Quiz 21: PORTUGUÊS - 3ª Série - Ensino Médio
01
(SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
Os animais vivem se mexendo
Há animais que não têm pernas, mas conseguem ir pra frente, apertando o corpo contra o chão e dando um impulso.
A minhoca é comprida e fininha e, pra se mexer, encolhe o corpo e depois o estica. Ao se mover dentro da terra, faz furos que vão deixando a terra fofinha, já que é bom para a agricultura.
As cobras se movem mexendo uma parte do corpo pra cá, parte pra lá, parte pra cá, parte pra lá ... como se escrevessem várias vezes a letra S. O caracol vai soltando uma gosminha que o ajuda a se mover, deslizando aos poucos.
FERREIRA, Marina Baird. Os animais vivem se mexendo. In: O Aurélio com a turma da Mônica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. p. 86. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Na frase “O caracol vai soltando uma gosminha que o ajuda a se mover...”, (último parágrafo), o termo “que” refere-se à/ao
02
(SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
O filme "Cazuza — O tempo não para” me deixou numa espécie de felicidade pensativa. Tento explicar o porquê. Cazuza mordeu a vida com todos os dentes.
A doença e a morte parecem ter se vingado de sua paixão exagerada de viver. É impossível sair da sala de cinema sem se perguntar mais uma vez: o que vale mais, a preservação de nossas forças, que garantiria uma vida mais longa, ou a livre procura da máxima intensidade e variedade de experiências?
Digo que a pergunta se apresenta "mais uma vez" porque a questão é hoje trivial e, ao mesmo tempo, persecutória.
(...) Obedecemos a uma proliferação de regras que são ditadas pelos progressos da prevenção. Ninguém imagina que comer banha, fumar, tomar pinga, transar sem camisinha e combinar, sei lá, nitratos com Viagra seja uma boa ideia. De fato não é. À primeira vista, parece lógico que concordemos sem hesitação sobre o seguinte: não há ou não deveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida. De que adiantaria um prazer que, por assim dizer, cortasse o galho sobre o qual estou sentado?
Os jovens têm uma razão básica para desconfiar de uma moral prudente e um pouco avara que sugere que escolhamos sempre os tempos suplementares. É que a morte lhes parece distante, uma coisa com a qual a gente se preocupará mais tarde, muito mais tarde.
Mas sua vontade de caminhar na corda bamba e sem rede não é apenas a inconsciência de quem pode esquecer que "o tempo não para". É também (e talvez sobretudo) um questionamento que nos desafia: para disciplinar a experiência, será que temos outras razões que não sejam só a decisão de durar um pouco mais?
Disponivel em https://www.google. com.br/search? q=historia+em+quadrinhos+ O+Vendedor&rlz. Acesso em 02/04/ 2015.
No trecho “Cazuza mordeu a vida com todos os dentes”, a expressão destacada significa que esse artista viveu
04
(SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
Tem Algo (Muito) Errado no seu Celular
Série de ficção investiga o lado oculto da vida conectada — e descobre um futuro tão assustador quanto verossímil.
Uma pesquisa feita no ano passado descobriu que ficamos quase 11h por dia, em média, olhando para telas: do computador, do celular, da TV. Quando não estamos no trânsito, dormindo, comendo ou tomando banho, estamos olhando para uma tela. Mas essa simbiose com a tecnologia não é só alegria — também pode ter efeitos imprevisíveis, e sinistros, sobre nós. Essa é a premissa de Black Mirror, série cuja nova temporada estreia este mês. O fluxo ensurdecedor de dados, a ditadura das redes sociais, o entretenimento obtuso e bruto, a escalada do ódio online e offline — como tudo isso já acontece hoje, e como pode ficar. Black Mirror é uma pancada. E o mais impressionante é perceber como é real.
O tema do texto é
05
(SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
O palco Caldas Country além dos shows e águas quentes
Brenda de Souza Soares
Pessoas de todas as partes do Brasil lotam a minha cidade durante o ano inteiro. O lugar onde moro é um dos maiores centros turísticos do Centro-Oeste, devido às águas quentes e à infraestrutura de hotelaria. As reservas naturais de águas termais fomentam a economia e favorecem a realização de grandes eventos em Caldas Novas. Porém, esse contexto de entretenimento, alimentado por grandes shows do segmento sertanejo universitário, tem causado muitos problemas à população.
