segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Quiz 37: PORTUGUÊS 9° ANO

Quiz 37: PORTUGUÊS 9° ANO
QUIZ 37: PORTUGUÊS 9° ANO

01
(MEC-CAED - ADF). Leia os textos abaixo.

Texto 1

Beber suco de fruta é realmente saudável?

    [...] A princípio, a maioria dos alimentos que contêm frutose — um açúcar natural encontrado em todas as frutas e sucos de frutas — não nos prejudica, desde que, ao consumi-lo, não estejamos excedendo nosso limite de calorias diário. Isso acontece porque a fibra encontrada em frutas inteiras está intacta e esse açúcar pode ser encontrado nas células dela. Nosso sistema digestivo leva um tempo para quebrar essas células e para a frutose entrar na corrente sanguínea. Mas esse não é o caso do suco de frutas. [...]

    A partir de uma análise de 155 estudos, John Sievenpiper, professor associado do Departamento de Ciências Nutricionais da Universidade de Toronto, no Canadá, investigou se as associações entre refrigerantes com adição de açúcar e saúde — incluindo o risco de diabetes e doenças cardiovasculares — eram aplicáveis aos alimentos e bebidas que consumimos como parte de uma dieta saudável. [...]

    A descoberta de Sievenpiper foi surpreendente. Ele encontrou efeitos negativos nos níveis de açúcar no sangue e insulina em jejum quando os alimentos forneceram calorias em excesso a partir de açúcares, incluindo suco de frutas. No entanto, quando não implicava em exceder o limite diário de calorias, consumir frutas inteiras — e até mesmo suco de frutas — era vantajoso. Sievenpiper chegou à conclusão de que a ingestão recomendada é de um copo de suco de fruta por dia (ou 150 ml). [...]

    “Comer uma fruta inteira é melhor do que tomar um suco de fruta, mas se você usar o suco como um complemento, tudo bem. Não se você estiver tomando o suco para hidratar-se ou bebendo em grandes quantidades”, explica Sievenpiper. [...]

BBC. Beber suco de fruta é realmente saudável? In: G1. 2019. Disponível em: https://glo.bo/3JEcgRK. Acesso em: 3 jan. 2022. Fragmento.

Texto 2

Beber suco é bom ou ruim? Entenda a polêmica.

    Há anos ouvimos que beber sucos naturais é ótimo para saúde, pois contêm vitaminas concentradas. Mais recentemente, ouvimos que tomar sucos, mesmo naturais, seja ruim para saúde, pois contêm excesso de açúcar das frutas.

    O argumento que os sucos possuem vitaminas e minerais concentrados é antigo, bem fácil de entender e faz bastante sentido. A ideia mais moderna é que nem tudo no suco de fruta é tão bom assim: como precisamos usar muitas frutas para fazer apenas um copo de suco (ex: 5 laranjas), ao ingerir esse copo de suco, estaremos ingerindo o açúcar de 5 laranjas inteiras de uma vez só, algo que dificilmente faríamos se estivéssemos comendo as frutas tal qual se apresentam na natureza. Além disso, ao ingerir apenas o líquido, estamos excluindo as fibras das frutas, o que faz o açúcar delas ser absorvido muito mais rapidamente no sangue, tornando o suco uma “bomba de açúcar”. A recomendação, é claro, seria comer frutas e vegetais inteiros, e não o suco. [...]

    Ao comer um vegetal ou uma fruta você se beneficiará por completo daquele alimento. Você terá as fibras por inteiro, e existem alguns antioxidantes que são mais eficazes se combinados com as fibras. [...]

BELEZA E SAÚDE. Beber suco é bom ou ruim? Entenda a polêmica. Disponível em: https://belezaesaude.com/beber-suco/. Acesso em: 3 jan. 2022. Fragmento.

Esses textos têm em comum o fato de

A
B
C
D

    Alternativa "A".

(Fonte da resolução: ??.)


02
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

tra∙ves∙sei∙ro

(travesso + -eiro)

Susbstantivo masculino

1. Almofada comprida que se estende ao longo da cabeceira da cama.

2. Fronha que reveste essa almofada.

Disponível em: https://dicionario.priberam.org/travesseiro. Acesso em: 6 ago. 2021. Fragmento. *Adaptado para fins didáticos.

Esse texto é um

A
B
C
D

    Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


03
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

Tradução simultânea

    Sou professor de inglês em Taiwan e tenho uma colaboradora chinesa que traduz quando os alunos não entendem o que digo. No início de cada semestre, conto piadas para que os calouros se sintam à vontade. Para saber se entendiam bem, perguntei à minha colaboradora se traduzia palavra por palavra, ou apenas o sentido geral.

    — Bem, na verdade, não entendo suas piadas — respondeu ela —, então peço aos alunos que riam.

CROOK, Steven. Taiwan. Seleções Reader’s Digest. ago. 2010. p. 42.

Esse texto tem o objetivo de

A
B
C
D

    Alternativa "A".

(Fonte da resolução: ??.)


