domingo, 26 de fevereiro de 2017

Quiz 32: PORTUGUÊS 9° ANO

Quiz 32: PORTUGUÊS 9° ANO
Quiz 32: PORTUGUÊS 9° ANO

Leia o texto a seguir e, responda as questões 01, 02, 03 e 04.

01
(SEDUCE-GO - A.D. - 2021).

O maior de todos os presentes

    Era noite. [...] Como sempre acontece em noites de tempestade, a energia acabou. Eu, criança ainda, só poderia estar nervoso e muito assustado; o que me levava a perguntar a todo instante:

    — Pai, quando a luz vai voltar?

    — Em breve, meu filho — dizia meu pai [...].

    Deixando-me sozinho por uns instantes, foi até o quarto e voltou de lá com algo na mão. Reconheci logo o pequeno objeto: era uma caixa de madeira escura que ele mantinha em sua escrivaninha. [...]

    — O tempo passa rápido, não é, filho?

    — ele perguntou.

    — Passa, papai; que nem flecha, né?

    — Pois é. Hoje você já está com dez anos e já é quase um homem, não é?

    — Sim, papai.

    — Pois, então, é hora de lhe passar esse presente.

    Naquele momento, ele me entregou a caixa de madeira, [...] quando me fez jurar que eu jamais a abriria sem o seu consentimento. [...]

    Vinte anos se passaram. A misteriosa caixa se manteve em meu poder. Sempre que eu passava por uma situação difícil [...], eu me recordava daquela noite de tempestade com papai. A doença de meu filho caçula foi o pior de todos os momentos. [...] Até que um dia, finalmente, meu filho recebeu alta do tratamento. Nesse dia meu pai, estando em nossa casa para nos felicitar pela melhora, me pediu:

    — Filho, você ainda tem aquela caixa? Pode apanhá-la, por favor?

    Corri até o segundo andar da casa e voltei como uma flecha para a sala. Ele me disse:

    — Agora você já pode abrir.

    Nervoso, eu atendi ao seu comando. Fiquei atordoado por alguns segundos. [...]

    — Esse é o maior tesouro de um homem. E, hoje, vejo que esse homem está bem na minha frente!

    Aquela velha caixa não possuía nenhuma pedra preciosa, nenhum objeto valioso. Na verdade, ela estava vazia. Mas através dela percebi que já havia ganhado o meu maior presente: o autocontrole de saber aguardar pelo momento certo; a paciência do saber esperar.

MATIAS, Fabiano de Oliveira dos Santos. Disponível em: http://www.letraseeartes.com.br /2011/01/tres-bons-exemplos- de-textos-narrativos.html. Acesso em: 24 nov. 2014. Fragmento.

O trecho desse texto que comprova a presença de um narrador-personagem é:

A
B
C
D

   Alternativa "B".

(Fonte da resolução: ??.)


02
No trecho "Passa, papai; que nem flecha, ..." (6º parágrafo), a expressão destacada foi usada para
A
B
C
D

   Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


03
No trecho "Deixando-me sozinho por uns instantes, ..." (4º parágrafo), a linguagens utilizada é
A
B
C
D

   Alternativa "B".

(Fonte da resolução: ??.)


04
No final desse texto, o filho
A
B
C
D

   Alternativa "A".

(Fonte da resolução: ??.)


05
(SEDUCE-GO - A.D. - 2021).

Joãozinho e os pronomes

    Na escola:

    — Joãozinho!

    — Sim, professora!

    — Por favor, diga-me dois pronomes.

    — Quem, eu?

    — Muito bem, garoto!

Disponível em: http://recantodacronica.blogspot. com.br/2011/11/joaozinho-e -os-pronomes-historias.html. Acesso em: 3 dez. 2015.

O humor desse texto está

A
B
C
D

   Alternativa "C".

(Fonte da resolução: ??.)


06
(SEDUCE-GO - A.D. - 2021).

Garfield - Natureza


Disponível em: http://comicsgarfield.blogspot.com. Acesso em: 3 dez. 2010.