O transtorno se deve à festa mais aguardada por aqueles que já se tornaram visitantes assíduos: o Caldas Country. Com mais de 30 horas de música, o evento reúne cerca de 50.000 pessoas por dia, todas ligadas a um só gênero musical. Sua fama teve alcance além das fronteiras da música brasileira e alcançou Estados Unidos, Paraguai, Uruguai e Argentina, o que lhe rendeu o título de maior festival de música sertaneja do mundo.
Além de superlotar os diversos camarotes e pistas de dança, os turistas hedonistas se relaxam nas piscinas de águas quentes. Entretanto, deixam a sujeira, trabalho com carga horária abusiva e a tão temida falta de água: chegamos a ficar dias sem água nas torneiras, porque ela é direcionada para os clubes e parques aquáticos. Outros serviços, como coleta de lixo e limpeza das ruas, ficam comprometidos nos bairros periféricos, e, outro problema, ainda, a dificuldade de locomoção, ir ao banco, à farmácia ou ao mercado no centro da cidade, fica impossível, a cidade fica intransitável, o que de certo modo cerceia o nosso direito de ir e vir.
Levando em consideração a expectativa que muitos ainda têm em relação à nossa região, penso que devemos visar o que a nossa cidade ainda tem a oferecer aos demais. Somos conhecidos pela qualidade dos nossos eventos e acomodações, mas onde está essa qualidade quando o assunto é a vida da nossa população? É possível equilibrar as duas coisas, receber grandes eventos sem causar danos aos moradores?
Aponto que sim. Acredito que devemos discutir, talvez por meio de audiências públicas, os pontos negativos do Caldas Country e propor saídas que visem adequá-lo ao bem-estar social da população.
Ressalto que, no lugar onde vivo ocorrem problemas que não têm perspectiva de serem resolvidos a curto prazo, pois a maioria dos habitantes enfrenta essa realidade com resignação, onde os políticos não apresentam interesse em bastar essa problemática costumando defender as regalias minoritárias de hoteleiros e empresários. Se houver interesse da sociedade civil organizada e da administração pública, podemos buscar juntos, isto é, por um viés democrático, o equilíbrio entre o que se entende por nossa vocação turística e pela garantia dos direitos daqueles que aqui moram e fazem a cidade funcionar — não apenas nos dias de festas —, pois o palco maior, que é nossa cidade, não pode ser ofuscado pela espetacularização da indústria do entretenimento, que beneficia alguns grupos e ignora o bem-estar da população, que é um direito universal.
Disponível em: https://www.escrevendoofuturo .org.br/conteudo/biblioteca/nossas -publicacoes/textos-dos-finalistas/ artigo/2290/texto-dos-alunos- finalistas-de-2016>. Acesso em: 23 mar. 2017.
Qual é o argumento que melhor sustenta a tese do texto?
06
(SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
O ENCONTRO
Lygia Fagundes Telles
Em redor, o vasto campo. Mergulhado em névoa branda, o verde era pálido e opaco. Contra o céu, erguiam-se os negros penhascos tão retos que pareciam recortados a faca. Espetado na ponta da pedra mais alta, o sol espiava atrás de uma nuvem.
"Onde, meu Deus?! — perguntava a mim mesma — Onde vi esta mesma paisagem, numa tarde assim igual?"
Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Nas minhas andanças pelas redondezas, jamais fora além do vale. Mas nesse dia, sem nenhum cansaço, transpus a colina e cheguei ao campo. Que calma! E que desolação. Tudo aquilo — disso estava bem certa — era completamente inédito pra mim. Mas por que então o quadro se identificava, em todas as minúcias, a uma imagem semelhante lá nas profundezas da minha memória? Voltei-me para o bosque que se estendia à minha direita. Esse bosque eu também já conhecera com sua folhagem cor de brasa dentro de uma névoa dourada. "Já vi tudo isto, já vi... Mas onde? E quando?"
