quarta-feira, 1 de março de 2017

Quiz 20: PORT. - 3ª Série (Ens. Médio)

Quiz 20: PORTUGUÊS - 3ª Série (Ens. Médio)
Quiz 20: PORTUGUÊS - 3ª Série (Ens. Médio)

01
(SEAPE). Leia o texto abaixo.

Civilização play center

    De acordo com o princípio da difusão dos sistemas técnicos, dos aparelhos e dos computadores e de acordo também com o princípio da realidade virtual e das possibilidades de o homem ter hoje mais acesso a ela, todas as experiências de emoção podem ser submetidas a sistemas de programação. Não me ocorre nenhuma outra analogia para descrever esta realidade que não seja a do parque de diversões. Nossa sociedade atual transformou-se num grande complexo de play centers, e isso não só pelo princípio de que tudo pode ser comprado, mas também pelo fato de que as emoções se tornam hoje administráveis.

    Assim, tanto na sociedade em geral quanto no play center, tem-se emoções marcadas por tensão, medo, violência, angústia, aflição, mas ao mesmo tempo, seguras, rapidamente esquecíveis, sem reflexos traumáticos, sem desdobramentos psíquicos, que podem ser previamente adquiridas e sentidas no momento desejado.

FILHO, Ciro Marcondes. Sociedade tecnológica. São Paulo: Scipione, 1994, p. 92-93.

De acordo com esse texto, a difusão da tecnologia permite

A
B
C
D
E


02
(SPAECE). Leia o texto a seguir:

São Bernardo I

    Sou um homem arrasado. Doença! Não. Gozo perfeita saúde. Quando o Costa Brito, por causa de duzentos mil réis que me queria abafar, vomitou dois artigos, chamou-me doente, aludindo a crimes que me imputam. O Brito da Gazeta era uma besta. Até hoje, graças a Deus, nenhum médico me entrou em casa. Não tenho doença nenhuma.

    O que estou é velho. Cinquenta anos pelo S. Pedro. Cinquenta anos perdidos, cinquenta anos gastos sem objetivo, a maltratar-me e a maltratar os outros. O resultado é que endureci, calejei, e não é um arranhão que penetra esta casca espessa e vem ferir cá dentro a sensibilidade embotada.

    Cinquenta anos! Quantas horas inúteis! Consumir-se em uma pessoa a inteira sem saber para quê! Comer e dormir como um porco! Levantar-se cedo todas as manhãs e sair correndo, procurando comida! E depois guardar comida para os filhos, para os netos, para muitas gerações. Que estupidez! Que porcaria! Não é bom vir o diabo e levar tudo? [...]

    As janelas estão fechadas. Meia-noite. Nenhum rumor na casa deserta.

    Levanto-me, procuro uma vela, que a luz vai apagar-se. Não tenho sono. Deitar-me, rolar no colchão até a madrugada, é uma tortura. Prefiro ficar sentado, concluindo isto. Amanhã não terei com que me entreter.

RAMOS, Graciliano. São Bernardo. 13. ed. Martins Fontes: São Paulo, 1970. p. 241-246. * Adaptado: Reforma Ortográfica

No Texto, infere-se que o homem encontra-se

A
B
C
D
E


03
(3ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e responda.

Em relação às conversas de pai e filho, percebe-se que

A
B
C
D
E


04
(SAEMS). Leia o texto abaixo.

    A explosão dos computadores pessoais, as “infovias”, as grandes redes – a internet e a world wide web – atropelaram o mundo. Tornaram as leis antiquadas, reformularam a economia, reordenaram prioridades, redefiniram os locais de trabalho, desafiaram as constituições, mudaram o conceito de realidade e obrigaram as pessoas a ficar sentadas, durante longos períodos de tempo, diante de telas de computadores, enquanto o CD-Rom trabalha. Não há dúvida de que vivemos a revolução da informática e diz o professor, Nicholas Negroponte, revoluções não são sutis.

Jornal do Brasil. 13 fev. 1996.

A tese defendida pelo autor desse texto é de que a revolução da informática

A
B
C
D
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05
(SEAPE). Leia o texto abaixo.

Mito grego de amor entre Eros e Psiquê é recontado em livro infantil

    Há muito tempo, um escritor latino chamado Apuleio escreveu sobre o amor entre uma bela mortal chamada Psiquê e Eros, o deus do amor. Ao longo dos anos, a narrativa já foi encenada no teatro, já foi transformada em esculturas e pinturas. Em 2010, ano em que comemora 30 anos de carreira, a escritora e ilustradora mineira Angela Lago, colocou a história dentro das páginas de um livro infantil que acaba de lançar.

