quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Quiz 21: PORTUGUÊS 9° ANO

Quiz 21: PORTUGUÊS 9° ANO
QUIZ 21: PORTUGUÊS 9° Ano

01
(AVALIA-BH) - Leia o texto abaixo.

Operação rango

    Já eram sete horas da noite. Beto desceu a escada de dois em dois degraus e pulou os quatro últimos, [...]. Preparou o lanche antes que a mãe e a irmã voltassem do supermercado.

    Beto embrulhou tudo em papel alumínio, colocou num saco plástico e amarrou na ponta do fio que pendia do terracinho.

    Lá em cima, Miguel devorou os dois sanduíches de presunto com queijo, reforçados com gostosos ovos fritos, especialidade do amigo, acompanhados de refrigerante e do delicioso bolo da Marlene.

    Beto subiu novamente. Ainda sem fôlego, deu umas batidinhas na porta e sussurrou:

    – Miguel?

    – Estou aqui. Valeu, cara, o sanduíche estava muito bom... Beto...Você não contou nada pra Bel, né?

    – Eu não.

    – E o Dunga, apareceu?

    – Que nada, continua sumido. A Bel está superchateada, ela tinha acabado de ganhar o gato da menina – Beto lembrou-se de um detalhe importante.

    A dona Maria ligou lá em casa, brava, disse que está procurando você há meia hora e mandou você ir jantar. Eu disse que você estava no banheiro.

    – Xi, agora melou... Droga! Liga pra ela e fala que sua mãe me convidou pra jantar, aliás já fala de uma vez que eu vou dormir na sua casa.

FURNARI, Eva. Operação rango. In: O segredo do violinista. São Paulo: Ática, 1998. p. 37-8. Fragmento.

No trecho “Beto desceu a escada de dois em dois degraus e pulou os quatro últimos,...” (1° parágrafo), o autor quis ressaltar que o garoto estava

A
B
C
D


02
(SAEMS). Leia o texto abaixo.

Novo acordo ortográfico

    Após várias tentativas de se unificar a ortografia da Língua Portuguesa, a partir de 1º de janeiro de 2009 passou a vigorar no Brasil e em todos os países da CLP (Comunidade de países de Língua Portuguesa) o período de transição para as novas regras ortográficas que se finaliza em 31 de dezembro de 2012.

    Algumas modificações foram feitas no sentido de promover a união e proximidade dos países que têm o português como língua oficial: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.

    No entanto, não é necessário que haja aversão às alterações, pois são simples e fáceis de serem apreendidas! Além disso, há um prazo de adaptação que dá calmaria a todo processo de mudança! [...]

    A ABL (Academia Brasileira de Letras) dispõe de um link para quem tiver dúvidas sobre o acordo, é só acessar www.academia.org.br e procurar o serviço “ABL Responde” à direita na página. No entanto, não há prazo para que as respostas sejam enviadas, já que cada pergunta passará por análise da comissão de lexicografia e lexicologia.

    Visite esta seção e tire todas as suas dúvidas de maneira rápida e objetiva, proporcionada por uma linguagem simples e prazerosa. Fique sabendo de todas as mudanças ortográficas significativas para o Brasil! É só clicar e informar-se!

Disponível em: https://www.brasilescola. com/acordo-ortografico/. Acesso em: 30 jun. 2011. Fragmento.

No trecho “É só clicar e informar-se!” (último parágrafo), o verbo destacado pode ser substituído por

A
B
C
D


03
(AREAL). Leia o texto abaixo.

Chamou por quê?

    [...] As novas tecnologias operam mudanças espantosas [...]. As pessoas parecem ter cada vez menos tempo [...] para falar ao telefone. Está acabando a época das chamadas espontâneas.

    “Deu uma saudade e resolvi ligar para saber como você anda” está sendo substituído, ou pelo menos antecedido, por um SMS ou mensagem no WhatsApp do tipo “Td bem com vc? Posso dar uma ligada?”.