04
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

Amigo imaginário [...]

    Eu tenho um amigo.

    Um amigo imaginário

    Do tipo que dá asas

    Aos meus pensamentos

    E me faz voar.

   

    Juntos, nós entramos

    No mundo da amizade,

    Dos prazeres,

    Dos desafios,

    Das invenções,

    Das alegrias.

   

    Com ele fico distraído para todas as outras coisas.

    É preciso distração para brincar com atenção. [...]

MISSE, James. Poesias, Rimas e outras coisas mais... São Paulo: Pé da letra, 2007. Fragmento.

Esse texto é um

A
B
C
D

    Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


05
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

O perfume

    Não era uma manhã alegre. [...] No prédio bem em frente ao meu, o revestimento vibrava de luz, mas os vidros refletiam um céu esbranquiçado, triste. [...] Eu já estava atrasada para o trabalho e, como era dia de feira e não haveria onde estacionar, teria de ir a pé. [...]

    Com passos apressados, apanhei a correspondência no escaninho do correio, junto com a revista americana que recebo toda semana. Depois de guardar as cartas na bolsa, dobrei a revista em dois, ao comprido, e com ela debaixo do braço atravessei a porta de vidro. Assim que cheguei do lado de fora, senti o perfume.

    Inspirei fundo. Parecia jasmim. Engraçado. Não sabia que havia pés de jasmim por ali. [...] O cheiro [...] continuou. Sim, jasmim. Só que um pouco mais doce, mais forte, talvez jasmim-do-cabo, daqueles grandes, que minha avó plantava no sítio, debaixo de sua janela. Nunca soube de nenhum pé de jasmim naquela rua.

    Segui em frente, dando de ombros. Dobrei a esquina. [...] Como podia o cheiro continuar, tantos metros adiante? De que poderosa fonte viria? [...]

    Recomecei a caminhar com passos mais lentos, sem saber o que pensar, fascinada pelo perfume e pela lembrança. Até que, ao parar na beira da calçada para atravessar a rua, a revista americana que eu levava debaixo do braço caiu ao chão. Abaixei-me para apanhá-la e o cheiro me invadiu, mais forte do que nunca. Só então entendi. O cheiro vinha da revista. De um daqueles anúncios em que o fabricante imprime uma gota de perfume numa página dobrada, para atrair o consumidor. O cheiro [...] envolvente, doce, [...] nada mais era do que um anúncio de revista.

    E minha manhã — agora sem cor e sem perfume — voltou a ser apenas uma manhã comum.

SEIXAS, Heloísa. O perfume. 2000. Disponível em: https://heloisaseixas.com.br/contos-minimos/2000-2/. Acesso em: 26 mar. 2021. Fragmento.

Nesse texto, o trecho que apresenta uma marca de opinião é:

A
B
C
D

    Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


06
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

O Grande Dia

    Era o grande dia. A prova final do nono ano e eu estava nervoso, suava frio, estava preso ao meu eu interno pensando na hora da verdade. Eu havia [...] passado dias me preparando incansavelmente para aquele momento.

    Enfim chegara a hora. Sentei-me em uma cadeira entre várias outras enfileiradas perfeitamente e avaliei ao meu redor vários alunos nervosos.

    Enfim comecei a prova. Podia ouvir minha caneta correr pelo papel e minha respiração ofegante por causa do nervoso. Ouvia também o lápis que caía, rascunhos sendo amassados e gemidos de dúvida de meus companheiros momentâneos.

    Então cheguei na última questão, aquela que é sempre um desafio. Mas desta vez eu sabia responder, havia estudado e estava a par do assunto.

    Entreguei minha prova, parecia que estava entregando meu coração, mas este, no entanto, batia forte no meu peito [...].

    A orientadora disse-me para ir para a zona de espera e aguardar a lista de alunos aprovados chegar.

    Chegando ao lugar indicado percebi que havia demorado, havia muita gente ali já a espera. Percebi então que estava tão concentrado que o tempo voara. [...]

    Houve então a inversão na percepção do tempo. Agora passava devagar, eu podia ouvir soluços, tosses, [...] pés batendo de nervoso [...].

    Ouvi então lá da frente alguém gritar. A lista chegara.

    Eu não era alto, então me estiquei para ver e, finalmente, vi meu nome na lista. Deixei minha felicidade extravasar, permiti-me um pequeno grito, mas só isso. Era meu dever e mérito [...].

PITTA, Lucas. O Grande Dia. In: Colégio Santa Clara. Disponível em: https://bit.ly/2HEVsuG. Acesso em: 5 jun. 2019. Fragmento.

O trecho que apresenta o fato que motivou essa história é:

A
B
C
D

    Alternativa "A".

(Fonte da resolução: ??.)


07
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

Chico Bento. n. 47, nov. 2010, p. 66.

