QUIZ 28: PORTUGUÊS 5° ANO
01
(SPAECE).
Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
Remédio infalível
Um vendedor ambulante percorria os vilarejos do interior, oferecendo remédio contra coice de burro. Instalou-se numa pracinha e começou a gritar com aquela habilidade própria dos charlatões:
— Alô, pessoal! Ouvi contar que aqui há muito burro xucro. É só a gente passar perto e já vem o coice. Mas tenho aqui um remédio infalível. Querem experimentar?
Os curiosos se juntavam. Então ele mostrava um pacotinho bem fechado, dizendo:
— Cada pacotinho desses contém o remédio. Cura quem levou o coice e previne contra coices futuros. O pacotinho custa apenas... e dava o preço de um, de dois, de três pacotes, sempre com o desconto de praxe.
Muitas pessoas compraram o tal remédio. Chegando às suas casas, abriram curiosamente o embrulho e encontraram dentro três metros de barbante e o conselho por escrito:
“Para evitar coice de burro, basta ficar longe do animal numa distância correspondente ao comprimento deste barbante”.Desapontadas e enganadas, foram atrás do vendedor. Mas o vendedor já tinha sumido da praça.
Disponível em: http://www.muraljoia.com. br/000novapaginahis.htm. Acesso em: 17 fev. 2012.
Nesse texto, a cura para os coices de burro era
02
(SEDUC-GO).
Leia o texto, a seguir, e responda.
Por que ninguém viaja no Brasil?
Se você já passou o fim do ano em Búzios, Floripa ou Morro de São Paulo, provavelmente, reclamou da multidão de argentinos e uruguaios invadindo nossa praia. Parece que tem gringo demais tirando férias por aqui, certo? Errado.
O mundo está viajando cada vez mais, é verdade. De acordo com o relatório do World Travel&TourismCouncil (WTTC) de 2016, o turismo cresce há cinco anos consecutivos mais do que a economia global, principalmente nos países em desenvolvimento. Mas o Brasil não está nesse bonde: estamos na casa dos 5 milhões de turistas internacionais desde 1998. Ou seja, se a nossa economia vive uma recessão nos últimos anos, o turismo já está assim há quase duas décadas.[...]
O turismo é cada vez mais importante na economia global, e na economia do Brasil não é diferente. Só em 2015, o setor gerou mais de 2,6 milhões de empregos diretos por aqui. Sem falar que o Brasil aparece em décimo lugar no ranking da WTTC, que compara a relevância do turismo no PIB dos países.
A imagem do Brasil no exterior acaba manchada pelo noticiário negativo: em vez de praias, cachoeiras ou cidades históricas, o que mais se vê lá fora sobre nós tem a ver com violência, crise econômica e desastres como o de Mariana. No ForeignTravelAdvice (“conselhos para viagens ao exterior”), uma ferramenta online do governo britânico que analisa cada país em relação à segurança, o Brasil aparece com “alto nível de criminalidade”, com menção a arrastões, assaltos com arma de fogo e roubos em caixas eletrônicos. São citadas também manifestações políticas violentas e risco de zika.
(Disponível em: https://tinyurl.com/GPMDGO-LPI9. Acesso em 21 ago. 2019.)
“O mundo está viajando cada vez mais” [...], mas o Brasil não está nesse bonde”. (2° parágrafo).
A palavra destacada da ideia de:
03
(SPAECE).
Leia o texto baixo.
O macaco e o gato
Simão, o macaco, e Bichano, o gato, moram juntos na mesma casa. E pintam o sete. Um [...] remexe gavetas, esconde tesourinhas, atormenta o papagaio; outro arranha os tapetes, esfiapa as almofadas e bebe o leite das crianças.
Mas, apesar de amigos e sócios, o macaco sabe agir com tal maromba que é quem sai ganhando sempre. Foi assim no caso das castanhas.
A cozinheira pusera a assar nas brasas umas castanhas e fora à horta colher temperos. Vendo a cozinha vazia, [...] se aproximaram. Disse o macaco:
— Amigo Bichano, você que tem uma pata jeitosa, tire as castanhas do fogo.
O gato não se fez insistir e com muita arte começou a tirar as castanhas.
— Pronto, uma…
— Agora aquela lá… Isso. Agora aquela gorducha… Isso. E mais a da esquerda, que estalou…
O gato as tirava, mas quem as comia, gulosamente, piscando o olho, era o macaco… De repente, eis que surge a cozinheira, furiosa, de vara na mão.
— Espere aí!…
Os dois [...] sumiram-se aos pinotes.
— Boa peça, hem? — disse o macaco lá longe.