Nesse texto, a expressão "em toda parte" exprime circunstância de

A
B
C
D

   Alternativa "B".

(Fonte da resolução: ??.)


Leia o texto a seguir e, responda as questões 07 e 08.

07
(SEDUCE-GO - A.D. - 2021).

Inverno, o inimigo dos alérgicos

    Lukas Godoy não sabe cantar, mas é só o inverno dar as caras que ele começa a típica melodia dos alérgicos: a fungada. O nariz vive trancado e vermelho por causa da coriza, popularmente chamada de “nariz escorrendo”. “Gasto uma tonelada de lencinhos durante a estação”, brinca o publicitário de 25 anos, que desde os sete convive com a rinite.

    De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), 30% da população brasileira sofre com alguma alergia, sendo que as mais comuns são as respiratórias: bronquite, asma e rinite. A enfermidade é uma resposta exagerada do sistema imunológico a algum aeroalérgeno — como ácaros, mofo e pólen. “Alergia é genética, mas ela pode se manifestar como doença primária também”, diz a médica alergista Paula Bley Strachman.

    No inverno, o problema aumenta. Isso porque a estação tem características que potencializam as causas. A primeira é o ar seco da estação. “A alergia é uma inflamação da mucosa e o ressecamento do ar pode piorá-la, desencadeando crises”, conta Elizabeth Mourão, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), seção Paraná.

    Outro inimigo é a poluição. Durante o inverno, todos os gases poluentes comuns em centros urbanos, que afetam os alérgicos — como monóxido de carbono, enxofre e metano — ficam na superfície da Terra. A culpa é de um fenômeno climático chamado inversão térmica, que funciona da seguinte forma: o ar frio não sobe, como ocorre no verão. E, como é mais pesado, retém mais os poluentes.

    Durante os dias de frio, as pessoas também costumam ficar em ambientes fechados. A residência, contudo, é um dos principais redutos de aeroalérgenos. “Quem tem predisposição precisa ficar mais alerta, já que a questão ambiental pode fazer com que as crises se agravem. Tem que tirar tapete, deixar as roupas no sol, limpar cortinas e principalmente seguir orientação médica”, relata o infectologista Jaime Rocha. [...]

Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br /saude/conteudo.phtml?tl= 1&id=1485417&tit=Inverno,-o-inimigo- dos-alergicos#ancora>. Acesso em: 21 jul. 2014. Fragmento.

Esse texto tem a finalidade de

A
B
C
D

   Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


08
Nesse texto, no trecho "a algum aeroalérgeno — como ácaros, mofo e pólen." (2º parágrafo), o travessão foi utilizado para
A
B
C
D

   Alternativa "A".

(Fonte da resolução: ??.)


Leia o texto a seguir e, responda as questões 09 e 10.

09
(SEDUCE-GO - A.D. - 2021).

Jovens trocam livros por “leitura digital”

    No bolso do jeans, um celular. Na escrivaninha do quarto, um laptop. [...] Tudo ao redor dos jovens de hoje oferece conexão 24 horas por dia nas mais diversas redes sociais. Como deixar de lado todas as infinitas possibilidades que o mundo digital oferece e se dedicar à leitura de um livro, com suas centenas de páginas, cheias de palavras [...] exigindo concentração para serem decifradas?

    Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) divulgados nesta semana afirmam que a leitura não está entre as prioridades dos jovens de 15 anos. [...] 46% dos estudantes afirmam que leem apenas para obter as informações de que precisam; [...]. Apenas um terço disse que a leitura é um dos hobbies favoritos.

    Apesar dos dados do Pisa, especialistas em educação e tecnologia discordam da ideia de que o jovem de hoje lê menos. Muito pelo contrário: afirmam que os adolescentes nunca leram tanto. A diferença é que, agora, não são só os livros que são “lidos”, mas vídeos, sites, SMS, e-mails e uma gama imensa de informações. “O adolescente lê e escreve muito, comunica-se muito mais por escrito. As gerações anteriores liam só os livros da escola. Os jovens de hoje não: estão sempre se informando dentro dessa vida social digitalizada”, diz Rosa Maria Farah, [...] da PUC-SP. [...]