    No livro, tudo começa porque Psiquê, uma princesa tão linda, “que é impossível pintar ou descrever”, era admirada por pessoas de todo o mundo. Muitos vinham de longe apenas para vê-la. Um dia, Afrodite, a deusa da beleza, teve ciúmes da menina tão bela e mandou que seu filho Eros, o deus do amor, fizesse com que Psiquê se apaixonasse pelo mais terrível dos seres. Mas assim que Eros vê a bela menina, sabem o que acontece? Ele se apaixona por ela e a partir daí muitas coisas vão acontecer para que eles possam ficar juntos.

    Logo na primeira página do livro, o convite à leitura é irrecusável: “Essa história é de encantamento. Traz vida longa e boa sorte a todos que a escutam ou a leem”. Depois dessa deliciosa profecia, o que fazer senão caminhar página a página? A viagem vale a pena.

Disponível em: http://criancas.uol.com.br/novidades /2010/03/12/historia-de-amor- entre-eros-e-psique-vira- livro-infantil-ilustrado.jhtm. Acesso em: 12 mar. 2010. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

Qual é a informação principal desse texto?

A
B
C
D
E


06
(SEAPE). Leia o texto abaixo.

O abridor de latas

    Vinte e oito anos depois do começo desta história, a tartaruga mais velha abriu a boca e disse:

    – Que tal se fizéssemos alguma coisa para quebrar a monotonia desta vida?

    – Formidável – disse a tartaruguinha mais nova 12 anos depois – Vamos fazer um piquenique?

    Vinte e cinco anos depois, as tartarugas decidiram realizar o piquenique. Quarenta anos depois, tendo comprado algumas dezenas de latas de sardinhas e várias dúzias de refrigerantes, elas partiram. Oitenta anos depois, chegaram a um lugar mais ou menos aconselhável para um piquenique. [...]

    Mas, súbito, três anos depois, elas perceberam que faltava o abridor de latas para as sardinhas. Discutiram e, ao fim de vinte anos, chegaram à conclusão de que a tartaruga menor devia ir buscar o abridor de latas.

    – Está bem – concordou a tartaruguinha três anos depois – mas só vou se vocês prometerem que não tocam em nada enquanto eu não voltar.

    Dois anos depois, as tartarugas concordaram imediatamente que não tocariam em nada, nem no pão, nem nos doces. E a tartaruguinha partiu.

    Passaram-se cinquenta anos e a tartaruguinha não apareceu. [...]

    – Ora, vamos comer mesmo só uns docinhos enquanto ela não vem.

    Como um raio as tartarugas caíram sobre os doces seis meses depois. E justamente quando iam morder o doce ouviram um barulho no mato por detrás delas e a tartaruguinha mais jovem apareceu:

    – Ah – murmurou ela – eu sabia, eu sabia que vocês não cumpririam o prometido e por isso fiquei escondida atrás da árvore. Agora eu não vou mais buscar o abridor, pronto!

FERNANDES, Millôr. Circo de palavras. In: Para gostar de ler, v. 42. São Paulo: Ática, 2007. Fragmento.

O conflito que gera essa história é

A
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C
D
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07
Leia o texto a seguir e responda.

DESAPARECIMENTO DOS ANIMAIS

Nosso Brasil, 1979

    Tente imaginar esta cena: homens, animais e florestas convivendo em harmonia. Os homens retiram das plantas apenas os frutos necessários e cuidam para que elas continuem frutificando; não matam animais sem motivo, não sujam as águas de seus rios e não enchem de fumaça seu ar. Em outras palavras: as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem, bem como as influências que uns exercem sobre os outros, estão em equilíbrio. (...)

    Nossa preocupação (de brasileiros) não é só controlar a exploração das florestas, mas também evitar uma de suas piores conseqüências: a morte e o desaparecimento total de muitas espécies de animais.

    Apesar de nossa fauna ser muito variada, a lista oficial das espécies que estão desaparecendo já chega a 86 (dentre elas, a anta, a onça, o mico-leão, a ema e o papagaio).

    E a extinção desses animais acabará provocando o desequilíbrio do meio ambiente, pois o desaparecimento de um deles faz sempre com que aumente a população de outros. Por exemplo: o aumento do número de piranhas nos rios brasileiros é conseqüência do extermínio de seus três inimigos naturais – o dourado, a ariranha e o jacaré.

O autor propõe ao leitor que imagine uma cena para que ela funcione como:

A
B
C
D
E


08
(PAEBES). Leia os textos abaixo.

Antena de celular faz mal à saúde?

