expressão em destaque foi utilizada no intuito de

A
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12
(AREAL). Leia os textos abaixo.

Texto 1

Armadilha para o mosquito da dengue

    O cientista Maulori Cabral, professor de microbiologia da UFRJ, e pesquisadores da universidade da Fiocruz descobriram que uma garrafa pet pode virar uma arma para derrotar o mosquito da dengue. A armadilha ganhou o nome de “mosquitérica”.

    A invenção é feita com uma garrafa pet, um pedaço de microtule, lixa, fita isolante, alpiste, arroz ou ração para gato e uma tesoura.

    A garrafa é cortada, a boca coberta com o tule, dentro vai arroz triturado e depois água.

    Uma parte da garrafa é encaixada na outra e vedada com fita isolante. O mosquito vai colocar os ovos perto da água. As larvas nascem, passam pela tela para comer lá embaixo.

    Elas crescem e não conseguem voltar pela tela, ficando presas dentro da garrafa e morrem.

    Mas antes de fabricar a sua própria mosquitérica, é preciso se livrar de todos os possíveis focos de mosquito em casa. Só assim a armadilha vai ser 100% efi ciente para eliminar o Aedes Aegypt.

    Atenção! Não confundir o microtule com tule, aquele usado em véu de noiva. O tule é mais aberto e pode deixar o mosquito escapar. Também é importante trocar a água uma vez por mês e, antes de jogar fora, colocar detergente para matar as larvas do mosquito.

Disponível em: http://www.combateadengue. com.br/?p=157#ixzz1FjhleNif. Acesso em: 2 mar. 2011. * Adaptado: Reforma Ortográfica.

Texto 2

Disponível em: http://crismonsores.blogspot.com/2010/ 07/luta-contra-dengue-continua.html. Acesso em: 2 mar. 2011.

Uma informação comum a esses dois textos é

A
B
C
D
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