O gato suspirou:
— Para você, que comeu as castanhas. Para mim foi péssima, pois arrisquei o pelo e fiquei em jejum, sem saber que gosto tem uma castanha assada…
Moral: O bom-bocado não é para quem o faz, é para quem o come.
LOBATO, Monteiro. Disponível em: http://zip.net/bsqLYm. Acesso em: 7 out. 2015. Fragmento.
Nesse texto, o macaco foi
05
(SPAECE).
Leia o texto a seguir, e responda.
Duas semanas de animação
Não deixe de conferir a 20ª edição do festival Anima Mundi
De 13 a 22 de julho no Rio de Janeiro e de 25 a 29 de julho em São Paulo, acontece um evento imperdível para quem gosta de desenhos animados: é o festival Anima Mundi, que apresenta nos cinemas filmes produzidos por animadores brasileiros e estrangeiros.
Em 2012, o evento comemora seu vigésimo aniversário e tem atividades para gente de todas as idades. Para as crianças, as grandes atrações são, claro, os filmes — com sessões dubladas em português — e as oficinas nas quais será possível aprender diversas técnicas de animação. Todas as atividades para as crianças, incluindo as sessões dubladas de cinema, terão entrada gratuita!
Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br /duas-semanas-de-animacao/. Acesso em: 16 jul. 2012.
Qual é o assunto desse texto?
06
(SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
O mosquito e o leão
Era uma vez um minúsculo mosquito. Um dia, voou até o leão, que quase não o enxergava, e lhe disse:
— Não tenho o mínimo medo de você. Gostaria de saber para que toda essa força colossal? Na realidade, sou mais forte que você. Se não acredita, vamos lutar para ver.
Dito isso, o mosquito tocou uma trombeta de guerra e se lançou na direção do leão para picar o seu focinho.
O leão sentiu as picadas e ficou muito furioso. Com muita vontade de esmagar o inseto, o que ele conseguiu, apenas, foi arranhar-se até o nariz sangrar.
O mosquito foi embora zumbindo, todo alegre e vaidoso. Porém a vitória foi curta. Distraído entre as árvores, voou direto para uma teia de aranha que o apanhou e comeu.
Depois de triunfar sobre o Rei da Floresta, foi parar na barriga de uma simples aranha.
Moral: Nem sempre os vitoriosos são invencíveis.
Esopo. 200 fábulas de Esopo. Compilação de Vic Parker. Tradução de Sílvia Schneider e Michelle Neris da Silva. Barueri: Girassol, 2014. p.112-113.
Que fato deu início a essa história?
07
(SPAECE).
Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
Como surgiu o dinheiro?
As primeiras moedas, parecidas com as atuais, surgiram na Lídia, atual Turquia, e na Grécia, por volta do século 7 antes de Cristo. Elas eram pequenas peças de metal com peso e valor definidos. Antes, as compras eram feitas através de trocas de mercadorias. Já o dinheiro em papel tem origem na Idade Média, quando surgiu o costume de se guardar valores com um ourives, que era a pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Como garantia, o ourives entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser usados para fazer pagamentos, circulando de mão em mão. Aos poucos surgiram notas prontas.
Disponível em: http://zip.net/bgszvr. Acesso em: 8 dez. 2015.
Esse texto serve para
08
(SEDUC-GO).
Leia o texto e, a seguir, responda.
Filhote não voa
Rolando Boldrin
Existe por aí afora muito caboclinho esperto e safado. Imaginem que lá pras bandas do Corgo Fundo tinha um que era tal e qual do jeito que estou falando.
Pois não é que o dito cujo deu de roubar coisas da igreja de lá? E virava e mexia, o padre saía excomungando o tal, pois não conseguia pegá-lo com a boca na botija, ou melhor, com a mão na mercadoria roubada. E vai daqui e vai dali, continuava sumindo coisa. Ora uma imagem, ora dinheiro dos cofrinhos... Enfim: um despropósito de coragem pra furto.
Mas — sempre tem um “mas” — eis que o padre resolve botar um paradeiro na roubança. Arma-se de um trabuco carregado e se posta às escondidas no escuro da igreja em altas horas e ali espera, atocaiado, pelo ladrãozinho que não deveria demorar para aparecer. Devia ser umas 3 da madrugada quando o padre se depara com um vulto esperto na escuridão. Engatilha o trabuco e aponta no rumo do vulto que, percebendo, se esconde com a carinha de safado por detrás de uma estátua grande de um anjo de asas...
Padre (falando alto) — Quem está aí?
Ninguém, é claro, responde.
Padre (mais alto) — Quem está aí?