Texto 1

    A exposição permanente às radiações eletromagnéticas pode causar cefaleia, insônia e até alterações cardiovasculares. A Organização Mundial da Saúde ainda não declarou qual a distância prudente entre uma casa e uma torre de telefonia celular, mas órgãos ambientalistas adotam 300 m como uma medida segura.

    José Carlos Virtuoso, professor de engenharia ambiental

Texto 2

    Não há comprovação de que a radiação das antenas de telefonia celular cause dano à saúde. A única evidência se refere à tolerância humana aos níveis de radiação eletromagnética. O problema é que não há uma fiscalização dos órgãos competentes sobre esses níveis, produzidos também por outras fontes, como antenas de rádio e TV.

Adroaldo Raizer, professor de eletromagnetismo Casa Claudia, mar. 2004, ano 28, n. 3. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

Esse dois textos têm por finalidade

A
B
C
D
E


09
(SPAECE). Leia o texto abaixo.

História deliciosa

    Nada mais gostoso que cheirinho de pão quente de manhã! Muita gente pensa assim, em vários países, há milhares de anos. O pão foi o primeiro alimento criado pelo homem, há cerca de 12 mil anos. Antes, todos dependiam da caça e da pesca para comer.

    Quando os antigos aprenderam a plantar trigo, deram um grande passo para se desenvolver e conquistar novas terras. Descobriram que os cereais eram fáceis de plantar, resistentes e permitiam fazer pão. No começo, os grãos eram moídos e misturados à água e a massa, assada sobre cinzas. O resultado era um pão fino e duro, torrado e meio sem gosto. Mas era só o começo de uma longa história.

Primeiras delícias

    Os antigos egípcios criaram o tipo de pão que conhecemos hoje. Um dia, esqueceram a massa no sol e ela fermentou. Eles assaram e perceberam que aquele fenômeno deixava o pão mais leve, cheio de furinhos e passaram a usar a massa fermentada. No Egito, o pão era tão importante que servia como pagamento para os trabalhadores. E os nobres também valorizavam esse alimento: na tumba de Ramsés III, há desenhos em relevo com o formato de pães, doces e bolos.

    No Brasil, os pães chegaram trazidos pelos portugueses na época da colonização e por muito tempo eram consumidos pelos ricos, pois o trigo era muito caro. As primeiras padarias só surgiram por volta de 1950, tocadas por italianos e portugueses.

Recreio. São Paulo: Abril. n. 206. p. 18-19.

Em relação à história do pão, há uma opinião em:

A
B
C
D
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10
(3ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e responda.

Coisas do mundo

    A juventude é realmente uma fase encantadora. Descobrir o mundo, experimentar, buscar novos horizontes, desvendar os mistérios da vida... Enfim, a primeira vez a gente nunca esquece! Seja lá qual for a novidade, é absolutamente inebriante esse momento da descoberta.

    As coisas que acontecem na adolescência ficam impressas na memória, na pele, na alma e, geralmente, nos remetem às melhores coisas do mundo.

PAULA, Maria. Crônica da revista. In: REVISTA DO CORREIO. 2 mai. 2010, p, 37. Fragmento.

No trecho “os mistérios da vida...” (1° parágrafo), as reticências indicam uma

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11
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

A melhor amiga do homem

Diogo Schelp

    Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura.

    O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]

    A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora.

Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento.

O autor usa a parte pelo todo para se referir à vaca em:

A
B
C
D
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12
(SAEPI). Leia os textos abaixo.

Texto 1

Casa no campo

    Eu quero uma casa no campo

    onde eu possa compor muitos rocks rurais

    e tenha somente a certeza

    dos amigos do peito e nada mais

    Eu quero uma casa no campo

    onde eu possa ficar do tamanho da paz

    e tenha somente a certeza

    dos limites do corpo e nada mais

    Eu quero carneiros e cabras pastando

    solenes no meu jardim

    Eu quero o silêncio das línguas cansadas

    Eu quero a esperança de óculos

    um filho de cuca legal

    Eu quero plantar e comer com a mão

    a pimenta e o sal

    Eu quero uma casa no campo

    do tamanho ideal

    pau a pique e sapê

    Onde eu possa plantar meus amigos

    meus discos

    meus livros

    e nada mais.

TAVITO; RODRIX, Zé. In: Elis Regina. LP Philips. 1972. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

Texto 2

Cidadezinha qualquer

    Casas entre bananeiras

    mulheres entre laranjeiras

    pomar, amor, cantar.

    Um homem vai devagar.

    Um cachorro vai devagar.

    Um burro vai devagar.

    Devagar... as janelas olham.

    Eta vida besta, meu Deus.

Na comparação desses textos, percebe-se que, sobre uma vida no interior/campo, os autores apresentam pontos de vista

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B
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