    Para os educadores, a falta de interesse pela leitura formal pode levar à perda da habilidade de se concentrar quando necessário. “O jovem não consegue mais ler um texto inteiro. [...]”, explica Teresa Ferreira, psicopedagoga da Unifesp. [...]

    Ainda é cedo para afirmar o quanto isso pode ser prejudicial no futuro. Mas os especialistas alertam: ler apenas o essencial e aquilo que interessa pode levar à perda da aptidão para analisar situações com mais profundidade. “O jovem sabe de tudo o que acontece, mas não aprofunda o conhecimento dos fatos”, destaca a psicóloga Dora Sampaio Góes [...].

MANDELLI, Mariana. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/geral, jovens-trocam-livros-por-leitura- digital-imp-,652713>. Acesso em: 5 mar. 2015. *Adaptado para fi ns didáticos. Fragmento.

No trecho "... mas não aprofunda o conhecimento dos fatos." (último parágrafo), a palavra destacada expressa ideia de

A
B
C
D

   Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


10
A informação principal desse texto está no trecho:
A
B
C
D

   Alternativa "C".

(Fonte da resolução: ??.)


Leia o texto a seguir e, responda as questões 11 e 12.

11
(SEDUCE-GO - A.D. - 2021).

Efeito dominó

Entenda como o desmatamento pode influenciar a vida nos oceanos

    Coloque várias peças de dominó em pé, enfileiradas uma atrás da outra, e dê um peteleco na primeira delas. As peças vão se esbarrando e, uma a uma, caem. Esse movimento, conhecido como “efeito dominó”, pode se aplicar a muitas outras situações em que um determinado fato leva a uma série de consequências.

    Na natureza, é comum observar isso. Plantas e bichos dependem sempre do ambiente ao seu redor e, se alguma coisa muda, é provável que muitas outras mudanças aconteçam em decorrência da primeira. Por exemplo: ao desmatarmos uma área, prejudicamos a vida de animais que vivem naquele habitat. Mas o efeito dominó pode ir ainda mais longe – você sabia que as consequências do desmatamento chegam até os oceanos?

    Um estudo da Universidade de Macquaire, na Austrália, mostrou que recifes de corais são afetados pelo desmatamento que ocorre a quilômetros de distância. Isso porque a falta de vegetação faz com que uma maior quantidade de sedimentos seja despejada nos rios. O curso natural das águas leva terra e restos orgânicos até os oceanos, onde eles prejudicam a vida dos corais.

    “Os sedimentos deixam o mar mais turvo e a redução da transparência da água limita a produtividade de algas e corais”, explica o biólogo Jean-Remy Guimarães, do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Abrolhos, a região que concentra os maiores recifes de corais do Brasil, já sofre esse efeito.

    O resultado é uma espécie de “desertificação marinha”, que acaba diminuindo as populações de peixes. A redução é ruim não só para pescadores, mas também para quem trabalha com ecoturismo. “Quem vai pagar para mergulhar em um cemitério de corais?”, questiona Jean.

    A solução para este triste problema você já deve imaginar qual é: evitar o desmatamento. Quanto mais árvores nas florestas, menos sedimentos nas águas dos rios e oceanos, o que significa mais recifes de corais, mais peixes, mais vida marinha… E, quem sabe assim, a gente não transforma o significado da expressão “efeito dominó” em uma coisa boa?

Disponível em: http://chc.cienciahoje. uol.com.br/efeito-domino/ . Acesso em: 13 ago. 2013.

Nesse texto, o trecho que marca uma opinião é:

A
B
C
D

   Alternativa "D".

(Fonte da resolução: ??.)


12
O tema desse texto é
A
B
C
D

   Alternativa "C".

(Fonte da resolução: ??.)




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