O humor desse texto está

A
B
C
D

    Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


08
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

Do bonde ao automóvel

    Depois das primeiras locomotivas, veio o bonde, um veículo elétrico muito usado para o transporte público. No Brasil, o bonde foi muito comum nas principais cidades. Hoje, poucos ainda funcionam. O mais charmoso deles é o que vai até o alto do bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro. É um passeio superlegal, experimente!

    Em 1863, surgiu o metrô. Foi uma revolução e tanto. Afinal, os vagões do metrô andavam por baixo da terra! Hoje, nas grandes cidades, o metrô é a melhor forma de transporte, porque não polui o ar e com ele você fica longe dos terríveis congestionamentos de trânsito.

    Mas, em matéria de transporte, o grande passo mesmo foi dado pelo alemão Karl Benz, que inventou o carro, em 1885. Mas era tão caro, tão caro, que só em 1908 as pessoas puderam começar a comprá-lo.

Disponível em: http://www.canalkids.com.br/. Acesso em: 14 jan. 2010.

Nesse texto, a frase que apresenta uma opinião é:

A
B
C
D

    Alternativa "C".

(Fonte da resolução: ??.)


09
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

A terceira margem do rio

    Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação. Do que eu mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros conhecidos nossos. Só quieto. Nossa mãe era quem regia, e que ralhava no diário com a gente — minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer para si uma canoa.

    Era a sério. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha da popa, como para caber justo o remador. Mas teve de ser toda fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo, própria para dever durar na água por uns vinte ou trinta anos. Nossa mãe jurou muito contra a ideia. Seria que, ele, que nessas artes não vadiava, se ia propor agora para pescarias e caçadas? Nosso pai nada não dizia. (...) E esquecer não posso, do dia em que a canoa ficou pronta.

ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988, p. 32. * Adaptado: Reforma Ortográfica.

A frase “Era a sério.” reforça a ideia de que o pai

A
B
C
D

    Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


10
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

17 de setembro

Dia do Transportador Rodoviário de Carga

    Você faz ideia de como o Brasil é grande? É realmente enorme! E, para interligar os estados e as cidades, precisamos de muitas estradas. Por elas, passam quase toda a produção agrícola, nossos produtos industrializados, as encomendas que são levadas de um ponto a outro do país e muitas outras coisas. Para transportar tudo isso existem as transportadoras de carga, e as pessoas que trabalham nessas empresas são os homenageados de hoje: os transportadores rodoviários de carga! Eles podem ser motoristas, carregadores, donos de empresas, mecânicos... Parabéns para todo esse pessoal!

Disponível em: http://www.omeni nomaluquinho.com.br /PaginaProfissoes/Pagina Anterior.asp?da=17092011. Acesso em: 27 set. 2011.

No trecho “Por elas, passam quase toda a produção agrícola,...”, a palavra “elas” está no lugar de

A
B
C
D

    Alternativa "B".

(Fonte da resolução: ??.)


11
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

Era melhor ter perguntado...

    Fui visitar meu irmão na Alemanha e escolhi viajar de trem. Um funcionário foi muito amável e, apesar de não falar inglês, e eu não entender nada de alemão, conseguimos nos comunicar muito bem por sinais. Quando ele saiu do vagão, uma mulher sentada perto de mim perguntou, em inglês, se eu falava alemão.

    — Não falo uma palavra — eu disse.

    — Ah, então está explicado por que você não saiu quando ele disse que você pegou o trem errado.

Seleções Reader’s Digest. jan. 2009. p. 158.

No trecho “Quando ele saiu do vagão,...”, a palavra destacada estabelece uma relação de

A
B
C
D

    Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


12
(MEC-CAED - ADF). Leia o texto abaixo.

O caracol astronauta

    5,4,3,2,1,0...

    Mas nada acontece, nem uma pequena faísca, nada. Deco, o caracol, coça a cabeça, porque tem certeza de ter verificado os motores de seu foguete! Ele lê novamente as instruções de decolagem. Tudo estava certo, mas algo havia dado errado.

    — Então, Deco, sempre no mundo da Lua? — a tartaruga Josefa provoca. Ela está acompanhada por Pepe, o cão, que pergunta:

    — O que você está fazendo aqui, ainda? Não era hoje o grande dia?

    — Deixem-me sozinho — diz Deco irritado — Vocês vão ver que este foguete funciona! Eu vou encontrar uma solução!

    Diante da confusão com seus dois amigos, Deco depois pede desculpas por ter sido tão desagradável. Pepe diz:

    — Eu provavelmente não tenho cabeça para isso! Mas tenho uma dúvida... Essas máquinas sempre soltam um cheiro. Por quê?

    — Mas é claro! Você é demais, meu amigo Pepe! O que falta é o combustível! Deco cumprimenta seus dois amigos e começa a encher o tanque do foguete. Uma hora depois, o foguete de Deco é só um pequeno ponto no céu.

MURAT. D’Annie. 365 histórias — uma para cada dia do ano! Blumenau: Blu editora, 2010. p. 94. Fragmento.

O que fez com que essa história acontecesse?

A
B
C
D

    Alternativa "C".

(Fonte da resolução: ??.)




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