    É curioso perceber como muitas pessoas consideram uma invasão de privacidade receber uma chamada inesperada no meio da tarde. [...] Curioso a gente pensar que, quando os celulares ganharam o mundo, na década de 1980, a autonomia de falar com alguém em deslocamento foi um grande avanço [...]. Cerca de 30 anos depois, as chamadas são indesejáveis e até invasivas.

    Em tempo de conectividade máxima, o bacana é você poder se comunicar (não necessariamente “falar”) com muitas pessoas ao mesmo tempo e podendo executar outras tarefas simultaneamente. Em um mundo em constante correria, falar 10 ou 15 minutos com alguém ao telefone pode ser entendido como perda de tempo.

    Entre os mais jovens, o fenômeno é ainda mais evidente. [...]

    No adolescente, a conversa (mesmo ao telefone) pode ser um problema. Às vezes mais tímidos e envergonhados no contato verbal ou físico com o outro, atrás da tela de um computador ou do teclado de um celular eles se soltam muito mais. No papo, eles podem se sentir peixes fora d’água. No texto, eles incorporam tubarões, dizendo coisas inimagináveis!

    Mas a tendência não é exclusiva dos jovens. Na medida em que as novas tecnologias de comunicação ganham as gerações mais velhas, a voz vai cedendo espaço ao texto breve [...] típico de relações mais diretas. [...]

    O mais duro é perceber que também não sou exceção. Há anos, meu celular só fica no modo “vibracall”, ou seja, faz tempo que ele não “chama” de verdade. Em casa, quando o fixo toca, me incomodo. É quase como alguém bater à porta sem avisar. [...] Será que vamos todos ficar cada vez mais calados, enquanto os dedos e os olhos não param?

BOUER, Jairo. Disponível em: https://www.estadao.com.br/noticias/ impresso,chamou-por-que,1108692,0.htm. Acesso em: 7 mar. 2014. Fragmento.

Em relação ao uso do celular, o autor

A
B
C
D


04
(SPAECE). Leia o texto e responda:

Disponível em: https://zip.net/bkttDg. Acesso em: 2 abr. 2014.

Esse texto aborda

A
B
C
D


05
(PAEBES). Leia o texto abaixo.

Por que tanta pressa?

    A primeira palavra que me vem em mente quando penso na vida moderna é dispersão.

    Existe uma competição constante pela nossa atenção entre os produtores de novas tecnologias, de comida, de roupas; há uma necessidade crescente de estarmos “ligados” com o que está acontecendo, e já não basta rádio e televisão; tem que ser pelo Facebook, pelo Twitter, pelo Google Plus e um bando de outras redes sociais.

    [...] Se esquecemos nosso celular em casa, é como se tivéssemos perdido um dedo ou outra parte do corpo. [...].

    [...] Sei que isso está parecendo papo de velho, atravancado com os avanços tecnológicos.

    Mas não é nada disso; eu mesmo tenho todos os brinquedos tecnológicos que existem e os uso como todo mundo, com muito prazer. [...] Muita gente me pergunta se o tempo está mudando, passando mais rápido. Essa é uma percepção psicológica da passagem do tempo, que nada tem a ver com a passagem física do tempo. A duração do dia muda muito lentamente, e muda no sentido inverso, aumentando e não diminuindo, devido à fricção gravitacional das marés causadas pela atração entre Terra, Lua e Sol.

    O tempo está passando mais rapidamente, ou assim o percebemos, porque cada vez temos menos controle sobre ele. O ócio1 é algo [...] quase que pecaminoso [...].

    Olhar para o céu é algo que raramente fazemos, especialmente nas grandes cidades. [...]

    Para resgatarmos nosso controle sobre o tempo, é necessário retornarmos à natureza, criarmos espaço para a contemplação das formas de vida, das árvores, das flores e animais; [...].

Vocabulário:

1. Ócio: espaço de tempo em que se descansa.

GLEISER, Marcelo. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ colunas/marcelogleiser/2013/12/ 1382257-por-que-tanta-pressa.shtml. Acesso em: 19 mar. 2014. Fragmento.

A ideia defendida pelo autor desse texto está relacionada à

A
B
C
D


06
(SEAPE).Leia o texto abaixo.