Ninguém responde.
Padre (apontando a arma engatilhada) — Pois bem. Pela última vez vou perguntar: quem está aí? Se não responder, vou pregar fogo.
A Voz (trêmula e disfarçada) — É... é... um anjo, seu vigário. Eu sô um anjo...
Padre (percebendo a malandragem) — Que anjo o quê, seu idiota! Voa já daí!
A Voz (caipiresca) — Num posso avuá, seu vigário. Eu sô fióti!
Conta-se que o padre, depois dessa resposta, resolveu ir dormir.
Rolando Boldrin. Brasil Almanaque de Cultura Popular. nº 75, junho de 2005.
O trecho “Num posso avuá, seu vigário. Eu sô fióti!” é próprio de uma linguagem
09
(SPAECE).
Leia o texto a seguir, e responda.
Bicicleta
A bicicleta nasceu em 1790. Ela foi inventada pelo conde francês Sivrac, e possuía o estranho nome de Celerífero. Era apenas um pedaço de madeira ligando duas rodas. A engenhoca andava com o impulso dos pés, mas não tinha como dirigi-la, já que a roda dianteira era fixa.
Disponível em: http://www2.uol.com.br/JC/s ites/kids/curio_invencoes.htm. Acesso em: 23 nov. 2015.
Nesse texto, o trecho que apresenta uma opinião é:
10
(SPAECE).
Leia o texto a seguir, e responda.
Rodovias vão ganhar mais de 60 passagens de fauna até 2015
Segundo especialistas, a principal causa de morte de animais vertebrados no Brasil é o atropelamento. Pensando nisso, a Concessionária Auto Raposo Tavares (CART) vai construir ou reformar mais de 60 passagens de fauna nas rodovias sob sua administração. [...]
As passagens de fauna são túneis construídos ou adaptados sob o asfalto para evitar que os animais cruzem a pista. Nos pontos de incidência de animais de médio e grande porte, também são fixadas telas dos dois lados da rodovia, formando uma barreira que guia o animal até a passagem segura debaixo da pista.
Alguns túneis já existiam e vão ser reformados, mas outros novos serão construídos. A escolha dos pontos foi feita a partir de um levantamento realizado durante cinco anos [...], que mostrou a concentração das maiores incidências de animais atropelados. Também foi levado em consideração um estudo do ecossistema da região, que apontou onde as populações de mamíferos e répteis são maiores — em geral, perto de um rio. [...]
Disponível em: http://migre.me/lorZd. Acesso em: 8 dez. 2014. Fragmento.
No Texto, no trecho “... que guia o animal...” (2° parágrafo), o termo destacado refere-se à palavra
11
(SEDUC-GO).
Leia os textos e, a seguir, responda.
Texto I
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgLP4AJ/ enem-2013-portugu-s-1?part=3>. Acesso em: 08 maio 2017.
Texto II
Quadrilha da sujeira
Ricardo Azevedo
João joga um palitinho de sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de refrigerante na rua de Raimundo que joga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma garrafinha velha na rua de Lili.
Lili joga um pedacinho de isopor na rua de João que joga uma embalagenzinha de não sei o que na rua de Teresa que joga um lencinho de papel na rua de Raimundo que joga uma tampinha de refrigerante na rua de Joaquim que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto Fernandes que ainda nem tinha entrado na história.
Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/ 4277/quadrilha-da-sujeira. Acesso em: 08 maio 2017.
O assunto comum tratado nos dois textos é a
12
(SAEPB).
Leia o texto abaixo.
Aí eu recebo a medalha de ouro! Ouro! Ouro! Ouro! Assim que o juiz pendura a medalha no meu pescoço, eu ergo o braço e ouço a galera batendo palmas e gritando meu nome. Uma homenagem para mim, que marquei o gol decisivo! E uma homenagem para o meu time!
Meus colegas de classe me empurram e dão soquinhos nos braços. As meninas estão na primeira fila acenando, sorrindo... eu sinto: elas estão loucas por mim!
E cadê ELA? Ali! Estou vendo! A doce Violeta do 7º A está bem ali no meio das garotas e também sorri para mim. Dá pra perceber que ela finalmente sacou que eu sou o grande herói. Eu, Hugo Kotsbusch, consegui! [...]
SABINE, Zett. O mundo genial de Hugo. Disponível em: http://issuu.com/vreditoras/docs/ o_mundo_genial_de_hugo_miolo? e=6083049/2162442. Acesso em: 10 abr. 2014. Fragmento.
No trecho “Ouro! Ouro! Ouro!”, (1° parágrafo), os pontos de exclamação sugerem
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