Fui andando em direção aos penhascos. Atravessei o campo. E cheguei à boca do abismo cavado entre as pedras. Um vapor denso subia como um hálito daquela garganta de cujo fundo insondável vinha um remotíssimo som de água corrente. Aquele som eu também conhecia. Fechei os olhos. "Mas se nunca estive aqui! Sonhei, foi isso? Percorri em sonho estes lugares e agora os encontro palpáveis, reais? Por uma dessas extraordinárias coincidências teria eu antecipado aquele passeio enquanto dormia?" Sacudi a cabeça, não, a lembrança — tão antiga quanto viva — escapava da inconsciência de um simples sonho.
(Lygia Fagundes Telles, in Oito contos de amor)
O enredo se desenvolve a partir
07
(Seduc-GO).
Leia o texto abaixo.
JOVENS, NÃO BANDIDOS
Ontem na Globo, sobre o episódio no Rio:
— Grupo espancou e roubou empregada. Os jovens são de classe média alta ... Jovens moradores de condomínios de luxo da Barra ... Os jovens são o centro dessa questão perturbadora ... Agressores.
Dias antes na Globo, sobre um episódio em São Paulo:
— Quadrilha aterrorizou moradores do Morumbi. Assalto a casa de luxo ... Vários bandidos ... Ladrões.
Para um lado, um “grupo” de “jovens”. Para outro, uma “quadrilha” de “bandidos”. Pergunta de Xico Vargas, ontem no site Nomínimo:
— Será que temos feito tudo errado e não são a cor, a casa e a carteira que forjam a bandidagem?
(Nota publicada por Nelson Sá, na coluna Toda Mídia na Folha de S.Paulo em 26/06/2007, p.A14)
O texto mostra que não há neutralidade no uso das palavras, porque
08
(SPAECE-CE).
Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
A melhor coisa do avião é o que ele (ainda) não tem
Nunca tive medo de avião, mas o contrário disso. Acho o avião a coisa mais mágica e mais divertida que já foi inventada. Fico mais tranquilo a 11 mil metros de altitude do que pisando em terra firme. Tenho vontade de cutucar as pessoas do meu lado: “Você tem noção do milagre que é a gente estar voando?”.
São mil opções de entretenimento, que vão desde a leitura das instruções de sobrevivência até a privada que parece que vai te engolir [...], passando pelos mil filmes e séries e pela comida quentinha [...] e pelas nuvens vistas de cima. Mas só percebi, quando anunciaram que o voo teria wi-fi, que a maior vantagem de todas não é o que avião tem, mas o que ele não tem (ou tinha): internet.
O avião, assim como algumas praias paradisíacas [...], não tem internet, e isso, perceba, é uma delícia. O mundo pode acabar e você não vai ficar sabendo. A leitura flui como em nenhum outro lugar. O sono também. Assisto a filmes e quase sempre me emociono [...].
O único suplício do voo pra mim é a curta duração: sempre dura menos do que deveria e acabo não lendo ou dormindo tudo o que eu queria. OK, é verdade que nunca fui pra Ásia. Mas sempre que pego a ponte aérea queria que durasse mais um pouquinho: o pouso me pega toda vez de surpresa, como um pai que vai buscar o filho no pula-pula. “Mas já, papai?”.
Sim, eu sei que essa paz tá com dias contados. Vários voos já têm wi-fi e muito em breve um avião sem internet vai ser tão inimaginável quanto um avião com área de fumantes. [...]
Ah, dirá o leitor, mas você pode colocar o celular em modo avião.
Sim, mas você sabe [...] que existem poucas coisas tão irresistíveis quanto internet, e sabe que, se houver wi-fi, eu vou me conectar, e você também, e de repente [...] uma saraivada de áudios do WhatsApp vai se unir a uma tempestade de stories do Instagram.
Enquanto isso não acontece, da próxima vez que entrar num avião, aproveite pra lembrar: o mundo já foi assim, quietinho. Que delícia.
DUVIVIER, Gregório. Disponível em: http://www1.folha.uol.com .br/colunas/gregorioduvivier/2017/ 05/1888204-a-melhor-coisa-do-aviao -e--o-que-ele-ainda-nao -tem.shtml>. Acesso em: 22 set. 2017. Fragmento.
O trecho “... eu sei que essa paz tá com dias contados.” (5° parágrafo) apresenta linguagem
09
(SPAECE-CE).
Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
Evidências da presença de água líquida em Marte são descobertas por pesquisadores com uso de radar
Pesquisadores italianos anunciaram nesta quarta-feira (25) que há indícios de presença de água líquida em Marte. Segundo dados coletados por um radar da Agência Especial Europeia (ESA), há um “reservatório” de água líquida repousando abaixo de camadas de gelo e poeira na região polar sul do planeta vermelho.
A descoberta levanta a possibilidade de que se encontre vida no planeta, já que a água é essencial para a existência de organismos vivos. Os cientistas tentam há muito tempo provar a existência de água líquida em Marte. [...]
A confirmação científica sobre como deve ser esse líquido — doce ou salgado — deverá demorar, de acordo com o doutor em astronomia pela USP, Douglas Galante. Ele diz que para conseguir isso, precisamos perfurar o solo do planeta em uma profundidade que ainda não estamos preparados. [...]
Antes dos pesquisadores italianos, a Nasa já tinha apontado outras evidências de água líquida em Marte. Em 2015, a agência anunciou que o robô Curiosity descobriu sinais da existência de "salmouras" na superfície do planeta, formadas quando os sais no solo, chamados de percloratos, absorvem vapor de água da atmosfera.
“O que a gente descobriu primeiro é que existia água congelada em solo marciano. Depois, foram encontradas evidências de água escorrendo pela superfície de Marte, mas ela aparecia esporadicamente, só no verão, e era salobra. E o que esse novo trabalho mostrou? É a primeira vez que foi encontrada uma grande quantidade de água na superfície marciana em estado líquido”, explicou Galante. [...]
O que é importante entender é que esses sais na água de Marte, os percloratos, podem não ser os melhores para proliferação de organismos vivos e são tóxicos. Pesquisadores mostram, no entanto, que há alguns tipos de vida que poderiam viver nessa salmoura do planeta vermelho. [...]
DANTAS, Carolina. Evidências da presença de água líquida em Marte são descobertas por pesquisadores com uso de radar. In: G1. 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude /noticia/2018/07/25/pesquisadores- apontam-de-presenca-de-agua-liquida -em-marte.ghtml>. Acesso em: 30 jul. 2018. Fragmento.
Nesse texto, no trecho “... mas ela aparecia esporadicamente,...” (5° parágrafo), o pronome em destaque refere-se à
10
(SAERJ).
Leia o texto abaixo.
Aprendendo a ler
Meu sobrinho, de 6 anos, estava aprendendo a ler com o pai.
— Maaass-cu-li-no! Masculino.
— Muito bem, filho! Leia o outro.
— Feeee - miii-nii-no! Feminino.
— Isso mesmo! Agora você já sabe onde entrar.
Confiante, o menino segue para a porta do banheiro feminino. O pai fica confuso.
— Opa, opa... filhão, onde você vai?
— Ué, vou no banheiro!
— Mas, neste? — pergunta o pai.
— É! Fe-mi-ni-no. “Minino, pai. Eu sou minino, não sou?
MACHADO, Renata. Seleções. São Paulo, out. 2008, p. 71.
O humor desse texto está no fato de o menino
11
(3ª P.D – SEDUC-GO).
Leia o texto abaixo e responda.
A melhor amiga do homem
Diogo Schelp
Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.
O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens — uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]
A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.
Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento.
O autor usa a parte pelo todo para se referir à vaca em:
12
(SEDUC-GO).
Leia os textos e, a seguir, responda.
Texto 1
Canção do exílio
Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
[...]
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Disponível em: https://www.webartigos.com/artigos /relacao-intertextual-a-parodia-entre -cancao-do-exilio-de-goncalves-dias-e-canto -de-regresso-a-patria-de-oswald-de -andrade/42327#ixzz57w6Vrp8h>. Acesso em: 22 fev. 2018.
Texto 2
Canto de regresso à pátria
Oswald de Andrade
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.
Disponível em: https://www.webartigos.com/artigos/ relacao-intertextual-a-parodia-entre -cancao-do-exilio-de-goncalves-dias-e -canto-de-regresso-a-patria-de- oswald-de-andrade/42327>. Acesso em: 22 fev. 2018.
Em relação aos textos 1 e 2, de Gonçalves Dias e de Oswald de Andrade, respectivamente, percebe-se
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