SENHORES CONDÔMINOS

    A fim de evitarmos maiores danos ao nosso estacionamento e custos futuros com reformas, informamos que não será permitida a entrada de caminhões/caminhonetes de mudanças e entregas, salvo em dias de chuva.

    Contamos com a colaboração de todos.

    São Paulo, 24 de janeiro de 2012.

    Atenciosamente,

    Corpo Diretivo do Condomínio

Disponível em: https://butantagarden.blogspot.com/2012/01/. Acesso em: 7 fev. 2012.

Esse texto serve para

A
B
C
D


07
(PAEBES). Leia o texto abaixo.

Luz no fim do túnel

    Graças a Ricão, minhas dúvidas sobre ser “igual ou diferente”, “original ou copiado” viraram secundárias. Num minuto súbito, deixei de me sentir perdido, foi incrível! Tinha agora um rumo na vida, enxergava luz no fim do túnel.

    A meta era ser escritor de comediante, aprender a ser engraçado, bolar um monte de frases espertas e situações hilárias para Rogério apresentar em espetáculos de ventríloquo pelo país, operando um boneco de mão.

    A gente estrearia na tevê, num show de talento. Faria o maior sucesso. Seria convidado para outros programas. Ganharia uma grana firme e alcançaria fama – talvez até mesmo antes dos 15 anos.

    Com o primeiro dinheiro firme que entrasse, eu compraria um barraco para o Ricão. Ou melhor, barraco não, casinha decente. Depois mandaria pôr dessas mãos postiças supermaneiras no braço dele. Ricão trabalharia com a gente de secretário, colaborador, cobrador, sei lá, até ator, em certos números. Quem sabe se, um dia, além de Ricão, não seria ricaço também.

    Planejar como gastar altas granas era mais gostoso do que decidir como usar os caraminguás do aumento da mamãe. E se alguém, naquele instante, me perguntasse na bucha: “Ser gêmeo idêntico é bom ou é ruim?”, ouviria de resposta certa: “É ótimo! Ótimo para criar confusão no palco e botar o auditório rindo.”

    As ideias foram tantas, que mal guardei metade delas. Uma das boas, que retive, era Rogério comandar, em vez de um boneco, um dinossauro chamado Grumbs. Imaginei o nome da dupla: Roger and Grumbs. Em inglês soava bem, o que era meio caminho andado. Aí, nosso programa de televisão se chamaria Planeta Grumbs e o título do primeiro filme nacional que a gente faria, poderia ser “Rogério e Grumbs na Bogúncia.” Enfim, na possibilidade de ser em breve rico e famoso, todos os meus problemas pareceram resolvidos.

PATRIOTA, Margarida. Luz no fim do túnel. In: Uma voz do outro mundo. Belo Horizonte: Dimensão, 2007. p. 83-4.

Nesse texto, o narrador expressa sua opinião em relação ao fato de suas dúvidas terem virado secundárias no trecho:

A
B
C
D


08
(SAEPB). Leia o texto abaixo.

Universidade Monstros

    Mike Wazowski (Billy Crystal) e James P. Sullivan (John Goodman) são uma dupla inseparável em Monstros S.A., mas nem sempre foi assim. Quando se conheceram na universidade, os dois jovens monstros se detestavam, com Mike sendo um sujeito estudioso, mas não muito assustador, e Sulley surgindo como o cara popular e arrogante, graças ao talento inerente para o susto. Após um incidente durante um teste, os dois são obrigados a participar da mesma equipe na olimpíada dos sustos. A equipe, por sinal, é formada por uma série de monstros desajustados, para o desespero de Sulley, acostumado a conviver com os caras mais populares da escola.

Disponível em: https://migre.me/fVsoR. Acesso em: 2 set. 2013.

Esse texto é um exemplo de

A
B
C
D


09
(SAEMS). Leia o texto abaixo.

O segredo do baiacu

    Entre as curiosas criaturas que habitam o fundo do mar, tenho uma curiosidade especial pelo baiacu. Em um minuto, o pequenino peixe está nadando tranquilamente e no outro… Puf! Enche-se de água, assumindo uma forma bem maior e arredondada – o que funciona como uma bela estratégia de proteção, já que dificulta que ele seja comido por predadores. Mas como será que isso acontece?

    Para descobrir, os biólogos Renata Mari, do campus do Litoral Paulista da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, e Matheus Rotundo, da Universidade Santa Cecilia, estudaram duas espécies do peixe em São Vicente, São Paulo: o baiacu-de-espinho e o baiacu-pintado. Eles descreveram o sistema digestório dos animais para entender melhor sua já conhecida relação com o curioso mecanismo de defesa dos bichos.

    “Nossas observações mostraram a existência de um tipo de bolsinha na região final do esôfago desses peixes, que pode ser enchida de água quando eles se sentem ameaçados, permitindo que aumentem de tamanho”, explica.

    Apesar de famoso, esse não é o único mecanismo de defesa dos baiacus: algumas espécies possuem espinhos e até um veneno bem tóxico. “Geralmente, quanto menor é a espécie, mais veneno o baiacu tem, pois não consegue inflar tanto seu corpo e precisa se defender de outra forma”, conta Renata.

    Mesmo sendo venenoso, o baiacu faz parte da alimentação humana e é, inclusive, uma iguaria muito requintada em algumas culturas. Para comê-lo, é preciso limpar muito bem o peixe e retirar todo o veneno. No entanto, Renata explica que, futuramente, pode ser que a substância não seja descartada. “Já existem estudos que avaliam o uso do veneno como analgésico e para controlar dependências químicas”, completa.

Disponível em: https://chc.cienciahoje.uol .com.br/o-segredo-do-baiacu/. Acesso em: 29 jul. 2014. Fragmento.

Esse texto apresenta uma opinião no trecho:

A
B
C
D


10
Leia o texto para responder a questão abaixo:

Adolar – Super –Vó. Em folha de S. Paulo, 13/9/2003.

No texto, o traço de humor está

A
B
C
D


11
(SAEPB). Leia o texto abaixo.

Ser adolescente é...

    Ser adolescente é...

    Acordar todos os dias tarde

    E ainda achar que dormiu pouco;

    Ficar horas com amigos ao telefone

    E ainda chatear-se quando a mãe reclama;

    Deixar seu quarto todo bagunçado

    E dizer que não o arrumou por falta de tempo;

    Achar que o mundo gira em torno de si

    E não o contrário...


    Mas ser adolescente também é...

    Querer resolver os problemas do mundo, [...]

    Fazer loucuras pelo seu ídolo,

    Amar da forma mais intensa possível,

    Estar rodeado de amigos,

    Ser espontâneo e explosivo...

    Ser adolescente é tudo isso e muito mais...

CORRÊA, Edmar Guedes. Disponível em: https://www.usinadeletras.com.br /exibelotexto.php?cod=1649&% 20cat=Infanto_Juvenil. Acesso em: 26 maio 2011. Fragmento.

No verso “Ser adolescente é...” (v. 1), o uso das reticências sugere

A
B
C
D


12
(PAEBES). Leia os textos abaixo.

Texto 1

Mãe

    De patins, de bicicleta, de carro, moto, avião nas asas da borboleta e nos olhos do gavião de barco, de velocípedes a cavalo num trovão nas cores do arco-íris no rugido de um leão na graça de um golfinho e no germinar de um grão teu nome eu trago, mãe, na palma da minha mão.

CAPARELLI. Tigres no quintal. Porto Alegre: Kuarup, 1989. p. 46.

Texto 2

Pré-história

    Mamãe vestida de rendas.

    Tocava piano no caos.

    Uma noite abriu as asas Cansada de tanto som,

    Equilibrou-se no azul,

    De tonta não mais olhou

    Para mim, para ninguém:

    Cai no álbum de retratos.

MENDES, Murilo. Disponível em: https://www.aomestre.com.br/ esp_liter/spc_murilo.htm. Acesso em: 25 out. 2011.

Esses dois textos tratam

A
B
C
D




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